Catálogo completo

0139
1A
Ana Isabel de Jesus
Anna Izabel de Jezus
Ana Isabel de Jesus
O padre Manoel Antônio Pimenta, morador no Macaco, estando eu doente, sendo chamado para confessar-me, solicitou-me para pecar
Autora
Autora de carta-denúncia acusando um padre de crime de solicitação
-
-
-
-
-
-
-9.141995,38.7193978,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-23 02:15:02.019181+00:00
Sim
OP1
1804
-
07/01/1804
Carta-denúncia de Ana Isabel de Jesus acusando um padre "morador no Macaco" do crime de solicitação. Por estar na casa de seus pais, não foi pessoalmente denunciá-lo, mandando uma carta (recebida pela Mesa no dia 07/01/1804) com a denúncia.
Descrição feita a partir de documento digitalizado. O documento tem 1 fólio, escrito apenas no recto. Há no canto inferior direito do recto um carimbo esmaecido de formato oval com os dizeres "Torre do tombo: Arquivos Nacionais %" e, em seu centro, uma figura que se assemelha a um escriba sentado à sua mesa de cópia. No topo esquerdo do recto há a numeração “N13656" escrita em grafite.
-
-
solicitação
Documento acessível, digitalizado e editado filologicamente
Inquisição de Lisboa, PT/TT/TSO-IL/028/CX1577/13656
https://digitarq.arquivos.pt/details?id=2313869
0
-
-
-
-
-
-
-
-9.141995,38.7193978,0
-
-
-
-
-
-
-
O Padre Manuel Antônio Pimenta, morador no Macaco, estando eu doente, sendo chamado para confessar-me, solicitou-me para pecar. Como sou impedida, estou em casa de meus pais, por isso não vou mesmo em pessoa, o que me atrevo a jurar. Ana Isabel de Jesus.
Mariana Lourenço Sturzeneker
Mariana Lourenço Sturzeneker
Mariana Rodrigues de Vita; Beatriz de Freitas Cardenete; Sofia Tonoli Maniezzo Zani
-
-
-
-
-
-
-
Esse documento inaugura a tipologia carta-denúncia no catálogo.
-
https://lh4.googleusercontent.com/jSC3Zcb7udD-KRkwJayJkZlNrC__o7lrGGiK7EcOFzZhMezyx2sAcjXkyLs24TL_al_I7FKzeeYGDwGlkYD1TcyCbQExNCjIySihiMeCG4Sa31St45WflR97Qr6bVlhfchKY https://lh5.googleusercontent.com/GEJNwnWbU2CjXA2IT7RY0dLyATFIQXy2aDLRR830DHPWnzVmkP9QQYl2msnnkXx4KzNJz_uobvsUJwC9cpopoS1OZaM8az-bqzoreOAnmnvd4taZ5jhTRRYcvDE-pfu3e99cWeo
-
-
Mariana Lourenço Sturzeneker
2025-02-23 05:11:10.490279+00:00
Não
OP1
OP1
OP1
OP1
OP1
OP1
OP1
0140
2A
Ana Maria Cardosa
Anna Maria Cardosa
De Vossa Mercê, serva e criada, Ana Maria Cardosa
agora andam me jurando a pele por querer me matar e andam dizendo que não hei de escapar mesmo e assim quero que prendam esta gente, que não tombem mais para esta terra [...] são uma gente má, e assim que quero que façam o que quiserem dele que eu não posso viver mais à receosa deles
Autora
Autora material de carta pessoal pedindo pela prisão do pai e irmãos por abusos sexuais, e justificando a sua fuga e a de suas irmãs de casa
-
-
-
-
-
-
-46.5565393,-23.1152597,0
0
0
0
-
-
Ana Maria Cardosa, uma moradora de Atibaia, é levada a denunciar seu pai e seu irmão ao alferes daquela vila por abusos sexuais constantes cometidos contra ela e suas irmãs.
Monte, Vanessa Martins do. Correspondências Paulistas: as formas de tratamento em cartas de circulação pública (1765-1775). São Paulo: FAPESP/Humanitas; 2015. p. 148
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1765
-
16/03/1765
Ana Maria Cardosa escreveu carta de próprio punho ao alferes de Atibaia denunciando os abusos sexuais que ela e suas irmãs vinham sofrendo. Tais abusos eram praticados pelo pai e pelos irmãos, que a ameaçavam de morte. Ana Maria solicitou a prisão dos referidos homens e justificou a sua fuga e a de suas irmãs.
Um fólio escrito no recto e no verso medindo 310 mm x 215 mm, com 7 pontusais, e com margem esquerda variando de 22 mm a 45 mm. Percebe-se que o regramento é respeitado com dificuldades, havendo variação no espaço entrelinhas, além de algumas apresentarem tendência descendente. De acordo com Monte (2015), “O relato sobre como a família foi obrigada a conviver com a situação é longo e detalhado e talvez um único fólio não bastasse para a narração, já que a mulher passa a escrever na vertical do mesmo. Além disso, o fólio foi dobrado e seu verso utilizado como sobrescrito, o que só aconteceu em único documento do corpus escrito em fólio único […]. Talvez tal dado aponte para uma possível escassez de papel […]. Há também uma marca de queimado no centro do fólio, no vértice formado pela dobradura, o que poderia indicar que a remetente, ao selar a carta, queimou-a. Não há, porém, vestígios do selo no original.
-
-
-
Documento acessível, digitalizado e editado filologicamente
Coleção Morgado de Mateus, Documentos Avulsos. Gaveta I-30, 21, 25
-
0
-
Atibaia
-
-
-
Brasil
-
-46.5565393,-23.1152597,0
-
-
-
-
-
-
-
Senhor Alferes Domingos Leme do Prado, minha irmã Maria pariu de meu pai, tirou uma filha dele, que está em casa de Catarina Cardosa, mãe de Inácia Gomes, criando-se todo o mundo sabe. Essa é a razão por onde minha irmã Antônia saiu do poder dele, por se ver perseguida dele. Por essa razão saí da companhia dele, e meu irmão Sebastião [fechou-me] de faca por querer se entender comigo, essa foi a razão porque eu saí da companhia dele e meu pai querer dormir comigo. Eles não reservam irmãs nem sobrinhas, nem nada, levam tudo a talho aberto; que meu irmão Antônio dorme com uma égua, Santo Antônio, e também pilou um de barro e quase matou a mulher por andar amancebado com a cunhada. Agora andam me jurando a pele por querer me matar e andam dizendo que não hei de escapar mesmo e assim quero que prendam esta gente, que não tombem mais para esta terra. Esse é o motivo porque tenho passado minhas misérias mui boas, com receio, dizendo hoje mata amanhã mata, são uma gente má e assim que quero que façam o que quiserem dele, que eu não posso viver mais à receosa deles. Peço a Vossa Mercê de grande favor que arrume os olhos nisto. Ele é meu pai e corda de meu coração, mas como ele tem feito estripulia, por isso lhe faço a Vossa Mercê sabedor de tudo e assim ele foi a causa de as filhas botarem-se ao mundo e com isto Deus guarde a Vossa Mercê muitos anos para amparo dos pobres. Hoje, 16 de março de 1765 anos. De Vossa Mercê, serva e criada, Ana Maria Cardosa. Assim peço a Vossa Mercê faça toda a diligência de me tirar a minha roupa, pois bem sabe sou uma pobrezinha, que é uma saia preta, uma baeta preta e uns brincos de ouro, um chapéu e uma camisa de bretanha.
Vanessa Martins do Monte
Vanessa Martins do Monte
-
-
-
-
-
-
-
-
Provavelmente Ana Maria Cardosa morava em Atibaia ou em seus arredores. Tal informação, porém, não consta de forma explícita do documento.
-
https://lh5.googleusercontent.com/proxy/1L_kjb9KYoB3QdR1M6eFS0Jv3jWB6aeBNPKjGmcqXNB0g7Yy8fJJsDOOAsFjrsYa3n2I0n3PCdVsuJflpXAzYrd54LB8clE4OE870gOXWQ92FOSHroIiQdutv4zM_1ZjYmcfLR7SlLoBFz4TStoqmSyNXvRvCNWhLoflS1BTcixol5ROxP7JQSFQq0xIgJxzHyAbEf0m_BtSpW170_vnZRIyDuvYOdlrxvz14l6aTBV8Qwh6GXtZondi2tKPWKFmwMgBBDXM2uR8-m6P8R4uCusW9T-pC4WZ9t434A5pF_giwJO7tG02Tt70lTKUjeffALK4raZPkf6gEBszPnVzRniZG5dqTU228DID2csHE1sZUlN_HUPK4MfGjIRJ5NixHDVknr7PqHC7Mfhm1_xQ0ZbD3h0 https://lh5.googleusercontent.com/proxy/h9BV-eKF0TfmFufOfsbXHqPXS4ScsjAEHqHDnXNBP6Lp7XNvMDVYuDD9vId4__mwyQJUUQE8o_lyVYuCxKOzNiDiSlRViGrUkP1onyvJm6DSTxLeWz4EsCefv-mhZeRK4iNaGWaYJyk116NUoOJ_0BBtSdjz1znN3739S-_DiLN19K5ChDAVSno7-mqo78JIr-lLGMYc-3_ngrWJMZkkw1nAshw1kzerUHdZTc1Bw3hIAB6gLZMrSa0elq731MyZJ5PVLEaIv3U_kq0IIGPIPJN3ByiitcGFAx8_kbLekeK6NZ-YkC1nv6ZCtSP5G2B9skXMdl7WkhW-LwspD_FnoVqVtMD5wCj8BQGAeq0Aj5gJholGbkbn9mMBEuMnVJ5LsJcVXQIIFGE9Dw1pAjlh6nvjXwnv8K0
-
-
Vanessa Martins do Monte
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Carta pessoal
OP2
não inferido
-
não inferida
Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro (BNRJ)
-
0141
3AFDC
Antônia Felícia de Castro
Antonia Felicia; Antonia Felicia de Castro
De Vossa Mercê, venerada e criada, Antônia Felícia de Castro
Pelos réditos da safra deste ano tenho satisfeito algumas dívidas e, [...] tenho contribuído com algum pagamento ao herdeiro Inácio Ribeiro. E como também o quis fazer a herdeira Gertrudes de Jesus, a qual não quis receber sem que fosse a quantia toda por inteira, [...] para a safra seguinte me esperanço contribuir com maior porção ou todas
Autora
Autora de carta anexada a um requerimento, no qual foi suplicada, respondendo ao juiz de órfãos
-
-
-
-
-
-
-46.9306282,-23.4346491,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1816
-
09/03/1816
A carta de Antônia Felícia de Castro foi anexada ao requerimento de Gertrudes de Jesus, que afirmava não ter recebido a sua parcela da quantia da venda do sítio de seu falecido pai, de que ela era uma dos três herdeiros. Visto que o comprador, o marido de Antônia Felícia, faleceu antes de quitar a dívida, Gertrudes desejava que a viúva o fizesse, ou explicasse por que não fez o pagamento, já que alegadamente teria o dinheiro em mãos. Ela disse ser verdade o que Gertrudes disse, mas que a safra do seu engenho de açúcar não era suficiente para quitar a dívida na totalidade. Ela afirmou que com a safra daquele, "por caridade aos herdeiros credores", estava contribuindo "com algum pagamento" para um dos herdeiros. Ela disse também desejar contribuir da mesma forma para Gertrudes, mas que ela "não quis receber sem que fosse a quantia toda por inteira". Assim, Antônia Felícia esperava que a safra seguinte possibilitaria "contribuir com maior porção ou todas".
A carta possui 1 recto e 1 verso escritos, além do envelope escrito apenas no recto. Abaixo do destinatário, o envelope apresenta marca retangular do lacre. O fólio da carta está danificado na altura central próximo à margem esquerda. O requerimento ao qual a carta está anexa possui 1 recto e 1 verso escritos. No canto superior direito do documento do recto, há o código de identificação “93-2-18" escrito duas vezes em grafite cinza. No lado esquerdo superior do documento, há um carimbo do Arquivo Público do Estado de São Paulo.
-
-
-
Documento fotografado e editado filologicamente
Fundo BR SPAPESP SEGOVC, Grupo 1G3 - Justiça, Petições. Pasta 1.1.612, Documento 93-3-18
-
0
-
Santana de Parnaíba
Parna.; Villa de Parna.; V. da Paranahiba; Villa de Parnahiba; Villa de Parnaiba
Parna.; Villa de Parna.; V. da Paranahiba; Villa de Parnahiba; Villa de Parnaiba
-
Brasil
Parna.; Villa de Parna.; V. da Paranahiba; Villa de Parnahiba; Villa de Parnaiba
-46.9306282,-23.4346491,0
Santana de Parnaíba
Parna.; Villa de Parna.; V. da Paranahiba; Villa de Parnahiba; Villa de Parnaiba
Parna.; Villa de Parna.; V. da Paranahiba; Villa de Parnahiba; Villa de Parnaiba
-
Brasil
Parna.; Villa de Parna.; V. da Paranahiba; Villa de Parnahiba; Villa de Parnaiba
-
Ao senhor capitão Vicente Ferreira da Silva, guarde Deus, juiz de órfãos da vila de Parnaíba Senhor Capitão e Juiz de Órfãos, Vicente Ferreira da Silva, Em observância da ordem do Ilustríssimo e Excelentíssimo senhor Conde de Palma, dirigida por Vossa Excelência, sou a responder que, na verdade, o falecido meu marido, o ajudante Manoel Rodrigues Fam, comprou o sítio e terras do Campo Grande, ao falecer João Ribeiro Magalhães, por 2.000$000 réis, cuja quantia não acabou de pagar primeiramente, por tratar fiado a pagamentos, e depois por litígios que houveram, a ainda [**], finalmente por ter sido penhorado o restante do pagamento por mandado do desembargador ouvidor por parte do fabriqueiro de Araçariguama por uma dívida de 400$ réis a juros, da qual assinou fiança o mesmo falecido João Ribeiro Magalhães. Portanto, por falecimento do meu marido, fiz lançar em dívida no inventário 620$906 à herdeira Gertrudes de Jesus, 582$ réis à Inácio Ribeiro, e 800 a Inácio Rodrigues de Sampaio. E foram estas quantias, como também as mais dívidas do casal, adjudicadas ao sítio e fábrica do engenho de açúcar para pagamentos pelos rendimentos da mesma fábrica na forma de alvará de 21 de janeiro de 1809. Pelos réditos da safra deste ano tenho satisfeito algumas dívidas e, apesar da penhora referida sobre o restante do pagamento do mesmo sítio, pensando que não será tão grande o alcance, que poderá pertencer a satisfação da Igreja de Araçariguama por parte do falecido fiador, e por caridade aos herdeiros credores, tenho contribuído com algum pagamento ao herdeiro Inácio Ribeiro. E como também o quis fazer à herdeira Gertrudes de Jesus, a qual não quis receber sem que fosse a quantia toda por inteira, o que não me foi possível, tanto pelos réditos de Engenho não chegarem para as dívidas, como pela penhora feita referida, contudo não duvido adiantar presentemente a mesma herdeira com o pagamento de 120$906 réis, querendo ela receber esta conta, e passar recibo e para a safra seguinte me esperanço contribuir com maior porção ou todas e para então talvez se tenha [dinheiro] o pleito referido sobre a fiança do falecido vendedor. É o que passo a responder a Vossa Mercê a quem Deus guarde. Parnaíba, 9 de março de 1816. De Vossa Mercê, venerada e criada, Antônia Felícia de Castro.
Maria Clara Ramos Morales Crespo
Maria Clara Ramos Morales Crespo
-
-
[0103]
-
-
-
-
-
Outros locais mencionados: S. Paulo; Campo Largo; Campo Grande; Arassarigma.; Arassargma
https://drive.google.com/drive/folders/1DCzFz4O76Eyj-m9XmFeOzHirgzm4D3MP
-
-
-
Maria Clara Ramos Morales Crespo
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Carta de negócios
OP3
não inferido
-
não inferida
Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP)
Viúva
0142
4CGDC
Catarina Garcia de Cabreira
Cna garçia
[De Catarina Garcia]
Há de me fazer mercê de me mandar novas de vossa saúde e vida, pedindo-lhe que assim ma faça de vos trazer diante destes olhos que já não veem de chorar contínuo ausência de vossa vista
Autora
Autora intelectual de carta pessoal incluída em processo inquisitorial
-
-
-
-
-
-
-7.4161145,38.7757666,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1592
-
02/12/1592
Carta de Catarina Garcia, enviada de Vila Viçosa, para seu marido, localizado em Salvador em 1592. Catarina, que não sabia escrever, ditou a carta sobre as notícias que recebeu de seu marido, que estivera doente mas se recuperou. A carta faz parte de um processo de bigamia, devido ao marido de Catarina ter se casado novamente no Brasil com Helena Leitoa.
Descrição feita a partir de documento digitalizado. A carta apresenta 1 recto e 1 verso. No recto há um sinal de cruz e um carimbo de formato oval com os dizeres "Torre do tombo: Arquivos Nacionais %" e, em seu centro, uma figura que se assemelha a um escriba sentado à sua mesa de cópia. Há duas cartas no processo cujas autorias foram atribuídas pela Inquisição a duas Catarinas diferentes: uma delas, Catarina Garcia, a outra, Catarina do Vale. Tanto a primeira, mulher de Antônio do Vale, como a segunda, tia de Antonio do Vale, enviam, de Vila Viçosa, cartas a ele, escritas pelo mesmo punho.
-
-
-
Documento acessível, digitalizado e editado filologicamente
Inquisição de Lisboa, PT/TT/TSO-IL/028/08476
http://digitarq.arquivos.pt/details?id=2308596
0
-
Vila Viçosa
-
-
-
Portugal
-
-7.4161145,38.7757666,0
Vila Viçosa
-
-
-
Portugal
-
-
-
-
-
-
http://teitok.clul.ul.pt/postscriptum/pt/index.php?action=file&cid=xmlfiles/Revistas/ModernizadasTeitok/neotag_PT/PSCR1143.xml
-
-
-
-
-
-
1) Existe uma outra carta no processo assinada como Catarina do Vale. 2) Grafia conservadora dos locais: Zirizipe, brazill. 3) Catalogar Catarina do Vale: carta pessoal no mesmo processo.
-
https://lh6.googleusercontent.com/proxy/iDr6TXfoW03Ov6vFpWAWEeRhZCOyhzWXDTKYgKMJdNYwjrEpcw2UIszYua9l9SO192XnURXsS_-gAud7w--qZ4QQ97kfrH44ZFyad5JaZ5STgmc7BkSlptGtzTpDaRZakCjImOUXnD5JwNHD2bf5-cy9bpJ28XpcSDA5SjZMjJIeFHieP2lZlqLbkKWoiCmWgbxIydcgZaD3_aTWtAXlqSK_THDFh28ExnNXMqYBX2KVZAc4eauHJQmBSp6ByFtbGZQLGEvWESIPfMSiXhWHFtQ-4gvXXUulqIHG7Q1Q3jdBoN72v1GQcHK14l01kwq7drSZM-Wy-JrwvIqjdALOmlOIKcKFmLCreIk_eFOZZkj1btw5IUnvtXfpBmmhWhyvK5eVjIFK75ugAofqcwEtYC6sW-50TzflO7TH4E5rg2fZcI60u-RNOCk77o-L9OxcSWEsAzKOMvi6m3PyXXBjzDg-QLBwWDYP5AMXTl5PG4UdIqIPgUdR_wTFyBFSUN6pFpJIopFFmuWDE3T57r9j1j1j_8dDRT1fKtRcIGOGkvIPO1PH9ksatJbShc3bURHZBDbFaE3FYKNmCXIB8gcKfWM5rAlXUlbVNVQtpUm716c
-
-
Maria Clara Paixão de Sousa
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Carta pessoal
OP4
retirado de outra parte do conjunto documental
-
retirada de outra parte do conjunto documental
Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT)
Casada
0143
5DDRDM
Domingas da Rosa de Morais
Domjngas da roza
Sua criada de Vossa Mercê, Domingas da Rosa
Senhor Pascoal Rodrigues. Recebi a de Vossa Mercê. Estimei muito saber Vossa Mercê passava com saúde, o que eu estimo muito, em como prezam as de toda a sorte sempre ao serviço de Vossa Mercê
Autora
Autora intelectual de carta pessoal incluída em processo inquisitorial de bigamia
-
-
-
-
Brasil
-
-34.8829118,-8.0571688,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1689
-
20/01/1689
Domingas da Rosa de Morais foi autora de uma carta enviada a Pascoal Rodrigues, em que disse andar "mal enroupada". A correspondência foi conservada como prova em um processo em que foi acusada de ter contraído um segundo matrimônio.
Descrição feita a partir de documento digitalizado. A carta é escrita em um bifólio, que posteriormente é dobrado de modo à sua última face servir de sobrescrito, com endereçamento. As linhas são irregulares e a empaginação desenquadrada. Há locais de visível fragmentação material provocada pela tinta corrosiva. Pode-se ver, no canto inferior esquerdo do fólio 1r. um carimbo, bastante esmaecido, de formato oval em tinta preta. Tal carimbo, frequente em outros documentos do mesmo Tribunal, tem os dizeres "Torre do tombo: Arquivos Nacionais %" e, em seu centro, uma figura que se assemelha a um escriba sentado a sua mesa de cópia.
-
-
-
Documento acessível, digitalizado e editado filologicamente
Inquisição de Lisboa, PT/TT/TSO-IL/028/01462
http://digitarq.arquivos.pt/details?id=2301357
0
-
Recife
-
-
-
Brasil
-
-34.8829118,-8.0571688,0
Olinda
-
-
-
Brasil
-
-
-
-
-
-
http://teitok.clul.ul.pt/postscriptum/pt/index.php?action=file&cid=xmlfiles/Revistas/ModernizadasTeitok/anotadas_PT/PSCR0270.xml
-
-
-
-
-
-
Há a confissão de Domingas da Rosa de Morais inclusa em seu processo de bigamia, salvaguardado na Torre do Tombo (inicia-se na imagem PT-TT-TSO-IL-28-1462_m0055.TIF). Seria interessante incluirmos na versão posterior do Catálogo a referência à sua confissão, onde se atesta que se tratava de "mulher parda" que não sabia ler nem escrever. Link para a transcrição parcial: http://teitok.clul.ul.pt/postscriptum/pt/index.php?action=file&cid=xmlfiles/Revistas/ModernizadasTeitok/anotadas_PT/PSCR0270.xml
-
https://lh5.googleusercontent.com/proxy/-uUJLDKfzMD_RgRhCiHvv91N_yaRmS_yyCmiGvSDUJt2UL93QJBtcXj2xTWN8C_Vo2HzQ3I4NBP3J5WJ2LNLDrU8C7phzYWPAx0cpYavHH6T2g0n9SLIq7yB4JdbPhabuL1ulgNmcd_xk62tPsQ2CBbLNSG1M6CSzOm6ybZlAWLqk8cClAbdAWFJzJtUF2TiK2P6nrOqf3W5C8EoHi1zMJGO2aJ7FQHo5jh3wTKlEY3druT7TV-pqqcsB7aQCKKag-DhoMJUxdCkbV_IUca5_nqSBLRtb_snnLwUm0dA_2XCJXHRzw04Rhv-jFEfJJvfVXFpBxwhGfLvcLTJ8ryJFhCuz-B3OwmLoTuDnyFUiw4cpUYMFeYxulEVR09VJBWN_Dt65CWM8R-z1n9WaDpjdgLHi3eljYB799S41l-hlBc5H39clme1Ute-dOxVOXtQLnCO56qjrQxfpPcdtMHka0HeRqES_EU-Fy4zO5nHX_q-HIYr8TKshXij56ZM038jWF51Ad9CNNO-jl9gBCjM9egY7WlJR_hXx9aZD9R1vj-c2VxRWG_FMEJy3Pov2wA9tuqHLGDIAMsXH9K1oPYc6izw8I1BYKHnHP7HojhHZpE
-
-
Maria Clara Paixão de Sousa
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Carta pessoal
OP5
inferido por conjectura
-
não inferida
Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT)
Casada
0144
6FA
Francisca Antonieta
Franca. Anta.
De Vossa Reverendíssima a menor criada, Francisca Antonieta, mulher solteira
assistindo eu em algum tempo na freguesia de Nossa Senhora da Piedade do Iguaçu, por várias vezes o reverendo vigário dela, Miguel de Azevedo, me mandou dizer por Catarina das Neves que eu lhe quisesse bem, pois que achava muita graça em certa parte do meu corpo quando me via, dizendo mais que eu era uma tola em lhe não querer bem
Autora
Autora intelectual de carta-denúncia acusando um vigário de crime de solicitação
-
-
-
-
-
-
-43.1749499,-22.9048239,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1802
-
23/09/1802
Carta-denúncia de Francisca Antonieta acusando um vigário por crime de solicitação. O denunciado lhe disse, através de um recado, que ela "lhe quisesse bem, pois que achava muita graça em certa parte" do seu corpo. Após evitá-lo por algum tempo, Francisca viu-se obrigada a confessar-se com o vigário, pois ele era o único confessor da freguesia de Nossa Senhora da Piedade de Iguaçu. Uma tentativa do vigário de acenar com um lenço (ignorada pela denunciante) foi sucedida pela confissão, que ocorreu sem novas investidas de solicitação. Francisca mudou-se de cidade e estava denunciando-o a pedido de seu atual confessor, para quem ditou a carta.
Descrição feita a partir de documento digitalizado. A carta-denúncia apresenta 4 fólios sendo o 1º escrito apenas no recto e o 4º apenas no verso. A numeração dos fólios foi feita posteriormente a grafite no recto de todos os fólios, bem como a cota do documento no arquivo foi acrescentada, também a grafite, no fólio 1r.: "N 13.655". Nos fólios 1r., 2r., 3r. e 4r. há um carimbo de formato oval em tinta preta com os dizeres "Torre do tombo: Arquivos Nacionais %" e, em seu centro, uma figura que se assemelha a um escriba sentado à sua mesa de cópia. No fólio 1r., na margem inferior à esquerda, há também um carimbo em tinta preta com a letra T inscrita em um quadrado e os dizeres "TORRE DO TOMBO" abaixo.
-
-
solicitação
Documento acessível, digitalizado e editado filologicamente
Inquisição de Lisboa, PT/TT/TSO-IL/028/CX1577/13655
https://digitarq.arquivos.pt/details?id=2313868
0
-
Rio de Janeiro
Rio deJanro.
Rio deJanro.
-
Brasil
Rio deJanro.
-43.1749499,-22.9048239,0
Rio de Janeiro
Rio deJanro.
Rio deJanro.
-
Brasil
Rio deJanro.
-
Muito reverendo senhor padre-mestre frei Félix de Santa Teresa Nascentes, Por esta vou denunciar a Vossa Reverendíssima o seguinte: assistindo eu em algum tempo na freguesia de Nossa Senhora da Piedade do Iguaçu, por várias vezes o reverendo vigário dela, Miguel de Azevedo, me mandou dizer por Catarina das Neves que eu lhe quisesse bem, pois que achava muita graça em certa parte do meu corpo quando me via, dizendo mais que eu era uma tola em lhe não querer bem. E isto por ver a repugnância que eu lhe tinha, fugindo sempre de me encontrar com ele e ainda de lhe aparecer. E porque da minha parte não havia coisa alguma má a seu respeito, mais do que tão somente o escândalo que dele tinha recebido por várias vezes, como acima disse, depois de ver que em certa ocasião não havia na dita freguesia outro confessor mais do que o mesmo vigário, e eu desejava muito então confessar-me, não tive outro remédio senão mandar-lhe falar se me queria ouvir de confissão no dia seguinte, ao que ele disse que sim. E dormi essa noite em casa de Silvério de tal, que morava perto dele vigário e ele mesmo bem o sabia. Na manhã seguinte, vendo-me o dito vigário da sua casa, quando ela se aprontava para ir para a igreja, se pôs a fazer-lhe acenos com um lenço, ao que ela não fez caso, virando-lhe as costas, pois sabia qual era a sua intenção. E tratou logo de se ir confessar com ele mesmo, pelo motivo que já disse, o que se efetuou daí a duas horas, pouco mais ou menos. É verdade que na mesma confissão ele vigário em nada me falou a respeito dos seus maus intentos e nem também daí para cá, pois que logo me ausentei para a cidade onde presentemente moro, em casa de Sebastião da Costa Ferreira, na rua do Senhor dos Passos ao sair ao campo. Esta confissão, porém, que foi a única que fiz com o dito vigário, foi já há oito anos pouco mais ou menos. Faço esta denúncia não por outro fim mais do que por ser mandada pelo meu confessor, a quem pedi, por eu não saber escrever, que este por mim a fizesse do modo acima dito. E, sendo necessário, com o juramento afirmo ser assim verdade o que faço, não por paixão alguma ou outro mau intento, mas somente por cumprir com os meus deveres. Hoje, 23 de setembro de 1802. De Vossa Reverendíssima a menor criada, Francisca Antonieta, mulher solteira.
Mariana Lourenço Sturzeneker; Elisa Hardt Leitão Motta
Mariana Lourenço Sturzeneker; Elisa Hardt Leitão Motta
Beatriz de Freitas Cardenete; Maria Clara Ramos Morales Crespo; Natalia Zacchi; Patricia Brasil Silva; Vanessa Martins do Monte
-
-
-
-
-
-
-
-
-
https://lh4.googleusercontent.com/5jKmJOkTzzDcdxaAVAYaD_YtFSrJZsixRpCDbc_nQT-xCpS65IKYy0MuPVf0B998YWHu7wWaW5i55yMVW8BfrSf-6MVJhYdsz4yN60_Q9dbMfU0oGmynRi87AYUcF23SBDMDjg
-
-
Mariana Lourenço Sturzeneker
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Carta-denúncia
OP6
não inferido
-
não inferida
Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT)
Solteira
0145
7FMXDC
Francisca Maria Xavier de Castro
Françisca Ma. Xer. de Castro
De Vossa Mercê, muito venerada e obrigada, Dona Francisca Maria Xavier de Castro
As doze doblas que mandei, digo, que pedi a Vossa Mercê que recebesse do casal de escravos que vendi ao tenente-coronel Paulino, Vossa Mercê me fará a honra e o favor de remeter para esta cidade para entregar ao meu irmão coronel Joaquim Manoel da Silva e Castro, por algum portador seguro, que necessito delas para certa arrumação
Autora
Autora material de carta de negócios pedindo a entrega de doze doblas que enviou por portador seguro
-
-
-
-
-
-
-46.6340788,-23.5501807,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1791
-
08/05/1791
Francisca Maria Xavier de Castro escreveu uma carta endereçada a Francisco José de Souza, na qual notificou seu destinatário de ter mandado doze doblas referentes à venda de um casal de escravizados pertencentes a ela. Na carta, Francisca expressou a vontade de que a quantia fosse entregue ao seu irmão, o coronel Joaquim Manoel da Silva e Castro, na cidade de São Paulo, "por meio de um portador seguro", pois ela desejava realizar "certa arrumação".
O documento possui 1 fólio com 15 linhas escritas no recto. No canto superior direito, abaixo da primeira linha, há os números "1791" e "23" escritos em grafite cinza. A datação é 8 de maio de 1791 e o local, São Paulo.
-
-
-
Documento fotografado e editado filologicamente
Fundo BR SPAPESP SEGOVC, Grupo 1G3 - Justiça, Ofícios e autos. Pasta 1.1.697, Documento 23
-
0
dona
São Paulo
Sam Paulo
Sam Paulo
-
Brasil
Sam Paulo
-46.6340788,-23.5501807,0
São Paulo
Sam Paulo
Sam Paulo
-
Brasil
Sam Paulo
-
Senhor Licenciado Francisco José de Souza, As doze doblas que mandei, digo, que pedi a Vossa Mercê que recebesse do casal de escravos que vendi ao Tenente Coronel Paulino, Vossa Mercê me fará a honra e o favor de remeter para esta cidade para entregar ao meu irmão Coronel Joaquim Manoel da Silva e Castro, por algum portador seguro, que necessito delas para certa arrumação. Estimarei que tenha Vossa Mercê saúde, e dê-me repetidas ocasiões do seu serviço, e que Deus o guarde por muitos anos. São Paulo, 8 de maio de 1791. De Vossa Mercê, muito venerada e obrigada, Dona Francisca Maria Xavier de Castro.
Elisa Hardt Leitão Motta
Elisa Hardt Leitão Motta
-
-
-
-
-
-
-
-
-
https://drive.google.com/file/d/15PCbLF5sIvKTxhYMYydJIXbNTIQUTxaQ/view?usp=sharing
-
-
-
Elisa Hardt Leitão Motta
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Carta de negócios
OP7
não inferido
-
não inferida
Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP)
-
0146
8IF
Inês Fernandes
Hjnes Fez
De sua mulher, Inês Fernandes
Peço-lhe, por amor de Nosso Senhor e pela alma de sua mãe, que se alembre de uma órfã tão desamparada e de seu filho que passa muitos bocados de fome
Autora
Autora de carta pessoal
-
-
-
-
Portugal
-
-43.44999,-20.13333,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1592
-
10/06/1592
Nesta carta, Inês Fernandes escreveu a seu primo e pai de seu filho, João Gonçalves, pedindo-lhe que mandasse notícias suas e também que desse licença e provisões para que ela e seu filho pudessem embarcar para junto dele, se ele não os fosse encontrar naquele ano. João era mestre de açúcar no engenho de Fernão Cabral, na Bahia, e ali havia se casado com outra mulher, e Inês e o filho viviam em uma condição péssima na Madeira: os dois passavam fome, pois ela possuía dinheiro apenas para pagar o aluguel da casa onde moravam, além de ter contraído dívidas. Ao final, ela também deu notícias de alguns parentes e amigos. João Gonçalves foi processado pelo Tribunal do Santo Ofício, acusado de bigamia, e a carta foi anexada a seu processo.
Descrição feita a partir de documento digitalizado. A carta está contida nos fólios 8r e 9r do processo de João Gonçalves. No alto de ambos os fólios há um sinal de uma cruz. No canto superior direito de cada fólio, há os números 8 e 9, respectivamente, escritos a grafite cinza. No fólio 9r, na margem inferior, próximo ao canto esquerdo, há um carimbo em tinta azul no qual é possível identificar a letra "T" envolta por um quadrado.
-
-
-
Documento acessível, digitalizado e editado filologicamente
Inquisição de Lisboa, PT/TT/TSO-IL/028/02555
https://digitarq.arquivos.pt/details?id=2302479
0
-
-
-
-
-
Portugal
-
-43.44999,-20.13333,0
-
-
-
-
Portugal
-
-
-
-
-
-
http://teitok.clul.ul.pt/postscriptum/pt/index.php?action=file&cid=Revistas/ModernizadasTeitok/anotadas_PT/PS2517.xml&tpl=long
-
-
-
-
-
-
Processo de João Gonçalves: https://digitarq.arquivos.pt/details?id=2302479
-
https://lh5.googleusercontent.com/proxy/2kU2BpqUKVb9TqXPbCwPIHSTjWFDmiokv2fUG0LG0E9020rqB83uhtB17_sZ_e6pGe5d4nAPfJlmHaVejmSRCFypvSpS9qY74T5AXtjIaSTCIYR7akFqf-eE9EfAHDyAR5w7sBeec_XX2fTiolTixRs8nMRlcEaFvVTAoFRjP1vsRfO-krKcnMff36jLNlszre7STgBWADeacU71EYkafsjT3Uj_eCT2GDcbZxOU9sefzBqs-cIXLPV55b4qPYCBmAOJVQSKIwD39FcM6Riz6s-gw4EIPoPRR9u755FWg1XIlXy56K2jTulFfg5IFjneiQQoNcg9sF6zK9D5qG54UYGlDroeDEP-98eaiAHVA_46zudkeaa48ic-2t7x-XvbBIKtJBffAPAuhPFqh8-Sg6uyg37CNjckfUjJdaO9zSCisppx8QNPwLJFqYRTfaq4aIBm2MuneW1N2Y4pNKYp-jQqZnSJK5X2nYKKOePf69cwdTXHnW7h1z7YcsP9nHwLr5NLqIvV0_CEAjs2Ymt9D9DtK4vXbRGBf8rSWOBIguQGMsufzd3-HQB4MqHm1LZXXSPcr3JlgRZSQo-28wRhuEzaLZSyuUxNHsrkHyMQ8jI
-
-
Maria Clara Paixão de Sousa
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Carta pessoal
OP8
não inferido
-
não inferida
Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT)
Solteira
0147
9IGDV
Isabel Gomes da Veiga
Izabel Gomes
De vossa mulher, saudosa, leal e amante, Isabel Gomes
Meu marido do meu coração e meu senhor, nunca cuidei que fosse tão poderosa a fortuna para dar-me, não só uma vida morta no decurso de dezoito anos de sua ausência e companhia, como tão cruel golpe que nesta ocasião por mim passa com a notícia que tive dos banhos que Vossa Mercê mandou a esta terra para se casar
Autora
Autora de carta incluída em processo inquisitorial
São Gonçalo
Rio deJanro.
Rio deJanro.
Rio deJanro.
Brasil
Rio deJanro.
-16.9240401,32.666918,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1730
-
12/10/1730
Sem notícias de Manuel Soares de Vasconcelos há muito tempo, Isabel Gomes da Veiga descobriu que o mesmo estaria casando-se novamente apesar dela, sua primeira esposa, ainda estar viva. Após dezoito anos do desaparecimento do marido, Isabel escreveu uma carta pessoal lhe pedindo que retornasse ao seu lado e cessasse seu sofrimento. Esta e outra missiva, escrita três anos depois, constam como provas do “crime" de bigamia pelo qual Manuel foi condenado e preso pela Inquisição de Lisboa.
Esta carta pessoal incluída no processo de Manoel Soares de Vasconcelos apresenta dois fólios escritos no recto e no verso. No canto superior direito de cada recto há um número escrito em grafite cinza: "41" pode ser lido no primeiro e "42" no segundo. Na margem superior de quase todos os fólios, com exceção do último, há um símbolo escrito em tinta preta que se assemelha a uma cruz, diferindo, porém, no traço vertical mais arredondado.
-
-
traição
Documento acessível, digitalizado e editado filologicamente
Inquisição de Lisboa, PT/TT/TSO-IL/028/07762
http://digitarq.arquivos.pt/details?id=2307848
0
-
Rio de Janeiro
Rio deJanro.
Rio deJanro.
-
Brasil
Rio deJanro.
-16.9240401,32.666918,0
Nossa Senhora do Desterro
Rio deJanro.
Rio deJanro.
-
Brasil
Rio deJanro.
-
-
-
-
-
http://teitok.clul.ul.pt/postscriptum/pt/index.php?action=file&cid=xmlfiles/Revistas/ModernizadasTeitok/neotag_PT/PSCR0750.xml
-
-
-
-
-
-
-
-
https://lh4.googleusercontent.com/proxy/yAG5ln2wp3U6aiA_T8hiCDq5f41iHkSOJgiPmiqwpD-KgwM6WirSPODFCqkJFV0RgGY0sUQ4Pp9RXj7cJqmxhOBgMUvy6EZLCJ8L09MCrY1IsadcyhZSxvETKCTlqPZB_xncY5r4LONayr2co5nWGY4bZvd7Hj442ojNB8YHvXqbzuafZG0mX8iNM-06H8OqEvRPP-1JrrzDFALqvMHUTr0bbhNoa091fsnVpLPV9PPJzD61ccNnvybnbxbBjIvG0SC3aXAQNd-o6WseGlfN1DQpW90KPWX3851k0if4haR_aIxRUcdrBMhVkVo0yj7PRUe7RrN10J_skQvdigjkgzsyJ9o0tImpVddB_v_o9-vyQMulV7f_LdqH7D7xVb4vwGzmZ9-3yPTYtyPBV7HuMzXfpezAnwX8
-
-
Beatriz Moreira de Souza
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Carta pessoal
OP9
não inferido
-
não inferida
Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT)
Casada
0148
10MCDA
Maria Clara da Anunciação
-
De Vossa Mercê, sua serva muito de Antônio José, Maria Clara da Anunciação
Senhor António José, Vossa Mercê não me quer bem, meu coração. Eu quero à sua pessoa bem mais. Se Vossa Mercê bem soubera o que está no meu coração, Vossa Mercê bem soubera. Peço a Vossa Mercê, por quem é, não faça coisa que se diga coisa de menino
Autora
Autora material de carta pessoal incluída em processo de rompimento de promessas de casamento
-
-
-
-
-
-
-43.1718815,-22.9048041,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1730
25/09/1904
17/10/1904
Maria Clara enviou três cartas a seu namorado, Antonio José, em 1730. Nelas, solicitou diversas providências, declarou seu bem-querer e perguntou pelo dele. Antônio seria processado, em 1752, por quebra de promessa de casamento.
-
-
-
-
Documento acessível, digitalizado e editado filologicamente
Esponsais - São Paulo, PGA-100
-
0
-
São Paulo
-
-
-
Brasil
-
-43.1718815,-22.9048041,0
São Paulo
-
-
-
Brasil
-
-
-
-
-
-
http://teitok.clul.ul.pt/postscriptum/pt/index.php?action=file&cid=xmlfiles/Revistas/ModernizadasTeitok/anotadas_PT/PSCR1741.xml
-
-
-
-
-
-
-
-
https://lh5.googleusercontent.com/proxy/lHRON3CnUmvLR7JU9k9mZOif1STixv_5KaBMuau5nmNOogQ1UP-oqlA0ON0OGrgNy6dPva7KM75_e8zitPVt4IGXBXIXIxAOQHi0cZYYpXATcJwm6H-1_X8ePV6T0iBYPtyd9drDPuT78U03m62bAuO2VovCzqvERS0Kr4NkO-ETzhuU0ryrnDfllr7En0dt5ny1IvZ6_2KkAccDPVbVEtJ26M4T7rX5XWTTSqwf2DNrLtaXjll4SNSKWPMQFMStZvos9HxcBlchjeEIJ7uVidLFWxB1pHknF4N1o-ErsTK5JMIRTmIofU_l68gOm1-LEhegCJRcOoVoggQEvRCTq4fhmjcRAmq5po0Z-25bScdYtxiOojRlxkGnBkHF_2uUIFLxYV931xGoaC7IYK-dE8GPsya7q3E https://lh6.googleusercontent.com/proxy/J6zV3g_DF5OOAuyRIpCVhfxmjmmZ4rmCs5QZC7G0ANZknBg5zA9LqwlkQKyA5eAqQvI_VcKkPKVCrC0HbaE0hAyAU70fCA21fEOOq4S9Ugr3jbnnxBnuJLFCWf2YRAMihCG9QwocUAIempmtcrXkwPU-MjWPBImXv1yyolTJC5QWcT0_8AaQYvy5ptcSkQo4lmT0f_uO_e7iPZnsgMF4674vLo-yAeFH7qyVvB-TQTA9RXNjYle_tb_GS52mxMQN9iHETBoz4h1kox6HhwOparrXX8PC-r5RJfHHLMw0vHba0H7UksS8BbN5CQLiK-dXcR6JMgnkwiQGKNk_6Gg-XZmbECm2LilNswrxJFWIxZ7tXsTSzvKItt4jLYCDQ3JbmOmOHtOTullA20ntLk43olgozTco_I0 https://lh3.googleusercontent.com/proxy/jBS4FeoO6wCHTd52imgdNLflcakfrs-Pg_BFMRmTGYXMhqlXHFALvA3u-xmzLcYAGFD2R9-r205tKluTngCsJUKM5wngXCTiGOJe6-FF-Uc7VXTl_RC9ysU5iUZ-Ok2ms0ufwBahYZzbcAM7PYlPTMUtL-QyDs6NNGq6nJC5ZxxwMCAl7yXC4h9RWQJ4uTEY__BjyNjQj5lz9cgahfK2KZ373IRRiXf4Xs0DSA6Isk3qmteqqhEi0BMkEp0AfmHoA-zkIkErXBvAeBpyff47hvYa6w19MWcKF2kF8oBHhYEROPqYORRkSMUw28Qbc9hE1wKRmjL2xzJ2WUSzX_gOuXqr9CnsAn9ZaZVOeXbcVhqMV1KWFjiMvT_O0txNQIJ9FA1MEJObjruekeWMQOwG9gdtQp8
-
-
Maria Clara Paixão de Sousa
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Carta pessoal
OP10
inferido por conjectura
inferida por conjectura
inferida por conjectura
Arquivo da Cúria Metropolitana de São Paulo (ACMSP)
Solteira
0149
11MTDN
Maria Teresa de Nazaré
Maria Thereza de Nazare
De Vossa Reverendíssima, muito veneradora e criada, Dona Maria Teresa de Nazaré
Em São Paulo se acha um filho meu, estudando Filosofia dentro do Convento de São Francisco, por nome Antônio Veloso de Miranda, o qual teve por patrono, [...] o Senhor Governador da dita cidade de São Paulo, o qual senhor foi mesmo em pessoa pedir para que lhe dessem habitação dentro, para melhor poder continuar os seus estudos
Autora
Autora intelectual de carta pessoal
-
-
-
-
-
-
-46.6337318,-23.5500158,0
0
0
0
-
-
A carta 60, de autoria de uma mulher, Dona Maria Tereza de Nazaré, solicita a um frei que, interceda junto ao governador, para que seu filho tenha mantido o privilégio de moradia no convento onde se achava estudando.
Monte, Vanessa Martins do. Correspondências Paulistas: as formas de tratamento em cartas de circulação pública (1765-1775). São Paulo: FAPESP/Humanitas; 2015. p. 90
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1769
-
13/08/1769
Por meio desta carta ditada por Maria Teresa de Nazaré, ela agradeceu e solicitou ao frei Manoel de Santana a continuação dos benefícios que seu filho, Antônio Veloso de Miranda, vinha recebendo para estudar filosofia no Convento de São Francisco, em São Paulo.
A carta apresenta um fólio escrito no recto e verso em tinta acastanhada. Na margem superior direita do recto do fólio encontra-se uma anotação tardia, escrita em grafite: "I-1809-1918". Na mesma face do fólio, na margem inferior direita, há a assinatura de Maria Teresa de Nazaré, escrita em tinta escura e em punho distinto daquele que escreveu o restante do documento. No verso do fólio, há apenas o sobrescrito, centralizado e também escrito em tinta. Abaixo do mesmo, há a marca de um lacre que mede 35 mm de largura por 25 mm de altura.
-
-
-
Documento acessível, digitalizado e editado filologicamente
Coleção Morgado de Mateus, Documentos Avulsos. Gaveta I-30, 21
-
0
dona
Inficcionado
Inficionado
Inficionado
-
Brasil
Inficionado
-46.6337318,-23.5500158,0
Inficcionado
Inficionado
Inficionado
-
Brasil
Inficionado
-
Reverendo Senhor Francisco Manoel de Santana, Em São Paulo se acha um filho meu, estudando Filosofia dentro do Convento de São Francisco, por nome Antônio Veloso de Miranda, o qual teve por patrono, para entrar e assistir dentro do dito Convento, o Senhor Governador da dita cidade de São Paulo, o qual senhor foi mesmo em pessoa pedir para que lhe dessem habitação dentro, para melhor poder continuar os seus estudos. E como tenho por notícia que o Senhor Doutor Vigário Geral Lourenço José é parente do dito senhor, quisera eu dever-lhe a minha de que ele lhe escreveu uma carta, dando-lhe os agradecimentos do benefício que fez ao meu dito filho e, juntamente, pedir-lhe queira ter a bondade de continuar-lhe com a mesma caridade e esmola, para o que remeto a Vossa Reverendíssima essa carta e lhe peço queira ter a bondade dela entregar, a qual é parte que o dito Senhor Doutor Vigário Geral escreva ao Senhor Governador para o mesmo fim com todo empenho. E espero de Vossa Reverendíssima o bom êxito deste negócio, por cuja razão ficarei à Vossa Reverendíssima eternamente obrigada. Mais que tudo, hei de desejar que Vossa Reverendíssima passe com boa saúde e livre de tudo o que lhe pode dar aflição para que me mande os seus preceitos, a cuja pessoa o céu guarde muitos anos. Inficcionado, 13 de agosto 1769. De Vossa Reverendíssima, Muito veneradora e criada, Dona Maria Teresa de Nazaré. Ao muito Reverendo Senhor Frei Manoel de Santana, guarde Deus muitos anos, procurador da Terra Santa no Hospício do Sabará.
Vanessa Martins do Monte
Vanessa Martins do Monte
Beatriz de Freitas Cardenete; Elisa Hardt Leitão Motta; Sofia Tonoli Maniezzo Zani; Mariana Rodrigues de Vita
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Vanessa Martins do Monte; Beatriz de Freitas Cardenete; Elisa Hardt Leitão Motta; Sofia Tonoli Maniezzo Zani; Mariana Rodrigues de Vita
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Carta pessoal
OP11
não inferido
-
não inferida
Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro (BNRJ)
-
0150
12VJ
Vicência Jorge
Vicencia Jorge
Desta que não devera ser, Vicência Jorge
Não me espanto não haverdes dó de mim, pois fostes tão cru que o não houvestes da vossa carne. Mas eu vos hei por requerido para diante de Jesus de Nazaré para estarmos à conta, eu vós
Autora
Autora de carta pessoal incluída em processo inquisitorial
-
-
-
-
-
-
-9.314604,38.6970322,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1591
-
24/03/1591
Vicência Jorge escreveu de Oeiras, em Portugal, a Jerônimo Monteiro, pai de seu filho, queixando-se de sua conduta para com ela. Vicência e Jerônimo tiveram um relacionamento em Portugal e este a deixou, fazendo nova vida no Brasil e aqui casando-se com outra mulher. Jerônimo acabou sendo processado pelo Tribunal do Santo Ofício por bigamia e a carta de Vicência foi anexada a esse processo.
Descrição feita a partir de documento digitalizado. A carta está contida no fólio 61r do documento que contém os processos inquisitoriais de Maria Salvadora e de Jerônimo Monteiro. No canto superior direito do fólio há o número 61 escrito a grafite cinza. Logo acima da palavra “senhor” há um sinal de uma cruz. No canto superior direito há uma inscrição que se assemelha a “[i]i09”, tachada de tinta marrom. O envelope da carta encontra-se no verso do fólio. Em seu canto superior esquerdo também há o número 61 escrito a grafite cinza e, no canto inferior direito, há um carimbo de formato oval em tinta preta com os dizeres "Torre do tombo: Arquivos Nacionais %" e, em seu centro, uma figura que se assemelha a um escriba sentado a sua mesa de cópia. Na lateral esquerda do sobrescrito há um selo com os dizeres “IHS” no centro de uma forma oval.
-
-
-
Documento acessível, digitalizado e editado filologicamente
Inquisição de Lisboa, PT/TT/TSO-IL/028/10755
https://digitarq.arquivos.pt/details?id=2310932
0
-
Oeiras
oeiras
oeiras
-
Portugal
oeiras
-9.314604,38.6970322,0
Oeiras
oeiras
oeiras
-
Portugal
oeiras
-
-
-
-
-
http://teitok.clul.ul.pt/postscriptum/pt/index.php?action=file&cid=Revistas/EdictorMerged/CARDS2253.xml&tpl=long
-
-
-
-
-
-
Cópia de carta enviada por Vicência para Jerônimo em 1594, feita por Maria Salvadora (esposa de Jerônimo Monteiro no Brasil), que a modificou, a fim de fabricar uma prova para denunciar seu marido ao Santo Ofício, acrescentando ao final os seguintes dizeres: “mulher ao meu marido mui serto Jironimo monteiro”: http://teitok.clul.ul.pt/postscriptum/pt/index.php?action=file&cid=Revistas/Copias/CARDS2252.xml&tpl=lon | Maria Salvadora pode ser uma futura catalogada.
-
https://lh4.googleusercontent.com/proxy/oLYRJoX5xr_IEe4QjwW0ecpe18EF8NeMtqEc9olXHXrpNnwxBrECAuV1gyiVWq86JW4hNwH-yV0NWmYgqoIWGhqctBAJ4HytOnyOyushitF1OtkYJdl5DQLKy-lXtKYnwJP7GVKn25z9-qmOHM3oL3tOowVESfcDfZnMQFN7MRiMM3iPfL0jU6IJbrMtu-wTem8tg--ggjYEXq_RJanc9g5fwQm9H--HYPSYChXeFQ4RYdlFbUY9_ixTEXZH-g5DoGkZl2trSrB2Utdm3wC4UlBRTIEAP7DJfs2TRmEiX4zqibLvtxPhCmSYdxYk4Wd_jzvbU8Q8JOkgw5Bnz3KAKwQiGFS35g6rpxHd1I_iCiWFw_3QRAmxTui2D9GUSw4YZgIBEle7qAt4LvsEEaSNDE6FKCcyPeQ__HOraOPTLAKje93qXglGhq7CLzk1UpMMM1zwq8axGplTFTcxCaP62qFyzHKAsqomAs1lzvSuSg5sIaev4tfj8IALrBMyrqNTJvGVbbQEnIKKHLh87cX6By_ic7sBX7dl8iLBiKcBQWUf71zTLLVjnWdhVwWO2hv0ijQOMJl3sMLOcAIEpAQKPHNbS6YTHUpsoJvSs4jsxV0
-
-
Maria Clara Paixão de Sousa
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Carta pessoal
OP12
não inferido
-
não inferida
Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT)
Solteira
0074
13AR
Agostinha Rodrigues
Agostinha Roiz?; Agostinha Rodregues
Maria Jorge e sua irmã Agostinha Rodrigues, donas viúvas dos primeiros povoadores desta Vila Formosa de Nossa Senhora do Desterro de Jundiaí
-
Autora indireta
Autora indireta de carta de data registrando solicitação e recebimento de terras
-
-
-
-
-
-
-46.8978033,-23.1816084,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1657
-
27/01/1657
Cartas de Datas das irmãs Maria Jorge e Agostinha Rodrigues solicitando "vinte quatro braças de chãos" para a construção de suas casas e vinte para o quintal. Cada uma recebeu vinte braças para as casas e quarenta para o quintal.
Descrição feita a partir de documento fotografado. As cartas de datas fazem parte de um códice, estando a primeira nos fólios marcados como 30A e 31 e a segunda em 52, 52A e 53. Há marcações à tinta azul, tanto sublinhando os nomes das mulheres quanto suas nomeações no fólio 30A. As numerações dos fólios também foram marcadas à tinta azul em 30A, 31, 52 e 52A.
Câmara de Jundiaí
-
-
Documento acessível, fotografado e editado filologicamente
Administração Pública Municipal de Jundiaí, Cartas de Datas de Jundiaí
-
0
dona
Jundiaí
uilla fermoza de nossa senhora dodesterro de Iundiahj; uilla fermozade nossa sra. dodesterro de Jundiahj
uilla fermoza de nossa senhora dodesterro de Iundiahj; uilla fermozade nossa sra. dodesterro de Jundiahj
-
Brasil
uilla fermoza de nossa senhora dodesterro de Iundiahj; uilla fermozade nossa sra. dodesterro de Jundiahj
-46.8978033,-23.1816084,0
Jundiaí
uilla fermoza de nossa senhora dodesterro de Iundiahj; uilla fermozade nossa sra. dodesterro de Jundiahj
uilla fermoza de nossa senhora dodesterro de Iundiahj; uilla fermozade nossa sra. dodesterro de Jundiahj
-
Brasil
uilla fermoza de nossa senhora dodesterro de Iundiahj; uilla fermozade nossa sra. dodesterro de Jundiahj
-
Traslado de uma carta de data de chãos para casas e quintal de Maria Jorge e Agostinha Rodrigues, donas viúvas. https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-06092018-132504/publico/2018_KathlinCarlaDeMorais_VCorr.pdf p. 155
Kathlin Carla de Morais
-
-
-
[0117]
-
-
-
-
-
Poderíamos pedir autorização da Kathlin para colocar as imagens no site? A dissertação dela poderia entrar como menção na bibliografia? https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-06092018-132504/publico/2018_KathlinCarlaDeMorais_VCorr.pdf
-
-
-
-
Mariana Lourenço Sturzeneker
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Carta de data
OP13
não inferido
-
não inferida
Centro de Memória de Jundiaí (CMJ)
Viúva
0075
14AR
Agostinha Rodrigues
Agostinha Rodrigues
Estevão Álvares Bezerra e João Álvares Bezerra e Maria dos Anjos e Agostinha Rodrigues, moradores nesta Vila Formosa do Desterro, todos filhos de Antônio Álvares Bezerra, também morador e povoador da dita vila
-
Autora indireta
Autora indireta de carta de data registrando solicitação e recebimento de terras
-
-
-
-
-
-
-46.895229,-23.1821606,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1657
-
09/03/1657
Carta de Data das irmãs Maria dos Anjos e Agostinha Rodrigues solicitando, juntamente com seus dois outros irmãos, "um pedaço de terra" nos limites da vila para cada um, de modo que pudessem construir suas casas e, assim, aumentar o povoado.
Descrição feita a partir de documento fotografado. A carta de data faz parte de um códice, estando no fólio marcado como 47 e 47A. Há marcações à tinta azul, tanto sublinhando os nomes dos suplicantes quanto suas nomeações no fólio 47. As numerações dos fólios também foram anotadas à tinta azul.
Câmara de Jundiaí
-
-
Documento acessível, fotografado e editado filologicamente
Administração Pública Municipal de Jundiaí, Cartas de Datas de Jundiaí
-
0
-
Jundiaí
uilla fer moza doDesterro; Va. fer mozade nossa sra. do desterro de Jundiahj
uilla fer moza doDesterro; Va. fer mozade nossa sra. do desterro de Jundiahj
-
Brasil
uilla fer moza doDesterro; Va. fer mozade nossa sra. do desterro de Jundiahj
-46.895229,-23.1821606,0
Jundiaí
uilla fer moza doDesterro; Va. fer mozade nossa sra. do desterro de Jundiahj
uilla fer moza doDesterro; Va. fer mozade nossa sra. do desterro de Jundiahj
-
Brasil
uilla fer moza doDesterro; Va. fer mozade nossa sra. do desterro de Jundiahj
-
Traslado de uma carta de data de chãos para casas e quintal de Estevão Álvares Bezerra e João Álvares Bezerra e Maria dos Anjos e a Agostinha Rodrigues. https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-06092018-132504/publico/2018_KathlinCarlaDeMorais_VCorr.pdf p. 221
Kathlin Carla de Morais
-
-
-
[0128]
-
-
-
-
-
Poderíamos pedir autorização da Kathlin para colocar as imagens no site? A dissertação dela poderia entrar como menção na bibliografia? https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-06092018-132504/publico/2018_KathlinCarlaDeMorais_VCorr.pdf
-
-
-
-
Mariana Lourenço Sturzeneker
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Carta de data
OP14
não inferido
-
não inferida
Centro de Memória de Jundiaí (CMJ)
-
0076
15AMP
Ana Maria Pais
Anna Ma Paes; Anna Ma paes
João Pais, o moço Salvador Dias das Neves, Simão Jorge, Francisco Jorge, José Preto, Ana Maria Pais, Maria Pais, Mariana Pais, Antônio Dias, Maria Fernandes, filhas e netos dos primeiros descobridores deste bairro que hoje é Vila de Nossa Senhora do Desterro
-
Autora indireta
Autora indireta de carta de data registrando solicitação e recebimento de terras
-
-
-
-
-
-
-46.8928255,-23.183659,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1657
-
09/03/1657
Carta de Data de Ana Maria Pais, Maria Pais, Mariana Pais e Maria Fernandes, filhas ou netas dos primeiros descobridores do que posteriormente seria a vila de Jundiaí, solicitando terras para suas casas e quintais.
Descrição feita a partir de documento fotografado. A carta de data faz parte de um códice, estando nos fólios marcados como 56, 56A e 57. Há marcações à tinta azul sublinhando as nomeações dos suplicantes no fólio 56A. As numerações dos fólios também foram anotadas à tinta azul.
Câmara de Jundiaí
-
-
Documento acessível, fotografado e editado filologicamente
Administração Pública Municipal de Jundiaí, Cartas de Datas de Jundiaí
-
0
-
Jundiaí
uilla denossa sra dodesterro; uillafermoza de nossa sra. dodesterro dejundiahj
uilla denossa sra dodesterro; uillafermoza de nossa sra. dodesterro dejundiahj
-
Brasil
uilla denossa sra dodesterro; uillafermoza de nossa sra. dodesterro dejundiahj
-46.8928255,-23.183659,0
Jundiaí
uilla denossa sra dodesterro; uillafermoza de nossa sra. dodesterro dejundiahj
uilla denossa sra dodesterro; uillafermoza de nossa sra. dodesterro dejundiahj
-
Brasil
uilla denossa sra dodesterro; uillafermoza de nossa sra. dodesterro dejundiahj
-
Carta de data de chãos para casas e quintal de João Pais, moço, e Salvador Dias das Neves e Simão Jorge, Francisco Jorge, José Preto, Ana Maria Pais, Maria Pais, Mariana Pais, Antônio Dias, Maria Fernandes. https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-06092018-132504/publico/2018_KathlinCarlaDeMorais_VCorr.pdf p. 257
Kathlin Carla de Morais
-
-
-
[0113]; [0120]; [0129]
-
-
-
-
-
Poderíamos pedir autorização da Kathlin para colocar as imagens no site? A dissertação dela poderia entrar como menção na bibliografia? https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-06092018-132504/publico/2018_KathlinCarlaDeMorais_VCorr.pdf
-
-
-
-
Mariana Lourenço Sturzeneker
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Carta de data
OP15
não inferido
-
não inferida
Centro de Memória de Jundiaí (CMJ)
-
0077
16ADC
Anastácia da Conceição
-
Anastácia da Conceição, preta, forra
-
Autora
Autora de requerimento solicitando soltura de sua escravizada
-
-
-
-
-
-
-43.8494651,-19.8842779,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1734
-
20/05/1734
Anastacia da Conceição, através de um requerimento, pediu pela libertação de sua escravizada, presa com a justificativa de que se encontrava vendendo com tabuleiros; alegou que a escravizada não incorreu contra o bando do governador, pois seria "boçal" e "sem inteligência". Conseguiu a soltura da mesma.
-
Secretaria de Governo da Capitania de Minas Gerais (SeGovMG)
-
tabuleiro
Documento acessível, digitalizado e editado filologicamente
Seção Colonial, SG-CX.26-DOC.34
http://www.siaapm.cultura.mg.gov.br/modules/brtacervo/brtacervo.php?cid=1830
0
preta; forra
Ouro Preto
-
-
-
Brasil
-
-43.8494651,-19.8842779,0
Ouro Preto
-
-
-
Brasil
-
-
Diz Anastacia da Conceição, preta forra, que Vossa Excelência foi servido mandar que a suplicante justificasse perante o Doutor Ouvidor Geral e Corregedor desta comarca em como uma sua escrava que foi presa no morro desta vila, a requerimento do rendeiro do vereador Alexandre Pinto de Miranda, com o falso pretexto de que andava vendendo com tabuleiro, era a dita escrava boçal e sem inteligência de poder andar vendendo e, com efeito, justificou a suplicante o deduzido e está nos termos de Vossa Excelência se dignar de a mandar soltar.
Isabelle de Moura Vitorino
Isabelle de Moura Vitorino
Vanessa Martins do Monte
-
-
-
-
-
-
-
No APM consta a data errônea de 1794.
-
https://lh6.googleusercontent.com/proxy/pAUoRM18I02VOjSX69swdI71GRmQoUcaLcIi1j4kSUg5vPKsyPA85I_3FumenNvwDEntapoMb2kWRBHuXMtaF9MmqBwf9DA7TZpmLkhT8_GumMtnAgGkOCZys5tn4ZutXXheC1NMwJ2q7jOOnu-YL7c_n0TBr1DhkXmaecXksSE9zq7thazAu2Y1ES0l3RsiJnZiDISFeaI0Eo8HDFyv6IbFNeAZ2EwvDLuiuBEyPozE59HhFqrPxapUGcPF7fyGIy0yxfhaHxj0X5RfAWjqzYAyW-2l0Y_gzkMFMZ-7timTrzXFd6UZmPDmPSPylkj8RbIt74TKPI4UrnPJfwZbQ1p92cuAouLA2knl5Jcw4p93UmwiJhDy4sad63ZaSrFaI-2eZSBNq0Wl2lKQQvD0BR1j468
-
-
Isabelle de Moura Vitorino
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Requerimento
OP16
retirado de outra parte do conjunto documental
-
retirada de outra parte do conjunto documental
Arquivo Público Mineiro (APM)
-
0078
17AMDJ
Ângela Maria de Jesus
Angela Maria de Jezus
Ângela Maria de Jesus
-
Autora indireta
Autora indireta de requerimento acusando duas mulheres de terem casado sua sobrinha sem permissão
-
-
-
-
-
-
-46.6345589,-23.5501364,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1819
-
30/10/1819
Neste requerimento, Ângela Maria de Jesus contou que sua sobrinha, Maria Francisca, foi levada de sua casa por Luiza e Ana Vaz e obrigada por elas a se casar com Manoel Vaz na ausência da suplicante e sem a autorização da mesma. Ângela afirmou que, não satisfeitas, as suplicadas estavam insultando a suplicante com palavras indecentes e requereu, portanto, que elas fossem obrigadas a alugar uma casa em outra freguesia para "assim viver a suplicante livre do precipício em que está". Ao averiguar o afirmado por Ângela, Eleutério da Silva Prado confirmou que Luiza e Ana Vaz induziram a sobrinha da suplicante a casar-se. Não encontrou, porém, testemunhas que tivessem ouvido os insultos proferidos à suplicante: "só dizem que ouviram a mesma queixar-se que aquelas as insultaram e que as ditas suplicadas com efeito não são de boa conduta e a suplicante que sim".
O documento possui 3 fólios escritos. No canto superior esquerdo, embaixo da segunda linha do fólio recto do primeiro fólio, há o código "93-3-74" escrito em grafite cinza. O local do documento é São Paulo. O requerimento não informa a data em que foi redigido, mas apresenta dois despachos e uma adição datados. O primeiro despacho foi incluído pelo escriba no canto superior esquerdo do primeiro recto e data de 30 de abril de 1819. Já a adição, feita no recto do primeiro fólio por Eleutério da Silva Prado, data de 27 de Novembro de 1819. Por fim, o segundo despacho, incluído logo abaixo a primeira linha do recto do primeiro fólio, data de 3 de dezembro de 1819.
Secretaria de Governo da Capitania de São Paulo (SeGovSP)
-
-
Documento fotografado e editado filologicamente
Fundo BR SPAPESP SEGOVC, Grupo 1G3 - Justiça, Petições. Pasta 1.1.613, Documento 93-3-74
-
0
-
São Paulo
S. Paulo; Sm. Paulo; Saõ Paulo
S. Paulo; Sm. Paulo; Saõ Paulo
-
Brasil
S. Paulo; Sm. Paulo; Saõ Paulo
-46.6345589,-23.5501364,0
São Paulo
S. Paulo; Sm. Paulo; Saõ Paulo
S. Paulo; Sm. Paulo; Saõ Paulo
-
Brasil
S. Paulo; Sm. Paulo; Saõ Paulo
-
Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor, Diz Ângela Maria de Jesus, que ela suplicante mora adiante da Igreja de Santa Ifigênia, em casa própria, e, tendo em sua companhia uma sobrinha de nome Maria Francisca que criou desde idade de oito anos, no dia vinte e três do corrente mês, Luiza de tal com sua filha Ana Vaz foram à casa da suplicante e levaram sua sobrinha e a fizeram casar com Manoel Vaz, filho da primeira suplicada, em que fossem proclamados. E, para assim fazerem, na véspera, pelas nove horas da noite mandaram um soldado, chamaram a suplicante em nome do sargento-mor Bernardo José Gavião, para que no dia seguinte lhe fosse falar pelas oito horas e, indo a suplicante, disse-lhe que a não mandou chamar. E, na ausência da suplicante, obraram o que tem exposto a Vossa Excelência. E, não satisfeito, estão insultando a suplicante com palavras indecentes. E porque a suplicante vive gravemente em sua casa, como sendo Vossa Excelência servido pode-se informar dos Brigadeiros José Joaquim da Costa Gavião, Joaquim José de Moraes Pinto e dos mais vizinhos da suplicante, a qual temendo as suplicadas vale-se do amparo de Vossa Excelência para que se digne mandar que as suplicadas aluguem casa fora da dita freguesia para assim viver a suplicante livre do precipício em que está. E, por isso, pede a Vossa Excelência se digne deferir-lhe na justiça que costuma. Espera receber mercê.| Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor, Em observância do respeitável despacho de Vossa Excelência, averiguei o ponderado no requerimento, e acho que com efeito casou a sobrinha da suplicante e que as mesmas a induziram para isso, e sobre o mais de destratar as suplicadas à suplicante não acho quem visse. Só dizem que ouviram a mesma queixar-se que aquelas a insultaram e que as ditas Suplicadas com efeito não são de boa conduta e a Suplicante que sim. Portanto, Vossa Excelência obrará o que for servido. São Paulo, 27 de outubro de 1819. Eleutério da Silva Prado.
Elisa Hardt Leitão Motta
Elisa Hardt Leitão Motta
-
-
-
-
-
-
-
-
-
https://drive.google.com/open?id=1sal5Qg_eZuPubfCdzZxZ5OFOrQnH2Mzd
-
-
-
Mayara Feliciano Palma; Elisa Hardt Leitão Motta
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Requerimento
OP17
retirado de outra parte do conjunto documental
-
retirada de outra parte do conjunto documental
Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP)
-
0079
18AB
Ana Borges
Anna Borges
Ana Borges, da freguesia de Juqueri, termo desta cidade
-
Autora indireta
Autora indireta de requerimento, que se encontrava na cadeia com suas filhas, pedindo pela sua soltura
-
-
-
-
-
-
-46.6343872,-23.5499102,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1819
-
06/10/1819
Ana Borges requereu pela própria soltura após passar oito dias na cadeia da cidade junto de suas duas filhas. Segundo a suplicante, padeciam "as maiores misérias por não ter o que gastar" e seu marido também não as podia auxiliar por encontrar-se "alcançado em anos no fundo de uma cama há perto de quatro para cinco anos". Presa por "vários danos a seus próximos", Ana ofereceu um fiador que se responsabilizasse a pagar "tanto em moeda como em trastes que tenha furtado e possa furtar" o que a suplicante não podia, no momento, restituir. Antônio Bueno, morador na mesma cidade, "homem de negócio e estabelecido de tudo" foi apontado como o fiador de Ana e suas filhas. Por fim, a soltura da suplicante foi ordenada em um despacho inserido na margem superior do fólio do requerimento.
O documento apresenta 1 fólio escrito no recto. Em seu verso, há apenas uma numeração em tinta preta no canto superior esquerdo. No centro do recto do fólio há um carimbo circular, azul e parcialmente apagado, no qual é possível ler "Departamento" e "São Paulo". No canto esquerdo superior do mesmo fólio, logo abaixo da última linha do que conjectura-se ser o primeiro de dois despachos, há o seguinte código de identificação escrito em grafite: "93-3-73". Entre a primeira linha do corpo do requerimento e o início do segundo despacho, há o termo "Cidade" escrito em tinta preta.
Secretaria de Governo da Capitania de São Paulo (SeGovSP)
-
-
Documento fotografado e editado filologicamente
Fundo BR SPAPESP SEGOVC, Grupo 1G3 - Justiça, Petições. Pasta 1.1.613, Documento 93-3-73
-
0
pobre miserável
São Paulo
S.Paulo
S.Paulo
-
Brasil
S.Paulo
-46.6343872,-23.5499102,0
Juqueri
S.Paulo
S.Paulo
-
Brasil
S.Paulo
-
Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor, Diz Ana Borges, da freguesia de Juqueri, termo desta cidade, que ela, suplicante, se acha presa na cadeia desta cidade, com duas filhas. E foram presas por ordem de Vossa Excelência há oito dias, mais ou menos, padecendo a suplicante e suas duas filhas as maiores misérias por não ter que gastar. E sendo incômodo que padece o marido da suplicante, que já se acha alcançado em anos no fundo de uma cama há perto de quatro para cinco anos, a suplicante foi presa por ter feito vários danos a seus próximos. E como a suplicante está presa para pagar os danos que tem causado e da cadeia não pode fazer, por isso, pede a Vossa Excelência, pelo amor de Deus e de Maria Santíssima, se digne ter piedade da pobre miserável suplicante e de suas famílias, com a obrigação da suplicante pagar os danos que tem feito. E, sendo necessário a suplicante dar fiador, já oferece a Antônio Bueno, morador desta cidade, homem de negócio e estabelecido de tudo. Espera a suplicante de Vossa Excelência a esmola da sua soltura. Espera receber mercê. Apresente-se-me o fiador que oferece a suplicante. São Paulo, 6 de outubro de 1819. Eu, Antônio Bueno da Silva, me obrigo a pagar todos e qualquer dano que tenha feito e possa fazer para [**] Ana Borges, da freguesia de Juqueri, com suas filhas, tanto em moeda como em trastes que tenha furtado e possa furtar, para o que obrigo a minha pessoa e bens. São Paulo, 8 de outubro de 1819. Sinal de Antônio + Bueno da Silva. Fique na sala este requerimento e passe-se ordem para ser solta a suplicante, ficando obrigado o seu fiador a pagar por ela. E isto mesmo se participe ao comandante respectivo. São Paulo, 8 de Outubro de 1819.
Elisa Hardt Leitão Motta
Elisa Hardt Leitão Motta
-
-
-
-
-
-
-
-
Há duas terceiras referidas, mas não nomeadas: as filhas de Ana, presas na cadeia da cidade com ela
https://drive.google.com/drive/folders/19Ka3HZ0qfhQWKwxOSf5mEAtggkralfNa
-
-
-
Mayara Feliciano Palma; Mariana Rodrigues de Vita; Elisa Hardt Leitão Motta
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Requerimento
OP18
retirado de outra parte do conjunto documental
-
retirada de outra parte do conjunto documental
Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP)
Casada
0080
19ACDJ
Ana Caetana de Jesus
Anna Caetana de Jezus
Ana Caetana de Jesus, moça solteira, moradora no distrito de Parnaíba
-
Autora indireta
Autora indireta de requerimento acusando um homem de ter invadido suas terras
-
-
-
-
-
-
-46.9136746,-23.4322068,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1816
-
26/10/1816
Ana Caetana de Jesus afirmou, neste requerimento não-datado, ter suas terras invadidas por Antônio José de Miranda. Segundo a moça, o sítio herdado de seu pai corria o risco de ser tomado "à valentona" pelo genro do capitão-mor da vila de Parnaíba, pois "por a suplicante ser mulher" ele teria "a violentado" e "entrado em suas terras". O capitão-mor da vila de Cotia, em resposta a um pedido feito "vocalmente" pelo Conde de Palma, procurou informar-se sobre o ocorrido com os vizinhos de Ana. Além disso, informou-se também com o vigário e com o padre da vila de Parnaíba. Após analisar os documentos apresentados pela suplicante e pelo suplicado e ouvir a todas as testemunhas e autoridades, o capitão-mor concluiu que Ana tinha "toda a razão" em seu requerimento.
Além do requerimento do qual Ana Caetana de Jesus é autora indireta, há três outros documentos inclusos que dizem respeito ao seu pedido. São eles: a resposta do padre da vila de Parnaíba, Carlos Antônio da Silva, aos questionamentos do capitão-mor de Cotia; a resposta do vigário da mesma vila, João Gonçalves Lima; e, por fim, a missiva do sargento-mor comandante de Cotia, João da Silva de Carvalho, ao Conde de Palma. Trata-se, no total, de um conjunto documental composto por 4 fólios escritos no recto do primeiro, no recto do segundo, no recto e no verso do terceiro e no recto do quarto. Perto da margem direita do recto do primeiro fólio há um carimbo quase apagado de formato circular e tinta azul. O mesmo carimbo está presente na margem direita do recto do terceiro fólio. Neste mesmo fólio, abaixo da primeira linha, na margem direita, há "Nº1" escrito em tinta preta. No recto do quarto fólio, há "Nº2", também escrito em tinta preta e localizado abaixo da primeira linha, à margem direita. No recto do primeiro fólio, entre a primeira e segunda linhas do corpo do documento, há o ano "1816" e o código "93-3-15" escritos em grafite cinza. O requerimento de Ana, em si, não apresenta uma datação cronológica ou um despacho datado para nos informar quando foi redigido, mas a resposta de Carlos Antônio da Silva aos questionamentos do sargento-mor de Cotia encontra-se datado como "26 de outubro de 1816".
Secretaria de Governo da Capitania de São Paulo (SeGovSP)
-
-
Documento fotografado e editado filologicamente
Fundo BR SPAPESP SEGOVC, Grupo 1G3 - Justiça, Petições. Pasta 1.1.612, Documento 93-3-15
-
0
dona
Santana de Parnaíba
Parnaiba; Parna.
Parnaiba; Parna.
-
Brasil
Parnaiba; Parna.
-46.9136746,-23.4322068,0
Santana de Parnaíba
Parnaiba; Parna.
Parnaiba; Parna.
-
Brasil
Parnaiba; Parna.
-
Ilustríssimo Excelentíssimo Senhor, Diz Ana Caetana de Jesus, moça solteira, moradora no distrito de Parnaíba, que ela suplicante é senhora e possuidora do sítio que herdou do seu pai, Luís Mendes Vieira, como consta dos documentos juntos, e, porque Antônio José de Miranda, do mesmo distrito, por a suplicante ser mulher a tem o suplicado a violentado, entrado nas suas terras, querendo-lhe as tomá-las à valentona, debaixo do respeito do capitão-mor daquela vila, genro do suplicado, de sorte que a suplicante com a justiça daquela vila não tem partido algum. E por esta causa se ver obrigada a molestar a Vossa Excelência, rogando-lhe que, por sua bondade, seja servido mandar que o suplicado se abstenha de fazer roça nas terras da suplicante e que apresente os títulos por donde as quer tomar da suplicante. Portanto, pede a Vossa Excelência quando seja servido mandar informar a este respeito que seja o sargento-mor da vila ou reverendo vigário. E, sem embargo de tudo, Vossa Excelência mandará o que for servido. Espera receber mercê. […] Ilustríssimo Senhor Sargento-mor José da Silva de Carvalho, É constante o vexame que sofre a minha freguesa, Dona Ana Caetana de Jesus, com o vizinho Ajudante Antônio José de Miranda, morador hoje entre as terras de seu sítio, em um pequeno campestre ou tapera do falecido Lourenço Pinheiro, pois este, ali vivendo em vida de Luís Montes Vieira, pai da mesma, se conservava em uns pequenos limites entre os marcos de medição das terras do mesmo Luís Montes e, vendendo ao coronel falecido, Policarpo Joaquim de Oliveira, já em sua vida quis exceder e prolongar a possessão daquela dita tapera. E agora o ajudante Antônio José de Miranda, que arrematou aquele lugar, consta-me ter entrado e pretendes entrar em grande parte das terras, como melhor viram os vizinhos e se pode ver pelos títulos. À vista do que, tem razão a mesma Dona Ana Caetana de procurar os meios de se livrar destes vexames e prejuízos. Ela é uma senhora muito de bem, órfã e desamparada, que tem vivido com toda honra, e só cuidando com seu trabalho em manter a sua pobre casa. Tirei toda satisfação de que Vossa Mercê, averiguados os papéis e [concertadas] as partes, todo se esforce em compor esta dúvida e dê fim a estes vexames pelo amparo do Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor Conde. Deus lhe guarde felizes anos. Parnaíba, 27 de outubro de 1816. De Vossa Mercê, muito venerador e obrigado criado, João Gonçalves Lima.
Elisa Hardt Leitão Motta
Elisa Hardt Leitão Motta
-
-
-
-
-
-
-
-
-
https://drive.google.com/drive/folders/15yZlwei5NGr-yIQJwlEGyByYFXJfpu_3
-
-
-
Giovana Citrangulo; Laryssa Albino Bezerra Rogério de Oliveira; Elisa Hardt Leitão Motta
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Requerimento
OP19
retirado de outra parte do conjunto documental
-
retirada de outra parte do conjunto documental
Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP)
Solteira
0081
20AF
Ana Francisca
Anna Francisca
Dona Ana Francisca, viúva
-
Autora indireta
Autora indireta de requerimento pedindo pela soltura de seu escravizado preso na cadeia da cidade
-
-
-
-
-
-
-46.6342075,-23.549775,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1819
-
12/01/1819
A suplicante Ana Francisca pediu que seu escravizado, Manoel, que estava preso na cadeia da cidade desde o Dia de Reis, fosse solto, pois ela era viúva e dependia apenas do trabalho dele como sapateiro para subsistir.
O documento possui 1 fólio escrito. No canto superior direito do recto 1, há o código de identificação "93-3-80" escrito em grafite cinza, assim como "-93-3-80- A” na lateral esquerda. No centro, há um carimbo do Arquivo Público do Estado de São Paulo.
Secretaria de Governo da Capitania de São Paulo (SeGovSP)
-
-
Documento fotografado e editado filologicamente
Fundo BR SPAPESP SEGOVC, Grupo 1G3 - Justiça, Petições. Pasta 1.1.613, Documento 93-3-80
-
0
dona; senhora de um escravo
São Paulo
S. Paulo
S. Paulo
-
Brasil
S. Paulo
-46.6342075,-23.549775,0
São Paulo
S. Paulo
S. Paulo
-
Brasil
S. Paulo
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
https://drive.google.com/drive/folders/1hp8gqp5LkaEZwMHTzlT6OmFFumYMr19x
-
-
-
Patrícia Brasil Silva
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Requerimento
OP20
retirado de outra parte do conjunto documental
-
retirada de outra parte do conjunto documental
Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP)
Viúva
0082
21AMDC
Ana Maria da Candelária
Anna Maria da Candelaria
Dona Ana da Candelária, viúva do falecido Antônio Soares
-
Autora indireta
Autora indireta de requerimento pedindo pela permissão de continuar a construir um rego d’água em suas terras
-
-
-
-
-
-
-46.9582763,-22.42319,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1822
-
09/03/1822
Os suplicantes, Ana Maria da Candelária e demais herdeiros do seu falecido marido, requereram a permissão para continuar a construção do rego d'água, uma vala que servia de bebedouro para bezerros, que o Padre Francisco de Godoy Coelho impediu a construção. A suplicante disse que o padre era intruso em suas terras, e ele teria, anteriormente, alegado o mesmo a respeito dela, segundo consta em anexo ao requerimento. Em um terceiro anexo ao mesmo requerimento, um declarante argumentou e alegou que a verdadeira proprietária era a suplicante Ana Maria da Candelária.
O documento possui 3 recto e 3 versos escritos. No canto superior direito do documento do recto 1, acima do vocativo, há o código de identificação "95-3-23". No mesmo recto, lado inferior esquerdo do documento, há um carimbo do Arquivo Público do Estado de São Paulo, na cor azul. Nos recto 2 e 3, abaixo do texto, há o carimbo do Arquivo Público do Estado de São Paulo, na cor azul. No verso 3, há as inscrições "Nº. 3152" e "Nº. 477”.
Secretaria de Governo da Capitania de São Paulo (SeGovSP)
-
-
Documento fotografado e editado filologicamente
Fundo BR SPAPESP SEGOVC, Grupo 1G3 - Justiça, Petições. Pasta 1.1.624, Documento 95-3-23
-
0
dona
São Paulo
Distrito da Frega. da Caza branca; Mogimerim; Mogi mirim; Mogi Mirim.
Distrito da Frega. da Caza branca; Mogimerim; Mogi mirim; Mogi Mirim.
-
Brasil
Distrito da Frega. da Caza branca; Mogimerim; Mogi mirim; Mogi Mirim.
-46.9582763,-22.42319,0
Mogi Mirim
Distrito da Frega. da Caza branca; Mogimerim; Mogi mirim; Mogi Mirim.
Distrito da Frega. da Caza branca; Mogimerim; Mogi mirim; Mogi Mirim.
-
Brasil
Distrito da Frega. da Caza branca; Mogimerim; Mogi mirim; Mogi Mirim.
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
https://drive.google.com/drive/folders/16XNjwYy1iXAIP73l3jjGZpgXaCFjBSJQ
-
-
-
Patrícia Brasil Silva
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Requerimento
OP21
retirado de outra parte do conjunto documental
-
retirada de outra parte do conjunto documental
Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP)
Viúva
0083
22ADGL
Ana de Godoy Lima
Anna de Godoy Lima
Ana de Godoy Lima, da vila de Atibaia
-
Autora indireta
Autora indireta de requerimento acusando um homem de não devolver uma quantia de dinheiro
-
-
-
-
-
-
-46.5660059,-23.1470499,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1819
-
14/06/1819
A suplicante Ana de Godoy Lima havia vendido uma escravizada, Manoela, e pedido que Antônio Álvares de Amaral recebesse o valor da venda por ela, e com parte desse dinheiro pagasse outras dívidas. No entanto, ela alegou que depois de receber o dinheiro e pagar tais dívidas, ele nunca devolveu a ela o restante do valor, assim ela pediu que fosse ressarcida. O suplicado então respondeu que ela era uma "mulher ignorante e orgulhosa, inquietadora da paz" e que ele já lhe havia devolvido o restante do dinheiro. Ele concluiu dizendo que teria prazer em comprovar "a malícia desta ignorante e doida mulher" se fosse chamado a comparecer perante a justiça.
O documento possui 1 recto e 2 versos escritos. No canto superior direito do documento do recto 1, há o código de identificação "93-3-69" escrito em grafite cinza. No lado esquerdo do documento, há dois carimbos do Arquivo Público do Estado de São Paulo.
Secretaria de Governo da Capitania de São Paulo (SeGovSP)
-
-
Documento fotografado e editado filologicamente
Fundo BR SPAPESP SEGOVC, Grupo 1G3 - Justiça, Petições. Pasta 1.1.613, Documento 93-3-69
-
0
-
São Paulo
S. Paulo; Va de Atibaia; Va de Atibaija
S. Paulo; Va de Atibaia; Va de Atibaija
-
Brasil
S. Paulo; Va de Atibaia; Va de Atibaija
-46.5660059,-23.1470499,0
Atibaia
S. Paulo; Va de Atibaia; Va de Atibaija
S. Paulo; Va de Atibaia; Va de Atibaija
-
Brasil
S. Paulo; Va de Atibaia; Va de Atibaija
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
https://drive.google.com/drive/folders/1SplcigpjuO-Hyk4-85FNw_lI0KJk1aCu
-
-
-
Maria Clara Ramos Morales Crespo
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Requerimento
OP22
retirado de outra parte do conjunto documental
-
retirada de outra parte do conjunto documental
Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP)
-
0084
23ADA
Antônia de Almeida
Antonia de Almeida
Dona Antônia de Almeida, da vila de Sorocaba, mulher do capitão Antônio de Almeida Leite Penteado
-
Autora indireta
Autora indireta de requerimento pedindo o divórcio
-
-
-
-
-
-
-47.4520715,-23.485007,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1819
-
21/10/1819
Neste requerimento de 1819, Antônia de Almeida contou que seu marido de quinze anos, o capitão Antônio de Almeida Leite Penteado, sempre praticou infidelidades (e até ações criminosas como raptos de filhas alheias) e que, por isso, ela tinha sofrido perseguições das partes ofendidas e desavenças. Antônia disse que por ter sido contra seu marido recolher em sua companhia "a causa de tantas desavenças" e torná-la uma "serva da sua rival", Antônio agora pretendia divorciar-se da suplicante. Não obstante, passou a ultrajá-la com "cartas torpíssimas" e a escrever "pelas janelas palavras impudicas". A suplicante pediu, portanto, que seu marido fosse intimado a devolver uma escravizada, os filhos da mesma e todos os bens tirados "por violência", "até que sejam partilhados na conformidade da lei".
O documento possui 2 fólios, escritos no recto e no verso do primeiro e apenas no recto do segundo. No verso do segundo fólio, há somente o seguinte escrito em tinta preta: "Nº 2,,413". No recto do primeiro fólio, na margem superior direita, entre a primeira e segunda linhas do corpo do requerimento, há "Nº1" e a palavra "Sorocaba" escritos em tinta preta. Logo abaixo, há o código de identificação "93-3-67" escrito em grafite cinza. Entre as linhas 12 e 15 do mesmo fólio, há um carimbo de formato circular e tinta azul quase apagada, sendo impossível a sua leitura. Além do requerimento de Antônia de Almeida, no recto do segundo fólio há a resposta de Joaquim José ao despacho da autoridade destinatária. O seguinte trecho, localizado entre as linhas 17 e 19, encontra-se sublinhado em tinta preta: "a causa de tantas desavenças, para a suplicante ser uma como serva da sua rival".
Secretaria de Governo da Capitania de São Paulo (SeGovSP)
-
-
Documento fotografado e editado filologicamente
Fundo BR SPAPESP SEGOVC, Grupo 1G3 - Justiça, Petições. Pasta 1.1.613, Documento 93-3-67
-
0
dona
São Paulo
S. Paulo
S. Paulo
-
Brasil
S. Paulo
-47.4520715,-23.485007,0
Sorocaba
S. Paulo
S. Paulo
-
Brasil
S. Paulo
-
Ilustríssimo Excelentíssimo Senhor, Diz Dona Antônia de Almeida, da vila de Sorocaba, mulher do capitão Antônio de Almeida Leite Penteado, que em companhia dele tem a suplicante vivido sofrendo pelo decurso de quinze anos a pouca fidelidade que o seu suplicado marido sempre praticou a seu respeito, pretendendo a suplicante, neste contínuo sacrifício que fazia, conservar a união que deve haver entre os cônjuges e na esperança de que os anos o fizessem conhecer seus erros e mudar de costumes. Não são, Excelentíssimo Senhor, meras suspeitas nem leviandades feminis em que consiste esses sofrimentos da suplicante. São fatos públicos da vida do suplicado; são crimes que se lhe tem declarado pelas Justiças em consequência de raptos de filhas alheias que ele tem feito; são as perseguições das partes ofendidas com as ordens do predecessor de Vossa Excelência, que tudo tem redundado em prejuízo do seu casado. Entretanto, não sendo bastantes a taciturnidade da suplicante, que nunca articulou estas razões por não querer ser [a piora] na rotura que principia a haver entre eles, o suplicado, querendo recolher em companhia da suplicante a causa de tantas desavenças para a suplicante ser uma como serva da sua rival, ao que, não querendo a suplicante anuir para se não fazer cúmplice daquela maldade que juntamente devia macular sua honra, e, tendo por isso caído na indignação do suplicado, tem ele pretendido divórcio com a suplicante, habitando em casas de parentes. E, tendo dado um pequeno princípio a esta divisão, passa a ultrajar a suplicante com cartas torpíssimas, escrevendo-lhe pelas janelas palavras impudicas e, sobretudo, tirando-lhe violentamente os bens que a suplicante tem em si e, presentemente, uma escrava e seus filhos que, com o seu trabalho, ajuda a suplicante a resistir aqueles lances da indigência em que vive pelas razões ponderadas, sem para isto usar dos meios legais, pretendendo deixar a suplicante em última miséria, termos em que a suplicante recorre à imparcial mão de Vossa Excelência. Pede seja servido autorizar, por seu respeitável despacho, a qualquer pessoa do comando da dita vila que a Vossa Excelência parecer para que, intimando o mesmo despacho, obrigue-o a imediatamente recolher a escrava, filhos e todos os bens tirados por violência, até que sejam partilhados na conformidade da lei, outrossim [auxiliar] a suplicante em todas as ocasiões que o suplicado se propuser a ultrajá-la, tudo sob pena de ser preso. E, remetido a Vossa Excelência para conhecer do seus [exercícios], espera receber mercê.
Elisa Hardt Leitão Motta
Elisa Hardt Leitão Motta
-
-
-
-
-
-
-
-
-
https://drive.google.com/drive/folders/17fBtH1K4vO9LWLa35VzaCcUqoDOGpfS6
-
-
-
Mayara Feliciano Palma; Ananda Catharine dos Santos Mota do Carmo; Elisa Hardt Leitão Motta
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Requerimento
OP23
retirado de outra parte do conjunto documental
-
retirada de outra parte do conjunto documental
Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP)
Casada
0085
24AMDJ
Antônia Maria de Araújo
Antonia Maria de Araújo; Antonia Maria de Aro.
Antônia Maria de Araújo, viúva de José Mariano de Oliveira da vila de Jundiaí
-
Autora indireta
Autora indireta de requerimento pedindo pelo pagamento de dívidas
-
-
-
-
-
-
-46.8910699,-23.1850821,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1820
-
05/04/1820
O marido da suplicante Antônia Maria de Araújo vendeu dez animais e um homem e uma mulher escravizados para Francisco Manoel de Carvalho, que pagou a dívida apenas parcialmente. O marido da suplicante queria receber em aguardente e rapadura para colocar na venda, mas Francisco se mudou ocultamente para outra freguesia e vendeu seu engenho para Manoel Joaquim, que assumiu as dívidas, mas também não as pagou. Assim, a suplicante pediu o pagamento em escravizados, e que tivessem seu valor avaliado por dois homens de sã consciência escolhidos pelo capitão-mor.
O documento possui 2 rectos e 2 versos escritos. No canto superior direito do documento do recto 1, há o código de identificação 94-2-13 e os dizeres “Jundiaí" escritos em grafite cinza. No lado esquerdo superior do documento, há um carimbo do Arquivo Público do Estado de São Paulo.
Secretaria de Governo da Capitania de São Paulo (SeGovSP)
-
-
Documento fotografado e editado filologicamente de forma parcial
Fundo BR SPAPESP SEGOVC, Grupo 1G3 - Justiça, Petições. Pasta 1.1.619, Documento 94-2-13
-
0
-
São Paulo
S. Paulo; Jundiaí; Freg. da Caza Branca; Villa de Jundiahý; Frega da Caza Branca
S. Paulo; Jundiaí; Freg. da Caza Branca; Villa de Jundiahý; Frega da Caza Branca
-
Brasil
S. Paulo; Jundiaí; Freg. da Caza Branca; Villa de Jundiahý; Frega da Caza Branca
-46.8910699,-23.1850821,0
Jundiaí
S. Paulo; Jundiaí; Freg. da Caza Branca; Villa de Jundiahý; Frega da Caza Branca
S. Paulo; Jundiaí; Freg. da Caza Branca; Villa de Jundiahý; Frega da Caza Branca
-
Brasil
S. Paulo; Jundiaí; Freg. da Caza Branca; Villa de Jundiahý; Frega da Caza Branca
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
https://drive.google.com/drive/folders/1F1gLhfMWjJIOhEoNAffEGqakoEBnia1z
-
-
-
Maria Clara Ramos Morales Crespo
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Requerimento
OP24
retirado de outra parte do conjunto documental
-
retirada de outra parte do conjunto documental
Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP)
Viúva
0086
25ADP
Antônia de Paiva
Anta. dePaiua
Antônia de Paiva e Maria Cabral, moradoras nesta Vila Formosa de Nossa Senhora do Desterro
-
Autora indireta
Autora indireta de carta de data registrando solicitação e recebimento de terras
-
-
-
-
-
-
-46.8899936,-23.1871311,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1657
-
09/03/1657
Carta de Data de Antônia de Paiva e Maria Cabral, "filhas de povoadores e moradoras desta vila", na qual as duas solicitaram quarenta braças de terra para a construção de casas nos limites da vila, onde se encontravam as terras de Maria Jorge e Agostinha Rodrigues.
Descrição feita a partir de documento fotografado. A carta de data faz parte de um códice, estando no fólio marcado como 58 e 58A. Há marcações à tinta azul sublinhando as nomeações das suplicantes no fólio 58. As numerações dos fólios também foram anotadas à tinta azul.
Câmara de Jundiaí
-
-
Documento acessível, fotografado e editado filologicamente
Administração Pública Municipal de Jundiaí, Cartas de Datas de Jundiaí
-
0
-
Jundiaí
Va. fermoza de nossa senhora doDesterro de jundiahj; uilla fermoza de nossa sra. dodesterro
Va. fermoza de nossa senhora doDesterro de jundiahj; uilla fermoza de nossa sra. dodesterro
-
Brasil
Va. fermoza de nossa senhora doDesterro de jundiahj; uilla fermoza de nossa sra. dodesterro
-46.8899936,-23.1871311,0
Jundiaí
Va. fermoza de nossa senhora doDesterro de jundiahj; uilla fermoza de nossa sra. dodesterro
Va. fermoza de nossa senhora doDesterro de jundiahj; uilla fermoza de nossa sra. dodesterro
-
Brasil
Va. fermoza de nossa senhora doDesterro de jundiahj; uilla fermoza de nossa sra. dodesterro
-
Carta de data de Antônia de Paiva e Maria Cabral. https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-06092018-132504/publico/2018_KathlinCarlaDeMorais_VCorr.pdf p. 265
Kathlin Carla de Morais
-
-
-
[0112]
-
-
-
-
-
Poderíamos pedir autorização da Kathlin para colocar as imagens no site? A dissertação dela poderia entrar como menção na bibliografia? https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-06092018-132504/publico/2018_KathlinCarlaDeMorais_VCorr.pdf
-
-
-
-
Mariana Lourenço Sturzeneker
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Carta de data
OP25
não inferido
-
não inferida
Centro de Memória de Jundiaí (CMJ)
-
0087
26BM
Bárbara Maria
Barbora Maria
Bárbara Maria, mulher forra e liberta, como se vê pela escritura que junto oferece a Vossa Excelência
-
Autora indireta
Autora indireta de requerimento acusando seu irmão de ter solicitado a sua prisão
-
-
-
-
-
-
-46.6339286,-23.5496496,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1817
-
28/03/1817
Neste requerimento, Bárbara Maria, mulher forra, liberta e emancipada, contou que seu irmão requereu que a suplicante fosse presa e entregue à sua mãe, moradora na vila de São João de Atibaia. No entanto, Modesto, seu irmão, era escravizado e, como tal, não poderia ter realizado tal requerimento. Além disso, nem o irmão nem a mãe (também escravizada) "tem mando algum sobre a pessoa da mesma suplicante". Para que a sua liberdade fosse mantida, Bárbara recorreu ao auxílio da autoridade destinatária do requerimento. Junto do mesmo há a escritura de liberdade de Bárbara, lavrada em 28 de junho de 1802.
O conjunto documental aqui identificado pela cota "1.1.613/93-3-44" é composto pela escritura de liberdade de Bárbara Maria e por dois requerimentos de autoria indireta de Bárbara. Ao todo, são quatro fólios escritos no recto do primeiro, no recto do segundo, no recto e verso do terceiro e no recto do quarto. A escritura de liberdade apresenta a datação de 28 de junho de 1802, enquanto os requerimentos, em si, não possuem datação cronológica ou tópica. Entretanto, um despacho inserido perto da margem esquerda do recto do segundo fólio apresenta as abreviaturas de São Paulo e de 28 de março de 1817. No canto superior direito do recto do primeiro fólio, há os seguintes dizeres escritos em grafite cinza: "1817" e "93-3-44". No mesmo fólio, entre as linhas 10 e 13, há um carimbo de formato circular e tinta azul quase apagada, sendo impossível a sua leitura.
Secretaria de Governo da Capitania de São Paulo (SeGovSP)
-
-
Documento fotografado e editado filologicamente de forma parcial
Fundo BR SPAPESP SEGOVC, Grupo 1G3 - Justiça, Petições. Pasta 1.1.613, Documento 93-3-44
-
0
forra; liberta; emancipada
São Paulo
S. Paulo; Saõ Paulo
S. Paulo; Saõ Paulo
-
Brasil
S. Paulo; Saõ Paulo
-46.6339286,-23.5496496,0
-
-
-
-
-
-
-
Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor, Diz Bárbara Maria, mulher forra e liberta, como se vê pela escritura que junto oferece a Vossa Excelência, que a suplicante é maior de 20 anos, mais ou menos, e goza de todas as regalias de emancipada. Não tem pai nem pessoa a quem compita administração de sua pessoa, ao que, não obstante, conta a suplicante que um seu irmão por nome Modesto, escravo do sargento-mor Lucas, da vila de Atibaia, requerera ao doutor juiz de fora para que fosse a suplicante presa e entregue a sua mãe, Domingas, da mesma vila. E, como o doutor juiz de fora veio no conhecimento em como o suplicado, irmão da suplicante, não podia requerer contra a suplicante por ser cativo e não ter domínio algum na pessoa da suplicante, houve por bem mandar que fosse suspenso o seu despacho. E, como agora consta a mesma suplicante que o dito seu irmão quer requerer a Vossa Excelência, portanto, pede a Vossa Excelência seja servido mandar por seu muito respeitável despacho que os irmãos da suplicante não contendam com a suplicante, pois que eles não têm domínio algum na pessoa da suplicante. Espera receber mercê.
Elisa Hardt Leitão Motta
Elisa Hardt Leitão Motta
-
-
-
-
-
-
-
-
O documento cita a mãe de Bárbara, Domingas.
https://drive.google.com/drive/folders/16pjxG4zZjf6qJ40JFOVvHPwR6AZkoRgQ
-
-
-
Mayara Feliciano Palma; Giovanna Poloni; Elisa Hardt Leitão Motta
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Requerimento
OP26
retirado de outra parte do conjunto documental
-
retirada de outra parte do conjunto documental
Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP)
-
0088
27CDDS
Caterina Dias de Sene
Catherina Dias de Sene
Caterina Dias de Sene, moradora no bairro de São Bernardo, termo desta cidade
-
Autora indireta
Autora indireta de requerimento acusando homens de causarem danos em suas lavouras
-
-
-
-
-
-
-46.6336228,-23.5496225,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
0
-
-
Em um requerimento não-datado, Caterina contou que suas lavouras estavam sendo prejudicadas pelo gado de Salvador Branco, e de suas cunhadas, e de Miguel Rodriguez da Silva. Caterina solicitou que os gados fossem retirados de suas terras para evitar o dano que "continuadamente experimenta, pois em terras lavradias se não pode conservar gado sem pastor de dia, e curral de noite" e, apesar da suplicante ter avisado "muitas e repetidas vezes" os suplicados sobre os prejuízos que estava sofrendo, "os mesmos não fazem causo algum".
O documento possui 1 fólio escrito no recto e no verso. No canto superior direito do recto do fólio, embaixo da primeira linha, há "S. Bernardo" escrito em grafite cinza. No canto superior esquerdo do mesmo fólio, há o código "93-1-32", também escrito em grafite cinza. Na margem esquerda do fólio, centralizado verticalmente, há um carimbo de formato circular e cor azulada, no qual pode-se ler "Departamento do Arquivo do Estado - S. Paulo". O local e a datação do documento não estão explicitados, porém a morada da autora indireta é mencionada como "Bairro de São Bernardo [...] desta cidade", sendo possível, portanto, conjecturar que o local seja São Paulo.
Secretaria de Governo da Capitania de São Paulo (SeGovSP)
-
-
Documento fotografado e editado filologicamente
Fundo BR SPAPESP SEGOVC, Grupo 1G3 - Justiça, Petições. Pasta 1.1.609, Documento 93-1-32
-
0
-
São Paulo
Bairro de Sáo Bernardo
Bairro de Sáo Bernardo
-
Brasil
Bairro de Sáo Bernardo
-46.6336228,-23.5496225,0
São Paulo
Bairro de Sáo Bernardo
Bairro de Sáo Bernardo
-
Brasil
Bairro de Sáo Bernardo
-
Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor, Diz Caterina Dias de Sene, moradora no bairro de São Bernardo, termo desta cidade, que ela suplicante se vê há muitos anos prejudicada em suas lavouras de gado de Salvador Branco - e de suas cunhadas - e de Miguel Rodrigues da Silva, porque, sendo todas aquelas terras lavradias - e não realengas - os ditos suplicados costumam trazer os seus gados sem pastor, e sem o [**] de noite, como são obrigados, os quais por daninhos destroem todas as plantas da suplicante, tendo-lhe esta avisado muitas e repetidas vezes sem que os suplicados façam causo algum. E, como em terras lavradias se não pode conservar gado sem pastor de dia e curral de noite, para evitar os prejuízos, e os antecessores de Vossa Excelência foi servido mandar publicar em algumas vilas desta capitania [**] que alcançaram os lavradores da Bahia que foi concedida ao depois para os do Rio de Janeiro e mais partes do Brasil onde houvessem lavouras de mandioca para sustento dos povos, de cuja plantação [**] do Suplicante para que qualquer pudesse matar o gado que achassem fazendo dano em suas plantas sem que os respectivos danos tivessem ação de repetir o valor por trazerem os ditos gados em terras lavradias. Por isso, [**] pede a Vossa Excelência, se digne mandar que os suplicados retirem os ditos gados daquela paragem no [**] de três dias para evitar o dano que continuadamente experimenta a suplicante, com a [dominação] de que o não fazendo poder a dita suplicante mandar matar o que acharem fazendo-lhe dano em suas lavouras, na forma do referido bando visto Militar entre a suplicante a mesma razão. E, para que os suplicados assim o pratiquem, lhes seja intimado o respeitável despacho que Vossa Excelência for servido proferir por qualquer oficial de Justiça, Militar, Auxiliar ou Ordenança. Espera receber mercê.
Elisa Hardt Leitão Motta
Elisa Hardt Leitão Motta
-
-
-
-
-
-
-
-
-
https://drive.google.com/open?id=10s81jJSRn3T0uolUObzUCeSfPq-D6_TP
-
-
-
Andrea Cristina Natanael da Silva; Elisa Hardt Leitão Motta
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Requerimento
OP27
não inferido
-
não inferida
Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP)
-
0089
28CMDA
Custódia Maria de Anunciação
Custodia Maria de Anunciaçaõ
Custódia Maria de Anunciação
-
Autora indireta
Autora indireta de requerimento pedindo licença para ir à costa do Rio de Janeiro
-
-
-
-
-
-
-46.6332902,-23.5495979,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1819
-
30/06/1819
Neste breve documento, Custódia Maria de Anunciação solicitou uma autorização que a possibilitasse ir à costa do Rio de Janeiro. Segundo o seu pedido, a suplicante não podia se transportar de onde estava "sem a precisa licença" e, por isso, pediu à autoridade destinatária do requerimento que mandasse lhe deixarem passar "legitimada pela polícia nas fortalezas".
O documento apresenta um fólio escrito no recto. No seu verso há, escrito em tinta, o código ˜Nº 899˜. Na margem superior direita do recto, embaixo da primeira linha, há o código "93-4-25" escrito em grafite cinza. O requerimento de Custódia não está datado, mas o despacho da autoridade incluído no canto superior direito do fólio data de 30 de junho de 1819.
Secretaria de Governo da Capitania de São Paulo (SeGovSP)
-
-
Documento fotografado e editado filologicamente
Fundo BR SPAPESP SEGOVC, Grupo 1G3 - Justiça, Petições. Pasta 1.1.614, Documento 93-4-25
-
0
-
São Paulo
S. Paulo
S. Paulo
-
Brasil
S. Paulo
-46.6332902,-23.5495979,0
-
-
-
-
-
-
-
Ilustríssimo Excelentíssimo Senhor, Diz Custódia Maria de Anunciação que ela, suplicante, se quer transportar para a costa do Rio de Janeiro. E, porque o não pode fazer sem a precisa licença, por isso pede a Vossa Excelência se digne mandar que, legitimada pela polícia nas fortalezas, a deixem passar. Espera receber mercê. Junte Legitimação. São Paulo, 30 de junho de 1819.
Mariana Marques da Silva
Mariana Marques da Silva
-
-
-
-
-
-
-
-
-
https://drive.google.com/drive/folders/18VDFbTU5ZA6SgPhfPTKWY3PAxiEBN5z1
-
-
-
Aline Yone Nunes Marques da Silva; Elisa Hardt Leitão Motta
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Requerimento
OP28
retirado de outra parte do conjunto documental
-
retirada de outra parte do conjunto documental
Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP)
-
0090
29CMR
Custódia Maria Rodrigues
Custodia Maria Roiz?
Custódia Maria Rodrigues
-
Autora indireta
Autora indireta de requerimento pedindo licença para sair de Lages e ir para Sorocaba
Sorocaba
Villa de Lages
Villa de Lages
Villa de Lages
Brasil
Villa de Lages
-47.4325565,-23.5017238,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1801
-
11/11/1801
Custódia Maria Rodrigues contou que foi levada por uma tia da vila de Sorocaba para a vila de Lages, na qual se casou. Por ter sido deixada por seu marido, estar sozinha com seus três filhos e estar “passando as maiores necessidades”, Custódia decidiu voltar para a vila de Sorocaba, para ficar junto de sua mãe. Para a viagem, a suplicante necessitava de uma licença e, por isso, solicitou uma Carta de Legitimação que a possibilitasse sair de Lages e voltar à Sorocaba. No recto e no verso do terceiro fólio, um juiz ordinário redigiu a legitimação para Custódia, descrevendo detalhadamente suas características físicas e as de seus filhos de modo que fossem identificados e liberados. Custódia, por exemplo, foi descrita como uma mulher de “estatura ordinária”, “corpo grosso”, “cabelos grossos e corredios”, “testa afunilada para cima”, “olhos redondos” e tendo “dois dentes podres, a saber um de cada lado” da “boca pequena”.
O requerimento movido por Custódia apresenta dois fólios, escritos somente no recto do primeiro. A carta de legitimação que acompanha o requerimento apresenta um fólio escrito no recto e no verso. Na margem superior direita do recto do primeiro fólio, há a palavra “Lages” e o número “1801” escritos em grafite cinza. Na margem superior esquerda do mesmo fólio, há o código “93-1-37” também escrito em grafite cinza. Ao lado da linha 11, perto da margem esquerda do recto do primeiro fólio, há um carimbo de formato circular e tinta azul no qual é possível ler "Departamento do Arquivo do Estado - S. Paulo". O mesmo carimbo está presente também no recto do terceiro fólio, perto da margem direita, ao lado das linhas 29 e 30.
Secretaria de Governo da Capitania de São Paulo (SeGovSP)
-
-
Documento fotografado e editado filologicamente
Fundo BR SPAPESP SEGOVC, Grupo 1G3 - Justiça, Petições. Pasta 1.1.609, Documento 93-1-37
-
0
-
Lages
Villa de Lages
Villa de Lages
-
Brasil
Villa de Lages
-47.4325565,-23.5017238,0
Lages
Villa de Lages
Villa de Lages
-
Brasil
Villa de Lages
-
Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor, Diz Custódia Maria Rodrigues que, sendo moradora na vila de Sorocaba, hoje se acha na vila de Lages para onde foi induzida e conduzida por uma sua tia. E, porque se casou com Francisco Soares e depois, seguindo para o Continente do Sul, deixando a suplicante e três filhos há uns poucos de anos, sem mais dela fazer caso e menos socorrer com alguma assistência, passando as maiores necessidades, em cujos termos se vê a suplicante obrigada a querer voltar para Sorocaba e companhia de sua mãe. E como não pode conseguir sem Licença de Vossa Excelência, por isso pede a Vossa Excelência seja servido mandar que nas Guardas se deixe passar a suplicante com suas crianças sem impedimento algum, como também alguns animais do seu transporte, no que receberá mercê. Senhor Juiz Ordinário, Diz Custódia Maria Rodrigues, casada e moradora desta vila, que ela, para poder requerer ao Ilustríssimo Excelentíssimo Senhor General desta capitania, despacha para transportar-se à casa de seus pais na vila de Sorocaba, por viver nesta vila desamparada e deixada de seu marido e não ter com que sustentar seus tenros filhos, precisa que Vossa Mercê lhe mande passar sua Carta de Legitimação e Polícia, não só para a suplicante, como para os ditos seus filhos. Pede a Vossa Mercê seja servido assim o mandar. Espera receber mercê. Como pede. Vila de Lages, 6 de dezembro de 1801. Borges. João Antônio Borges, cidadão pela lei, Juiz Ordinário nesta vila de Lages e seu termo, por bem da Ordem de Sua Alteza Real, que Deus Guarde etcetera. Faço saber que desta vila parte a sua dependência Custódia Maria Rodriguez para a vila de Sorocaba, comarca da cidade de São Paulo. Estatura ordinária, corpo grosso, cor de china, cabelos grossos e corredios, testa afunilada para cima e, na mesma testa, no lado esquerdo, com um sinal de natureza, olhos redondos, tem dois dentes podres, a saber, um de cada lado, boca pequena. E tem de idade 28 anos, mais ou menos, e leva consigo três filhos: um de nome Américo que tem de idade 6 anos, trigueiro, olhos redondos e pretos, testa larga, cabelos pretos e corredios, boca pequena, cor trigueira, boa dentadura, a saber os cabelos curtos; outro dito de nome Atanagildo que tem de idade 9 anos mais ou menos, cor clara, cabelos corredios e acastanhados, olhos redondos meio esbranquiçados, testa comprida para cima, e tem um redemoinho na [**] no cabelo; outro dito filho de nome [Breitão] que tem de idade três anos, mais ou menos, cor fusca, grosso corpo, olhos pardos, testa grande, cabelos acastanhados e corredios, dentes [ruins]. E, para que se lhe não [**] embaraço algum remandei passar o presente que vai por mim somente assinado. Vila de Lages, 11 de novembro de 1801. E eu, Joaquim José da Silva, escrivão que o escrevi. João Antônio Borges.
Elisa Hardt Leitão Motta
Elisa Hardt Leitão Motta
-
-
-
-
-
-
-
-
-
https://drive.google.com/drive/folders/1sqFJQw3EzPfZz1P3rkOgyRumyTH-AOeo
-
-
-
Andrea Cristina Natanael da Silva; Elisa Hardt Leitão Motta
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Requerimento
OP29
retirado de outra parte do conjunto documental
-
retirada de outra parte do conjunto documental
Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP)
Casada
0091
30EF
Escolástica Francisca
Escollastica Fra.
Escolástica Francisca, Maria Francisca, Leonor de Jesus, todas viúvas da vila de Itú
-
Autora indireta
Autora indireta de requerimento pedindo ajuda para arcar com suporte financeiro à conquista de um quilombo
-
-
-
-
-
-
-46.6330247,-23.549625,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1787
-
31/03/1787
Escolástica Francisca, Maria Francisca e Leonor de Jesus, três viúvas residentes na vila de Itú, contaram neste requerimento de provisões todos os gastos tidos com os soldados da praça e pediram ajuda com as despesas resultantes da conquista de um quilombo. As suplicantes também reclamaram de um erro no pagamento dos cabos e da recusa do capitão-mor da vila de Sorocaba em ajudá-las. Em cópia, há uma relação de despesas com a informação da quantidade de munições levadas pelos sargento das ordenanças e um extrato de materiais saqueados do quilombo conquistado.
O documento possui 3 fólios escritos apenas nos rectos. No canto superior direito do primeiro fólio, embaixo da primeira linha, há o código "92-1-25" escrito em grafite cinza. O documento data de 1787 e, apesar do requerimento não estar datado, é possível ler duas datas em diferentes despachos. O primeiro, incluído por um escriba no canto direito do primeiro fólio, é datado de 31 de março de 1787. O segundo, que começa logo abaixo da primeira linha e continua na margem esquerda, é datado de 4 de maio de 1787. O local do documento é São Paulo e, além disso, há menções a locais como Itu e Sorocaba.
Secretaria de Governo da Capitania de São Paulo (SeGovSP)
-
-
Documento fotografado e editado filologicamente
Fundo BR SPAPESP SEGOVC, Grupo 1G3 - Justiça, Petições. Pasta 1.1.601, Documento 92-1-25
-
0
-
São Paulo
Sm. Paulo; Va. de Sorocada; Va. de Itú
Sm. Paulo; Va. de Sorocada; Va. de Itú
-
Brasil
Sm. Paulo; Va. de Sorocada; Va. de Itú
-46.6330247,-23.549625,0
São Paulo
Sm. Paulo; Va. de Sorocada; Va. de Itú
Sm. Paulo; Va. de Sorocada; Va. de Itú
-
Brasil
Sm. Paulo; Va. de Sorocada; Va. de Itú
-
Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor, Dizem Escolástica Francisca, Maria Francisca, Leonor de Jesus, todas viúvas da vila de Itú, que, indo-se dar em um quilombo no distrito da vila de Sorocaba, lhes vieram duas escravas com suas pequenas crias, das quais, já uma se acha morta e as outras enfermas. Porém, com total infelicidade das pobres suplicantes, que se acham nos termos de lhe serem rematadas só para pagar a [**] da despesa que lhes fizeram os soldados da [...] [da]quela vila de Sorocaba, o que se deixa ver da conta inclusa, onde se vê pagar-se a cada soldado a cem réis por dia, além da farinha, feijão, toucinho, sal, pólvora e chumbo. Excelentíssimo Senhor, os soldados da Praça civilizados somente ganham a sessenta réis por dia, onde se acham homens brancos e de todo o cuidado, e não percebem mais que uma quarta de farinha cada dez dias. Além disto, Senhor Excelentíssimo, acresce a conta com erro claro na conta dos cabos, que, a duzentos réis por dia, se lhe pede na soma mais dois mil réis. E, nesta figura, só o braço de Vossa Excelência poderá vedar tão vicioso excesso, o que o capitão-mor da vila de Sorocaba não quer providenciar senão com uma aspereza oprimir as suplicantes a que se rematem já e já as Escravas para seu embolso, ou dos que foram na diligência. Pedem à Vossa Excelência seja servido, atentas às razões expostas, pelo amor de Deus, advertir o vexame em que as suplicantes estão postas. E, com as mãos levantadas, esperam uma saudável providência. Esperam receber mercê. Informe o capitão-mor com individuação e clareza. São Paulo, a 31 de março de 1787. O capitão-mor mandará liquidar a conta do que deve pagar-se aos soldados o mesmo que aos pagos se costuma dar por [**] entrando em rateio as escravas que, em razão da quela diligência, vieram livremente para casa de seus senhores, como também o que renderem em leilão os móveis que existirem naquele quilombo. São Paulo, a 4 de maio de 1787.
Elisa Hardt Leitão Motta
Elisa Hardt Leitão Motta
-
-
[0114]; [0107]
-
-
-
-
-
-
https://drive.google.com/open?id=1YoHJzcK97fsyBGGgv7RlHFbE7t-lvgLJ
-
-
-
Elisa Hardt Leitão Motta
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Requerimento
OP30
retirado de outra parte do conjunto documental
-
retirada de outra parte do conjunto documental
Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP)
Viúva
0092
31EMLDSF
Escolástica Maria Leonor de Souza França
Escholastica Maria Leonor de Souza França; Escolastica Ma. Leonor de Souza
A mais humilde serva, Escolástica Maria Leonor de Souza
Na sempre respeitável presença de Vossa Excelência se prostra Dona Escolástica Maria Leonor de Souza França [...]. E como é das almas nobres favorecerem, e amparar aos desvalidos, vai por tanto como viúva, sem abrigo, valer-se da inapta piedade de Vossa Excelência para que se digne tomar a si esta causa
Autora indireta
Autora indireta de requerimento pedindo ajuda para recuperar o escravizado que fugiu ou reembolsar o valor em que é estimado
-
-
-
-
-
-
-46.6327028,-23.5497971,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
0
-
-
Neste requerimento, a viúva Escolástica contou que um homem escravizado do qual era senhora fugiu para as lavras do termo de São João de El Rey na Capitania de Minas Gerais, e que passou a viver na casa de Francisco da Silva. Escolástica pediu que o destinatário da missiva a ajudasse de uma maneira ou outra: fosse mandando o homem escravizado de volta para seu legítimo senhor com os jornais vencidos de nove anos, fosse lhe reembolsando o valor estimado do mesmo em duzentos mil réis.
O documento possui 1 fólio escrito apenas no recto. No canto superior direito, embaixo da primeira linha, há o número "15" escrito em grafite cinza. O suporte material cartáceo encontra-se bem conservado. A datação e o local do documento não estão explicitados.
Secretaria de Governo da Capitania de São Paulo (SeGovSP)
-
-
Documento fotografado e editado filologicamente
Fundo BR SPAPESP SEGOVC, Grupo 1G3 - Justiça, Ofícios e autos. Pasta 1.1.697, Documento 15
-
0
dona
-
-
-
-
-
-
-46.6327028,-23.5497971,0
-
-
-
-
-
-
-
Ilustrissimo e Excelentissimo Senhor, Na sempre respeitável presença de Vossa Excelência se prostra Dona Escol'a'stica Maria Leonor de Souza França, viúva por falecimento do capitão Antônio Galvão de França, do qual há nove anos lhe fugiu um escravo crioulo de nome Narcizo e se acha nas lavras do funil do termo de São João de El Rey da Capitania de Minas Gerais, em casa de Francisco da Silva, pai de um clérigo de nome Francisco da Silva de Morais Landim, que acompanhou a Vossa Excelência para a Capitania de Goiás. E, como é das almas nobres favorecerem e ampararem aos desvalidos, vai por tanto como viúva, sem abrigo, valer-se da inapta piedade de Vossa Excelência para que se digne a tomar para si esta causa, ou mandando vir ao dado escravo para o seu legítimo senhor com os jornais vencidos de nove anos ou mandando receber pelo valor do mesmo escravo a quantia de duzentos mil réis, que em tanto é a estimação do dado crioulo. É essa a súplica com que vai aos pés de Vossa Excelência a mais humilde serva, Escolástica Maria Leonor de Souza.
Elisa Hardt Leitão Motta
Elisa Hardt Leitão Motta
-
-
-
-
-
-
-
-
-
https://drive.google.com/open?id=1tPVBDKAkcrSbmRMI5BN2SqVa883QF8YB
-
-
-
Elisa Hardt Leitão Motta
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Requerimento
OP31
não inferido
-
não inferida
Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP)
Viúva
0093
32FC
Feliciana Coelha
Feliciana da Coelha; Felicianna; Feliciana Coelha da Silva
Feliciana Coelha, crioula, forra, do distrito de Meia Ponte
-
Autora indireta
Autora indireta de requerimento acusando um homem de tê-la vendido, assim como os seus filhos, apesar de ela ser liberta e eles serem livres
-
-
-
-
-
-
-46.7438104,-23.4575002,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1805
-
25/03/1805
Em um conjunto de requerimentos, Feliciana Coelha contou que, algum tempo depois de conquistar sua liberdade, foi transportada por Bento José Pires d'Ávila para Rio das Velhas, junto de seus 5 filhos nascidos de ventre livre e mais outros escravizados com os quais conviviam. Lá, segundo a suplicante, foram todos "paulatinamente" vendidos e Feliciana foi separada de seus filhos. Junto dos requerimentos dos quais Feliciana é autora intelectual, constam também documentos de outras tipologias e autorias.
O conjunto documental apresenta 13 fólios escritos no recto e no verso em sua maioria. Na margem superior do recto do primeiro fólio constam os seguintes dizeres escritos em grafite cinza: "93-1-9", "Goyas" e "Meia Ponte". Na margem esquerda do mesmo fólio, assim como em 3r, 4r, 6r, 8r, 9r, 10r e 11r, há um carimbo de tinta azul e formato circular, com os seguintes dizeres: "Departamento do Arquivo do Estado - S. Paulo". Além dos 4 requerimentos de autoria intelectual de Feliciana Coelha, há uma certidão de autos de um libelo cível e, ainda, um requerimento movido por um de seus filhos, Cipriano Pereira.
Secretaria de Governo da Capitania de São Paulo (SeGovSP)
-
-
Documento fotografado e editado filologicamente de forma parcial
Fundo BR SPAPESP SEGOVC, Grupo 1G3 - Justiça, Petições. Pasta 1.1.608, Documento 93-1-9
-
0
crioula; forra
São Paulo
Meya pte.; Meyaponte
Meya pte.; Meyaponte
-
Brasil
Meya pte.; Meyaponte
-46.7438104,-23.4575002,0
Jaraguá
Meya pte.; Meyaponte
Meya pte.; Meyaponte
-
Brasil
Meya pte.; Meyaponte
-
Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor, Diz Feliciana Coelha, crioula forra, do distrito de Meia Ponte, que, nascendo ela escrava do Sargento-mor Jacinto Coelho da Silva, casado com Ana Ribeiro de Toledo, estes a libertaram em 1750. E, falecido o dito Jacinto Coelho, casou a dita Ana Ribeira, sua viúva, com Bento José Pires d'Ávila, o qual, vendo no casal a suplicante liberta e com 5 filhos, já nascidos de ventres livres, fingiu ir fazer um sítio ou [melhor] morada fora dali. E, deixando em casa a dita sua mulher com promessa de voltar a buscá-la quando estivesse bem arranchado, se transportou para o Rio das Velhas com alguns escravos do casal e com a suplicante inocente e seus 5 filhos, que todos paulatinamente vendeu e, por fim, vendeu a suplicante, a qual por meio da proteção que lá achou, se valeu de Sua Excelência que, bem informado, mandou tirar a suplicante da violenta escravidão e aos seus filhos de que houve notícia. E só lhe ficaram em escravidão longe um de nome Cipriano, que a suplicante houve a si por [termos] judiciais em que mostrou a sua liberdade que obtivera de tenra idade de 7 ou 8 anos, pouco mais ou menos, como inda mostra por 4 respectivos documentos em números 1. 2. 3. e 4º. E, na cidade de São Paulo, outro filho, de nome Felizardo, pardo, que ainda hoje está em poder da viúva de Furtuoso Furquim de Campos, ou da mãe do Padre José Furtuoso, ou de outros quaisquer terceiros a quem o hajam vendido ou traspassado já por estes ditos motivos, e antes esteve em São João de Atibaia. E, porque a suplicante se ajoelhou aos pés de Vossa Excelência, a quem pediu amparo e favor no sítio do Papuanzal (onde Vossa Excelência passou e a suplicante habita) e Vossa Excelência se dignou dirigir à suplicante que lhe mostrasse documentos próprios e respectivos, para que com eles intercedesse e impetrasse ao Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor Governador e Capitão-general da cidade de São Paulo a fim de fazer tirar e remir da violenta escravidão em que se acha o dito Felizardo, filho da suplicante, novamente prostrada aos pés de Vossa Excelência implora e roga seu incomparável favor e esmola para este efeito, porque a suplicante firmemente crê que só o amparo de Vossa Excelência pode fazer que o dito filho lhe venha da capitania de São Paulo para sua casa e companhia, como espera nesta grande esmola de Vossa Excelência, de quem [...]. No arraial do córrego de Jaraguá, para onde parto, deferirei ao requerimento da suplicante. Vila Boa, 25 de março de 1805.
Nicólli Garcia; Elisa Hardt Leitão Motta
Nicólli Garcia; Elisa Hardt Leitão Motta
-
-
-
-
-
-
-
-
-
https://drive.google.com/open?id=1FbupWsTfttzfDmbZorBc1SDMJWyX9g4-
-
-
-
Nicólli Garcia; Elisa Hardt Leitão Motta
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Requerimento
OP32
retirado de outra parte do conjunto documental
-
retirada de outra parte do conjunto documental
Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP)
-
0094
33FL
Filipa de Lima
-
Filipa de Lima, moradora na vila de Jundiaí
-
Autora indireta
Autora indireta de requerimento acusando o genro de cometer maus tratos, e pedindo que se faça justiça
-
-
-
-
-
-
-46.6325177,-23.5499545,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1822
-
14/08/1822
Em um requerimento, Filipa de Lima afirmou que sua filha, Rita Maria, sofria maus tratos de seu marido, Francisco Cardoso, que não tinha domicílio certo, e solicitou que ações fossem tomadas contra o mesmo.
O documento possui 1 fólio escrito apenas no recto e apresenta 21 linhas. No canto superior direito do recto do fólio, abaixo da primeira linha, há o código de identificação do documento "95-3-14" escrito em grafite cinza. O documento data de 14 de Agosto de 1822 e o seu local é São Paulo.
-
-
-
Documento fotografado e editado filologicamente
Fundo BR SPAPESP SEGOVC, Grupo 1G3 - Justiça, Petições. Pasta 1.1.623, Documento 95-3-14
-
0
-
São Paulo
S. Paulo; Jundiahy
S. Paulo; Jundiahy
-
Brasil
S. Paulo; Jundiahy
-46.6325177,-23.5499545,0
São Paulo
S. Paulo; Jundiahy
S. Paulo; Jundiahy
-
Brasil
S. Paulo; Jundiahy
-
Ilustríssimos Senhores do Governo, Diz Filipa de Lima, moradora em a vila de Jundiaí, que fazendo esta suplicante casar sua filha de nome Rita Maria com Francisco Cardoso sucede que este homem não tem [**] certo, maltratando a filha da suplicante. Nestes termos se recorre à reta justiça de Vossas Excelências para que se digne mandarem por seu justo e sábio [**] [**] a que o Juiz ordenar [**] tomando conhecimento da verdade que a suplicante alega[*] lhe faça justiça, que assim espera. E portanto, pede a Vossas Excelências se digne deferir o requerimento da suplicante com a reta justiça que costumam, de que espera receber mercê. Como procurador, Antônio de Siqueira. O Senhor Juiz Ordinário defira a suplicante na forma que requer. Palácio do Governo de São Paulo, 14 de Agosto de 1822. Pinto Müller Quartin.
Elisa Hardt Leitão Motta
Elisa Hardt Leitão Motta
-
-
-
-
-
-
-
-
-
https://drive.google.com/open?id=1mlsAcnS-4fbGVuXEr6to8map4TJqtJiU
-
-
-
Elisa Hardt Leitão Motta
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Requerimento
OP33
retirado de outra parte do conjunto documental
-
retirada de outra parte do conjunto documental
Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP)
-
0095
34FMJ
Floriana Maria Jacinta
Floriana Maria Jacintha
Floriana Maria Jacinta, desta cidade
-
Autora indireta
Autora indireta de requerimento acusando um homem de tomar seu capote de baetão, e pedindo que ele o devolva ou dê outro novo
-
-
-
-
-
-
-46.632397,-23.550134,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1819
-
28/08/1819
Neste requerimento, Floriana Maria Jacinta contou que seu capote de baetão foi tomado por José Álvares da Silva, alegando que a suplicante lhe devia certa quantia de dinheiro. Floriana solicitou que o capote fosse devolvido ou que o suplicado lhe desse outro novo.
O documento apresenta 1 fólio escrito no recto. Em seu verso, há apenas escrito "Nº1,,647" em tinta preta. Na margem superior direita do recto, ao lado do despacho, entre a primeira e a segunda linhas do corpo do documento, há a abreviatura de Cidade escrita em tinta preta. Logo abaixo, há o código de identificação "93-4-7" escrito em grafite cinza. Na margem esquerda do mesmo fólio, à altura da linha 13 do requerimento, há um carimbo de formato circular e tinta azul quase apagada, no qual é possível ler "do Estado de São Paulo".
Secretaria de Governo da Capitania de São Paulo (SeGovSP)
-
-
Documento fotografado e editado filologicamente
Fundo BR SPAPESP SEGOVC, Grupo 1G3 - Justiça, Petições. Pasta 1.1.614, Documento 93-4-7
-
0
-
São Paulo
S. Paulo
S. Paulo
-
Brasil
S. Paulo
-46.632397,-23.550134,0
São Paulo
S. Paulo
S. Paulo
-
Brasil
S. Paulo
-
Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor, Diz Floriana Maria Jacinta, desta cidade, que, estando morando na companhia da suplicante José Álvares, da vila de Santos, por aluguel em um quarto e, saindo a suplicante de visita de noite a cumprimentar a uma sua obrigada, em cuja se demorou, e, quando se recolheu, achou falta de seu capote de baetão em bom uso, que estava na sala. E, procurando pelo mesmo, lhe certificou sua caseira que o suplicado levara, dizendo que a suplicante lhe devia certa quantia de dinheiro. Inda quando, Excelentíssimo Senhor, caso negado devesse, não devia absolutamente. E, por este modo, cobrasse por sua mãos, pois tinha ação contra a suplicante, pelos meios que lhe fosse mais justos. Portanto, pede a Vossa Excelência seja servido dignar-se, em contemplação ao exposto, mandar vir ao suplicado para entregar o dito capote da suplicante, estando na freguesia quando o tirou. E, do contrário, dar-lhe outro novo com seus aviamentos. Espera receber mercê. Remetido ao Senhor Coronel Ajudante de Ordens de Semana para averiguar e providenciar com rectidão. São Paulo, 28 de agosto de 1819.
Priscila Starline Estrela Tuy Batista; Elisa Hardt Leitão Motta
Priscila Starline Estrela Tuy Batista; Elisa Hardt Leitão Motta
-
-
-
-
-
-
-
-
-
https://drive.google.com/drive/folders/1GUbZF7T2S1TUCCyA7bVpJBzFU3b433Da
-
-
-
Aline Yone Nunes Marques da Silva; Priscila Starline Estrela Tuy Batista; Elisa Hardt Leitão Motta
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Requerimento
OP34
retirado de outra parte do conjunto documental
-
retirada de outra parte do conjunto documental
Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP)
-
0096
35FDC
Francisca das Chagas
Fracisca das chagas
Francisca das Chagas, parda, liberta, moradora desta vila
-
Autora indireta
Autora indireta de requerimento pedindo a isenção do seu filho de servir militarmente
-
-
-
-
-
-
-47.2993727,-23.2539358,0
0
0
0
-
-
Autoridades judiciais parecem dar como norma o papel feminino de provedoras ou de arrimo de famílias e muitas vezes recusam requerimentos pautados em papeis normativos, de órfãs desvalidas e de viúvas desamparadas: Em 1810, Francisca das Chagas reclamava do recrutamento de seu filho alfaiate, que, segundo ela, era o único arrimo de sua pobreza. O juiz indeferiu-lhe o pedido, alegando saber que: ...vive a Suplicante de suas agências e não dos serviços de seu filho Gonçalo Silva, pois na verdade é a Suplicante trabalhadora e ativa e com uma escrava que tem de nome Joana, faz continuamente quitandas em que ganha para viver com fartura competente a seu estado.
Dias, Maria Odila Leite da Silva. 1983. “Mulheres Sem História”. Revista De História, nº 114 (junho):31-45. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.v0i114p31-45. p. 44-45
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1810
-
17/07/1810
Francisca das Chagas solicitou que seu filho, Gonçalo da Silva, fosse isento de "sentar praça” na Tropa de Linha, sob a alegação de que ela, por ser viúva e padecer de uma “grave enfermidade em uma perna”, dependia do trabalho de alfaiate do filho, "com o qual alimenta e veste a suplicante”. Além disso, em um dos pedidos, Francisca alegou que Gonçalo “padece de moléstia interior, lançando continuadamente sangrenta boca em qualquer excesso que obra” o que dificultaria seu serviço militar. Junto das suas solicitações, há outros documentos que trazem contestações e averiguações acerca do alegado por Francisca.
O conjunto documental, ao todo, apresenta 6 fólios escritos no recto e no verso, com exceção do quarto fólio que está escrito somente no recto. Na margem superior do recto do primeiro fólio, há os dizeres "Itú" e "93-2-74" escritos em grafite cinza. Além do requerimento de autoria indireta de Francisca, encontra-se inclusa uma resposta do capitão-mor de Itu ao despacho e, também, as atestações às quais Francisca faz menção em seu pedido. Das quatro atestações, três delas datam de 17 de julho de 1810 e uma de setembro de 1810. Já o requerimento de Francisca, em si, não apresenta datação cronológica ou tópica. Entretanto, o despacho inserido no canto superior direito do recto do primeiro fólio data de 22 de julho de 1810 e apresenta a abreviatura de São Paulo.
Secretaria de Governo da Capitania de São Paulo (SeGovSP)
-
-
Documento fotografado e editado filologicamente de forma parcial
Fundo BR SPAPESP SEGOVC, Grupo 1G3 - Justiça, Petições. Pasta 1.1.611, Documento 93-2-74
-
0
parda; liberta
São Paulo
S. Plo.
S. Plo.
-
Brasil
S. Plo.
-47.2993727,-23.2539358,0
Itu
S. Plo.
S. Plo.
-
Brasil
S. Plo.
-
Ilustríssimo Excelentíssimo Senhor, Diz Francisca das Chagas, da vila de Itu, que tendo um único filho de nome Gonçalo da Silva, com praça na tropa de linha desta cidade, sobre o qual a suplicante se tem recorrido ao patrocínio de Vossa Excelência, foi Vossa Excelência servido mandar no seu respeitável despacho que a suplicante mostrou em que é viúva e que o suplicado filho é único, de que, pelos documentos juntos fielmente mostra e da atestação do reverendo vigário André da Rocha e Abreu faz certo viver a suplicante no mesmo estado de viúva, pois ele dito Reverendo foi que fez receber a suplicante doze anos, mais ou menos, cujas causas da mesma atestação mostra a suplicante. Por isso, pede a Vossa Excelência se digne atender a súplica da suplicante, visto ser filho único e trabalhar para sustentação da suplicante, que é uma pobre miserável. E, por isso, assim espera na recta justiça de Vossa Excelência. Espera receber mercê.
Elisa Hardt Leitão Motta
Elisa Hardt Leitão Motta
-
-
-
-
-
-
-
-
Há a menção a uma escravizada de nome Joana, que trabalha em quitandas para sua senhora, Francisca
https://drive.google.com/drive/folders/1xjiMisOElf7YNc6HIa_DhOh35acVe_e4
-
-
-
Carla Mello; Elisa Hardt Leitão Motta
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Requerimento
OP35
retirado de outra parte do conjunto documental
-
retirada de outra parte do conjunto documental
Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP)
Casada
0097
36GL
Gertrudes Luiza
Gestrudes Luiza
Gertrudes Luiza, mulher do Manoel Joaquim Gonçalves, moradores no bairro de Tremembé
-
Autora indireta
Autora indireta de requerimento pedindo a soltura de seu marido
-
-
-
-
-
-
-46.6254743,-23.4598642,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1819
-
03/11/1819
Neste requerimento, Gertrudes Luiza contou que seu marido, Manoel Joaquim Gonçalves, foi agredido e preso pelo alferes Francisco de Paula Barbosa. Segundo a suplicante, as pancadas que o alferes mandou dar em seu marido foram motivadas por uma vingança pessoal, em resposta a uma carta que ele lhe havia escrito. Após a agressão, o alferes o prendeu com a justificativa do "extravio" de um cavalo que havia pertencido à sobrinha de Manoel e que ainda não fora pago. Gertrudes pediu, portanto, pela soltura de seu marido "para o amparo da suplicante e seus filhos". Acompanhando o requerimento de Gertrudes, há uma resposta do capitão-comandante, Francisco Antônio de Miranda, ao despacho inserido no canto do primeiro fólio. Francisco confirmou que o casal era pobre e "onerado de filhos pequenos" e informou que Manoel não havia uma "boa conduta", já tendo sido preso anteriormente por "extraviar o alheio".
O documento apresenta dois fólios escritos apenas no recto. Na margem superior direita do recto do primeiro fólio, há o código de identificação "93-4-6" escrito em grafite cinza. O requerimento de Gertrudes não está datado, porém o despacho da autoridade destinatária incluído no canto esquerdo superior do recto do primeiro fólio consta como sendo de 3 de novembro de 1819. Já a resposta do capitão-comandante, incluída no recto do segundo fólio, data de 4 de novembro de 1819.
Secretaria de Governo da Capitania de São Paulo (SeGovSP)
-
-
Documento fotografado e editado filologicamente
Fundo BR SPAPESP SEGOVC, Grupo 1G3 - Justiça, Petições. Pasta 1.1.614, Documento 93-4-6
-
0
-
São Paulo
S. Paulo
S. Paulo
-
Brasil
S. Paulo
-46.6254743,-23.4598642,0
Tremembé
S. Paulo
S. Paulo
-
Brasil
S. Paulo
-
Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor, Diz Gertrudes Luiza, mulher de Manoel Joaquim Gonçalves, moradores no bairro de Tremembé, que, neste mês passado de setembro, foi à casa da suplicante o alferes Francisco de Paula Barbosa prender ao marido da suplicante. E dando-lhe voz de preso à ordem de Vossa Excelência, logo se sujeitou ao respeitável nome de Vossa Excelência. E só porque o marido da suplicante disse ao dito alferes que queria chegar de passagem por casa de um vizinho para este avisar a suplicante que seu marido tinha vindo preso para esta cidade, lhe mandou o dito alferes dar com um pau por um negro de nome Benedito Pires, soldado de ordenança. E, ao depois de lhe mandar dar, lhe disse que era em pagamento de uma carta que o marido da suplicante lhe escrevera, procurando meios de vingança com o respeitável nome de Vossa Excelência. E, com a cabeça aberta e lavada em sangue, o remeteu preso a esta cidade ao capitão-comandante daquele bairro, Francisco Antônio de Miranda. E, vendo o mesmo capitão o miserável estado do marido da suplicante, o tornou a remeter preso e largá-lo ao pé de sua casa, para que Vossa Excelência não visse o miserável estado a que seu marido estava reduzido. É tanta verdade isto que a suplicada alega que o capitão de milícias do 2º regimento de cavalaria, Francisco Mariano da Cunha, vizinho da suplicante, foi o que por esmola assistiu com remédios para se curar o marido da suplicante. E, ao depois de alguns dias, sarando o marido da suplicante, tornou o dito capitão a mandar buscar preso e o remeteu a Vossa Excelência. E Vossa Excelência foi servido mandá-lo preso para a vila de Santos, aonde se acha trabalhando em galés. Senhor Excelentíssimo, a prisão foi causada de um requerimento que uma sobrinha do marido da suplicante fez a Vossa Excelência, dizendo que lhe extraviara um cavalo. E o capitão-comandante, só por informação de um soldado dos [**] de nome Aleixo da Cruz, inimigo do marido da suplicante, fez certo na respeitável presença de Vossa Excelência o dito extravio. E, como a suplicante tem no paternal amparo de Vossa Excelência o remédio de suas aflições, por isso pede a Vossa Excelência por piedade e esmola queira mandar soltar o marido da suplicante para o amparo da suplicante e seus filhos. Espera receber mercê. Informe o capitão Francisco Antônio de Miranda sobre a conduta do suplicante. São Paulo, 3 de novembro de 1819. Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor, Em cumprimento do respeitável despacho de Vossa Excelência proferido no requerimento da suplicante, informo a Vossa Excelência que o marido da mesma suplicante não tem mostrado boa conduta, por já ter sido preso pela Justiça por extraviar o alheio. E, perante mim, ficou convencido e obrigado a pagar um cavalo pertencente a Gertrudes Maria, sua sobrinha, o que não cumpriu. É certo que a suplicante e seu dito marido são pobres e onerados de filhos pequenos.
Priscila Starline Estrela Tuy Batista; Elisa Hardt Leitão Motta
Priscila Starline Estrela Tuy Batista; Elisa Hardt Leitão Motta
-
-
-
-
-
-
-
-
Há uma menção à Gertrudes Maria, sobrinha do marido de Gertrudes Luiza.
https://drive.google.com/drive/folders/1grYaQ3d9p8hCkELJaHShC_4mt50GVvHJ
-
-
-
Aline Yone Nunes Marques da Silva; Priscila Starline Estrela Tuy Batista; Elisa Hardt Leitão Motta
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Requerimento
OP36
retirado de outra parte do conjunto documental
-
retirada de outra parte do conjunto documental
Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP)
Casada
0098
37GMDC
Gertrudes Maria da Conceição
Gertrudes Maria da Conceiçáo
Gertrudes Maria da Conceição, da vila de Bragança, onde viveu com seu negócio
-
Autora indireta
Autora indireta de requerimento pedindo pelo pagamento de dívidas
-
-
-
-
-
-
-46.538567,-22.9508219,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1819
-
28/07/1819
Neste requerimento, Gertrudes Maria da Conceição pediu o pagamento acordado com o suplicado Manoel Gomes pela venda de alguns sacos de sal. O devedor, capataz da tropa do alferes José da Cunha, havia se retirado "fugitivamente" para Minas Gerais e deixado uma quantia de dinheiro a mais em mãos de Joaquim Pereira, a quem Manoel também devia. Gertrudes, então, exigia que fosse paga por Joaquim, a fim de ressarcir o crédito e evitar maiores prejuízos financeiros.
O documento possui 4 fólios, dos quais 2 estão em branco. O primeiro fólio apresenta marcas de tempo e desgastes, em especial, nas laterais da folha. No canto superior direito do recto do primeiro fólio, há o código de identificação do documento "93-4-5" escrito em grafite cinza. No verso do segundo fólio há duas linhas escritas em tinta preta: a primeira está rasurada e a segunda lê-se "Nº 1$680".
Secretaria de Governo da Capitania de São Paulo (SeGovSP)
-
-
Documento fotografado e editado filologicamente
Fundo BR SPAPESP SEGOVC, Grupo 1G3 - Justiça, Petições. Pasta 1.1.614, Documento 93-4-5
-
0
-
São Paulo
Nova Braganssa
Nova Braganssa
-
Brasil
Nova Braganssa
-46.538567,-22.9508219,0
Bragança
Nova Braganssa
Nova Braganssa
-
Brasil
Nova Braganssa
-
Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor, Diz Gertrudes Maria da Conceição, da vila de Bragança, onde vive com seu negócio, que, tendo em seu poder certa quantidade de sacos de sal que lhe pediram para os dispor, acontece aparecer um Manoel Gomes, capataz da tropa do alferes José Gonçalves da Cunha, e justa com a suplicante certo número deles pelo preço e quantia de 49.420 réis à vista, recebendo logo o dito sal, cuja quantia não satisfez por formar enganos a suplicante. E, neste tempo, se retirou fugitivamente para Minas Gerais, de onde é natural. E, porque consta à suplicante [que] em mão de Joaquim Pereira, do termo da mesma vila, existe quantia de dinheiro que excede, por ser devedor àquele suplicado e, por mão do mesmo quer a suplicante ser paga, para, deste modo, ressarcir o seu crédito a que está obrigada nestas circunstâncias, atento sua pobreza, só Vossa Excelência, como benigno pai, pode amparar a suplicante neste pesar, a fim de não passar por este grave prejuízo. Humildemente, pede a Vossa Excelência seja servido dignar-se mandar que o juiz ordinário da dita vila ou o comandante dela, tomando conhecimento deste caso, faça satisfazer a suplicante a dita quantia, passando recibo para descarga de Joaquim Pereira. Espera receber mercê. O juiz ordinário defira à suplicante com justiça no que a este respeito lhe requerer. São Paulo, 8 de julho de 1819.
Elisa Hardt Leitão Motta
Elisa Hardt Leitão Motta
-
-
-
-
-
-
-
-
-
https://drive.google.com/drive/folders/1hL0Gu_em-0d-3uwp65vVJ3uo11vpd9IB
-
-
-
Aline Yone Nunes Marques da Silva; Ananda Catharine Mota; Elisa Hardt Leitão Motta
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Requerimento
OP37
retirado de outra parte do conjunto documental
-
retirada de outra parte do conjunto documental
Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP)
-
0099
38GMDS
Gertrudes Maria da Silva
Gertrudes Ma. da Sa.
Gertrudes Maria da Silva, viúva do falecido João Monteiro, desta cidade
-
Autora indireta
Autora indireta de requerimento pedindo pela soltura de Agostinho Lourenço da prisão, para que ele e a filha espiritual da suplicante possam se receber e, assim, recuperar a honra difamada da moça
-
-
-
-
-
-
-46.6323059,-23.5503454,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1819
-
04/10/1819
Neste requerimento, Gertrudes Maria da Silva pediu amparo à justiça, pois sua "filha espiritual", Margarida, sendo inquietada "amizadamente" por Agostinho Lourenço, foi por ele auxiliada para ausentar-se da companhia da suplicante em "horas noturnas". Segundo Gertrudes, a honra da sua "criação" ficara assim difamada e só poderia ser recuperada quando ambos Agostinho e Margarida "se recebessem". Para isto, a suplicante pedia apenas que Agostinho fosse solto da prisão em que se achava.
O documento é um bifólio dobrado ao meio e escrito apenas no recto do primeiro. No verso do segundo fólio há apenas uma inscrição em tinta preta no canto superior esquerdo, na qual é possível ler: "Nº. 2,,126". No canto superior direito do recto do primeiro fólio, entre a primeira e a segunda linha do corpo do requerimento, há duas inscrições escritas em grafite cinza: "Cidade" e "93-4-1". O requerimento, em si, não está datado, mas apresenta um despacho inserido no canto superior esquerdo do recto do primeiro fólio com a datação cronológica de "4 de outubro de 1819".
Secretaria de Governo da Capitania de São Paulo (SeGovSP)
-
-
Documento fotografado e editado filologicamente
Fundo BR SPAPESP SEGOVC, Grupo 1G3 - Justiça, Petições. Pasta 1.1.614, Documento 93-4-1
-
0
-
São Paulo
S. Paulo
S. Paulo
-
Brasil
S. Paulo
-46.6323059,-23.5503454,0
São Paulo
S. Paulo
S. Paulo
-
Brasil
S. Paulo
-
Ilustríssimo Excelentíssimo Senhor, Diz Gertrudes Maria da Silva, viúva do falecido João Monteiro, desta cidade, que ela criou e educou a uma menina de nome Margarida não só no santo temor de Deus, como por ser sua filha espiritual, com aquela honra e gravidade. Acontece que um moço, de nome Agostinho Lourenço, filho natural do falecido capitão Agostinho Lourenço da Silva, a inquietasse amizadamente e, por isso, auxiliada por ele, se ausentou em horas noturnas da companhia da suplicante, ficando deste modo difamada a honra da criação. E, para esta ser recuperada, procura a suplicante no amparo de Vossa Excelência, como benigno pai dos pobres, haja, por benefício da honra e gravidade, mandar soltar da prisão em que se acha à ordem de Vossa Excelência para se receberem, visto estarem mutualmente prontos para este fim. Portanto, pede a Vossa Excelência seja servido dignar-se por esmola obrar esta graça, este benefício a favor da honra. Espera receber mercê. Juntando o suplicado as licenças de que depende, como órfão e pupilo será deferido. São Paulo, 4 de outubro de 1819.
Elisa Hardt Leitão Motta
Elisa Hardt Leitão Motta
-
-
-
-
-
-
-
-
Catalogar Margarida, filha espiritual de Gertrudes.
https://drive.google.com/drive/folders/1_HG0Rrayx7hQJfjpBJeYdqr0g-6gzG4X
-
-
-
Aline Yone Nunes Marques da Silva; Mariana Rodrigues de Vita; Elisa Hardt Leitão Motta
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Requerimento
OP38
retirado de outra parte do conjunto documental
-
retirada de outra parte do conjunto documental
Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP)
Viúva
0100
39GMDG
Gertrudes Maria de Godoy
Gertrudes Maria de Godoy
Gertrudes Maria de Godoy, do termo da vila de Bragança
-
Autora indireta
Autora indireta de requerimento pedindo que seu marido assine um termo que o impeça de gastar os bens do casal
-
-
-
-
-
-
-46.6323219,-23.5505839,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1820
-
17/04/1820
Neste requerimento, Gertrudes Maria de Godoy contou que o marido com quem estava casada havia mais de trinta anos, "embriagado no amor de suas concubinas, se tem separado da companhia da mesma suplicante" havia cinco anos. Além da traição, Gertrudes contou ter que lidar com o abandono financeiro: o suplicado "não supre sua avultada família com coisa alguma" e ainda proibia a suplicada e seus filhos de usufruir dos bens do casal, os quais tinham "intento de vender". Por fim, a suplicante afirmou ter de ir trabalhar na roça por suas próprias mãos e solicitou que seu marido fosse obrigado a assinar um termo de não "dispor do resto dos bens de seu casal", pois ela não consentia que fossem "devorados pela sua aguçada e criminosa impudicícia".
O documento possui 2 fólios escritos. O requerimento de Gertrudes não está datado, porém, tanto o despacho da autoridade destinatária quanto uma resposta ao requerimento estão. O despacho, incluído por um escriba na margem superior do recto do primeiro fólio, data de 17 de abril de 1820 e a resposta do juiz ordinário, redigido no recto do segundo fólio, data de 6 de junho de 1820.
Secretaria de Governo da Capitania de São Paulo (SeGovSP)
-
-
Documento fotografado e editado filologicamente
Fundo BR SPAPESP SEGOVC, Grupo 1G3 - Justiça, Petições. Pasta 1.1.619, Documento 94-2-23
-
0
-
São Paulo
S. Paulo; Va. de Bragca.; Bragança; Villa Nova Braganssa
S. Paulo; Va. de Bragca.; Bragança; Villa Nova Braganssa
-
Brasil
S. Paulo; Va. de Bragca.; Bragança; Villa Nova Braganssa
-46.6323219,-23.5505839,0
São Paulo
S. Paulo; Va. de Bragca.; Bragança; Villa Nova Braganssa
S. Paulo; Va. de Bragca.; Bragança; Villa Nova Braganssa
-
Brasil
S. Paulo; Va. de Bragca.; Bragança; Villa Nova Braganssa
-
Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor, Diz Gertrudes Maria de Godoy, do termo da vila de Bragança, que recebendo-se ela suplicante em matrimônio há trinta e tantos anos com o alferes José Ortis de Camargo, sempre viveu com todo o recato e honra, sem que desse o menor desgosto ao dito alferes, seu marido. Porém, este, de cinco anos a esta parte, embriagado no amor de suas concubinas, se tem separado da companhia da mesma suplicante. Mudou-se para dentro da vila e na mesma se acha sem querer voltar para sua companhia nem divorciar-se amigavelmente, e isto com o intento de vender o resto dos bens do casal. Não supre sua avultada família com coisa alguma e, por consequência, está a suplicante e seus pobres filhinhos suportando as mais cruéis misérias, pois que nem pode dispor dos mais insignificantes bens para as remediar, porque ele abertamente proíbe isto. Naquela confusão de desordens, Excelentíssimo Senhor, vendo a suplicante que tudo se vai destruindo e que agora muito lhe é preciso ir trabalhar na roça por suas próprias mãos, antes que o resto dos bens se finalizem com as criminosas prodigalidades do seu marido, recorre a suplicante e pede a Vossa Excelência seja servido mandar que uma das autoridades daquele lugar acautele tantos estragos (além daqueles que a prudência cala) [**] ao ponto de obrigar ao suplicado a assinar um termo de não dispor do resto dos bens de seu casal, por isso que [meação] de todos eles é da suplicante, que não deve consentir sejam devorados pela aguçada, e criminosa impudicícia. Espera receber mercê. Requira a autoridade competente pela qual recomendo se faça à suplicante a justiça que merecer. São Paulo, 17 de abril de 1820. Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor, Sendo-me por partes da suplicante apresentado o presente seu requerimento e ouvindo a ela e ao suplicado seu marido, que já se sacrificava ao signar o termo que ela requer, a fim de condescender uma vontade dela, por não lhe ser possível deixar outros maiores interesses de seu negócio, que tem nesta vila atabulada é grande fundo, ela já não quis o partido que cometeu e que sim, queria divorciar-se, à vista do que posso informar a Vossa Excelência o que nesta diligência se ofereceu. Vossa Excelência mandará o que for servido. Vila Nova Bragança, 6 de junho de 1820. João da Rocha Lima. Juiz Ordinário.
Elisa Hardt Leitão Motta
Elisa Hardt Leitão Motta
-
-
-
-
-
-
-
-
-
https://drive.google.com/drive/folders/1VHqohIIpZAU01BqgahA8nnp5GO2w3DNG?usp=sharing
-
-
-
Elisa Hardt Leitão Motta
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Requerimento
OP39
retirado de outra parte do conjunto documental
-
retirada de outra parte do conjunto documental
Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP)
Casada
0101
40GMDJ
Gertrudes Maria de Jesus
Gertrudes Maria de Jezus
Gertrudes Maria de Jesus, da vila de Jundiaí
-
Autora indireta
Autora indireta de requerimento acusando um homem de não tê-la remunerado por serviços de casa prestados
Jundiaí
S. Paulo
S. Paulo
S. Paulo
Brasil
S. Paulo
-46.3327416,-23.9636666,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1819
-
08/05/1819
Neste requerimento, Gertrudes contou ter servido na casa de Francisco Costa Álvares durante três anos antes de decidir de lá "sair" e, prontamente, ser paga pelo serviço prestado. Porém, sendo convidada pelo primo de Francisco para que ali continuasse, Gertrudes aceitou, passando a servir Manoel Martins "como sua escrava, tanto no serviço de casa, como em lavar e engomar a sua roupa, com o interesse de que este lhe premiasse a seu trabalho". Passou-se um ano e meio e Gertrudes, vendo-se "indigente totalmente", sem receber qualquer remuneração de Martins e tendo que trabalhar até nas "poucas horas que tinha de descanso" para "adquirir com que pudesse fazer", decidiu recorrer às autoridades para exigir o pagamento que merecia.
O documento é composto por um bifólio dobrado ao meio e escrito apenas no recto e verso do primeiro fólio. No verso do segundo fólio, há as seguintes inserções feitas a tinta: "Nº136", tachada pelo escriba, e "Nº. 707". Na margem superior direita do fólio 1r, há o código "93-4-8" escrito em grafite cinza.
Secretaria de Governo da Capitania de São Paulo (SeGovSP)
-
-
Documento fotografado e editado filologicamente
Fundo BR SPAPESP SEGOVC, Grupo 1G3 - Justiça, Petições. Pasta 1.1.614, Documento 93-4-3
-
0
-
São Paulo
S. Paulo
S. Paulo
-
Brasil
S. Paulo
-46.3327416,-23.9636666,0
Santos
S. Paulo
S. Paulo
-
Brasil
S. Paulo
-
Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor, Diz Gertrudes Maria de Jesus, da vila de Jundiaí, que, estando ela residindo na vila de Santos, falou-lhe Francisco Costa Álvares, daquela vila de Jundiaí, para que fosse para sua casa servi-lo. Com efeito, indo a suplicante para aquela casa, [esteve] servindo ao dito Costa três anos e, pretendendo sair, foi prontamente pago seu serviço. E, instada por Manoel Martins, primo do referido Costa, para que não saísse, a fim de servi-lo, por o préstimo da suplicante, esta aceitou aquela convenção por ver a generosidade do primo, deixando-se ali ficar, servindo ao dito Martins como sua escrava, tanto no serviço de casa, como em lavar e engomar a sua roupa, com o interesse de que este lhe premiasse a seu trabalho. E assim esteve o tempo de ano e meio. E, agora, pretendendo a suplicante sair do poder do mesmo Martins, por se ver indigente totalmente, pois o mesmo em todo este tempo não lhe deu coisa alguma, sendo-lhe [necessário], para vestir alguma roupa, nas poucas horas que tinha de descanso, trabalhar para adquirir com que pudesse fazer, e, dando parte ao dito da sua pretensão, este lhe respondeu que podia sair e que ele nada lhe pagava, pois que a suplicante se ali ficou não foi a seu peditório, sendo muito pelo contrário, como tem referido. E, porque a suplicante é muito pobre e se acha destituída tanto de roupas como de tudo o mais necessário, pois, com a pensão que tinha de cuidar na casa daquele suplicando, não tinha tempo algum para trabalhar para si, e o suplicado é de má condição e mesmo faz tenção de não pagar a miserável suplicante, pois parece que não há lei que determine a uns se servirem dos outros sem lhe remunerarem o seu trabalho, este motivo porque a suplicante, lembrada que Vossa Excelência é pai dos pobres, com toda a submissão se recorre e pede a Vossa Excelência, pelo amor de Deus, e com os olhos [n]o mesmo Senhor, seja servido, informando-se (sendo do seu agrado) - não só do capitão-mor daquela vila, como mesmo do dito Francisco da Costa - sobre a verdade do que a suplicante alega, mandar que o suplicado lhe pague todo o tempo que a suplicante o serviu, que foi ano e meio a preço de mil e seiscentos réis mensais, atento ao serviço que a mesma o fez, debaixo das penas que a Vossa Excelência parecerem justas impor pela contravenção, pois de outra sorte fica a mesma perdendo o seu trabalho, por ser uma miserável e não ter meios para contender com o mesmo judicialmente. Por cuja esmola receberá mercê. Informe o capitão-mor, averiguando com a exatidão que costuma. São Paulo, 8 de maio de 1819. Recomendado à exatidão do capitão-mor, o qual, no caso de não poder acomodar a suplicante com o suplicado, remeta ambos à minha presença. São Paulo, 15 de junho de 1819.
Priscila Starline Estrela Tuy Batista; Elisa Hardt Leitão Motta
Priscila Starline Estrela Tuy Batista; Elisa Hardt Leitão Motta
-
-
-
-
-
-
-
-
-
https://drive.google.com/drive/u/1/folders/1L6M2SK0UrlfAmus4JhU1Kqkps6AoCbLc
-
-
-
Aline Yone Nunes Marques da Silva; Priscila Starline Estrela Tuy Batista; Elisa Hardt Leitão Motta
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Requerimento
OP40
retirado de outra parte do conjunto documental
-
retirada de outra parte do conjunto documental
Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP)
-
0102
41GMDM
Gertrudes Maria de Morais
-
Gertrudes Maria de Morais, da freguesia de Juqueri
-
Autora indireta
Autora indireta de requerimento acusando os comandantes de outros distritos de se recusarem a encontrar e prender os escravizados que mataram o marido da suplicante
-
-
-
-
-
-
-46.6325097,-23.5507782,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1819
-
24/05/1819
Neste requerimento, Gertrudes Maria de Morais contou que seu marido foi morto pelos seus próprios escravizados, Joaquim e Miguel, e que estes fugiram para o distrito da freguesia de Nazaré. Além de temer sofrer alguma violência por parte dos escravizados que fugiram, Gertrudes disse que os comandantes dos distritos, não desejando envolver-se em limites de outros, recusaram fazer as diligências necessárias, ou então, "se fazem alguma diligência a requerimento de partes as fazem com frouxidão, com prejuízo das mesmas partes e do bom governo e rejume da Justiça".
O documento possui 2 fólios escritos no recto. No verso do segundo fólio há a seguinte numeração, escrita em tinta: "Nº 399". Na margem superior direita do recto do primeiro fólio há o código "93-4-3" escrito em grafite cinza. O local do documento é São Paulo, e o município de Juqueri é mencionado duas vezes. O requerimento em si não é datado, mas a resposta de Francisco de Almeida Machado data de 24 de maio de 1819 e o despacho da autoridade destinatária data de 26 de maio de 1819.
Secretaria de Governo da Capitania de São Paulo (SeGovSP)
-
-
Documento fotografado e editado filologicamente
Fundo BR SPAPESP SEGOVC, Grupo 1G3 - Justiça, Petições. Pasta 1.1.614, Documento 93-4-2
-
0
-
São Paulo
S. Paulo; Juquiry; Juquiri
S. Paulo; Juquiry; Juquiri
-
Brasil
S. Paulo; Juquiry; Juquiri
-46.6325097,-23.5507782,0
São Paulo
S. Paulo; Juquiry; Juquiri
S. Paulo; Juquiry; Juquiri
-
Brasil
S. Paulo; Juquiry; Juquiri
-
Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor, Diz Gertrudes Maria de Morais, da freguesia de Juqueri, que no dia 19 deste corrente mês foi morto o marido da suplicante Manoel Joaquim Alvares da Cunha pelos seus próprios escravos, Joaquim e Miguel, e se ausentaram fugidos para o distrito da freguesia de Nazaré. E como estes escravos devem ser punidos pelas Justiças, além disso teme a suplicante algum insulto pelos mesmos escravos com perigo da sua vida, e os comandantes dos distritos repugnam envolver-se em limites de outros, como mostra pela carta junta, e, se fazem alguma diligência a requerimento de partes, alguns o fazem com frouxidão, com prejuízo das mesmas partes e do bom governo e rejume da justiça, razão porque pede a Vossa Excelência se digne, em razão ao deplorável estado da suplicante, mandar que qualquer oficial comandante em cujo distrito se acharem os sobreditos escravos Joaquim e Miguel o façam prender com toda a segurança e remeter à cadeia desta cidade. No que espera receber mercê.
Elisa Hardt Leitão Motta
Elisa Hardt Leitão Motta
-
-
-
-
-
-
-
-
-
https://drive.google.com/open?id=1SJHPKAFZrgMFeUPAy7KmHgsN7dJHk-9C
-
-
-
Aline Yone Nunes Marques da Silva; Elisa Hardt Leitão Motta
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Requerimento
OP41
retirado de outra parte do conjunto documental
-
retirada de outra parte do conjunto documental
Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP)
Viúva
0103
42GDJ
Gertrudes de Jesus
Gertrudes de Jezus
Gertrudes de Jesus, moradora nesta cidade, filha e herdeira de João Ribeiro de Magalhães
-
Autora indireta
Autora indireta de requerimento solicitando sua parte na venda do sítio que herdou
-
-
-
-
-
-
-46.9055629,-23.4472477,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1816
-
07/03/1816
Neste requerimento, Gertrudes de Jesus afirmou não ter recebido a sua parcela da quantia da venda do sítio de seu falecido pai, do qual ela era uma dos três herdeiros. Visto que o comprador faleceu antes de quitar a dívida, ela desejava que a viúva dele, Antônia Felícia de Castro, o fizesse ou explicasse por que não o fez, visto que teria o dinheiro em mãos. Procurada pelo juiz de órfãos, Antônia Felícia respondeu, em carta anexa, que era verdade o que Gertrudes alegou, mas que a dívida do sítio foi penhorada e que a safra do seu engenho de açúcar não era suficiente para quitá-la na totalidade. Ela disse também estar pagando parcelas a outro herdeiro do sítio, mas que Gertrudes se recusou a receber caso não fosse a quantia toda. Assim, Antônia esperava que a safra seguinte seria capaz de prover esse valor.
O requerimento possui 1 recto e 1 verso escritos. No canto superior direito do documento do recto, há o código de identificação “93-2-18" escrito duas vezes em grafite cinza. No lado esquerdo superior do documento, há um carimbo do Arquivo Público do Estado de São Paulo. A carta anexa 1 recto e 1 verso escritos, além do envelope escrito apenas no recto. Abaixo do destinatário, o envelope apresenta marca retangular do lacre. O fólio da carta está danificado na altura central próximo à margem esquerda.
Secretaria de Governo da Capitania de São Paulo (SeGovSP)
-
-
Documento fotografado e editado filologicamente
Fundo BR SPAPESP SEGOVC, Grupo 1G3 - Justiça, Petições. Pasta 1.1.612, Documento 93-3-18
-
0
herdeira
São Paulo
S. Paulo
S. Paulo
-
Brasil
S. Paulo
-46.9055629,-23.4472477,0
São Paulo
S. Paulo
S. Paulo
-
Brasil
S. Paulo
-
Ilustríssimo Excelentíssimo Senhor, Diz Gertrudes de Jesus, moradora nesta cidade, filha e herdeira de João Ribeiro de Magalhães, que, falecendo da vida presente com o seu solene testamento, o qual se achava morando no Campo Largo, digo, no Campo Grande, termo da vila de Parnaíba, nomeando entre os mais herdeiros a suplicante e deixando um sítio onde morava, este Manoel Rodrigues o comprou por 2.000$ réis, cuja quantia nunca satisfez, até que faleceu da vida presente, tocando a suplicante como sua herdeira a parte dos ditos dois contos de réis a quantia de 666.666 réis, cuja quantia existe em mão e poder da viúva Antônia Felícia, terça parte do produto do mencionado sítio, sem querer satisfazer a suplicante. São os motivos de procurar o amparo de Vossa Excelência com pai benigno dos desvalidos. Portanto, pede a Vossa Excelência seja servido dignar-se mandar vir a suplicada à respeitável presença de Vossa Excelência para que declare o motivo da retenção deste pagamento e, conhecida Vossa Excelência da verdade, determinar a suplicada a satisfação da dita quantia à suplicante como herdeira. Espera receba mercê. O juiz dos órfãos da vila da Parnaíba, ouvindo a suplicada por escrito e procedendo a todos os exames necessários, me informe mui circunstanciadamente e sem perda de tempo. São Paulo, em 7 de março de 1816.
Maria Clara Ramos Morales Crespo
Maria Clara Ramos Morales Crespo
-
-
[0141]
-
-
-
-
-
Outros locais mencionados: V. da Paranahiba; Campo Largo; Campo Grande; Villa de Parnahiba; Villa de Parnaiba; Arassarigma.; Arassargma.; Villa de Parnª
https://drive.google.com/drive/folders/1DCzFz4O76Eyj-m9XmFeOzHirgzm4D3MP
-
-
-
Maria Clara Ramos Morales Crespo
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Requerimento
OP42
retirado de outra parte do conjunto documental
-
retirada de outra parte do conjunto documental
Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP)
-
0104
43IBDA
Isabel Barbosa de Almeida
Isabel Barboza de Almda
Isabel Barbosa de Almeida, moradora da povoação de Piracicaba
-
Autora indireta
Autora indireta de requerimento pedindo que sua filha não seja expulsa da povoação de Piracicaba
-
-
-
-
-
-
-47.6471672,-22.7232406,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1803
-
03/10/1803
Isabel Barbosa de Almeida contou, neste requerimento, que se consternou em ver uma de suas três filhas, Maria Flor, sendo expulsa de Piracicaba por envolver-se em um escândalo com o sargento-mor da povoação. A suplicante requereu que a autoridade competente deixasse sua filha continuar morando ali, a fim de que não crescesse o seu descrédito. Caso o pedido fosse deferido, Isabel se obrigava a fazer-lhe casa com seus parentes e a responder por tudo que pudesse acontecer. Acompanham este requerimento outras missivas de autorias variadas, como, por exemplo, padres da vila e até o próprio sargento-mor, encarregados de darem seus pareceres e testemunhos sobre a situação.
O conjunto documental apresenta 16 fólios, dos quais 6 estão em branco. Na margem superior do primeiro fólio, há os seguintes dizeres escritos em grafite cinza: "93-1-28" e "Constituição". Entre as linhas 24 e 27 do mesmo fólio, há o carimbo do Arquivo Público do Estado de São Paulo, no qual é possível ler: "Departamento do Arquivo do Estado - S. Paulo". O mesmo carimbo consta também nos fólios 3r, 4r, 5r, 6r, 7r e 8r. A única datação explícita é feita no protocolo final do despacho inserido no canto superior direito do recto do primeiro fólio. Além do requerimento de autoria intelectual de Isabel Barbosa de Almeida, há também pareceres de autoria de Joaquim Manoel Fiuza, do pároco José Francisco de Paula, do Sargento-mor Carlos Bartolomeu de Arruda e de Manoel Joaquim Pinto de Arruda.
Secretaria de Governo da Capitania de São Paulo (SeGovSP)
-
-
Documento fotografado e editado filologicamente de forma parcial
Fundo BR SPAPESP SEGOVC, Grupo 1G3 - Justiça, Petições. Pasta 1.1.609, Documento 93-1-28
-
0
principal
Piracicaba
S. Paulo; Pirasicaba
S. Paulo; Pirasicaba
-
Brasil
S. Paulo; Pirasicaba
-47.6471672,-22.7232406,0
Piracicaba
S. Paulo; Pirasicaba
S. Paulo; Pirasicaba
-
Brasil
S. Paulo; Pirasicaba
-
Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor, Diz Isabel Barbosa de Almeida, moradora da povoação de Piracicaba, que, sendo ela uma das principais desta capitania e fundadora da mesma, e nela existe há mais de trinta anos, onde teve três filhas, que se acham casadas depois de as ter criadas com todo o mimo. E, sucedendo que, por infelicidade e miséria humana, foi uma delas culpada com o sargento-mor Carlos Bartolomeu de Arruda, foi por ordem de Vossa Excelência expulsa desta freguesia. E, tornando outra vez com o venerando despacho de Vossa Excelência para colher o fruto das suas plantações e dispor os seus bens, acha-se agora aprontando-se não [**] o não ter achado quem lhe pague os seus bens. E, como os filhos são cordas do coração, eu me consterno em ver uma filha que criei com tanto detrimento exposta até às feras deste sertão, [ver-se] na circunstância de deixar a sua pátria-mãe e parentes no maior desgosto que é possível, para ir viver em uma terra estranha onde lhe faltará todos os meios de poder subsistir, acrescendo mais o descrédito de sua pessoa, sendo casada com o capitão Francisco Xavier César, que se acha ausente para as partes do Sul, de onde inda pode vir viver com ela. E, com esta pública expulsão, fica sem dúvida em pior descrédito, além do gravíssimo desgosto dos parentes. Portanto, pede a Vossa Excelência, como pai piedoso, com os olhos em Deus, lhe [**] o poder morar nesta mesma povoação em lugar separado do dito sargento-mor, pois eu me obrigo a fazer-lhe casa com os meus parentes que se oferecem para isso, e responder a Vossa Excelência por tudo o que possa acontecer a fim de que não cresça o descrédito em que se [veja] obrigada a viver na maior miséria do mundo. Espera receber mercê.
Elisa Hardt Leitão Motta
Elisa Hardt Leitão Motta
-
-
-
-
-
-
-
-
Catalogar a filha de Isabel, Maria Flor. No volume 55 de "Documentos Interessantes" (1937), sobre a "Corresponde?ncia oficial do Capita?o General Antonio Jose? da Franc?a Horta (1802- 1804)", há outras duas menções à expulsão da filha de Isabel Barbosa de Almeida, cujo nome aparece como Maria das Flores (e não Maria Flor).
https://drive.google.com/open?id=1DfM7Re5rTpnytQxIPEHsk6cSN-nPauEh
-
-
-
Andrea Cristina Natanael da Silva; Elisa Hardt Leitão Motta
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Requerimento
OP43
retirado de outra parte do conjunto documental
-
retirada de outra parte do conjunto documental
Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP)
-
0105
44IB
Isabel Bicuda
Izabel becuda
Manoel Madeira e sua mãe e Isabel Bicuda, moradores nesta Vila Formosa de Nossa Senhora do Desterro de Jundiaí
-
Autora indireta
Autora indireta de carta de data registrando solicitação e recebimento de terras
-
-
-
-
-
-
-46.8902503,-23.1896558,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1657
-
27/01/1657
Carta de Data de Isabel Bicuda, integrante do grupo dos primeiros povoadores da vila de Jundiaí, que registra a solicitação de trinta braças de terras para a construção de uma casa e trinta braças de quintal.
Descrição feita a partir de documento fotografado. As carta de data faz parte de um códice, estando nos fólios marcados como 25, 25A e 26. Há marcações à tinta azul, tanto sublinhando os nomes dos suplicantes quanto suas nomeações nos fólios 25 e 25A. As numerações dos fólios também foram anotadas à tinta azul.
Câmara de Jundiaí
-
-
Documento acessível, fotografado e editado filologicamente
Administração Pública Municipal de Jundiaí, Cartas de Datas de Jundiaí
-
0
-
Jundiaí
uilla fer moza de nossa senhora dode sterro de Jundiahj daCapittaniadesaõ Vte; uillafermoza de nossa senhora dodesterro
uilla fer moza de nossa senhora dode sterro de Jundiahj daCapittaniadesaõ Vte; uillafermoza de nossa senhora dodesterro
-
Brasil
uilla fer moza de nossa senhora dode sterro de Jundiahj daCapittaniadesaõ Vte; uillafermoza de nossa senhora dodesterro
-46.8902503,-23.1896558,0
Jundiaí
uilla fer moza de nossa senhora dode sterro de Jundiahj daCapittaniadesaõ Vte; uillafermoza de nossa senhora dodesterro
uilla fer moza de nossa senhora dode sterro de Jundiahj daCapittaniadesaõ Vte; uillafermoza de nossa senhora dodesterro
-
Brasil
uilla fer moza de nossa senhora dode sterro de Jundiahj daCapittaniadesaõ Vte; uillafermoza de nossa senhora dodesterro
-
Traslado de uma carta de data de chãos para casas e quintal de Manoel Madeira e sua mãe Isabel Bicuda. https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-06092018-132504/publico/2018_KathlinCarlaDeMorais_VCorr.pdf p. 133
Kathlin Carla de Morais
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Poderíamos pedir autorização da Kathlin para colocar as imagens no site? A dissertação dela poderia entrar como menção na bibliografia? https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-06092018-132504/publico/2018_KathlinCarlaDeMorais_VCorr.pdf
-
-
-
-
Mariana Lourenço Sturzeneker
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Carta de data
OP44
não inferido
-
não inferida
Centro de Memória de Jundiaí (CMJ)
-
0106
45LDC
Leonor de Camargo
Leonor deCamargo
Leonor de Camargo, da vila de São Carlos
-
Autora indireta
Autora indireta de requerimento pedindo que as vendas de umas terras ao seu genro sejam desfeitas
-
-
-
-
-
-
-47.890583,-21.9978875,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1820
-
03/08/1820
Leonor de Camargo, mãe, dona de terras e moradora na vila de São Carlos, contou ter entrado em um acordo com seu genro, Manoel Bruno, para que o mesmo não levasse sua filha Maria "para diverso lugar". Segundo a suplicante, ela havia passado "umas terras que possuía", por escritura pública e sem consultar o restante dos herdeiros, para o genro, a fim de que ele não separasse Leonor de sua filha. Entretanto, assim que Manoel tomou posse das terras, procurou vendê-las "por uma insignificante quantia". Ao protestar tal venda, Leonor recebeu pancadas do genro e até mesmo da própria filha, que lhe "puseram as mãos violentas". A suplicante solicitou, portanto, que as mencionadas terras lhe fossem devolvidas e as vendas do terreno, desfeitas.
O documento apresenta um fólio escrito no recto. No canto superior esquerdo do verso, há apenas o número "Nº6,,120", tachado, e "Nº7,138", ambos escritos em tinta preta. Na margem esquerda do recto do primeiro fólio há um carimbo de formato circular e tinta azul no qual é possível ler "Departamento do Arquivo do Estado - S. Paulo". No mesmo fólio, no canto superior direito, abaixo do despacho e entre a primeira e a segunda linhas do corpo do documento, há o seguinte código de identificação escrito em grafite cinza: "94-1-8". Logo acima deste, há a datação tópica "S. Carloz", escrita em tinta preta.
Secretaria de Governo da Capitania de São Paulo (SeGovSP)
-
-
Documento fotografado e editado filologicamente
Fundo BR SPAPESP SEGOVC, Grupo 1G3 - Justiça, Petições. Pasta 1.1.617, Documento 94-1-8
-
0
-
São Carlos
Sm. Paulo
Sm. Paulo
-
Brasil
Sm. Paulo
-47.890583,-21.9978875,0
São Carlos
Sm. Paulo
Sm. Paulo
-
Brasil
Sm. Paulo
-
Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor, Diz Leonor de Camargo, da vila de São Carlos, que, fazendo casar uma sua filha chamada Maria com Manoel Bruno, da mesma vila e, querendo o mesmo tirar e levar sua mulher para diverso lugar, convencionou a suplicante com ele, suplicado, porque este assim exigiu dar-lhe umas terras que possuía. E, com efeito, lhas deu por escritura pública e sem consenso dos mais herdeiros, só por não querer que a dita sua filha se separasse de sua companhia. Assim que o suplicado ficou senhor das terras, intentou vendê-las a Joaquim Pedroso de Morais por uma insignificante quantia. E, sabendo a suplicante disto, e querendo remediar um tal desconcerto, passou a falar ao suplicado, seu genro, procurando desviá-lo daquele indiscreto procedimento. Mas ele e a própria filha da suplicante bem longe de atenderem a um tão justo como maternal parecer, lhe puseram as mãos violentas, dando-lhe pancadas. Queixando-se a suplicante ao Juiz Ordinário respectivo, este mandou prender o suplicado e houve como destratada a escritura das terras, porém, assim mesmo, ele as vendeu ao sobredito Morais. E, sendo a suplicante citada por este, pediu vista e logo requereu sobre aquele objeto ao Doutor Desembargador Ouvidor Geral e Corregedor da comarca de Itú, o qual, depois de informado pelo referido juiz, mandou que este fizesse entregar à suplicante as mencionadas terras, atenta à ingratidão dos suplicados genro e filha. Não obstante isto, foi a demanda prosseguindo seus termos contra a vontade da suplicante, que, vendo-se oprimida, requereu a Vossa Excelência, que houve por bem mandar que o Juiz Ordinário cumprisse o sobredito despacho do ouvidor. E neste caso passou aquele Morais a vender as terras em controvérsia ao Tenente Coronel Antônio de Cerqueira César, do mesmo terreno, o qual pretende tirá-las por sesmaria, não obstante acharem-se litigiosos. E procurando a suplicante, para sua defesa, o venerando despacho de Vossa Excelência, responde o juiz que remetera à sala deste governo. Em cujos termos recorre a suplicante e pede a Vossa Excelência seja servido mandar-lhe entregar aquele mencionado despacho, caso esteja na secretária deste respeitável governo. E, quando não, determinar Vossa Excelência que o mesmo juiz o entregue à suplicante, pena de se lhe haver por estranho o procedimento. Espera receber mercê. Informe o Juiz Ordinário respectivo. São Paulo, 3 de agosto de 1820. Remetido ao Senhor Coronel Secretário para o efeito que deva o ter, visto mostrar-se que a pretensão da suplicante é opor-se à sesmaria pretendida pelo suplicado. São Paulo, 18 de outubro de 1820.
Elisa Hardt Leitão Motta
Elisa Hardt Leitão Motta
-
-
-
-
-
-
-
-
Há uma menção à filha de Leonor, nomeada apenas como Maria.
https://drive.google.com/drive/folders/1FtAUiNQAhCsyM61FIg1N4IhOdCPsV0tE
-
-
-
Andrea Cristina Natanael da Silva; Ananda Catharine Mota; Elisa Hardt Leitão Motta
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Requerimento
OP45
retirado de outra parte do conjunto documental
-
retirada de outra parte do conjunto documental
Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP)
-
0107
46LDJ
Leonor de Jesus
-
Escolástica Francisca, Maria Francisca, Leonor de Jesus, todas viúvas da vila de Itú
-
Autora indireta
Autora indireta de requerimento pedindo ajuda para arcar com suporte financeiro à conquista de um quilombo
-
-
-
-
-
-
-46.6326599,-23.5509601,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1787
-
31/03/1787
Escolástica Francisca, Maria Francisca e Leonor de Jesus, três viúvas residentes na vila de Itu, contaram neste requerimento de provisões, todos os gastos tidos com os soldados da praça e pediram ajuda com as despesas resultantes da conquista de um quilombo. As suplicantes também reclamaram de um erro no pagamento dos cabos e da recusa do capitão-mor da vila de Sorocaba em ajudá-las. Em cópia, há uma relação de despesas com a informação da quantidade de munições levadas pelos sargento das ordenanças e um extrato de materiais saqueados do quilombo conquistado.
O documento possui 3 fólios escritos apenas no recto. No canto superior direito do fólio 1r, abaixo da primeira linha, há o código 92-1-25 escrito em grafite cinza. A datação do documento é 1787 e está explicitada duas vezes: "31 de Março de 1787" e "4 de Mayo de 1787". O local do documento é São Paulo, e aparece explicitado como "Sm. Paulo" duas vezes. Além disso, há a menção aos seguintes locais: Itu e Sorocaba.
Secretaria de Governo da Capitania de São Paulo (SeGovSP)
-
-
Documento fotografado e editado filologicamente
Fundo BR SPAPESP SEGOVC, Grupo 1G3 - Justiça, Petições. Pasta 1.1.601, Documento 92-1-25
-
0
-
São Paulo
Sm. Paulo; Va. de Sorocada; Va. de Itú
Sm. Paulo; Va. de Sorocada; Va. de Itú
-
Brasil
Sm. Paulo; Va. de Sorocada; Va. de Itú
-46.6326599,-23.5509601,0
São Paulo
Sm. Paulo; Va. de Sorocada; Va. de Itú
Sm. Paulo; Va. de Sorocada; Va. de Itú
-
Brasil
Sm. Paulo; Va. de Sorocada; Va. de Itú
-
Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor, Dizem Escolástica Francisca, Maria Francisca, Leonor de Jesus, todas viúvas da vila de Itu, que, indo-se dar em um quilombo no distrito da vila de Sorocaba, lhes vieram duas escravas com suas pequenas crias, das quais, já uma se acha morta e as outras enfermas. Porém, com total infelicidade das pobres suplicantes, que se acham nos termos de lhe serem rematadas só para pagar a [**] da despesa que lhes fizeram os soldados da [...] [da]quela vila de Sorocaba, o que se deixa ver da conta inclusa, onde se vê pagar-se a cada soldado a cem réis por dia, além da farinha, feijão, toucinho, sal, pólvora e chumbo. Excelentíssimo Senhor, os soldados da Praça civilizados somente ganham a sessenta réis por dia, onde se acham homens brancos e de todo o cuidado, e não percebem mais que uma quarta de farinha cada dez dias. Além disto, Senhor Excelentíssimo, acresce a conta com erro claro na conta dos cabos, que, a duzentos réis por dia, se lhe pede na soma mais dois mil réis. E, nesta figura, só o braço de Vossa Excelência poderá vedar tão vicioso excesso, o que o capitão-mor da vila de Sorocaba não quer providenciar senão com uma aspereza oprimir as suplicantes a que se rematem já e já as Escravas para seu embolso, ou dos que foram na diligência. Pedem à Vossa Excelência seja servido, atentas às razões expostas, pelo amor de Deus, advertir o vexame em que as suplicantes estão postas. E, com as mãos levantadas, esperam uma saudável providência. Esperam receber mercê. Informe o capitão-mor com individuação e clareza. São Paulo, a 31 de março de 1787. O capitão-mor mandará liquidar a conta do que deve pagar-se aos soldados o mesmo que aos pagos se costuma dar por [**] entrando em rateio as escravas que, em razão da quela diligência, vieram livremente para casa de seus senhores, como também o que renderem em leilão os móveis que existirem naquele quilombo. São Paulo, a 4 de maio de 1787.
Elisa Hardt Leitão Motta
Elisa Hardt Leitão Motta
-
-
[0091]; [0115]
-
-
-
-
-
-
https://drive.google.com/open?id=1YoHJzcK97fsyBGGgv7RlHFbE7t-lvgLJ
-
-
-
Elisa Hardt Leitão Motta
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Requerimento
OP46
retirado de outra parte do conjunto documental
-
retirada de outra parte do conjunto documental
Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP)
Viúva
0108
47MDO
Madalena de Oliveira
Madalena de Olivra.
Madalena de Oliveira, mulher viúva, moradora em seu sítio, no lugar de [Votorantim], da freguesia da Cotia
-
Autora indireta
Autora indireta de requerimento acusando um homem de causar danos as suas lavouras
-
-
-
-
-
-
-46.91949,-23.6023805,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1815
-
12/01/1815
Neste requerimento, Madalena de Oliveira contou que as criações do alferes Vicente Pedroso danificaram as suas lavouras. Por Vicente se recusar a retirá-las ou a pagar Madalena pelo dano causado, ela solicitou que providências fossem tomadas para que ela não morresse de misérias e fomes, uma vez que dependia financeiramente da produção de suas lavouras.
O conjunto documental apresenta 4 fólios, dos quais um está em branco. Na margem superior direita do recto do primeiro fólio, há o número "1815" e o código "93-2-20" escritos em grafite cinza. O conjunto documental é composto pelo requerimento Madalena e o parecer do alferes comandante, Inácio José Rolim. Há duas datações cronológicas identificáveis: a primeira, "12 de Janeiro de 1815", no despacho inserido no canto superior esquerdo do fólio 1r, e a segunda, "9 de fevereiro de 1815", no protocolo final da resposta do alferes.
Secretaria de Governo da Capitania de São Paulo (SeGovSP)
-
-
Documento fotografado e editado filologicamente de forma parcial
Fundo BR SPAPESP SEGOVC, Grupo 1G3 - Justiça, Petições. Pasta 1.1.610, Documento 93-2-20
-
0
-
Cotia
Cutia; Baturantim
Cutia; Baturantim
-
Brasil
Cutia; Baturantim
-46.91949,-23.6023805,0
Cotia
Cutia; Baturantim
Cutia; Baturantim
-
Brasil
Cutia; Baturantim
-
Ilustríssimo Excelentíssimo Senhor, Diz Madalena de Oliveira, mulher viúva, moradora em seu sítio, no lugar de [Votorantim], da freguesia da Cotia, que anexas às suas terras tem sua fazenda de criar o alferes Vicente Pedroso, onde pelas suas próprias porteiras [me consta] e tem por costume largar suas criações para engordar. E, sendo que, por várias vezes, [me] tem saído a fazer-me dano e prejuízo nas plantas da suplicante, esta tem ido ter com o suplicado para pôr cobro, este tem por resposta que as bota nas suas terras. Isto tem por costume de todos os anos assim fazer. Sendo que, por esta [mesma] conduta, tem sido a causa da suplicante, além de ser uma miserável e sumamente pobre viúva e não ter outro amparo senão de [Deus], e viver das suas lavouras, tem passado miseravelmente muitas necessidades e misérias. Portanto, por o suplicado ter bens da fortuna e ela ser uma miserável e não ter com que possa usar por meio da Justiça, se vale do amparo de Vossa Excelência, para o que, pede a Vossa Excelência que à falta do dano que lhe tem feito as ditas criações do suplicante não morra de misérias e fomes, sim mandar sendo certo o que a suplicante alega pagar o dano. Espera receber mercê. Informe o Capitão do Distrito sobre o alegado pela suplicante dando, entretanto, as providências que forem necessárias para se evitarem os prejuízos da que a mesma suplicante se queixa advertindo o suplicado e fazendo [**] sem contudo usar de violências ou de outros quaisquer procedimentos contrários à lei. Cotia, em 12 de Janeiro de 1815.
Elisa Hardt Leitão Motta
Elisa Hardt Leitão Motta
-
-
-
-
-
-
-
-
-
https://drive.google.com/open?id=140H2vmguSl3uRysRuvie3Brw2cetp4bh
-
-
-
Matheus Simões; Laryssa Albino Bezerra Rogério de Oliveira; Elisa Hardt Leitão Motta
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Requerimento
OP47
retirado de outra parte do conjunto documental
-
retirada de outra parte do conjunto documental
Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP)
Viúva
0109
48M
Marcelina
Marcellina
Marcelina, escrava que foi do falecido brigadeiro José Joaquim Xavier de Toledo
-
Autora indireta
Autora indireta de requerimento acusando Josefa Joaquina de ter rasgado sua carta de liberdade
-
-
-
-
-
-
-46.6328503,-23.5511175,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1819
-
11/11/1819
Neste requerimento, Marcelina alegou ter comprado a sua liberdade da herdeira de seu antigo senhor, agora falecido, pela quantia de 115.200 réis. Entretanto, segundo a suplicante, Josefa Joaquina Xavier de Toledo rasgou a Carta de Liberdade que lhe havia passado, recusando agora o pagamento de Marcelina e exigindo uma nova quantia de 204.800 réis, quase o dobro do preço pelo qual havia sido avaliada no inventário. A suplicante solicitou, portanto, que a suplicada recebesse a quantia original e lhe conferisse liberdade, como antes o havia feito. A resposta de Josefa Joaquina encontra-se inclusa no conjunto documental e, nela, a suplicada alegou serem falsas as acusações da suplicante. Junto destes dois manuscritos há também um requerimento anteriormente movido por Marcelina e uma certidão de autos de inventário, passada pelo tabelião Francisco José Barbosa.
O conjunto documental apresenta 11 fólios, dos quais apenas 1r, 1v, 6r e 6v dizem respeito às queixas que envolvem Marcelina e Josefa Joaquina Xavier de Toledo. O verso do sétimo fólio apresenta somente uma inscrição em tinta preta no canto superior esquerdo, na qual é possível ler: "Nº.2,,726". Na margem superior direita do recto do primeiro fólio, há o código "93-5-38" escrito em grafite cinza. Os requerimentos movidos por Marcelina, em si, não apresentam datação cronológica. Entretanto, ambos apresentam inserções que, apesar de posteriores, são contemporâneas à sua produção material: o despacho inserido no canto superior esquerdo do recto do primeiro fólio é datado como "13 de novembro de 1819" e a certidão de autos de inventário, inserida no recto e verso do sexto fólio, consta de "11 de novembro de 1819." Além destes, outros manuscritos compõem o conjunto documental identificado pelo código "93-5-38", apesar de tratarem de assuntos diferentes e envolverem outros suplicantes e suplicados. São eles: um requerimento movido por Mariana e um parecer de autoria do capitão-comandante de São Roque sobre a situação de desrespeito, por parte de Gertrudes Maria da Candelária, à liberdade conquistada pela suplicante; um requerimento de autoria intelectual de Manoel José, no qual alegava ter sofrido agressões físicas e uma prisão injusta.
Secretaria de Governo da Capitania de São Paulo (SeGovSP)
-
-
Documento fotografado e editado filologicamente de forma parcial
Fundo BR SPAPESP SEGOVC, Grupo 1G3 - Justiça, Petições. Pasta 1.1.616, Documento 93-5-38
-
0
escrava; crioula
São Paulo
S. Paulo
S. Paulo
-
Brasil
S. Paulo
-46.6328503,-23.5511175,0
São Paulo
S. Paulo
S. Paulo
-
Brasil
S. Paulo
-
Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor, Diz Marcelina, escrava que foi do falecido brigadeiro José Joaquim Xavier de Toledo, que, tendo Dona Josefa Joaquina, herdeira daquele falecido e senhora da suplicante, conferido-lhe liberdade pela quantia de 115.200 réis, preço por que foi avaliada no inventário a que se procedeu, acontece agora haver rasgado a dita carta de liberdade que lhe havia passado e, por isso, repugna a suplicada receber aquela quantia, querendo exigir no presente a de 204.800 réis, que excede quase o dobro da avaliação. Sendo certo, em direito, que nenhum possuidor da coisa pode pedir por ela mais do que é devido, e neste caso não é a suplicante obrigada à maior quantia do que a de sua avaliação, segundo a disposição das leis do reino que assaz protege o direito da liberdade. Estes fatos, assim ponderados e encaminhados à disputa judicial, lançam a miserável suplicante a extraordinários dispêndios, quais não pode sustentar pela sua pobreza. É, portanto, que recorre a Vossa Excelência para que, intervindo a benignidade e recta administração do seu governo, se digne mandar que a suplicada receba a quantia de avaliação e por ela confira liberdade à suplicante, como de antes o havia feito, de cuja graça alcançada receberá mercê.
Elisa Hardt Leitão Motta
Elisa Hardt Leitão Motta
-
-
[0045]
-
-
-
-
-
-
https://drive.google.com/open?id=1pJRQN_8J6u49RhFoYwUpk10st_0R0bzk
-
-
-
Laryssa Albino Bezerra Rogério de Oliveira; Elisa Hardt Leitão Motta
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Requerimento
OP48
retirado de outra parte do conjunto documental
-
retirada de outra parte do conjunto documental
Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP)
-
0110
49MADC
Maria Antônia da Conceição
Antonia daComçam.
Maria Antônia da Conceição, da vila de Bragança desta capitania
-
Autora indireta
Autora indireta de requerimento pedindo que o seu marido seja obrigado a voltar a morar com a suplicante
-
-
-
-
-
-
-46.5361492,-22.9535102,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1819
-
14/09/1819
Neste requerimento, Maria Antônia da Conceição contou que seu marido vivia concubinado com uma mulher chamada Liberata e que, por isso, a havia abandonado. Ela requeria, então, que o capitão-mor obrigasse Bernardo, seu marido, a voltar a viver com a suplicante, sob a pena de que fosse castigado se não voltasse.
O documento apresenta 7 fólios, sendo que o verso do quinto fólio apresenta apenas a inscrição em tinta preta "[4]973". Na margem superior direita do recto do primeiro fólio, há o código "93-5-27" escrito em grafite cinza. No canto inferior esquerdo do primeiro fólio há um carimbo esmaecido de formato circular e tinta azul do Arquivo Público do Estado de São Paulo.
Secretaria de Governo da Capitania de São Paulo (SeGovSP)
-
-
Documento fotografado e editado filologicamente de forma parcial
Fundo BR SPAPESP SEGOVC, Grupo 1G3 - Justiça, Petições. Pasta 1.1.616, Documento 93-5-27
-
0
-
São Paulo
S. Paulo
S. Paulo
-
Brasil
S. Paulo
-46.5361492,-22.9535102,0
Bragança Paulista
S. Paulo
S. Paulo
-
Brasil
S. Paulo
-
Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor, Diz Maria Antônia da Conceição, da vila de Bragança desta Capitania, que na mesma é casada com Bernardo da Costa, o qual vive concubinado com Liberata de tal, e pela mesma razão não faz caso algum da suplicante; e por isso sofre muitas necessidades; e não há remédio algum a que aquele suplicado se deixe da dita sua Amasia; e porque se Vossa Excelência pode dar fim ao mal da suplicante; por cuja razão. Pede a Vossa Excelência se digne haver por bem mandar que o Capitão Mor daquela dita vila faça apartar ao suplicado da [] e contumácia em que existe, afim de ir viver com a suplicante; pena de que não o fazendo ser castigado o mesmo suplicado ao arbítrio de Vossa Excelência. Espera receber mercê. Remetido ao Sargento Mor Comandante de Bragança para haver as informações precisas, e cumprir em termos da recomendada retidão as minhas recomendações em benefício da boa ordem do seu Distrito. São Paulo, 14 de Setembro de 1819.
Elisa Hardt Leitão Motta
Elisa Hardt Leitão Motta
-
-
-
-
-
-
-
-
-
https://drive.google.com/open?id=1IvHroBU3fJtiaSvf7eGWhY__xVzc3ou8
-
-
-
Laryssa Albino Bezerra Rogério de Oliveira; Elisa Hardt Leitão Motta
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Requerimento
OP49
retirado de outra parte do conjunto documental
-
retirada de outra parte do conjunto documental
Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP)
Casada
0111
50MADM
Maria Antônia de Moraes
Maria Antonia de Moraes
Maria Antônia de Moraes da freguesia de Piracicaba, casada com Manoel Joaquim da Cruz, soldado miliciano da cavalaria da vila de Itu, e há três anos destacado na fronteira do sul
-
Autora indireta
Autora indireta de requerimento pedindo o regresso do marido
-
-
-
-
-
-
-47.6475626,-22.742416,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1820
-
08/05/1820
Neste requerimento, a suplicante Maria Antônia de Moraes pediu o regresso do marido, soldado que estava fora de casa havia três anos na fronteira do Sul. A suplicante argumentou que estava em desamparo junto a seus filhos, que eram crianças e sofriam com a ausência do pai, e pediu que o responsável ouvisse o gemidos dos pequenos e se compadecesse da humanidade oprimida.
O documento possui 3 fólios escritos no recto, sendo o último escrito no verso também. No canto superior direito do recto primeiro fólio, acima da primeira linha, há o carimbo do Arquivo Público do Estado de São Paulo, na cor azul. Entre o carimbo e o Vocativo, há a inscrição “94-2-51" escrita em grafite cinza. No recto 2, abaixo da assinatura, há o carimbo do Arquivo Público do Estado de São Paulo, na cor azul. No recto 3, no canto inferior direito, abaixo da assinatura e ao lado de uma inscrição com a datação e a localização, há o carimbo do Arquivo Público do Estado de São Paulo, na cor azul.
Secretaria de Governo da Capitania de São Paulo (SeGovSP)
-
-
Documento fotografado e editado filologicamente
Fundo BR SPAPESP SEGOVC, Grupo 1G3 - Justiça, Petições. Pasta 1.1.619, Documento 94-2-51
-
0
-
Piracicaba
Freguezia de Pirasicaba; Piraçicaba; Piracicaba; Va. de Itu
Freguezia de Pirasicaba; Piraçicaba; Piracicaba; Va. de Itu
-
Brasil
Freguezia de Pirasicaba; Piraçicaba; Piracicaba; Va. de Itu
-47.6475626,-22.742416,0
Piracicaba
Freguezia de Pirasicaba; Piraçicaba; Piracicaba; Va. de Itu
Freguezia de Pirasicaba; Piraçicaba; Piracicaba; Va. de Itu
-
Brasil
Freguezia de Pirasicaba; Piraçicaba; Piracicaba; Va. de Itu
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
https://drive.google.com/drive/folders/1YdlB7h2SV_rd5KDmqx_kvyJV1tMh27yz
-
-
-
Patrícia Brasil
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Requerimento
OP50
retirado de outra parte do conjunto documental
-
retirada de outra parte do conjunto documental
Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP)
Casada
0112
51MC
Maria Cabral
MaCabral
Antônia de Paiva e Maria Cabral, moradoras nesta Vila Formosa de Nossa Senhora do Desterro
-
Autora indireta
Autora indireta de carta de data registrando solicitação e recebimento de terras
-
-
-
-
-
-
-46.8927398,-23.1913914,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1657
-
09/03/1657
Carta de Data de Antônia de Paiva e Maria Cabral, "filhas de povoadores e moradoras desta vila", na qual as duas solicitaram quarenta braças de terra para a construção de casas nos limites da vila, onde se encontravam as terras de Maria Jorge e Agostinha Rodrigues.
Descrição feita a partir de documento fotografado. A carta de data faz parte de um códice, estando no fólio marcado como 58 e 58A. Há marcações à tinta azul sublinhando as nomeações das suplicantes no fólio 58. As numerações dos fólios também foram anotadas à tinta azul.
Câmara de Jundiaí
-
-
Documento acessível, fotografado e editado filologicamente
Administração Pública Municipal de Jundiaí, Cartas de Datas de Jundiaí
-
0
-
Jundiaí
Va. fermoza de nossa senhora doDesterro de jundiahj; uilla fermoza de nossa sra. dodesterro
Va. fermoza de nossa senhora doDesterro de jundiahj; uilla fermoza de nossa sra. dodesterro
-
Brasil
Va. fermoza de nossa senhora doDesterro de jundiahj; uilla fermoza de nossa sra. dodesterro
-46.8927398,-23.1913914,0
Jundiaí
Va. fermoza de nossa senhora doDesterro de jundiahj; uilla fermoza de nossa sra. dodesterro
Va. fermoza de nossa senhora doDesterro de jundiahj; uilla fermoza de nossa sra. dodesterro
-
Brasil
Va. fermoza de nossa senhora doDesterro de jundiahj; uilla fermoza de nossa sra. dodesterro
-
Carta de data de Antônia de Paiva e Maria Cabral. https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-06092018-132504/publico/2018_KathlinCarlaDeMorais_VCorr.pdf p. 265
Kathlin Carla de Morais
-
-
-
[0086]
-
-
-
-
-
Poderíamos pedir autorização da Kathlin para colocar as imagens no site? A dissertação dela poderia entrar como menção na bibliografia? https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-06092018-132504/publico/2018_KathlinCarlaDeMorais_VCorr.pdf
-
-
-
-
Mariana Lourenço Sturzeneker
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Carta de data
OP51
não inferido
-
não inferida
Centro de Memória de Jundiaí (CMJ)
-
0113
52MF
Maria Fernandes
Ma. fernandes; Maria fer nandez
João Pais, o moço Salvador Dias das Neves, Simão Jorge, Francisco Jorge, José Preto, Ana Maria Pais, Maria Pais, Mariana Pais, Antônio Dias, Maria Fernandes, filhas e netos dos primeiros descobridores deste bairro que hoje é vila de Nossa Senhora do Desterro
-
Autora indireta
Autora indireta de carta de data registrando solicitação e recebimento de terras
-
-
-
-
-
-
-46.895143,-23.1928908,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1657
-
09/03/1657
Carta de Data de Ana Maria Pais, Maria Pais, Mariana Pais e Maria Fernandes, filhas ou netas dos primeiros descobridores do que posteriormente seria a vila de Jundiaí, solicitando terras para suas casas e quintais.
Descrição feita a partir de documento fotografado. A carta de data faz parte de um códice, estando nos fólios marcados como 56, 56A e 57. Há marcações à tinta azul sublinhando as nomeações dos suplicantes no fólio 56A. As numerações dos fólios também foram anotadas à tinta azul.
Câmara de Jundiaí
-
-
Documento acessível, fotografado e editado filologicamente
Administração Pública Municipal de Jundiaí, Cartas de Datas de Jundiaí
-
0
-
Jundiaí
uilla denossa sra dodesterro; uillafermoza de nossa sra. dodesterro dejundiahj
uilla denossa sra dodesterro; uillafermoza de nossa sra. dodesterro dejundiahj
-
Brasil
uilla denossa sra dodesterro; uillafermoza de nossa sra. dodesterro dejundiahj
-46.895143,-23.1928908,0
Jundiaí
uilla denossa sra dodesterro; uillafermoza de nossa sra. dodesterro dejundiahj
uilla denossa sra dodesterro; uillafermoza de nossa sra. dodesterro dejundiahj
-
Brasil
uilla denossa sra dodesterro; uillafermoza de nossa sra. dodesterro dejundiahj
-
Carta de data de chãos para casas e quintal de João Pais, moço, e Salvador Dias das Neves e Simão Jorge, Francisco Jorge, José Preto, Ana Maria Pais, Maria Pais, Mariana Pais, Antônio Dias, Maria Fernandes. https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-06092018-132504/publico/2018_KathlinCarlaDeMorais_VCorr.pdf p. 257
Kathlin Carla de Morais
-
-
-
[0076]; [0120]; [0129]
-
-
-
-
-
Poderíamos pedir autorização da Kathlin para colocar as imagens no site? A dissertação dela poderia entrar como menção na bibliografia? https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-06092018-132504/publico/2018_KathlinCarlaDeMorais_VCorr.pdf
-
-
-
-
Mariana Lourenço Sturzeneker
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Carta de data
OP52
não inferido
-
não inferida
Centro de Memória de Jundiaí (CMJ)
-
0114
53MF
Maria Francisca
Maria Franca.
Diz Maria Francisca, mulher de Vicente Luiz, soldado destacado no sul, moradora desta vila, bairro de Campo Largo
-
Autora indireta
Autora indireta de requerimento acusando um homem de ocupar indevidamente as suas terras
-
-
-
-
-
-
-46.6768431,-23.1811334,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1820
-
27/02/1820
Neste requerimento, Maria Francisca contou que Joaquim Bueno de Azevedo ocupava indevidamente a propriedade da suplicante e havia fechado, com uma cerca, um pedaço de terras sobre um rego de água. Segundo ela, o suplicado não só impedia o acesso à água de seu monjolo, mas também prejudicava seu funcionamento, uma vez que seus "animais" com os pés o entupiam. Maria Francisca pedia, assim, que Joaquim retirasse a cerca das suas terras e do seu rego de água.
O documento possui 2 fólios. No canto superior direito do recto do primeiro fólio há o código "94-1-1" escrito em grafite cinza. No mesmo fólio, entre as linhas 11 e 12, há um carimbo de formato circular e tinta azul do Arquivo Público de São Paulo no qual é possível ler: "Departamento do Arquivo do Estado - S. Paulo". O requerimento de Maria Francisca, em si, não está datado cronologicamente. Entretanto, apresenta inserções que, apesar de posteriores, são contemporâneas à sua produção material e apresentam datações cronológicas explicitadas. A primeira diz respeito ao despacho inserido no canto inferior esquerdo do recto do primeiro fólio e está datado como "27 de fevereiro de 1820". A segunda inscrição, realizada após o parecer de Francisco Ferreira de Camargo, é outro despacho, datado de "28 de fevereiro de 1820".
Secretaria de Governo da Capitania de São Paulo (SeGovSP)
-
-
Documento fotografado e editado filologicamente
Fundo BR SPAPESP SEGOVC, Grupo 1G3 - Justiça, Petições. Pasta 1.1.617, Documento 94-1-1
-
0
-
Atibaia
Atibaiia
Atibaiia
-
Brasil
Atibaiia
-46.6768431,-23.1811334,0
Atibaia
Atibaiia
Atibaiia
-
Brasil
Atibaiia
-
Senhor Juiz Ordinário, Diz Maria Francisca, mulher de Vicente Luiz, soldado destacado no sul, moradora desta vila, bairro de Campo Largo, que Joaquim Bueno de Azevedo lhe fechou um pedaço de terras sobre o seu rego de água com cerca de pau e, porque a suplicante tem prejuízo, tanto nas suas terras, como porque os animais com os pés entopem todo o rego, e a suplicante é uma pobre, não tem quem destranque o dito rego água de seu monjolo. Por isso, pede a Vossa Mercê seja servido mandar, conforme as ordens circulares de Sua Excelência, que o suplicado tire a dita cerca das terras e rego de água da suplicante. Espera receber mercê. Remetido a Francisco Ferreira de Camargo para responder-me sobre o requerimento e o mais que [souber]. Atibaia, 27 de fevereiro de 1820. Franco. [Obedecendo] o despacho do Senhor Juiz Ordinário, respondo que é verdade o que alega no seu requerimento a suplicante. É o que posso informar a Vossa Mercê. Francisco Ferreira de Camargo. Visto a resposta, o [suplicado] abra mão, desmanchando a mesma cerca que fez, deixando no seu antigo estado. Atibaia, 28 de fevereiro de 1820. Franco.
Elisa Hardt Leitão Motta
Elisa Hardt Leitão Motta
-
-
-
-
-
-
-
-
-
https://drive.google.com/open?id=1nEuFaSPirsZXH81bOUuzpyjmQI7eiuFK
-
-
-
Ananda Catharine Mota; Elisa Hardt Leitão Motta
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Requerimento
OP53
retirado de outra parte do conjunto documental
-
retirada de outra parte do conjunto documental
Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP)
Casada
0115
54MF
Maria Francisca
Maria Fra.
Escolástica Francisca, Maria Francisca, Leonor de Jesus, todas viúvas da vila de Itu
-
Autora indireta
Autora indireta de requerimento pedindo ajuda para arcar com suporte financeiro à conquista de um quilombo
-
-
-
-
-
-
-46.6330756,-23.5512626,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1787
-
31/03/1787
Escolástica Francisca, Maria Francisca e Leonor de Jesus, três viúvas residentes na vila de Itu, contaram neste requerimento de provisões de 1787 todos os gastos tidos com os soldados da praça e pediram ajuda com as despesas resultantes da conquista de um quilombo. As suplicantes também reclamaram de um erro no pagamento dos cabos e da recusa do capitão-mor da vila de Sorocaba em ajudá-las. Em cópia, há uma relação de despesas com a informação da quantidade de munições levadas pelos sargento das ordenanças e um extrato de materiais saqueados do quilombo conquistado.
O documento possui 3 fólios escritos apenas no recto. No canto superior direito do fólio 1r, abaixo da primeira linha, há o código "92-1-25" escrito em grafite cinza. A datação do documento é 1787 e está explicitada duas vezes: "31 de Março de 1787" e "4 de Mayo de 1787". O local do documento é São Paulo, e aparece explicitado como "Sm. Paulo" duas vezes. Além disso, há a menção aos seguintes locais: Itu e Sorocaba.
Secretaria de Governo da Capitania de São Paulo (SeGovSP)
-
-
Documento fotografado e editado filologicamente
Fundo BR SPAPESP SEGOVC, Grupo 1G3 - Justiça, Petições. Pasta 1.1.601, Documento 92-1-25
-
0
-
São Paulo
Sm. Paulo; Va. de Sorocada; Va. de Itú
Sm. Paulo; Va. de Sorocada; Va. de Itú
-
Brasil
Sm. Paulo; Va. de Sorocada; Va. de Itú
-46.6330756,-23.5512626,0
São Paulo
Sm. Paulo; Va. de Sorocada; Va. de Itú
Sm. Paulo; Va. de Sorocada; Va. de Itú
-
Brasil
Sm. Paulo; Va. de Sorocada; Va. de Itú
-
Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor, Dizem Escolástica Francisca, Maria Francisca, Leonor de Jesus, todas viúvas da vila de Itu, que, indo-se dar em um quilombo no distrito da vila de Sorocaba, lhes vieram duas escravas com suas pequenas crias, das quais, já uma se acha morta e as outras enfermas. Porém, com total infelicidade das pobres suplicantes, que se acham nos termos de lhe serem rematadas só para pagar a [**] da despesa que lhes fizeram os soldados da [...] [da]quela vila de Sorocaba, o que se deixa ver da conta inclusa, onde se vê pagar-se a cada soldado a cem réis por dia, além da farinha, feijão, toucinho, sal, pólvora e chumbo. Excelentíssimo Senhor, os soldados da Praça civilizados somente ganham a sessenta réis por dia, onde se acham homens brancos e de todo o cuidado, e não percebem mais que uma quarta de farinha cada dez dias. Além disto, Senhor Excelentíssimo, acresce a conta com erro claro na conta dos cabos, que, a duzentos réis por dia, se lhe pede na soma mais dois mil réis. E, nesta figura, só o braço de Vossa Excelência poderá vedar tão vicioso excesso, o que o capitão-mor da vila de Sorocaba não quer providenciar senão com uma aspereza oprimir as suplicantes a que se rematem já e já as Escravas para seu embolso, ou dos que foram na diligência. Pedem à Vossa Excelência seja servido, atentas às razões expostas, pelo amor de Deus, advertir o vexame em que as suplicantes estão postas. E, com as mãos levantadas, esperam uma saudável providência. Esperam receber mercê. Informe o capitão-mor com individuação e clareza. São Paulo, a 31 de março de 1787. O capitão-mor mandará liquidar a conta do que deve pagar-se aos soldados o mesmo que aos pagos se costuma dar por [**] entrando em rateio as escravas que, em razão da quela diligência, vieram livremente para casa de seus senhores, como também o que renderem em leilão os móveis que existirem naquele quilombo. São Paulo, a 4 de maio de 1787.
Elisa Hardt Leitão Motta
Elisa Hardt Leitão Motta
-
-
[0091]; [0107]
-
-
-
-
-
-
https://drive.google.com/open?id=1YoHJzcK97fsyBGGgv7RlHFbE7t-lvgLJ
-
-
-
Elisa Hardt Leitão Motta
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Requerimento
OP54
retirado de outra parte do conjunto documental
-
retirada de outra parte do conjunto documental
Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP)
Viúva
0116
55MGDS
Maria Gertrudes de Siqueira
Maria Gertrudes deSiqueira
Maria Gertrudes de Siqueira, moradora na paragem denominada Mato Dentro, distrito da vila de São João Batista de Atibaia, a qual tem um filho de nome João
-
Autora indireta
Autora indireta de requerimento acusando uma autoridade de prisões indevidas e perseguição aos pobres
-
-
-
-
-
-
-46.6333385,-23.5513191,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1821
-
27/01/1821
Neste requerimento, Maria Gertrudes de Siqueira contou que Daniel da Rocha Franco queria prender o filho mais velho da suplicante, João, apesar do mesmo ser a sua principal fonte de sustento e viver com a mãe e as irmãs "honesta e morigeradamente". Segundo Maria Gertrudes, Daniel teria maquinado a prisão de João, pois "não procura outra coisa mais que perseguir aos pobres", obrigando-os a vender suas moradias e terrenos por metade dos valores e a fugirem para outros distritos. Maria Gertrudes afirmou, ainda, que Daniel já havia sido castigado pelas autoridades, mas que, por ser rico e descendente dos majores da vila, "espera sempre a impunidade da tirania que derrama sobre os povos". Daniel justificou o pedido de prisão do filho de Maria afirmando ser falso todo o tratado no requerimento da suplicante: "o filho é tão mau que vive o soluto com a má criação da mãe rondando a minha casa com cópula com as minhas escravas, comendo por mãos delas tudo oculto de mim, que muito me tem vexado".
O documento possui 4 fólios escritos. No canto superior direito do recto do primeiro fólio, embaixo da segunda linha, há o código "95-2-37" escrito em grafite cinza. O local do documento é Atibaia, em São Paulo. A data do requerimento de Maria Gertrudes de Siqueira não é informada, mas o despacho da autoridade destinatária e duas adições contemporâneas incluídas no documento estão datados. O despacho da autoridade destinatária, incluído pelo escriba na margem superior do recto do primeiro fólio, data de 27 de Janeiro de 1821. A primeira adição, de autoria de Daniel da Rocha Franco, data de 2 de Fevereiro de 1821 e pode ser lida nos recto e verso do segundo fólio. A segunda edição, de autoria de Francisco Xavier César, data de 6 de fevereiro de 1821, e pode ser lida no recto do terceiro fólio.
Secretaria de Governo da Capitania de São Paulo (SeGovSP)
-
-
Documento fotografado e editado filologicamente de forma parcial
Fundo BR SPAPESP SEGOVC, Grupo 1G3 - Justiça, Petições. Pasta 1.1.624, Documento 95-2-37
-
0
-
São Paulo
Sm. Paulo; Villa de S. Joaõ Baptista de Athibaya; Athibaia; Atiba?; Ata.
Sm. Paulo; Villa de S. Joaõ Baptista de Athibaya; Athibaia; Atiba?; Ata.
-
Brasil
Sm. Paulo; Villa de S. Joaõ Baptista de Athibaya; Athibaia; Atiba?; Ata.
-46.6333385,-23.5513191,0
São Paulo
Sm. Paulo; Villa de S. Joaõ Baptista de Athibaya; Athibaia; Atiba?; Ata.
Sm. Paulo; Villa de S. Joaõ Baptista de Athibaya; Athibaia; Atiba?; Ata.
-
Brasil
Sm. Paulo; Villa de S. Joaõ Baptista de Athibaya; Athibaia; Atiba?; Ata.
-
Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor, Diz Maria Gertrudes de Siqueira, moradora na paragem denominada Mato Dentro, distrito da vila de São João Batista de Atibaia, a qual tem um filho de nome João como o mais velho, é quem com seu trabalho sustenta a suplicante, sua mãe, e suas irmãs. E como sucede presentemente constar a suplicante quererem prender ao seu dito filho que vive honesto e [morigeradamente] tratando de sua mãe, e o mais como dito está, consta a suplicante que esta prisão é maquinada pelo ajudante Daniel da Rocha Franco, que não procura outra coisa mais que perseguir aos pobres como já tem feito indiferentes tempos sair desta mesma dita vila Manoel Marcelino do Prado, João de Sequeira Cardoso, Bernardino Domingues, João Manoel, Maria Cardosa. Estes referidos, para fugirem aos danos que lhes ameaçava a desumanidade do suplicado, venderam suas moradias e terrenos por metade de seus valores, transportaram-se a outros distritos onde bem pudessem escapar desse não bom homem, que, como seja rico e descendente dos majores da dita vila espera sempre a impunidade da tirania que derrama sobre os povos. Bem que sobre estes fatos o suplicado já fosse corrigido e castigado mesmo por Vossa Excelência, contudo ele pretende perturbar a miserável que não pode fazer o que fizeram os acima referidos por lhe faltar os meios proporcionais para o dito fim. Por isso, pede a Vossa Excelência se digne a mandar que o capitão mandante examine a verdade do exposto e, sendo verdadeiro o que tem a suplicante expendido, não perseguir-se ao filho da suplicante. Espera receber mercê.
Elisa Hardt Leitão Motta
Elisa Hardt Leitão Motta
-
-
-
-
-
-
-
-
-
https://drive.google.com/open?id=1O9phEFKhJkl3F93D6BvfKqV67FA7DVJ8
-
-
-
Elisa Hardt Leitão Motta
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Requerimento
OP55
retirado de outra parte do conjunto documental
-
retirada de outra parte do conjunto documental
Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP)
-
0117
56MJ
Maria Jorge
Ma. Jorge
Maria Jorge e sua irmã Agostinha Rodrigues, donas viúvas dos primeiros povoadores desta Vila Formosa de Nossa Senhora do Desterro de Jundiaí
-
Autora indireta
Autora indireta de carta de data registrando solicitação e recebimento de terras
-
-
-
-
-
-
-46.8980613,-23.1932855,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1657
-
27/01/1657
Cartas de Datas das irmãs Maria Jorge e Agostinha Rodrigues solicitando "vinte quatro braças de chãos" para a construção de suas casas e vinte para o quintal. Cada uma recebeu vinte braças para as casas e quarenta para o quintal.
Descrição feita a partir de documento fotografado. As cartas de datas fazem parte de um códice, estando a primeira nos fólios marcados como 30A e 31 e a segunda em 52, 52A e 53. Há marcações à tinta azul, tanto sublinhando os nomes das mulheres quanto suas nomeações no fólio 30A. As numerações dos fólios também foram anotadas à tinta azul em 30A, 31, 52 e 52A.
Câmara de Jundiaí
-
-
Documento acessível, fotografado e editado filologicamente
Administração Pública Municipal de Jundiaí, Cartas de Datas de Jundiaí
-
0
dona
Jundiaí
uilla fermoza de nossa senhora dodesterro de Iundiahj; uilla fermozade nossa sra. dodesterro de Jundiahj
uilla fermoza de nossa senhora dodesterro de Iundiahj; uilla fermozade nossa sra. dodesterro de Jundiahj
-
Brasil
uilla fermoza de nossa senhora dodesterro de Iundiahj; uilla fermozade nossa sra. dodesterro de Jundiahj
-46.8980613,-23.1932855,0
Jundiaí
uilla fermoza de nossa senhora dodesterro de Iundiahj; uilla fermozade nossa sra. dodesterro de Jundiahj
uilla fermoza de nossa senhora dodesterro de Iundiahj; uilla fermozade nossa sra. dodesterro de Jundiahj
-
Brasil
uilla fermoza de nossa senhora dodesterro de Iundiahj; uilla fermozade nossa sra. dodesterro de Jundiahj
-
Traslado de uma carta de data de chãos para casas e quintal de Maria Jorge e Agostinha Rodrigues, donas viúvas. https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-06092018-132504/publico/2018_KathlinCarlaDeMorais_VCorr.pdf p. 155
Kathlin Carla de Morais
-
-
-
[0074]
-
-
-
-
-
Poderíamos pedir autorização da Kathlin para colocar as imagens no site? A dissertação dela poderia entrar como menção na bibliografia? https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-06092018-132504/publico/2018_KathlinCarlaDeMorais_VCorr.pdf
-
-
-
-
Mariana Lourenço Sturzeneker
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Carta de data
OP56
não inferido
-
não inferida
Centro de Memória de Jundiaí (CMJ)
Viúva
0118
57MM
Maria Madalena
-
Maria Madalena, moradora na vila de São Carlos
-
Autora indireta
Autora indireta de requerimento pedindo pelo pagamento de dívidas
-
-
-
-
-
-
-47.8905238,-22.0198916,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1819
-
15/11/1819
Neste requerimento, Maria Madalena contou que Francisco Antônio de Godoy lhe devia vinte e quatro mil e oitenta réis e não queria lhe pagar a dívida há mais de quatro anos. A suplicante requereu que o capitão-mor da vila de São Carlos fizesse com que o suplicado fosse à presença da autoridade competente e que, assim, fosse obrigado a pagar a dita quantia.
O documento apresenta 4 fólios, dos quais um está em branco. No canto superior do verso do segundo fólio, há apenas o seguinte, escrito em tinta preta: "Nº. 1985 2,,539". Na margem superior direita do recto do primeiro fólio, há o código "93-5-36" escrito em grafite cinza. Na margem inferior esquerda do mesmo fólio, há um carimbo esmaecido de formato circular e tinta azul do Arquivo Público do Estado de São Paulo.
Secretaria de Governo da Capitania de São Paulo (SeGovSP)
-
-
Documento fotografado e editado filologicamente
Fundo BR SPAPESP SEGOVC, Grupo 1G3 - Justiça, Petições. Pasta 1.1.616, Documento 93-5-36
-
0
-
São Carlos
S. Paulo; S. Carlos
S. Paulo; S. Carlos
-
Brasil
S. Paulo; S. Carlos
-47.8905238,-22.0198916,0
São Carlos
S. Paulo; S. Carlos
S. Paulo; S. Carlos
-
Brasil
S. Paulo; S. Carlos
-
Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor, Diz Maria Madalena, moradora na vila de São Carlos, que pelo crédito que junto oferece lhe é a dever Francisco Antônio de Godoy, morador na mesma vila, a quantia de vinte e quatro mil e oitenta réis, resto de maior quantia. E, como lhe tem pedido por tantas vezes e lhe não quer pagar, sendo passados mais de quatro anos, e como a suplicante é uma pobre e não tem meios para poder usar de Justiças com o suplicado, e por isso recorre a suplicante à proteção de Vossa Excelência, como pai dos pobres e socorro dos necessitados, a que seja servido mandar que o capitão-mor daquela vila faça vir ao suplicado à sua presença e fazer com que a suplicante seja paga da dita quantia que acima se declara e, caso ponha dúvidas, seja conduzido à respeitável presença de Vossa Excelência para se decidir. E, portanto, pede a Vossa Excelência seja servido deferir a suplicante na forma que requerido tem. Espera receber mercê. Remetido e recomendado ao capitão-mor para uma conveniente acomodação entre a suplicante e suplicado. São Paulo, 15 de novembro de 1819. Vista a informação, declare aonde se acha o suplicado. São Paulo, 30 de outubro de 1819. Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor, O requerimento da suplicante parece indiscreto, porque o sujeito devedor de que no mesmo se faz menção há muito tempo matou a própria mulher nesta vila, de que ficou criminoso e não consta que jamais aparecesse neste distrito. Deus guarde a Vossa Excelência muitos anos. São Carlos, 13 de outubro de 1819. De Vossa Excelência, Humilde súdito, Floriano de Camargo [Penteado], Sargento-mor Comandante.
Elisa Hardt Leitão Motta
Elisa Hardt Leitão Motta
-
-
-
-
-
-
-
-
-
https://drive.google.com/open?id=1GUuSJWHO5QiD-MvhmyqjLie-0tOVoCnF
-
-
-
Laryssa Albino Bezerra Rogério de Oliveira; Elisa Hardt Leitão Motta
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Requerimento
OP57
retirado de outra parte do conjunto documental
-
retirada de outra parte do conjunto documental
Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP)
-
0119
58MM
Maria Madalena
-
Maria Madalena, mulher de Francisco de Paula de Toledo, moradora na freguesia de Mogi Guaçu
-
Autora indireta
Autora indireta de requerimento pedindo pela soltura de seu marido e por atestados de bom comportamento
-
-
-
-
-
-
-46.9422608,-22.3590761,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1819
-
15/11/1819
Nestes requerimentos, Maria Madalena pediu que libertassem seu marido, Francisco de Paula de Toledo, preso na vila de Mogi Mirim por ter avisado "aos que se ia prender". Segundo a suplicante, Francisco seria o único sustento da sua mulher e dos dez filhos que, sem ele, ficariam em "um total desamparo". Além disso, Maria Madalena pediu que padres da vila e o capitão comandante do bairro atestassem, sob juramento, se seu marido tinha um bom comportamento ou se possuía "algum vício do ânimo”.
O conjunto documental apresenta 7 fólios. No canto superior esquerdo do verso do quarto fólio há o código "Nº 2,,902" escrito em tinta preta. Na margem superior direita do recto do primeiro fólio, há o código "93-5-30" escrito em grafite cinza. Na margem inferior esquerda do mesmo fólio, há um carimbo esmaecido de formato circular e tinta azul do Arquivo Público do Estado de São Paulo.
Secretaria de Governo da Capitania de São Paulo (SeGovSP)
-
-
Documento fotografado e editado filologicamente
Fundo BR SPAPESP SEGOVC, Grupo 1G3 - Justiça, Petições. Pasta 1.1.616, Documento 93-5-30
-
0
-
São Paulo
Mogi Guassu; S. Paulo
Mogi Guassu; S. Paulo
-
Brasil
Mogi Guassu; S. Paulo
-46.9422608,-22.3590761,0
Mogi Guaçu
Mogi Guassu; S. Paulo
Mogi Guassu; S. Paulo
-
Brasil
Mogi Guassu; S. Paulo
-
Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor, Na presença de Vossa Excelência se prostra Maria Madalena, mulher de Francisco de Paula de Toledo, proximamente remetido preso da vila de Mogi Mirim, [talvez] com pretexto de ser mau homem, e por isso merece ser [castigado]. A miserável suplicante não tem expressões de poder melhor verificar a Vossa Excelência que o dito seu marido é [isento] de toda a mácula e fica a mesma e sua família em um total desamparo, o que melhor mostra pelas duas atestações juntas. E, se bem que o comandante do bairro declara que o marido da suplicante foi preso, por aviso que foi aos que se ia prender, parece que está verificado não ser culpado o dito marido da suplicante, porém o dito comandante, por ser oficial da delegacia, quis assim sustentar o seu [perdurar], por cujo motivo roga a suplicante a Vossa Excelência, por sua inata piedade, compadecer-se da suplicante e sua família, sem mais outro amparo senão que o de Vossa Excelência, a fim de libertar o marido da suplicante, no que espera receber mercê.
Elisa Hardt Leitão Motta
Elisa Hardt Leitão Motta
-
-
-
-
-
-
-
-
-
https://drive.google.com/open?id=1MYJcp3f2fh1q1obKt19bY_ciqF3RdMBX
-
-
-
Laryssa Albino Bezerra Rogério de Oliveira; Elisa Hardt Leitão Motta
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Requerimento
OP58
retirado de outra parte do conjunto documental
-
retirada de outra parte do conjunto documental
Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP)
Casada
0120
59MP
Maria Pais
Maria paes; Ma. paes
João Pais, o moço Salvador Dias das Neves, Simão Jorge, Francisco Jorge, José Preto, Ana Maria Pais, Maria Pais, Mariana Pais, Antônio Dias, Maria Fernandes, filhas e netos dos primeiros descobridores deste bairro que hoje é Vila de Nossa Senhora do Desterro
-
Autora indireta
Autora indireta de carta de data registrando solicitação e recebimento de terras
-
-
-
-
-
-
-46.9013229,-23.1929696,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1657
-
09/03/1657
Carta de Data de Ana Maria Pais, Maria Pais, Mariana Pais e Maria Fernandes, filhas ou netas dos primeiros descobridores do que posteriormente seria a vila de Jundiaí, solicitando terras para suas casas e quintais.
Descrição feita a partir de documento fotografado. A carta de data faz parte de um códice, estando nos fólios marcados como 56, 56A e 57. Há marcações à tinta azul sublinhando as nomeações dos suplicantes no fólio 56A. As numerações dos fólios também foram anotadas à tinta azul.
Câmara de Jundiaí
-
-
Documento acessível, fotografado e editado filologicamente
Administração Pública Municipal de Jundiaí, Cartas de Datas de Jundiaí
-
0
-
Jundiaí
uilla denossa sra dodesterro; uillafermoza de nossa sra. dodesterro dejundiahj
uilla denossa sra dodesterro; uillafermoza de nossa sra. dodesterro dejundiahj
-
Brasil
uilla denossa sra dodesterro; uillafermoza de nossa sra. dodesterro dejundiahj
-46.9013229,-23.1929696,0
Jundiaí
uilla denossa sra dodesterro; uillafermoza de nossa sra. dodesterro dejundiahj
uilla denossa sra dodesterro; uillafermoza de nossa sra. dodesterro dejundiahj
-
Brasil
uilla denossa sra dodesterro; uillafermoza de nossa sra. dodesterro dejundiahj
-
Carta de data de chãos para casas e quintal de João Pais, moço, e Salvador Dias das Neves e Simão Jorge, Francisco Jorge, José Preto, Ana Maria Pais, Maria Pais, Mariana Pais, Antônio Dias, Maria Fernandes. https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-06092018-132504/publico/2018_KathlinCarlaDeMorais_VCorr.pdf p. 257
Kathlin Carla de Morais
-
-
-
[0076]; [0113]; [0129]
-
-
-
-
-
Poderíamos pedir autorização da Kathlin para colocar as imagens no site? A dissertação dela poderia entrar como menção na bibliografia? https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-06092018-132504/publico/2018_KathlinCarlaDeMorais_VCorr.pdf
-
-
-
-
Mariana Lourenço Sturzeneker
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Carta de data
OP59
não inferido
-
não inferida
Centro de Memória de Jundiaí (CMJ)
-
0121
60MP
Maria Pedrosa
Maria Pedroza
Maria Pedrosa, do termo da vila de Parnaíba, viúva, com mais de setenta anos de idade, com grande familia
-
Autora indireta
Autora indireta de requerimento pedindo que seu vizinho seja repreendido e pare de perturbá-la
-
-
-
-
-
-
-46.9368073,-23.4529177,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1820
-
10/06/1820
Neste requerimento, a viúva Maria Pedrosa contou que vinha sofrendo perturbações de seu vizinho, Francisco, por ser uma "pobre miserável". Segundo Maria, Francisco estaria abusando da sua pobreza e "falta de respeito", insultando-a diariamente, tirando madeiras e lavrando nas terras da suplicante. Por meio deste pedido, portanto, Maria solicitou que o suplicado seja repreendido e, se não parasse de perturbá-la, fosse também castigado.
O documento é formado por um bifólio dobrado ao meio e escrito apenas no recto do primeiro fólio. No verso do segundo fólio há a seguinte inserção feita em outro punho e tinta preta: "Nº 5,,458". No canto superior direito do fólio 1r há a inserção do código "94-2-31" em um punho diferente e grafite cinza. Ao lado esquerdo desta inserção há um carimbo de formato circular e tinta azul no qual é possível ler: "Departamento do Arquivo do Estado - S. Paulo". Abaixo do despacho inserido no canto superior esquerdo do fólio 1r, na margem esquerda, há uma rubrica da qual não foi possível identificar quaisquer letras ou nomes.
Secretaria de Governo da Capitania de São Paulo (SeGovSP)
-
-
Documento fotografado e editado filologicamente
Fundo BR SPAPESP SEGOVC, Grupo 1G3 - Justiça, Petições. Pasta 1.1.619, Documento 94-2-31
-
0
-
São Paulo
Sm. Paulo
Sm. Paulo
-
Brasil
Sm. Paulo
-46.9368073,-23.4529177,0
Santana de Parnaíba
Sm. Paulo
Sm. Paulo
-
Brasil
Sm. Paulo
-
Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor, Diz Maria Pedroza, do termo da vila de Parnaíba, viúva, com mais de setenta anos de idade, com grande família, que ela suplicante sofre muitas perturbações, por ser pobre miserável, de um seu vizinho Francisco de tal. Este homem tira madeiras e lavra nas terras da suplicante e faz-lhe diariamente insultos por abusar da sua pobreza, e falta de respeito de maneira que põe a suplicante em estado de desesperação. Portanto, pede a Vossa Excelência seja servido mandar que o capitão-mor da dita vila, repreendendo ao suplicado, faça com que deixe de perturbar a suplicante, e mesmo castigando se continuar. Espera receber mercê. Recomendado à justiça e vigilante probidade do capitão-mor do distrito. São Paulo, 10 de junho de 1820.
Nicólli Garcia; Elisa Hardt Leitão Motta
Nicólli Garcia; Elisa Hardt Leitão Motta
-
-
-
-
-
-
-
-
-
https://drive.google.com/open?id=1VkOsV8ZlMQKtHd9EQJXbBaxdLbKn2Vc0
-
-
-
Nicólli Garcia; Elisa Hardt Leitão Motta
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Requerimento
OP60
retirado de outra parte do conjunto documental
-
retirada de outra parte do conjunto documental
Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP)
Viúva
0122
61MPDC
Maria Pires de Camargo
Maria Pires de Camargo
Maria Pires de Camargo da Vila de Itu, viúva muito pobre e já decrépita
-
Autora indireta
Autora indireta de requerimento pedindo pela liberação de seu filho do real serviço
-
-
-
-
-
-
-47.298625,-23.2744854,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1813
-
05/10/1813
A suplicante pediu que seu filho soldado fosse liberado do serviço militar prestado à Alteza Real, para que pudesse dela cuidar. Para esse pleito, a suplicante justificou que é muito pobre e se encontrava em idade avançada, necessitando portanto de ajuda para plantar alguns legumes para o seu sustento. Como possuía apenas dois filhos, um deles casado e que não tinha condições de ajudar, ela suplicou a dispensa do filho que estava servindo como soldado, cuja presença seria necessária para o seu socorro, em troca de outro homem que servisse em seu lugar.
O documento possui 2 fólios; sendo o recto 1 e o verso 1 escritos e o recto 2 e o verso 2 em branco. No canto superior direito do documento do recto 1, entre o vocativo e o texto, há o código de identificação "93-2-39" e “Itu" escritos em grafite cinza.
Secretaria de Governo da Capitania de São Paulo (SeGovSP)
-
-
Documento fotografado e editado filologicamente
Fundo BR SPAPESP SEGOVC, Grupo 1G3 - Justiça, Petições. Pasta 1.1.610, Documento 93-2-39
-
0
-
São Paulo
Vila de Itu
Vila de Itu
-
Brasil
Vila de Itu
-47.298625,-23.2744854,0
Itu
Vila de Itu
Vila de Itu
-
Brasil
Vila de Itu
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
https://drive.google.com/drive/folders/1nxOC7bCL-HCS7yHbmashitc4ohFZcgrP
-
-
-
Patrícia Brasil
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Requerimento
OP61
retirado de outra parte do conjunto documental
-
retirada de outra parte do conjunto documental
Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP)
Viúva
0123
62MVDES
Maria Vaz do Espirito Santo
Maria Váz do Espirito Santo
Maria Vaz do Espírito Santo, desta cidade
-
Autora indireta
Autora indireta de requerimento pedindo que não seja obrigada a se retirar da casa onde reside
-
-
-
-
-
-
-46.6385018,-23.5376942,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1820
-
23/03/1820
Neste requerimento, Maria Vaz do Espírito Santo contou que residia em uma "morada de casas abaixo do pátio de Santa Ifigênia" e que, por ter feito aposentadoria, estava sendo obrigada a se retirar de lá. A suplicante, por ser "bastantemente pobre", disse não ter como pagar "quem conduza os seus trastes", nem possibilidade de achar "aonde entre nesta brevidade", e pediu que a autoridade destinatária do requerimento a favorecesse e permitisse que ela não "saia das casas".
O documento é composto por um bifólio dobrado ao meio, escrito apenas no recto do primeiro fólio. No canto superior esquerdo do verso do segundo fólio há a seguinte inserção feita em tinta preta: "Nº. 4,,51[8]". No canto superior direito do fólio 1r, abaixo da primeira linha, há a inserção de "Cidade" feita em tinta preta e, logo abaixo, em um punho diferente e grafite cinza, há o seguinte código: "94-2-15". Ao lado esquerdo desta, há um carimbo de formato circular e tinta azul no qual é possível ler "Departamento do Arquivo do" e, após um espaço em branco, "- S.". É possível conjecturar que as palavras "Estado" e "Paulo" encontram-se apagadas por fragmentação da tinta. Abaixo do despacho inserido no canto superior esquerdo do fólio 1r há um rubrica feita em tinta preta da qual não foi possível identificar quaisquer letras ou nomes.
Secretaria de Governo da Capitania de São Paulo (SeGovSP)
-
-
Documento fotografado e editado filologicamente
Fundo BR SPAPESP SEGOVC, Grupo 1G3 - Justiça, Petições. Pasta 1.1.619, Documento 94-2-15
-
0
-
São Paulo
Sm. Paulo
Sm. Paulo
-
Brasil
Sm. Paulo
-46.6385018,-23.5376942,0
São Paulo
Sm. Paulo
Sm. Paulo
-
Brasil
Sm. Paulo
-
Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor, Diz Maria Vaz do Espírito Santo, desta cidade, que ela suplicante tomou há poucos dias as chaves de uma morada de casas abaixo do pátio de Santa Ifigênia desta cidade, onde está morando. E, como oferece-se ocasião de estar em estado de sair de lá brevemente, por ter feito aposentadoria na dita casa, o oficial de justiça da Ouvidoria, que agora chegou da viagem que foi acompanhar o doutor ouvidor para as áreas, e, como a suplicante é bastantemente pobre e não tem possibilidades algumas para se arranjar tanto para pagar quem conduza os seus trastes, como também não achará aonde entre nesta brevidade, nestes termos, pede a Vossa Excelência, como benigno pai dos pobres e dos desamparados, dignar-se favorecer a suplicante por seu respeitável despacho a fim de que a suplicante não saia das casas pois que não considera ter a suplicante outro socorro se não da bondade e compaixão de Vossa Excelência. Espera receber mercê. Recorra ao Doutor Juiz de Fora desta cidade que não deixará de lhe fazer a justiça que tiver. São Paulo, 23 de março de 1820.
Nicólli Garcia; Elisa Hardt Leitão Motta
Nicólli Garcia; Elisa Hardt Leitão Motta
-
-
-
-
-
-
-
-
-
https://drive.google.com/open?id=1XYP-lrVPiEdDk9Jh8m0PM8hnBi0n0mFF
-
-
-
Nicólli Garcia; Elisa Hardt Leitão Motta
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Requerimento
OP62
retirado de outra parte do conjunto documental
-
retirada de outra parte do conjunto documental
Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP)
-
0124
63MDGDAD
Maria da Gloria do Amor Divino
Maria da Gloria do Amor de Vino
Maria da Glória do Amor Divino, moradora da vila de Lorena
-
Autora indireta
Autora indireta de requerimento denunciando a venda indevida das terras onde mora com sua família
-
-
-
-
-
-
-45.1226869,-22.6511777,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1819
-
02/08/1819
Neste requerimento, Maria da Glória do Amor Divino contou que as terras nas quais vivia arranchada com sua família haviam sido vendidas erroneamente por seu tio ao capitão Bento José Xavier da Silva. A venda, segundo a suplicante, ocorreu talvez contra a vontade do tio, ou por "caduquice", por ser de mais de 80 anos, homem rústico que não sabia ler nem escrever. Maria contou, também, que seu tio havia doado as terras a ela e a sua família, porém não tinha passado escritura ou papel de doação.
O conjunto documental apresenta 8 fólios. No verso do quarto fólio há apenas a seguinte numeração escrita em tinta preta: "Nº 1$247". Na margem superior direita do recto do primeiro fólio, há o código "93-5-16" escrito em grafite cinza. Na margem inferior esquerda, no mesmo fólio, há um carimbo esmaecido de formato circular e tinta azul.
Secretaria de Governo da Capitania de São Paulo (SeGovSP)
-
-
Documento fotografado e editado filologicamente de forma parcial
Fundo BR SPAPESP SEGOVC, Grupo 1G3 - Justiça, Petições. Pasta 1.1.616, Documento 93-5-16
-
0
-
Lorena
S. Paulo
S. Paulo
-
Brasil
S. Paulo
-45.1226869,-22.6511777,0
Lorena
S. Paulo
S. Paulo
-
Brasil
S. Paulo
-
Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor, Diz Maria da Glória do Amor Divino, moradora da vila de Lorena, que ela suplicante se acha de posse de uma porção de terras, estas no termo da mesma vila, por doação gratuita que delas lhe fez seu tio Manoel Soares Machado há três anos para quatro, nas quais vive arranchada com sua pobre família, sendo a suplicante uma pobre viúva. Acontece que o capitão Bento José Xavier da Silva, por ser homem poderoso, ir à casa do dito doador, seu tio, e seduzi-lo com seu respeito a que lhe vendesse aquelas terras que tinha doado à suplicante, uma vez que lhe não tinha passado escritura ou papel da referida doação, o que o dito doador recusou fazer, fazendo-lhe ver que não eram suas e por isso as não podia vender. E, não [obstante] estas razões, o referido capitão [custou] fortemente a que lhas vendesse, que ela não necessitava de terras, e em tal caso que lhe doasse o preço por que lhas vendia. No que o referido doador, [**] contra sua vontade ou por caduquice, por ser de mais de 80 anos, homem rústico que não sabe ler nem escrever, [**] [**], o mesmo comprador mandou passar o referido papel de venda notado como bem lhe pareceu, sem que pagasse o preço da mesma venda. E, vendo o vendedor e doador o erro em que tinha caído, passou imediatamente a reclamar a referida venda judicial, ao que o dito comprador se tem oposto e protesta atropelar a miserável suplicante com pleitos injustos cuja doação acima referida a suplicante verifica pelo documento que, com este, oferece a Vossa Excelência para que, por sua reta justiça, haja [**] [**] aos referidos pleitos injustos que o suplicado pretende para a suplicante, para lhe usurpar as suas terras e tão necessárias arranchação da suplicante e sua família, mandando que o mesmo entregue o referido papel e que mais em tempo algum não atropele a suplicante. Por cuja esmola não [se cara] de rogar a Deus Nosso Senhor pela preciosa vida e saúde de Vossa Excelência. Espera receber mercê.
Elisa Hardt Leitão Motta
Elisa Hardt Leitão Motta
-
-
-
-
-
-
-
-
-
https://drive.google.com/open?id=1-dyJVXD2wudeztOnZTTlLPrmX0N_yaOP
-
-
-
Laryssa Albino Bezerra Rogério de Oliveira; Elisa Hardt Leitão Motta
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Requerimento
OP63
retirado de outra parte do conjunto documental
-
retirada de outra parte do conjunto documental
Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP)
Viúva
0125
64MDB
Maria de Brito
-
Maria de Brito, parda, forra, da freguesia de Cotia
-
Autora indireta
Autora indireta de requerimento acusando o capitão e a mãe dele de agredir a suplicante e sua sobrinha
-
-
-
-
-
-
-46.6335692,-23.5513019,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1788
-
28/05/1788
Neste requerimento, Maria de Brito denunciou Luzia Leme de Campos por agredir a sobrinha da suplicante com quarenta açoites. Além disso, contou que o filho da suplicada, o capitão Bento Soares de Campos, agrediu Maria, humilhou-a publicamente e a estava ameaçando com "castigos", "vinganças" e "prisões". Maria contou que ela e sua sobrinha (chamada Antônia, de apenas sete anos de idade e também forra) eram pobres inocentes e que os suplicados "não tem nela domínio algum, mas por soberbos e absolutos naquela freguesia lhe poderão fazer maior vexamento". Segundo o despacho da autoridade destinatária do requerimento, que pode ser lido na margem superior do documento, o tenente-coronel João Alves Fernandes foi ordenado a prender Bento Soares de Campos e conduzi-lo à cadeia da freguesia de Cotia. Além disso, foi decidido que Luzia Leme de Campos seria notificada para que em três dias fosse assinar o termo de "não entender mais com a suplicante” e sua sobrinha.
O documento possui 2 fólios: o primeiro escrito no recto e no verso e o segundo, apenas escrito no recto. No canto superior direito do recto primeiro fólio, abaixo da primeira linha, há o código "92-1-9" escrito em grafite cinza. O suporte material cartáceo encontra-se ligeiramente fragmentado, o que dificulta a leitura do documento. O requerimento não está datado, mas o despacho da autoridade data de 28 de maio de 1788 e uma adição no penúltimo fólio data de 6 de junho de 1788. O local do documento é São Paulo.
Secretaria de Governo da Capitania de São Paulo (SeGovSP)
-
-
Documento fotografado e editado filologicamente de forma parcial
Fundo BR SPAPESP SEGOVC, Grupo 1G3 - Justiça, Petições. Pasta 1.1.600, Documento 92-1-9
-
0
parda; forra
São Paulo
S. Paulo; Saô Paulo; Freguezia da Cutia
S. Paulo; Saô Paulo; Freguezia da Cutia
-
Brasil
S. Paulo; Saô Paulo; Freguezia da Cutia
-46.6335692,-23.5513019,0
São Paulo
S. Paulo; Saô Paulo; Freguezia da Cutia
S. Paulo; Saô Paulo; Freguezia da Cutia
-
Brasil
S. Paulo; Saô Paulo; Freguezia da Cutia
-
Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor, Diz Maria de Brito, parda forra da freguesia de Cotia, que, achando-se uma sua sobrinha de nome Antônia menor na casa de Luzia Leme de Campos, esta deu quarenta açoites na dita sobrinha da suplicante, tendo sete anos de idade, forra e incapaz de cometer culpa, mandou chamar a suplicante e esta por ter sido criada na casa da suplicada obedeceu ao seu chamado. E, chegando ao sítio daquele, ignorando o fato dos açoites e para o que era chamada, vendo a inocente tão mal tratada, perguntou sem alteração por qual razão a tinham castigado tão cruelmente, sendo ela forra e de tenra idade. E disto resultou enfurecer-se o capitão Bento Soares, filho da suplicada, e entrou a espancar a suplicante, maltratando-a e fazendo-lhe feridas e várias nódoas e pisaduras em seu corpo. E pretendendo ela defender-se, para evitar o maior perigo, não o pôde fazer em razão da fraqueza do sexo e ser o suplicado arrogante e prezado de valentão. E porque a suplicante, no mesmo ato, protestou queixar-se a Vossa Excelência daquela insolência, o suplicado capitão, para a consternar e atemorizar, chamou vários soldados da sua companhia para a conduzirem presa. E, finalmente, a andou em caminho por espias para que no caso da suplicante [**] [**] Vossa Excelência a prendessem e a não deixassem continuar em seu destino. E ela, por não poder dar um passo por ficar mal tratada das pancadas, não veio logo, e só agora depois de convalescida se vem prostrar aos pés de Vossa Excelência. E, a pondo a insolência com que a suplicada e o dito seu filho a castigaram, e a sobredita inocente, [...] por causa de seu [**] e absoluto [**], pretendendo a suplicada lhe [**] [**] fosse cativa, [**] agora lhe estão protestando castigos e vinganças, ameaçando-a com prisões. E como a suplicante não cometeu culpa, e nem os suplicados tem nela domínio algum, mas por soberbos e absolutos naquela freguesia lhe poderão fazer maior vexamento, a suplicante, além de ser pobre, também como mulher miserável não pode acautelar qualquer opressão que os ditos lhe causem. Portanto, pede a Vossa Excelência se digne mandar que a suplicada e o dito seu filho assinem um termo de não mais se entenderem com a suplicante daqui em diante, e pelo fato das pancadas dadas na suplicante e na sua dita sobrinha, castigadas, Vossa Excelência, por seu justo arbítrio, atendendo ao estado livre de uma e de outra, aos [desputimos] daqueles e a ser a suplicante uma pobre, e por isso impossibilitada para os denunciar à Justiça, se amparando só na piedade e rectidão de Vossa Excelência seu sofrego que humildemente implora. Espera receber mercê.
Elisa Hardt Leitão Motta
Elisa Hardt Leitão Motta
-
-
-
-
-
-
-
-
-
https://drive.google.com/open?id=1TCzbjSqui8x-6sGGYFjdc_RjKsgQNE3X
-
-
-
Elisa Hardt Leitão Motta
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Requerimento
OP64
retirado de outra parte do conjunto documental
-
retirada de outra parte do conjunto documental
Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP)
-
0126
65MDP
Maria de Pinha
-
Maria de Pinha, dona viúva, moradora e povoadora desta Vila Formosa de Nossa Senhora do Desterro
-
Autora indireta
Autora indireta de carta de data registrando solicitação e recebimento de terras
-
-
-
-
-
-
-46.9044144,-23.1916281,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1657
-
09/03/1657
Carta de Data de Maria de Pinha solicitando vinte braças de terras para a construção de uma casa onde pudesse "fazer suas moradas de casa para se recolher com os seus filhos" já que "não tem chãos para os poder fazer”.
-
Câmara de Jundiaí
-
-
Documento acessível, fotografado e editado filologicamente
Administração Pública Municipal de Jundiaí, Cartas de Datas de Jundiaí
-
0
dona
Jundiaí
-
-
-
Brasil
-
-46.9044144,-23.1916281,0
Jundiaí
-
-
-
Brasil
-
-
Carta de data de chãos para casas de Maria de Pinha, dona viúva. https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-06092018-132504/publico/2018_KathlinCarlaDeMorais_VCorr.pdf p. 251
Kathlin Carla de Morais
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Mariana Lourenço Sturzeneker
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Carta de data
OP65
não inferido
-
não inferida
Centro de Memória de Jundiaí (CMJ)
-
0127
66MDSD
Maria de Siqueira Delgada
-
Maria de Siqueira Delgada, viúva de Bernardo Dias, moradora no termo da Vila de Jundiaí
-
Autora indireta
Autora indireta de requerimento pedindo a redução da indenização devida por ter queimado a casa do vizinho
-
-
-
-
-
-
-46.9058098,-23.1886366,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1819
-
09/08/1819
Um acidente durante a queima de mão comum nas roças de Maria de Siqueira Delgada fez com que a casa de seu vizinho fosse queimada. Segundo Maria, Lourenço Martins, por meio de um juiz credor do suplicado, lhe obrigou a pagar 64 mil réis pelos danos causados. Neste requerimento, a mulher pediu que tal quantia (descrita como um "crédito extorquido", "escandaloso" e "exorbitante") lhe fosse restituída a fim de que ela pagasse o que "for justo".
O requerimento é composto por dois fólios escritos no recto e no verso. Na margem esquerda inferior do recto do primeiro, há um carimbo quase apagado de tinta azul e formato circular. No mesmo fólio, no canto superior direito, logo abaixo da primeira linha do corpo do documento e ao lado do despacho, há o termo "Jundiahy" escrito em tinta preta. Logo abaixo, em grafite cinza, há o seguinte código de identificação: "93-5-14".
Secretaria de Governo da Capitania de São Paulo (SeGovSP)
-
-
Documento fotografado e editado filologicamente
Fundo BR SPAPESP SEGOVC, Grupo 1G3 - Justiça, Petições. Pasta 1.1.616, Documento 93-5-14
-
0
-
São Paulo
S. Paulo
S. Paulo
-
Brasil
S. Paulo
-46.9058098,-23.1886366,0
Jundiaí
S. Paulo
S. Paulo
-
Brasil
S. Paulo
-
Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor, Diz Maria de Siqueira Delgada, viúva de Bernardo Dias, moradora no termo da vila de Jundiaí, que ela tem por vizinho imediato um Lourenço Martins, da mesma vila, com quem se contratou acautelarem anualmente qualquer incêndio casual que pudesse resultar da queima das roças da suplicante. E, em consequência, tendo ela de queimar uma neste presente ano e, desejando não prejudicar ao suplicado seu vizinho nem a pessoa alguma, o convocou para, na conformidade de sua convenção, fazerem o proporcionado aceiro que vedasse qualquer prejudicial incêndio. Assim, o fizeram de mão comum, porém, subindo o fogo ao alto de um grande tronco, dele passou, impelido do vento. E, comunicando-se a outras matérias combustíveis, foi queimar a casa do suplicado, que é seu vizinho e genro, apesar de toda a prevenção e de haverem muitas pessoas em circunferência e por cima da mesma casa, sem que jamais pudesse atalhar o fogo. Já se vê, Excelentíssimo Senhor, que da parte da suplicante não interveio a menor maldade, porém acontece que o suplicado, sendo um homem do cérebro esquentado, sem admitir razões tão convincentes, foi representar ao juiz os deduzidos fatos e, ali, com a sua autoridade, obrigou a suplicante a passar ao suplicado um crédito da quantia de 64.000 réis, cuja obrigação ficou em mãos do mesmo juiz porque é credor do supliciado. De sorte que, sabendo aquele magistrado que a suplicante vinha representar à Vossa Excelência aquela injustiça, respondeu que como ele é quem há de informar, fiava isso por sua conta. Eis aqui pois, Excelentíssimo Senhor, o como são vexados os vassalos de Sua Majestade e amantes súditos de Vossa Excelência e, por isso, recorre a suplicante e, com as mãos erguidas ao céu, pede a Vossa Excelência seja servido livrá-la de semelhante opressão, mandando restituir-lhe o seu crédito extorquido pelo modo que se expõem. E que, quando haja direito de pagar a suplicante alguma quantia ao suplicado, seja o que for justo e não a exorbitante acima quantia daquele escandaloso crédito. Espera receber mercê.
Elisa Hardt Leitão Motta
Elisa Hardt Leitão Motta
-
-
-
-
-
-
-
-
-
https://drive.google.com/drive/folders/1fnEbzXS4SgaQf7rAg7UjUJqktsIyZbBs
-
-
-
Laryssa Albino Bezerra Rogério de Oliveira; Elisa Hardt Leitão Motta
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Requerimento
OP66
retirado de outra parte do conjunto documental
-
retirada de outra parte do conjunto documental
Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP)
Viúva
0128
67MDA
Maria dos Anjos
Maria dos Anjos
Estevão Álvares Bezerra e João Álvares Bezerra e Maria dos Anjos e Agostinha Rodrigues, moradores nesta Vila Formosa do Desterro, todos filhos de Antônio Álvares Bezerra, também morador e povoador da dita vila
-
Autora indireta
Autora indireta de carta de data registrando solicitação e recebimento de terras
-
-
-
-
-
-
-46.9053571,-23.1859477,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1657
-
09/03/1657
Carta de Data das irmãs Maria dos Anjos e Agostinha Rodrigues solicitando, juntamente com seus dois outros irmãos, "um pedaço de terra" nos limites da vila para cada um, de modo que pudessem construir suas casas e, assim, aumentar o povoado.
Descrição feita a partir de documento fotografado. A carta de data faz parte de um códice, estando no fólio marcado como 47 e 47A. Há marcações à tinta azul, tanto sublinhando os nomes dos suplicantes quanto suas nomeações no fólio 47. As numerações dos fólios também foram anotadas à tinta azul.
Câmara de Jundiaí
-
-
Documento acessível, fotografado e editado filologicamente
Administração Pública Municipal de Jundiaí, Cartas de Datas de Jundiaí
-
0
-
Jundiaí
uilla fer moza doDesterro; Va. fer mozade nossa sra. do desterro de Jundiahj
uilla fer moza doDesterro; Va. fer mozade nossa sra. do desterro de Jundiahj
-
Brasil
uilla fer moza doDesterro; Va. fer mozade nossa sra. do desterro de Jundiahj
-46.9053571,-23.1859477,0
Jundiaí
uilla fer moza doDesterro; Va. fer mozade nossa sra. do desterro de Jundiahj
uilla fer moza doDesterro; Va. fer mozade nossa sra. do desterro de Jundiahj
-
Brasil
uilla fer moza doDesterro; Va. fer mozade nossa sra. do desterro de Jundiahj
-
Traslado de uma carta de data de chãos para casas e quintal de Estevão Álvares Bezerra e João Álvares Bezerra e Maria dos Anjos e a Agostinha Rodrigues. https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-06092018-132504/publico/2018_KathlinCarlaDeMorais_VCorr.pdf p. 221
Kathlin Carla de Morais
-
-
-
[0075]
-
-
-
-
-
Poderíamos pedir autorização da Kathlin para colocar as imagens no site? A dissertação dela poderia entrar como menção na bibliografia? https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-06092018-132504/publico/2018_KathlinCarlaDeMorais_VCorr.pdf
-
-
-
-
Mariana Lourenço Sturzeneker
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Carta de data
OP67
não inferido
-
não inferida
Centro de Memória de Jundiaí (CMJ)
-
0129
68MP
Mariana Pais
Mariana paes
João Pais, o moço Salvador Dias das Neves, Simão Jorge, Francisco Jorge, José Preto, Ana Maria Pais, Maria Pais, Mariana Pais, Antônio Dias, Maria Fernandes, filhas e netos dos primeiros descobridores deste bairro que hoje é Vila de Nossa Senhora do Desterro
-
Autora indireta
Autora indireta de carta de data registrando solicitação e recebimento de terras
-
-
-
-
-
-
-46.9041555,-23.1835808,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1657
-
09/03/1657
Carta de Data de Ana Maria Pais, Maria Pais, Mariana Pais e Maria Fernandes, filhas ou netas dos primeiros descobridores do que posteriormente seria a vila de Jundiaí, solicitando terras para suas casas e quintais.
Descrição feita a partir de documento fotografado. A carta de data faz parte de um códice, estando nos fólios marcados como 56, 56A e 57. Há marcações à tinta azul sublinhando as nomeações dos suplicantes no fólio 56A. As numerações dos fólios também foram anotadas à tinta azul.
Câmara de Jundiaí
-
-
Documento acessível, fotografado e editado filologicamente
Administração Pública Municipal de Jundiaí, Cartas de Datas de Jundiaí
-
0
-
Jundiaí
uilla denossa sra dodesterro; uillafermoza de nossa sra. dodesterro dejundiahj
uilla denossa sra dodesterro; uillafermoza de nossa sra. dodesterro dejundiahj
-
Brasil
uilla denossa sra dodesterro; uillafermoza de nossa sra. dodesterro dejundiahj
-46.9041555,-23.1835808,0
Jundiaí
uilla denossa sra dodesterro; uillafermoza de nossa sra. dodesterro dejundiahj
uilla denossa sra dodesterro; uillafermoza de nossa sra. dodesterro dejundiahj
-
Brasil
uilla denossa sra dodesterro; uillafermoza de nossa sra. dodesterro dejundiahj
-
Carta de data de chãos para casas e quintal de João Pais, moço, e Salvador Dias das Neves e Simão Jorge, Francisco Jorge, José Preto, Ana Maria Pais, Maria Pais, Mariana Pais, Antônio Dias, Maria Fernandes. https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-06092018-132504/publico/2018_KathlinCarlaDeMorais_VCorr.pdf p. 257
Kathlin Carla de Morais
-
-
-
[0076]; [0113]; [0120]
-
-
-
-
-
Poderíamos pedir autorização da Kathlin para colocar as imagens no site? A dissertação dela poderia entrar como menção na bibliografia? https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-06092018-132504/publico/2018_KathlinCarlaDeMorais_VCorr.pdf
-
-
-
-
Mariana Lourenço Sturzeneker
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Carta de data
OP68
não inferido
-
não inferida
Centro de Memória de Jundiaí (CMJ)
-
0130
69MDN
Mécia das Neves
-
Mécia das Neves, moradora do termo da Vila de Jundiaí
-
Autora indireta
Autora indireta de requerimento pedindo que seja paga a quantia estimada pelo cavalo que emprestou ao vizinho e nunca recebeu de volta
-
-
-
-
-
-
-46.9013471,-23.1821009,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1816
-
16/12/1816
Mécia das Neves havia emprestado um cavalo para seu vizinho para que ele pudesse se transportar de Jundiaí para Mogi Mirim, com a condição de que o cavalo lhe fosse devolvido em até quinze dias. Após um ano se passar, Mécia solicitou que lhe fosse paga a quantia estimada de vinte mil reis pelo cavalo, além de mais oito mil e novecentos réis referente à venda de alguns de seus móveis.
O documento possui 1 fólio escrito apenas no recto. No centro do recto do primeiro fólio há um carimbo do Arquivo Público de São Paulo no qual é possível ler: "Departamento do Arquivo do Estado - S. Paullo ". Na margem superior direita do mesmo fólio há o código "93-3-2" escrito em grafite cinza. A datação cronológica está explicitada apenas no despacho inserido no canto superior direito do fólio: "16 de dezembro de 1816".
Secretaria de Governo da Capitania de São Paulo (SeGovSP)
-
-
Documento fotografado e editado filologicamente
Fundo BR SPAPESP SEGOVC, Grupo 1G3 - Justiça, Petições. Pasta 1.1.612, Documento 93-3-2
-
0
-
Jundiaí
S Paulo; Jundiahy
S Paulo; Jundiahy
-
Brasil
S Paulo; Jundiahy
-46.9013471,-23.1821009,0
Jundiaí
S Paulo; Jundiahy
S Paulo; Jundiahy
-
Brasil
S Paulo; Jundiahy
-
Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor, Diz Mécia das Neves, moradora do termo da vila de Jundiaí, que, sendo Salvador Cardoso morador vizinho da suplicante e, intentando este mudar a sua situação para o termo da vila de Mogi Mirim, na ocasião desta mudança pediu à suplicante um cavalo emprestado para o seu transporte, o qual a suplicante, por compaixão, lho emprestou, porém com condição do suplicado lho remeter dento em quinze dias. E, tendo-se decorrido mais de um ano, não é possível o suplicante querer fazer entregue à suplicante do predito cavalo, o qual estima a suplicante em vinte mil réis, além de oito mil novecentos e sessenta réis em dinheiro, produto de alguns móveis que antecedentemente lhe tinha comprado. Sem embolso das grandes instâncias que a suplicante tem feito, além da nímia pobreza em que se acha, é provável esta renitência ser fundada no conhecimento que o suplicado tem de que, como a suplicante é uma miserável viúva com duas famílias de tenra idade e na indigência de não poder obrigá-lo pelos meios de Justiça, por isso conta como de certo usurpar-lhe o dito cavalo e levantar-se igualmente com a aquela quantia de 8.960 réis. E, à vista do expendido, considera a suplicante a maior indigência com este prejuízo, porém, lembrando-se da recta justiça de Vossa Excelência, a qual costuma praticar com os miseráveis da natureza da suplicante, a ela (como seu único refúgio) se recorre e pede a Vossa Excelência se digne mandar que o capitão-mor do distrito do suplicado, ou outra qualquer autoridade do mesmo, averiguando a verdade expendida, obrigue o suplicado a entregar à suplicante o predito cavalo, ou os vinte mil réis em que a suplicante o estima e juntamente aquela quantia de 8 mil réis, atendendo à nimidade da pobreza e não poder contender Justiça ou pleito contra o suplicado. Espera receber mercê. O Juiz Ordinário respectivo, procedendo às averiguações necessárias, defira ao [**] do [**], com justiça. São Paulo, em 16 de dezembro de 1816.
Elisa Hardt Leitão Motta
Elisa Hardt Leitão Motta
-
-
-
-
-
-
-
-
-
https://drive.google.com/drive/folders/1n3ZlUneJaVcSwRsSo1TXlGmjRBDPGH58
-
-
-
Mariana Rodrigues de Vita; Elisa Hardt Leitão Motta
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Requerimento
OP69
retirado de outra parte do conjunto documental
-
retirada de outra parte do conjunto documental
Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP)
Viúva
0131
70PMM
Paula Maria Machada
Paula Ma. Machada; Paulla Marya Machada
pedi e roguei a Antônio da Costa Fernandes a quem este, por mim [...] somente me assinou com o meu sinal costurado, que é uma cruz: + (cruz de Paula Maria Machada)
E digo eu, Paula Maria Machada, viúva que fiquei de Agostinho [...], em vida deste defunto, meu marido e eu fizemos bastante gosto em vender nosso sítio pelo preço de trinta mil réis para Francisco Barboza Teixeira e a sua mulher Caterina Rodrigue
Autora indireta
Autora indireta de declaração particular para resguardar direitos de outrem
-
-
-
-
-
-
-46.6338079,-23.5512331,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
0
-
-
Em um documento não-datado, a viúva Paula Maria Machada declarou a venda de seu sítio para Francisco Barbosa Teixeira e sua mulher, Caterina Rodrigue. Além disso, Paula descreveu em detalhes a propriedade vendida e os terrenos ao seu redor, que incluem a casa de Ana Rodrigues.
O documento possui 1 fólio escrito no recto e no verso. O recto do fólio apresenta 29 linhas enquanto seu verso apresenta 10 linhas. No canto superior direito do recto do primeiro fólio, acima da primeira linha, há o número "24" escrito em grafite cinza. Não há filigranas e o suporte material cartáceo, de cor amarelada escura, encontra-se fragmentado, o que dificulta a leitura do documento. A datação e o local não estão explicitados, mas há uma menção à "Itapeva".
-
-
-
Documento fotografado e editado filologicamente de forma parcial
Fundo BR SPAPESP SEGOVC, Grupo 1G3 - Justiça, Ofícios e autos. Pasta 1.1.697, Documento 24
-
0
-
-
-
-
-
-
-
-46.6338079,-23.5512331,0
-
-
-
-
-
-
-
E digo eu, Paula Maria Machada, viúva que fiquei de Agostinho em vida deste defunto, meu marido e eu fizemos bastante gosto em vender nosso sítio pelo preço de trinta mil réis para Francisco Barbosa Teixeira e a sua mulher Caterina Rodrigues [**] [**] dito fizeram gosto bastante de comprar por este preço a saber tudo quanto pertence ao dito sítio: começa o rumo das terras a partir do ribeirão da estrada correndo serra acima até entestar com [**], ribeirão abaixo até dar na aguada de João de Mendonça, subindo por sua barrocada até a porteira no caminho que [**]sa de São Francisco para João Rodrigue, caminho direito até frontar um pau grande de [**], buscar o córrego da aguada que foi de José Pedroso, subindo córrego acima até dar numa cachoeira, passa para outra banda rumo para o leste, serve de parede às testadas de João [**] e Berchor Moreira [**] até dar no caminho que passa de Berchor Moreira, caminhando para a casa de Ana Rodrigue da [**] as [**] carta de venda [**] cortando o [**] buscando um pau de [**] que está no [caminho] que [vem] para o mesmo sítio, caso [haja] algum embaraço obrigo-me a fazer boa a esta venda, como estou pago e satisfeito, pedi e roguei a Antônio da Costa Fernandes a que este, por mim [...] somente me assinou com o meu sinal costurado que uma cruz + cruz de Paula Maria Machada, eu, como testemunha que este vi fazer, João de Mendonça Figueiros, eu, como testemunha que este vi fazer, José de Aguiar Pedroso, e declaro que estas ditas terras todas são lavradias para serem chamadas Itapeva, eu, como testemunha que este fiz a rogo de Paula Maria Machada, Antônio da Costa Fernandes.
Elisa Hardt Leitão Motta
Elisa Hardt Leitão Motta
-
-
-
-
-
-
-
-
Na linha 23 do recto do fólio há uma referência à Ana Rodrigue, cuja casa fica localizada perto dos limites da propriedade vendida por Paula Maria Machada a Francisco Barboza Teixeira e Caterina Rodrigue.
https://drive.google.com/drive/folders/12vR9LOC4SE0Mr42cVt8lJSpnVnvvtlht?usp=sharing
-
-
-
Elisa Hardt Leitão Motta
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Declaração particular
OP70
não inferido
-
não inferida
Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP)
Viúva
0132
71PM
Policena Maria
Policena Maria
Policena Maria, mulher de Fulgêncio da [Ascensão], moradores na freguesia da Penha
-
Autora indireta
Autora indireta de requerimento pedindo que seu marido seja recolhido ao hospital
-
-
-
-
-
-
-46.6340091,-23.5511101,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1821
-
03/12/1821
A suplicante pediu que seu marido fosse recolhido ao hospital, pois ela acreditava que ele estivesse mentalmente doente, transtornado do juízo, e, por isso, ameaçava a sua vida, perseguindo-a com uma faca para assassiná-la. Ela justificou a necessidade de recolhê-lo para tratamento, a fim de evitar que acontecesse o pior, porque precisava cuidar de sua casa e de sua família.
O documento possui 1 fólio; com recto e verso escritos. No canto superior direito do documento do recto, entre o vocativo e o texto, há o código de identificação “95-3-6" escrito em grafite cinza. No lado esquerdo inferior do recto, há um carimbo do Arquivo Público do Estado de São Paulo.
Secretaria de Governo da Capitania de São Paulo (SeGovSP)
-
-
Documento fotografado e editado filologicamente
Fundo BR SPAPESP SEGOVC, Grupo 1G3 - Justiça, Petições. Pasta 1.1.623, Documento 95-3-6
-
0
-
São Paulo
Freza da Penha
Freza da Penha
-
Brasil
Freza da Penha
-46.6340091,-23.5511101,0
São Paulo
Freza da Penha
Freza da Penha
-
Brasil
Freza da Penha
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
https://drive.google.com/drive/folders/1qYK4Od1Ef_H5kETiCa4YrE81B0Zaap59
-
-
-
Patrícia Brasil
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Requerimento
OP71
retirado de outra parte do conjunto documental
-
retirada de outra parte do conjunto documental
Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP)
Casada
0133
72RADSS
Rita Antônia da Silva Serra
Ritta Anta. da Silua Serra
Dona Rita Antônia da Silva Serra
-
Autora indireta
Autora indireta em parte de auto se defendendo das acusações do genro de sonegação de bens da herança
-
-
-
-
-
-
-46.6342129,-23.5509527,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1774
-
03/09/1774
Neste processo, o suplicante João Franco da Cunha, marido de Ana Francisca de Andrade, acusou os herdeiros do falecido Antônio Francisco de Andrade e sua viúva, Rita Antônia da Silva Serra, de sonegarem bens que deveriam ser repartidos igualmente entre o suplicante e os suplicados. João ainda acusou a família de terem convencido sua mulher a pedir o divórcio através de um libelo de sevícias, por meio do qual alegou-se maus tratos.
O documento possui 19 fólios, escritos no recto e no verso na maioria. No canto superior esquerdo do recto do primeiro fólio, acima da primeira linha há escrita a palavra "Inventarios", abaixo da segunda linha há escrito o número "1786" e, ao seu lado, o código "92-1-23", todos em grafite cinza. Na maioria dos fólios há um carimbo do Arquivo Público do Estado de São Paulo, de formato circular e cor azulada, no qual lê-se "Departamento do Arquivo do Estado". O documento data entre os anos 1774 e 1786. O local do documento é São Paulo e alguns locais também são mencionados, como São João de Atibaia, Santana de Parnaíba e Itu.
-
-
-
Documento fotografado e editado filologicamente
Fundo BR SPAPESP SEGOVC, Grupo 1G3 - Justiça, Petições. Pasta 1.1.601, Documento 92-1-23
-
0
-
São Paulo
Villa de Parnahiba; Villa das Lagens; Sam Paulo; Sam Joaõ de Athibaya; Santa Anna de Parnahiba; Villa de Ytú
Villa de Parnahiba; Villa das Lagens; Sam Paulo; Sam Joaõ de Athibaya; Santa Anna de Parnahiba; Villa de Ytú
-
Brasil
Villa de Parnahiba; Villa das Lagens; Sam Paulo; Sam Joaõ de Athibaya; Santa Anna de Parnahiba; Villa de Ytú
-46.6342129,-23.5509527,0
-
-
-
-
-
-
-
Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor, Por infelicidade minha, a rogos de um irmão do suplicante, casei a minha filha, Ana Francisca de Andrade, com o mesmo para tanto padecer. O falecido meu marido viveu enfermo antes da sua morte mais de três anos, o que causou grandes despesas sem lucro, e perdas, de sorte que antes de morrer já se viu bastantemente vexado por dívidas que devia o casal que excedem a vinte mil cruzados, o que é notório pelos credores que existem, e só o suplicante, com o seu demasiado orgulho e péssimo gênio, se atreve e pretende contradizer esta verdade. O referido José Joaquim Monteiro, de donde nasce por amolação que tem a Antônio Vaz Pinto estas queixas por parte do suplicante, devia ao meu casal setecentos mil réis. Jamais os quis pagar, dilatando anos e ultimamente pretendeu desonerar-se da solução com demandas. Deste fato resultou pedir eu à mulher de meu primo João de Moura Leite quisesse interceder a seu compadre e padrasto Antônio Vaz Pinto quisesse tomar a seu cargo a cobrança da dita dívida, que, aceitando, cuidou nela como meu procurador. Ultimamente, pediu o capitão Joaquim José Pinto pela pessoa do doutor José Arouche da parte de seu irmão [dito] padre dois anos de espera àquele meu procurador que, conhecendo a minha nímia necessidade, e que não podia dar a pretendida espera, para o fazer, como fez, em satisfação dos empenhos, pediu sobre si ao capitão Antônio Francisco Baruel a mesma quantia emprestada a juros, [obrigando-se] o sobredito padre aos mesmos, por ser a sua dívida sem juros. E dela se utilizou dela o meu casal, pagando ao capitão-mor Manoel de Oliveira Cardoso, ao capitão Manoel Antônio, à Ana Pedroza e a outros mais credores do mesmo, como farei certo. Ficando a cobrança da mencionada dívida destinada para pagamento de quem assistiu com o dinheiro e já não pertencia ao dito meu casal. Meu marido, em sua vida, mandou com segurança de penhores tomar a juros no cofre por João Francisco Guimarães duzentos e tantos mil réis. Depois da sua morte, tomei eu no mesmo cofre cento e tantos mil réis para pagar dívidas do casal e, tendo vencidos estes principais de juros quase cem mil réis, considerando estar vexada para pagar a outros credores e com pouca esperança de poder remir os penhores, querendo reservar alguns deles, pedi a Antônio Vaz Pinto que me procurasse dinheiro para pagar o que o meu casal devia no cofre e que se venderiam os penhores para pagamento de quem emprestasse o dinheiro. Assim o fez, dando-me o dinheiro com o qual mandei pagar o que se devia no cofre. [...] Tenho respondido a Vossa Excelência com verdade, que mandara o que for servido. Parnaíba, 7 de julho de 1786. Rita Antônia da Silva Serra.
Elisa Hardt Leitão Motta
Elisa Hardt Leitão Motta
-
-
-
-
-
-
-
-
Há diversas menções a outras mulheres no documento: Escolastica Barboza, Ana Ribeira, Ana Pedroza e Ana.
https://drive.google.com/open?id=1oleWK5KuSpqI54cqeE8C_V_KP_O24kfX
-
-
-
Elisa Hardt Leitão Motta
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Auto de inventário
OP72
retirado de outra parte do conjunto documental
-
retirada de outra parte do conjunto documental
Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP)
Viúva
0134
73RMDC
Rita Maria de Cássia
Ritta Maria de Cacia
Rita Maria de Cássia, moradora desta cidade ao pé da cadeia
-
Autora indireta
Autora indireta de requerimento pedindo que providências sejam tomadas contra sua vizinha, Joaquina, que constantemente tenta a prejudicar
-
-
-
-
-
-
-46.6342907,-23.5507118,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1819
-
14/10/1819
Neste requerimento, Rita Maria de Cássia contou algumas das atitudes tomadas por sua vizinha, Joaquina, que procurava de "todos os meios" para "lhe fazer mal". A suplicante solicitou, portanto, que alguma providência fosse tomada segundo o costume da autoridade de lidar com “malfeitores".
O documento de autoria indireta de Rita Maria de Cássia é composto por 2 fólios, escritos no recto e no verso do primeiro. O verso do segundo fólio apresenta apenas os seguintes códigos, escritos em tinta preta: "N° 2,,284" (tachado pelo escriba) e "Nº.2,,348". Na margem superior direita do recto do primeiro fólio, há o código "93-5-37" escrito em grafite cinza. No mesmo fólio, perto do canto esquerdo superior, entre os dois despachos inseridos posteriormente, há dois borrões de tinta preta. O requerimento, em si, não apresenta datação cronológica ou tópica, porém em um dos despachos inseridos no recto do primeiro fólio é possível identificar as abreviaturas de São Paulo e da data de 14 de outubro de 1819.
Secretaria de Governo da Capitania de São Paulo (SeGovSP)
-
-
Documento fotografado e editado filologicamente
Fundo BR SPAPESP SEGOVC, Grupo 1G3 - Justiça, Petições. Pasta 1.1.616, Documento 93-5-37
-
0
-
São Paulo
S. Paulo
S. Paulo
-
Brasil
S. Paulo
-46.6342907,-23.5507118,0
São Paulo
S. Paulo
S. Paulo
-
Brasil
S. Paulo
-
Ilustríssimo Excelentíssimo Senhor, Diz Rita Maria de Cássia, moradora desta cidade ao pé da cadeia, que ela suplicante tem por sua vizinha Joaquina, mulher de Antônio Manoel Pereira. Esta, no dia doze do corrente, de caso pensado [disputara] com a suplicante, só afim de macular a suplicante, e tudo isto motivado de uma grande inveja de uma venda que a suplicante possui. E, finalmente, procurando-lhe todos os meios de lhe fazer mal, no dia onze do corrente, por ir um soldado matar um boi no seu quintal para ir a carne para os Quartéis, logo, imediatamente, teve a constância de mandar dar parte à Justiça, onde lhe foram tomar conhecimento, onde a suplicante saiu condenada em 6.000 réis. Não sendo já a primeira vez e dizendo que pretende [atrasá-la de língua] e o marido estando por tudo isto. Excelentíssimo Senhor, a mulher do suplicando é mesmo acostumada a ser perturbadora da paz, porquanto há tempo que tinha uma pobre preta, de nome Rita, que tinha por sua vizinha, entraram estes pelo quintal e quase a mataram, que logo daí a pouco tempo a morrera. E, tendo esta uma filha de nome Eva, esta o querendo criminar, não foi atendida porque o suplicado já tinha subornado a Justiça. E tudo isto, Excelentíssimo Senhor, pode se informar do cirurgião-mor Joaquim Teobaldo Machado e da dita Eva porque o Cirurgião, em razão de ser quem curou a mãe desta e, por ser público e notório nesta cidade. E o marido, pronto para fazer estes honrosos delitos, e de mais prometendo que lhe há de fazer o mesmo que fez à dita Rita preta, e como a suplicante é uma pobre mulher viúva sem pai nem mãe, Vossa Excelência, como pai dos pobres, pondo os olhos em Deus, seja servido mandar que depois de informado da verdade dar as providências que Vossa Excelência costuma fazer aos malfeitores. Portanto, pede a Vossa Excelência se digne deferir a suplicante com a reta justiça. Receberá mercê. Averigue e informe o Tenente Coronel Ajudante de Ordens de Semana. São Paulo, 14 de outubro de 1819. A providencia que dou (depois de bem informado) é recomendar à suplicante que seja mais acautelada e comedida no seu procedimento, [**] atenderei ao [**] seus vizinhos, me representaram e requereram. São Paulo, 15 de outubro de 1819.
Elisa Hardt Leitão Motta
Elisa Hardt Leitão Motta
-
-
[0044]
-
-
-
-
-
-
https://drive.google.com/drive/folders/1yypo5TNGWBl6c7mxi2Totb4IO01ZDGQ_
-
-
-
Laryssa Albino Bezerra Rogério de Oliveira; Elisa Hardt Leitão Motta
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Requerimento
OP73
retirado de outra parte do conjunto documental
-
retirada de outra parte do conjunto documental
Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP)
Viúva
0135
74RM
Rosa Maria
Roza Maria
Salvador Pires de Morais e Rosa Maria, ambos moradores no bairro do Córrego Vermelho, distrito da Vila Nova Bragança, comarca desta cidade
-
Autora indireta
Autora indireta de requerimento pedindo que ela e Salvador Pires de Morais recebam pelo tempo que criaram o filho do suplicado
-
-
-
-
-
-
-46.5478631,-22.9514421,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1820
-
26/04/1820
Neste requerimento, Salvador Pires de Morais e Rosa Maria contaram que José Pereira havia dado um filho seu, chamado Manoel, para que fosse criado pela mãe dos suplicantes sem qualquer auxílio do pai biológico. Assim que esta faleceu, José retirou seu filho da companhia de Salvador e Rosa, sem "satisfazer a criação do mesmo, dizendo que já satisfizera aquela falecida". O que os suplicantes exigiram e pediram às autoridades, então, afirmando não terem nenhum recibo de tal satisfação ter sido feita, é que José os satisfizesse pelos seis anos que se dedicaram à criação de Manoel. Em um despacho inserido no canto do documento, lê-se que o pai suplicado entregou o menino aos suplicantes, ficando, assim, "todos satisfeitos".
O documento é composto por um bifólio dobrado ao meio e escrito, em sua maioria, no recto do primeiro fólio. No verso do segundo fólio há a numeração "Nº. 4,,886" escrita em tinta preta no canto superior esquerdo e, na margem direita, verticalmente, há a seguinte inserção feita em tinta preta: "Sem Despo. a va. da informam." Na margem superior direita do fólio 1r há o código "94-1-35" escrito em grafite cinza. Logo acima deste, há "Bragança", escrito em tinta preta. Na margem inferior do fólio 1r, ao lado das linhas que vão deste 21 até 24, há um carimbo de formato circular e tinta azul esmaecida do Arquivo Publico do Estado de São Paulo. O mesmo carimbo está presente também no fólio 2v, centralizado.
Secretaria de Governo da Capitania de São Paulo (SeGovSP)
-
-
Documento fotografado e editado filologicamente
Fundo BR SPAPESP SEGOVC, Grupo 1G3 - Justiça, Petições. Pasta 1.1.618, Documento 94-1-35
-
0
-
São Paulo
S. Paulo
S. Paulo
-
Brasil
S. Paulo
-46.5478631,-22.9514421,0
São Paulo
S. Paulo
S. Paulo
-
Brasil
S. Paulo
-
Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor, Diz Salvador Pires de Morais e Rosa Maria, ambos moradores no bairro do Córrego Vermelho, distrito da vila Nova Bragança, comarca desta cidade, que José Pereira, da mesma vila, deu a criar à mãe dos suplicantes um seu filho natural de nome Manoel, cujo menino foi pensionado e tratado pelos suplicantes sem que o suplicado concorresse com o necessário para a tal criação, antes protestou não tirar em tempo algum o dito menino. Logo que faleceu da vida presente a mãe dos suplicantes, tratou o suplicado tirar o menino sem satisfazer a criação do mesmo, dizendo que já satisfizera aquela falecida. E quando tal não há, em razão de não mostrar recibo algum e nem constar a pessoa alguma a tal satisfação que diz o suplicado, por isso requerem a Vossa Excelência seja servido mandar por seu despacho que o comandante daquela vila [mande] ir ao suplicado à sua presença, para que com legal conhecimento faça o suplicado satisfazer aos suplicantes seis anos de criação [ou] aqueles que constar da data do assento do Batistério, uma vez que os suplicantes ignoram o tempo certo. Portanto recorrem e pedem a Vossa Excelência se digne assim o mandar, visto serem os suplicantes sumamente pobres e não poderem usar dos competentes meios da justiça, de cuja graça esperam receber mercê. Informe o Ajudante Comandante Militar de Bragança. São Paulo, 26 de abril de 1820. Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor, Os suplicantes arrumaram-se com o suplicado, entregando este o menino a aqueles, ficando todos satisfeitos. Bragança, 21 de maio de 1820. Luís Antônio Pinto do Rego. Ajudante Comandante. Sem despacho à vista da informação.
Priscila Starline Estrela Tuy Batista; Elisa Hardt Leitão Motta
Priscila Starline Estrela Tuy Batista; Elisa Hardt Leitão Motta
-
-
-
-
-
-
-
-
-
https://drive.google.com/drive/u/1/folders/1Flfa14hNl5zGHy7sIlj8ckbjJgOvNZcx
-
-
-
Priscila Starline Estrela Tuy Batista; Elisa Hardt Leitão Motta
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Requerimento
OP74
retirado de outra parte do conjunto documental
-
retirada de outra parte do conjunto documental
Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP)
-
0136
75SF
Simôa Fernandes
Simoa Frz.
Simôa Fernandes, da freguesia de Santo Amaro
-
Autora indireta
Autora indireta de requerimento solicitando o pagamento do salário do seu filho
-
-
-
-
-
-
-46.7057505,-23.6480507,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1819
-
16/12/1819
Neste requerimento, Simôa Fernandes pediu que os jornais (salários diários) de seu filho, relativos a seus trabalhos na serra de Cubatão, fossem pagos, visto que o chefe dele recusou-se a pagar. Ele tinha alegado não ter sido quitada a dívida em nome do genro da suplicante, de quem ela era fiadora, relacionada à compra de um corte de tecido e uma espingarda. De acordo com ela, esse genro, além de pagar em madeira, também trabalhou por um tempo na serra, e que, portanto, a dívida estava paga. Por ser "muito pobre", ela "não pode cobrar judicialmente", pedindo então que o alferes inspetor das "obras do caminho" mandasse-o pagar os jornais que devia.
O documento possui 1 recto e 1 verso escritos. No canto superior direito do documento do recto, há o código de identificação "94-2-99" escrito em grafite cinza. No lado inferior direito do documento, há um carimbo do Arquivo Público do Estado de São Paulo.
Secretaria de Governo da Capitania de São Paulo (SeGovSP)
-
-
Documento fotografado e editado filologicamente
Fundo BR SPAPESP SEGOVC, Grupo 1G3 - Justiça, Petições. Pasta 1.1.620, Documento 94-2-99
-
0
-
São Paulo
S. Paulo; Sm. Paulo
S. Paulo; Sm. Paulo
-
Brasil
S. Paulo; Sm. Paulo
-46.7057505,-23.6480507,0
Santo Amaro
S. Paulo; Sm. Paulo
S. Paulo; Sm. Paulo
-
Brasil
S. Paulo; Sm. Paulo
-
Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor, Diz Simôa Fernandes, da freguesia de Santo Amaro, que Manoel da Silva Carmo, morador no Cubatão de Santos, lhe é a dever 13.000 réis de jornal do filho Luiz no serviço de Serra, querendo descontar esta quantia no que diz que lhe deve o genro da suplicante, de nome José Maria Pinto, por ter a suplicante abonado o dito genro em um corte de [ponxe] e uma espingarda de que logo ficou pago em madeiras que lhe fez o dito genro. E daí continuou a negociar com o mesmo genro da suplicante e juntou para trabalhar de jornal na Serra e lhe foi assistindo com dinheiro. E porque saiu da companhia do suplicado, agora quer cobrar, apegando-se ao primeiro abono, sendo que já ficou pago. Como a suplicante é muito pobre não pode cobrar judicialmente, por isso vale-se do amparo de Vossa Excelência para que o Alferes Inspetor das obras do caminho lhe mande pagar os jornais do dito seu filho que tanto necessita do que espera receber mercê. O Alferes Comandante ouça ao suplicado e informe. São Paulo, 16 de dezembro de 1819. À vista da resposta que deu o suplicado, ouvir a suplicante, convencionar-se com o mesmo suplicado sobre o seu pagamento, visto haverem contas entre ambos que devem liquidar. São Paulo, 22 de fevereiro de 1820.
Maria Clara Ramos Morales Crespo
Maria Clara Ramos Morales Crespo
-
-
-
-
-
-
-
-
Outros locais mencionados: Sto. Amaro, Fregª. de Santo Amaro, Cubatam de Santoz
https://drive.google.com/drive/folders/1ajCzxMcMUZD1wAGz7XDZYjMK5z2X65cr
-
-
-
Maria Clara Ramos Morales Crespo
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Requerimento
OP75
retirado de outra parte do conjunto documental
-
retirada de outra parte do conjunto documental
Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP)
-
0137
76TDS
Tomásia de Souza
Thomazia de Souza
Tomásia de Souza, viúva, moradora na vila de Santos
-
Autora indireta
Autora indireta de requerimento pedindo pela liberação de seu neto do real serviço
-
-
-
-
-
-
-46.3280937,-23.9659507,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1817
-
23/10/1817
A suplicante pediu que seu neto, que a sustentava em sua decrépita idade, fosse dispensado do serviço militar. Ele foi erroneamente recrutado depois de já ter sido dispensado em 1812 pelo Marquês de Alegrete. A justificativa dada foi que o capitão-mor da vila pretendia preencher o número de recrutas, alheio à dispensa já emitida.
O documento possui 1 recto e 1 verso escritos. No canto superior direito do documento do recto 1, há o código de identificação “93-1-57" e "Campo Alegre” escritos em grafite cinza. Ao seu lado esquerdo, há um carimbo do Arquivo Público do Estado de São Paulo.
Secretaria de Governo da Capitania de São Paulo (SeGovSP)
-
-
Documento fotografado e editado filologicamente
Fundo BR SPAPESP SEGOVC, Grupo 1G3 - Justiça, Petições. Pasta 1.1.609, Documento 93-1-57
-
0
-
São Paulo
Villa de Santos
Villa de Santos
-
Brasil
Villa de Santos
-46.3280937,-23.9659507,0
Santos
Villa de Santos
Villa de Santos
-
Brasil
Villa de Santos
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
https://drive.google.com/open?id=10xsdcOkZqA7eSWZdAC6tQOUCEb-OQ1JD
-
-
-
Maria Clara Ramos Morales Crespo
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Requerimento
OP76
retirado de outra parte do conjunto documental
-
retirada de outra parte do conjunto documental
Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP)
Viúva
0138
77UDS
Úrsula da Silva
Usulla da Silva
Úrsula da Silva, natural da vila de Bragança
-
Autora indireta
Autora indireta de requerimento pedindo pelo pagamento de dívidas
Bragança
Sm. Paulo; Mogi-mirim; villa de Bragança; monji mirim; villa de monji mirim
Sm. Paulo; Mogi-mirim; villa de Bragança; monji mirim; villa de monji mirim
Sm. Paulo; Mogi-mirim; villa de Bragança; monji mirim; villa de monji mirim
Portugal
Sm. Paulo; Mogi-mirim; villa de Bragança; monji mirim; villa de monji mirim
-46.6343121,-23.5504462,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1821
-
30/05/1821
A suplicante vendeu um cavalo por dez mil réis a Floriano da Silva, e nunca recebeu o pagamento completo, pois o devedor se mudou para Mogi Mirim. Estando há mais de sete anos sem receber o resto do valor, ela pediu que Floriano da Silva quitasse a dívida.
O documento possui 1 recto e 1 verso escritos. No canto superior direito do documento do recto 1, há o código de identificação "95-2-1" escrito em grafite cinza. No centro do documento, há um carimbo do Arquivo Público do Estado de São Paulo.
Secretaria de Governo da Capitania de São Paulo (SeGovSP)
-
-
Documento fotografado e editado filologicamente
Fundo BR SPAPESP SEGOVC, Grupo 1G3 - Justiça, Petições. Pasta 1.1.621, Documento 95-2-1
-
0
-
São Paulo
Sm. Paulo; Mogi-mirim; villa de Bragança; monji mirim; villa de monji mirim
Sm. Paulo; Mogi-mirim; villa de Bragança; monji mirim; villa de monji mirim
-
Brasil
Sm. Paulo; Mogi-mirim; villa de Bragança; monji mirim; villa de monji mirim
-46.6343121,-23.5504462,0
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
https://drive.google.com/drive/folders/1CqPt7O6L-x2gFy6SxGcuvZ0Xw2DaBT2B
-
-
-
Maria Clara Ramos Morales Crespo
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Requerimento
OP77
retirado de outra parte do conjunto documental
-
retirada de outra parte do conjunto documental
Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP)
-
0002
78ARP
Ana Rosa Pereira
Anna Roza Pra.
Ana Rosa Pereira, de nação Angola, escrava de Antônio Ribeiro da Fonseca
-
Autora indireta
Autora indireta de requerimento solicitando sua carta de alforria
-
Va. Rica
Va. Rica
Va. Rica
Angola
Va. Rica
-43.8534992,-19.8844393,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1773
-
19/07/1773
Ana Rosa Pereira, neste requerimento, alegou que pagou uma quantia para obter a carta de alforria mas não a recebeu. O casal que devia alforriá-la, afirmou que ela não pagara o valor total dentro do prazo combinado, e por isso a "puxaram ao cativeiro", sem devolver o valor já pago. Sendo assim, Ana Rosa apelou à justiça, senão ficaria "perdendo o dinheiro que deu e cativa toda a vida".
Descrição feita a partir de documento digitalizado. O documento apresenta dois fólios, o primeiro escrito apenas no recto e o segundo escrito no recto e no verso. Constam, em grafite, os dizeres "SG CX08 DOC 23 1", "07" no primeiro recto, e "SG CX08 DOC 23 2" no segundo recto. O requerimento não é datado, mas o despacho em 1r é de 5 janeiro de 1776, e o fólio escrito por Antônio Ribeiro da Fonseca é de 19 de julho de 1773.
Secretaria de Governo da Capitania de Minas Gerais (SeGovMG)
-
-
Documento acessível, digitalizado e editado filologicamente
Seção Colonial, SG-CX.08-DOC.23
http://www.siaapm.cultura.mg.gov.br/modules/brtacervo/brtacervo.php?cid=751
0
escrava; negra
Ouro Preto
Va. Rica
Va. Rica
-
Brasil
Va. Rica
-43.8534992,-19.8844393,0
Santa Bárbara
Va. Rica
Va. Rica
-
Brasil
Va. Rica
-
Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor, Diz Ana Rosa Pereira, de nação Angola, escrava de Antônio Ribeiro da Fonseca, que o dito seu senhor lhe passou a carta de corte, que junto oferece pelo tempo de quatro anos para dentro deles a suplicanta reinteirar a quantia que consta de mesmo corte. E recebeu logo a conta de vinte e oito oitavas e um quarto, como consta de recibo nas contas da mesma, e, indo a suplicanta tratar da sua vida para lhe pagar no fim de sete meses, a mandou buscar outra vez ao cativeiro, com esta servindo dois anos como cativa. Tomando-lhe na ocasião as criações que tinha, como eram capados, galinhas e seus sabões e seu milho plantado que tudo isto eram efeitos para a sua liberdade e tinha recebido mais catorze oitavas, que tudo faz a conta de quarenta e dois. E como a suplicante é de maior idade e não tem com que corra litígio de justiça recorre [o benigno] amparo de Vossa Excelência para que seja servido mandar-se informar desta verdade e, sendo certo fazer com que se lhe passe a carta de alforria, fazendo-se a conta as quarenta e duas oitavas ao serviço de tempo que lhe está servindo, senão ficará perdendo o dinheiro que deu e cativa toda a vida. Pede [ao benigno] amparo de vossa excelência assim o mandar por seu venerando despacho. Espera receber mercê. Digo eu, Antônio Ribeiro da Fonseca, e minha mulher, Maria Nunes Folgada, que é verdade que entre os bens que possuímos é bem, assim, uma negra por nome Ana, de nação Angola, cuja negra [acertamos] muito de nossas livres vontades, na quantia de cento e vinte oitavas de ouro por tempo de quatro anos que nos fora pagamento todos os seis meses. O que tocar a cada um pagamento e, acabando de satisfazer dentro no dito tempo acima declarado, lhe passássemos sua carta [de] forra. E, não os fazendo no tempo determinado, tudo o que tiver dado me ficará, digo, [no]s ficará para os jornais, e a poderemos puxar ao cativeiro, e, t[e]ndo dado inteiro cumprimento, lhe passaremos sua carta como fica dito, e tanto nós como nossos herdeiros lha passaremos, e nos obrigamos por nossas pessoas a dar cumprimento. E assim nos passou um [cré]dito da mesma quantia e por verdade lhe passamos este corte, por um feito, e por ambos assinada. Santa Bárbara, dezenove de julho de mil setecentos e setenta e três anos. Sinal de Maria † Nunes Folgada e eu que o escrevi e passei. Antônio Ribeiro da Fonseca. Receb[i] a conta deste corte em todo tempo de quatro anos, vinte e oito oitavas e um quarto de ouro. Santa Bárbara, dezenove de julho de 1773 anos. Antônio Ribeiro da Fonseca.
Maria Clara Ramos Morales Crespo; Mariana Lourenço Sturzeneker
Maria Clara Ramos Morales Crespo; Mariana Lourenço Sturzeneker
-
-
-
-
-
-
-
-
Artigo definindo carta de corte e de alforria: https://periodicos.ufpa.br/index.php/moara/article/download/6810/5376 . Catalogar: Maria Nunes [Folgada].
-
https://lh5.googleusercontent.com/proxy/ooyMF2OyDUt8g8HPBpXea06i6t44003E6uAt4fDEBszurqzvRnMfkfYhiPParIQesIzYxfRRLCMexAFG1gxjTbSwzXEU3l0p5QSzM4YMTN2UBrJah7bCsUzHAYaeYKSoo-sP0bOk6SpeoxX7WOmTqAi07ZLzUhLtUct5wgRCPajKQ5kmDZkR6Qo3AvmewqQdb_eE7VJG3HU7PB3PZJsambqV4BzAStdOfbWLRCZRMMMF1ZOLV1TuV1ElqJRae1hBJoPl9WBY8FE05C3rpriskMeGLOCEpxLmgMaCggL9syMamq7TYV_I9uFZy0pF3jVw1mzrelqoLlsW0snSYUF1qatOmTU978BzANNI7dn_8YgDExPaNtRJ9KhePUA-mlSFOlEgFc-AEKR7ncXbuSNBK_f52oY
-
-
Maria Clara Paixão de Sousa
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Requerimento
OP78
retirado de outra parte do conjunto documental
-
retirada de outra parte do conjunto documental
Arquivo Público Mineiro (APM)
-
0003
79ADF
Ana da Fonseca
-
Ana da Fonseca, cristã-nova, solteira, filha de Luiz Nunes da Fonseca, que foi lavrador de cana, natural da Paraíba e moradora no Engenho Velho, bispado de Pernambuco
-
Nomeada em documento primário
Nomeada em processo inquisitorial acusada de judaísmo
-
-
-
-
Brasil
-
-38.626815,-7.6584715,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1728
24/12/1728
23/06/1731
Ana da Fonseca, que morava no Engenho Velho, foi processada por judaísmo em 1728, e, por isso, foi condenada ao confisco de bens, abjuração em forma, cárcere e hábito perpétuo, e penitências espirituais.
-
Tribunal do Santo Ofício (TSO)
-
cristã-nova
Documento acessível e digitalizado
Inquisição de Lisboa, PT/TT/TSO-IL/028/00034
http://digitarq.arquivos.pt/details?id=2299901
0
cristã-nova
Lisboa
-
-
-
Portugal
-
-38.626815,-7.6584715,0
Engenho Velho
-
-
-
Brasil
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
https://lh4.googleusercontent.com/proxy/cApKbOs5YfpI-FX0OS78AIGv_HveQjdnB1RLaw2UGPIQl-9WVjKGd6CSywLQdtrMr5ATWPyXZa-rKopu-_5ZtEblcfKWlH0S7NO3hYyfZeFLoCjT7Oh-0ElUZ5Jb5Ir2a-zRbOh9-aM_XzX7Y1-44JpJjSS4t4U4EWisWGtrCym2uyD8RcjZUegZUo8HT0dMxhIu0kA53GEiCF4DrReVNWuVPRpjMNY_Eoc1SOL0KmHzQLePzCGHpF2LWxt4phtEAHthoM7wpx1Vr-AnC1IeCKxWNEYob1qF2BSMFQC8ja5xM0PVg0RMAe-lc_iMhC85y7YdZbmHVHus-xkOdTkfGJoWWDKJM6oKlYE8K7qPrCITuXdwLFYjRceyA2z5nyPk-9f2cOGoT8W-T1vmKzC3IsBn155dsKU https://lh3.googleusercontent.com/proxy/Tocmgdu5pyZTgnwlNd_GLVL7voffafdV7OGTwR7q3kQdLmJngjqvZzositA-gvRP4Und9pt0thnyfq8kN-Y6TE-29Y2IZzk8aCgPClYdWzJj1nRCjTDPlSfpUZBkdtoV8XOh03XjGWQ5EsMXrFBRqe-oiqwLevAAYKxr5Tsf95G-vuKitSO5kwGWOc5nCoehwGiuO-3HiG0rVXhhED-BoM9WcKTFU-EIRErigTRmrVuC7PW5_KE-LrIwvki7AWAMf_Tng3QJtGCZKLeRZq_ABf3y0DuR4XF_kfEJ1vTNG9OL0ahh1k5V6AEiyXP17bp3ALuIUWOhVa_l6F248XMn-q17Yebzj2-mIg-J_9EU0faNNUj6c06DddCsSmw_XHJ8JxH6jLN_iBZgDZoL6rXaXZho5lA
-
-
Maria Clara Paixão de Sousa
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Processo inquisitorial
OP79
não inferido
não inferida
não inferida
Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT)
Solteira
0007
80AJ
Ana Josefa
Anna Jozefa
Dona Ana Josefa
-
Nomeada em documento primário
Nomeada em requerimento acusada de ter informações sobre um escravizado que havia fugido
-
-
-
-
-
-
-46.6346018,-23.5493004,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1820
-
12/02/1820
Ana Josefa foi nomeada neste requerimento de autoria de Manoel Álvares dos Reis, pois, segundo ele, a suplicada teria informações a respeito de Joaquim, seu escravizado que havia fugido. Manoel contou que havia entrado em contato com o juiz de fora que, por sua vez, mandara que Ana Josefa informasse quanto ao sumiço do escravizado. A resposta dela, porém, não estava entre os despachos diários da autoridade competente e, sem ela, Manoel não conseguiria dar continuidade com os termos.
O documento possui 1 fólio escrito no recto e não apresenta ranhuras nem desgaste marcados pela tinta, mas possui algumas danificações na borda esquerda. No canto superior direito do recto do primeiro fólio, na altura da terceira linha, há o código "94-1-31" escrito em grafite cinza. Na margem esquerda do mesmo fólio há um carimbo de formato circular e tinta azul no qual é possível ler: "Departamento do Arquivo do Estado - S. Paulo". No canto superior esquerdo do verso do primeiro fólio, há apenas a seguinte inscrição feita em tinta preta: "Nº3.919". O requerimento de Manoel, em si, não apresenta datação cronológica. Entretanto, há duas inserções que, apesar de posteriores, são contemporâneas à produção material do documento. A primeira diz respeito a um despacho inserido no canto superior esquerdo do recto do fólio e datado como "12 de fevereiro de 1820". A segunda, uma resposta de autoria do Secretário do Governo, apresenta a datação de "17 de fevereiro de 1820".
Secretaria de Governo da Capitania de São Paulo (SeGovSP)
-
-
Documento fotografado e editado filologicamente
Fundo BR SPAPESP SEGOVC, Grupo 1G3 - Justiça, Petições. Pasta 1.1.618, Documento 94-1-31
-
0
dona
São Paulo
S. Paulo
S. Paulo
-
Brasil
S. Paulo
-46.6346018,-23.5493004,0
São Paulo
S. Paulo
S. Paulo
-
Brasil
S. Paulo
-
Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor, Diz Manoel Álvares dos Reis, desta cidade, que ele suplicante requereu a Vossa Excelência o ter um escravo, de nome Joaquim, fugido sem que o suplicante pode se ter notícias dele por mais diligência que faça, e que Dona Ana Josefa procurava o comprar por entrepostas pessoas, bem como o sargento-mor Antônio Manoel Joaquim José de Oliveira e o tenente Francisco de Paula de Oliveira. [Vindo], por este modo, [à] malícia do suplicante que a dita suplicada sabe de seu escravo, foi Vossa Excelência servido, com o seu honroso despacho, remeter e recomendar ao suplicante ao Doutor Juiz de Fora. Ele mandou que a dita Dona respondesse e, procurando o Oficial de Justiça a resposta, disse a suplicada que [lhe] tinha dada ao Doutor Juiz de Fora. E, procurando o suplicante, respondeu o Juiz de Fora bocalmente que tinha remetido a Vossa Excelência. E, como o suplicante não pode seguir termo algum sem vir a resposta da suplicada, e não se acha entre os despachos diários de Vossa Excelência, portanto, pede a Vossa Excelência seja servido mandar entregar ao suplicante a dita resposta para o suplicante com ela se saber haver sobre a arrecadação de seu escravo. Espera receber mercê. Informe o Senhor Coronel Secretário. São Paulo, 12 de fevereiro de 1820. Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor, Nesta Secretaria não existe o requerimento ao qual o suplicante faz menção na presente súplica. Vossa Excelência determinará o que for servido. Secretaria do Governo de São Paulo, 17 de fevereiro de 1820. O Secretário do Governo, Manoel da Cunha de Azevedo Coutinho Souza Chichorro.
Ananda Catharine Mota; Elisa Hardt Leitão Motta
Ananda Catharine Mota; Elisa Hardt Leitão Motta
-
-
-
-
-
-
-
-
-
https://drive.google.com/drive/folders/1ddZNKW9s7HgqvemhvEYKYDa5szNBr0J3
-
-
-
Ananda Catharine Mota; Elisa Hardt Leitão Motta
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Requerimento
OP80
retirado de outra parte do conjunto documental
-
retirada de outra parte do conjunto documental
Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP)
-
0008
81AM
Ana Maria
Anna Maria
Ana Maria, preta, forra, moradora no termo desta cidade
-
Autora indireta
Autora indireta de requerimento pedindo pela entrega do seu filho e pelo pagamento dos serviços por ele prestados como escravizado
-
-
-
-
-
-
-46.6342585,-23.5491234,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1817
-
05/02/1817
Ana Maria contou que seu filho Benedito Antônio desapareceu havia mais ou menos oito anos e que teve notícias dele estar na casa de Custódio Pinto, trabalhando como escravizado. A suplicante solicitou que lhe entregassem o seu filho e, além de pagar a Benedito os ordenados que ele tivesse vencido pelo trabalho realizado, também lhe dessem um cavalo.
O documento possui um fólio escrito apenas no recto. Na margem direita superior do recto do fólio, entre a primeira e segunda linhas do corpo do documento e ao lado do despacho, há o código de identificação"93-3-37" escrito em grafite cinza. No mesmo fólio, na altura da linha 17, há um carimbo de formato circular e tinta azul quase apagada, sendo impossível a sua leitura. O requerimento, em si, não apresenta datação cronológica ou tópica, porém, no despacho inserido no canto esquerdo superior do recto do fólio, é possível identificar a abreviatura de São Paulo e a data “5 de fevereiro de 1817”.
Secretaria de Governo da Capitania de São Paulo (SeGovSP)
-
-
Documento fotografado e editado filologicamente
Fundo BR SPAPESP SEGOVC, Grupo 1G3 - Justiça, Petições. Pasta 1.1.612, Documento 93-3-37
-
0
preta; forra
São Paulo
S. Paulo
S. Paulo
-
Brasil
S. Paulo
-46.6342585,-23.5491234,0
São Paulo
S. Paulo
S. Paulo
-
Brasil
S. Paulo
-
Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor, Diz Ana Maria, preta forra, moradora no termo desta cidade, que ela suplicante tem um filho de nome Benedito Antônio que haverá, mais ou menos, oito anos que desapareceu da suplicante, sua mãe, e [**] [**] tempo, teve a suplicante notícias do dito seu filho estar em casa e sítio de Custódio Pinto, do termo da vila de Nova Bragança, desta comarca. E, como este homem tem desfrutado o serviço deste rapaz, filho da suplicante, há anos bastantes trabalhando como própria [**] escravo, logo deve pagar ordenado que pela lei for ordenado e entregar ao mesmo rapaz um cavalo e o mais que tem dado. Portanto, pede a Vossa Excelência seja servido fazer mercê mandar que o Capitão-mor ou as Justiças daquela vila, informado da verdade da suplicante, o façam entregar à mesma suplicante o dito seu filho, com os ordenados que o mesmo seu filho tiver vencido ou que por direito lhe pertença. Espera receber mercê. Remetido ao Juiz Ordinário da vila de Bragança para que, examinando o conteúdo neste requerimento e ouvindo o suplicado, defira prontamente à suplicante com justiça. São Paulo, 5 de fevereiro de 1817.
Elisa Hardt Leitão Motta
Elisa Hardt Leitão Motta
-
-
-
-
-
-
-
-
-
https://drive.google.com/drive/folders/1_UOQo4akF0IX_3kj3CnYmp_MUOwOQboW
-
-
-
Mariana Rodrigues de Vita; Elisa Hardt Leitão Motta
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Requerimento
OP81
retirado de outra parte do conjunto documental
-
retirada de outra parte do conjunto documental
Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP)
-
0009
82AMG
Ana Maria Gonçalves
Anna Maria Glez?; Anna Maria Gl?
Ana Maria Gonçalves, filha da suplicante, a qual casada com João do Prado
-
Nomeada em documento primário
Nomeada em auto de embargo acusada de tentar ir para outra vila levando a escravizada Paula em sua companhia
-
-
-
-
-
-
-46.6339098,-23.54903,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1797
-
03/04/1797
O documento é um auto de embargo entre André Quaresma, embargante, e João de Prado, embargado. Trata-se de uma disputa por uma escravizada chamada Paula. João e sua mulher, Ana Maria Gonçalves, ao tentarem ausentar-se para a vila de São João de Atibaia levando Paula em sua companhia foram impedidos por André Quaresma e sua mulher, Rita Gonçalves. Quitéria Rodrigues estava envolvida na disputa como uma das suplicantes e autora indireta de parte do documento. Quitéria foi casada com o falecido Salvador Gonçalves, era a mãe de Rita Gonçalves e Ana Maria Gonçalves, e herdou dos pais a escravizada Paula. Ela era, portanto, a sua atual "dona". Como tal, no recto do sexto fólio, Quitéria exigiu que o embargo levantado por André e Rita fosse retirado e que Paula fosse entregue a ela, exigindo, por fim, que nenhum dos herdeiros "devam haver a referida escrava e nem por título algum" pudessem "dominá-la ou dispô-la sem consentimento e autoridade da suplicante".
O documento possui seis fólios, escritos no recto e no verso no primeiro, segundo, quarto e sexto fólios, e escritos somente no recto no terceiro e no quinto. No canto superior esquerdo do primeiro recto, ao lado da primeira linha, há a palavra "Abril" e, ao lado da segunda linha, há o código de identificação "77-1-16", ambos escritos em grafite cinza.
-
-
-
Documento fotografado e editado filologicamente
Fundo BR SPAPESP SEGOVC, Grupo 1G3 - Justiça, Ofícios, requerimentos, petições, autos e devassas. Pasta 1.1.490, Documento 77-1-16
-
0
-
São Paulo
Mogyguaçu; Mogi GuaSsu; Villa de Saõ Joaõ de Atibaya; comarca de minas geraes; Sam Jozé; Saõ Jozé; Sam Paullo
Mogyguaçu; Mogi GuaSsu; Villa de Saõ Joaõ de Atibaya; comarca de minas geraes; Sam Jozé; Saõ Jozé; Sam Paullo
-
Brasil
Mogyguaçu; Mogi GuaSsu; Villa de Saõ Joaõ de Atibaya; comarca de minas geraes; Sam Jozé; Saõ Jozé; Sam Paullo
-46.6339098,-23.54903,0
São Paulo
Mogyguaçu; Mogi GuaSsu; Villa de Saõ Joaõ de Atibaya; comarca de minas geraes; Sam Jozé; Saõ Jozé; Sam Paullo
Mogyguaçu; Mogi GuaSsu; Villa de Saõ Joaõ de Atibaya; comarca de minas geraes; Sam Jozé; Saõ Jozé; Sam Paullo
-
Brasil
Mogyguaçu; Mogi GuaSsu; Villa de Saõ Joaõ de Atibaya; comarca de minas geraes; Sam Jozé; Saõ Jozé; Sam Paullo
-
Diz Quitéria Rodrigues do Prado do Amaral de Mogi Guaçu, termo desta vila, que, sendo ela suplicante como é casada com Salvador Gonçalves, este se ausentou há mais de trinta anos para as minas de Bambuí, da comarca de Minas Gerais. E ficando em poder dela a suplicante uma escrava parda de nome Paula, porque [**] a suplicante por herança de seus falecidos pais, Jerônimo Rodrigues do Prado e Antônia Rodrigues, cuja escrava se achava na companhia de Ana Maria Gonçalves, filha da suplicante, a qual casada com João do Prado. Este, querendo ausentar-se para a vila de São João de Atibaia, levava em sua companhia a dita escrava, ao que se opuseram André Quaresma e Rita Gonçalves, filha da mesma, por via de Embargo como herdeiros da suplicante; cujo embargo se fez e se depositou a referida escrava em poder de Ignácio Dias de Siqueira, [**] tudo assim, sem que a suplicante tenha falecido da vida presente. Pelo que é o requerimento da suplicante que Vossa Mercê, ouvindo aos suplicados, lhes mande por seu despacho levantar o embargo feito, e que se entregue à suplicante a referida escrava, pois que aqueles, e outros herdeiros que hajam de ser da suplicante, não devem haver [**] referida escrava e nem por título algum dominá-la ou dispô-la sem consentimento e autoridade da suplicante que pede a Vossa Mercê seja servido assim o mandar. Espera receber mercê. Senhor Juiz Ordinário, Todo o alegado da suplicante em sua petição é verdade e o fazer-mos requerer embargo na escrava de que se trata foi porque João do Prado se queria assenhorear do que pertence a tantos. Não temos dúvida em que a suplicante receba a escrava.
Elisa Hardt Leitão Motta
Elisa Hardt Leitão Motta
-
-
[0068]; [0071]
-
-
-
-
-
-
https://drive.google.com/drive/folders/1aK39TtoWRreV7YYpOhVJ2VWnXGa_02cB?usp=sharing
-
-
-
Elisa Hardt Leitão Motta
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Auto de embargo
OP82
não inferido
-
não inferida
Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP)
Casada
0010
83AMDM
Ana Martins de Macedo
Anna Martin? de Maçedo; Anna Mi?
Ana Martins de Macedo, mulher de Francisco Carvalho, sapateiro, natural da vila de Porto Calvo e moradora no Recife de Pernambuco, presa nos cárceres desta Inquisição de Lisboa
-
Autora indireta
Autora indireta de requerimento anexado ao processo inquisitorial no qual foi acusada de bigamia
Porto Calvo
-
-
-
Brasil
-
-34.8821528,-8.0578219,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1697
27/08/1697
22/10/1700
Ana Martins de Macedo foi processada sob a acusação de cometer bigamia ao casar-se pela segunda vez estando o seu primeiro marido ainda vivo. Por falta de provas suficientes para uma condenação, Ana foi absolvida e liberada após pagamento de custas.
Descrição feita a partir de documento digitalizado. O processo apresenta 116 fólios em papel, dos quais 39 estão em branco. No canto superior direito de todos os rectos há inscrições em grafite cinza indicando os seus números. No recto do primeiro fólio há a identificação do processo, escrito em grafite cinza: "Nº936". No canto inferior esquerdo do verso do primeiro fólio há uma contramarca, cuja filigrana se assemelha às letras "b" e "v" minúsculas. No fólio 34r há uma marca d'água composta por três figuras que se assemelham a vasos vazios. No fólio 58r há uma marca d'água formada por uma cruz circunscrita por uma forma oval, acima de uma coroa invertida, abaixo de duas formas circulares e entre duas figuras que se assemelham a asas. Nos fólios 1r, 3r, 4r, 5r, 6r, 9r, 12r, 14r, 23r, 28r, 29r e 32r há um carimbo de formato oval e tinta preta com os dizeres "Torre do Tombo: Arquivos Nacionais %" e, em seu centro, uma figura que se assemelha a um escriba sentado a sua mesa de cópia. No canto inferior esquerdo do recto do décimo segundo fólio há um selo de cor vermelha coberto por um pedaço de papel de formato similar ao de um losango.
Tribunal do Santo Ofício (TSO)
-
bigamia
Documento acessível, digitalizado e editado filologicamente de forma parcial
Inquisição de Lisboa, PT/TT/TSO-IL/028/00936
http://digitarq.arquivos.pt/details?id=2300819
0
branca
Lisboa
-
-
-
Portugal
-
-34.8821528,-8.0578219,0
Recife
-
-
-
Brasil
-
-
E logo disse chamar-se Ana Martins de Macedo, natural e moradora da Praça do Recife de Pernambuco. E disse ser de mais de cinquenta anos de idade. E, sendo admoestada que para descargo de sua consciência e bom despacho da sua causa confessasse suas culpas, não impondo sobre si nem sobre outrem testemunho falso, porque isso era o que lhe convinha para salvação de sua alma e seu bom despacho. Disse que ela não tinha culpas algumas que confessar nesta mesa e [que] por ódio e má vontade que lhe tivera [...]pitão José de Barros Pimentel, morador em Porto Calvo, fora presa por ordem do vigário-geral Francisco [...] por se dizer que ela dita Ana Martins se casara segunda vez, sendo seu primeiro marido vivo, o que tudo havia sido falso. Porquanto haveria trinta anos, pouco mais ou menos, que ela dita Ana Martins, sendo solteira, e teria vinte anos de idade, se casou e recebeu em face de igreja na forma do Sagrado Concílio Tridentino com Gonçalo das Neves da Silva, homem do mar, natural de Pernambuco e filho de Domingos Antônio, segundo ouviu dizer, e de Ana Correa, moradores que foram na freguesia do Cabo, em Pernambuco, e na de Porto Calvo, de Nossa Senhora da Mãe de Deus, em presença do pároco chamado João Batista, que lhe administrou o dito Sacramento, dizendo ela declarante que recebia ao dito Gonçalo das Neves da Silva por seu legítimo marido a si como o mandava a Santa Madre Igreja de Roma, dizendo outrossim o dito Gonçalo das Neves que recebia a ela declarante por sua legítima mulher a si, como mandava a Santa Madre Igreja de Roma. E foram seus padrinhos Gaspar Gonçalves, passador de gado e Lianor Pereira, já falecidos, e Antônio da Veiga, compadre dela declarante, e muitas outras pessoas de que em particular não é lembrada. Depois do que se recolheu de portas adentro com o dito Gonçalo das Neves e com ele fez vida marital por espaço de seis anos, de cujo matrimônio teve quatro filhos. E, por causa de ir cobrar certa dívida que se lhe devia por haver servido em Rodelas do rio de São Francisco, se ausentou da companhia dela declarante sem que tornasse para sua casa e companhia dela declarante no decurso de nove ou dez anos passados, em que ela declarante teve notícia ser o dito seu primeiro marido falecido. Disse mais: que, por ocasião de se lhe certificar vulgarmente ser o dito seu primeiro marido falecido e assim o afirmar Antônio da Veiga, compadre dela, testemunha, passador de gado, morador no rio de São Francisco, e Domingos Jorge, sobrinhos do dito seu marido, Gonçalo das Neves, se dispôs e determinou ajustar segundo casamento com Francisco Carvalho de Souza, sapateiro.
Elisa Hardt Leitão Motta
Elisa Hardt Leitão Motta
Beatriz de Freitas Cardenete; Maria Clara Ramos Morales Crespo; Mariana Lourenço Sturzeneker; Natalia Zacchi; Patricia Brasil Silva; Vanessa Martins do Monte
-
-
-
-
-
-
-
-
-
https://lh6.googleusercontent.com/proxy/cehn_anXfYBXjfRFrV76YXIE_F2RCrlssVF4xcSDG-EuvGxGYufjQ0W4eREJfXhk18O5y0yEZ-C961z-qW4tfkklfPGH0IsyKD1ff9JPBnzIb1i6ZjMJVaYWbY7y6w-gAe09wDSbdgocn-4TfSdJs1h0Gfz2UtUN_yE9imV7Xpj619wD8ptXz9r4sZtYE_WZlPfY4fzbpL4zwRiyJ0h8UIC_0d5eiY2l9dHkGHjY5miShsI-PkQQ3F9YgVr5PIr2d-jpBdazZLaKdIrXQHAnZ5fkGsRw1DS-n35aIFiFGocOWp37bo0PT1gUYh6FRHlzTBh5Gyl4og2rnwjkG8RQZXae_05mPNlp8dNirT-kFFes_6Sa392_Z0sre20-p3tI53ANWxmwsAY7KzziHoQXucB7Uk5e3wis
-
-
Beatriz Moreira de Souza
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Processo inquisitorial
OP83
não inferido
não inferida
não inferida
Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT)
Casada
0015
84ADB
Antônia de Barros
Anta debajrros; Anta debajros
Antônia de Barros, cristã-velha
-
Nomeada em documento primário
Nomeada em processo inquisitorial acusada de perjúrio, poliandria e de induzir em perjúrio
Benavente
Baya; saluadorbahia de todos os stos.
Baya; saluadorbahia de todos os stos.
Baya; saluadorbahia de todos os stos.
Portugal
Baya; saluadorbahia de todos os stos.
-38.5005742,-12.9720991,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1591
23/08/1591
07/08/1593
Condenada ao degredo pela Justiça Secular por cinco anos para a América Portuguesa por adultério, acabou por ficar mais de trinta anos no Brasil, casando-se com o homem com quem se amigou em Portugal enquanto seu marido ainda estava vivo. Após quinze anos de casamento com o seu segundo marido, que dava "açoites e pancadas e muito má vida a ela confessante", acabou por fugir de casa e negar o casamento, que havia se dado de maneira irregular.
Descrição feita a partir de documento digitalizado. O processo apresenta 28 fólios sendo o 1º e 28º escritos apenas no recto. A numeração dos fólios foi feita posteriormente a grafite, bem como a cota do documento no arquivo foi acrescentada, também a grafite, no fólio 1r.: "Nº 1279". Nos fólios 1r., 2r., 4r., 6r., 7r., 9r., 10r., 12r., 13r., 14r., 18r., 21r., 24r., 27r. e 28r. há um carimbo na margem inferior (e no fólio 15r. na margem esquerda) em tinta preta de formato oval com os dizeres "Torre do tombo: Arquivos Nacionais %" e, em seu centro, uma figura que se assemelha a um escriba sentado a sua mesa de cópia.
Tribunal do Santo Ofício (TSO)
-
perjúrio
Documento acessível, digitalizado e editado filologicamente de forma parcial
Inquisição de Lisboa, PT/TT/TSO-IL/028/01279
https://digitarq.arquivos.pt/details?id=2301167
0
cristã-velha
Salvador
Baya; saluadorbahia de todos os stos.
Baya; saluadorbahia de todos os stos.
-
Brasil
Baya; saluadorbahia de todos os stos.
-38.5005742,-12.9720991,0
Salvador
Baya; saluadorbahia de todos os stos.
Baya; saluadorbahia de todos os stos.
-
Brasil
Baya; saluadorbahia de todos os stos.
-
Tras[lad]o da C[onfissão] de Antônia de Barros, cristã-velha. Aos vinte e três dias do mês de agosto de mil e quinhentos e noventa e um anos, nesta cidade do Salvador, Bahia de Todos os Santos, nas casas da morada do senhor visitador do Santo Ofício, Heitor Furtado de Mendonça, perante ele apareceu sem ser chamada, dentro no tempo da graça, Antônia de Barros e, por querer confessar suas culpas, recebeu juramento dos Santos Evangelhos em que pôs sua mão direita sob cargo do qual prometeu dizer em tudo verdade. E disse ser cristã-velha natural de Benavente, de idade de se[t]enta anos, pouco mais ou menos, moradora nesta Bahia, mulher que foi de Álvaro Chaveiro, pescador e barqueiro de Benavente para Lisboa, filha de Diogo Rodrigues Perdigão, dos da governança da dita vila, e de sua mulher, Maria de Barros, defuntos. E, confessando, disse que haveria trinta e dois anos, pouco mais ou menos, que ela veio do Reino degredada pelas Justiças Seculares, por cinco anos para este Brasil, por adultério de que a acusou o dito seu marido. Ela, em Portugal, se amigou ela com um homem cristão-velho chamado Henrique Barbas, filho de Basco Barbas, da gente principal de vila Franca, e com ele se veio para este Brasil e aportaram na capitania. Poucos dias depois de estarem nela, sabendo ela muito bem e o dito Henrique Barbas de como o dito marido, Álvaro Chaveiro, seu legítimo marido ficava vivo em Portugal, se casaram ambos ela confessante com o dito Henrique Barbas. E o dito Henrique Barbas negociou testemunhas falsas que juraram que ele, Henrique Barbas, era solteiro, e que ela confessante era viúva e que viram enterrar e morrer em Benavente ao dito seu marido, Álvaro Chaveiro, sendo isto falsidade e mentira, porque depois de ela confessante estar casada com o dito Henrique Barbas, à porta da igreja, com licença do ordinário, por razão do dito instrumento de testemunhas falsas, depois disso, daí a dois anos, ainda estava vivo em Benavente o dito seu marido, Álvaro Chaveiro, e assim vieram depois novas e recados certos. E que, depois de assim se casar em face da igreja com o dito segundo marido, Henrique Barbas, sendo ela e ele sabedores que o seu legítimo marido, Álvaro Chaveiro, estava vivo, viveram ambos como casados em Porto Seguro mais de quinze anos. E, por ele vir a dar açoites e pancadas e muito má vida a ela confessante, lhe fugiu de casa e se meteu na igreja da vila e começou a declarar e manifestar como o dito Henrique Barbas não era seu marido legítimo, porquanto, quando com ele se casara no dito Porto Seguro era vivo ainda e depois vivera dois anos o seu marido legítimo, Álvaro Chaveiro, e, assim, se afastou dele, o qual ora está na capitania do Espírito Santo, costa deste Brasil, ainda solteiro, e, desta culpa, disse que pedia perdão e misericórdia nesta mesa dentro neste tempo da graça.
Mariana Lourenço Sturzeneker
Mariana Lourenço Sturzeneker
Beatriz de Freitas Cardenete; Elisa Hardt Leitão Motta; Maria Clara Ramos Morales Crespo; Natalia Zacchi
-
-
-
-
-
-
-
Catalogar Margarida Rodrigues e Maria Barbosa.
-
https://lh5.googleusercontent.com/cInI9L02Fk-Pr1sRAEr4s-ivpTBaomkyM3uUbFG1r_SsNNIYL-nNMLD0eEQAO_o6DxQZqBEjZ9vvM-hYaeF_U0Lf2xzyI10uAIRKtPwkl6BFWT3lsTDWJmGghkO3kf2qNd5RT6U https://lh4.googleusercontent.com/P-N-whZvqwCA-dglOjM9gZMUDTEPuKNZbwRab6hXhM6_9Pgwqm4qJTLkj3AyAJeUCt7WB5pKZXW6MceKrbGvDnCFsS17P2FXM_DhrSHs1IrrNH8ZCdJbcqeLEvIxlvjJBYF0eqs
-
-
Mariana Lourenço Sturzeneker
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Processo inquisitorial
OP84
não inferido
não inferida
não inferida
Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT)
Viúva
Tribunal do Santo Ofício (TSO). Processo inquisitorial. Salvador, Brasil, 1591. Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT) - PT/TT/TSO-IL/028/01288. https://digitarq.arquivos.pt/details?id=2301176.
0017
85CF
Catarina Fernandes
-
Catarina Fernandes, cristã-velha
-
Nomeada em documento primário
Denunciante em processo inquisitorial de feitiçaria; ré em processo inquisitorial por menosprezar o sacramento da eucaristia
Estremoz
-
-
-
Portugal
-
-38.5010892,-12.9767933,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1591
07/08/1591, 09/08/1591
24/01/1593, 21/07/1593
Denunciou Maria Gonçalves Cajada, de alcunha "arde-lhe o rabo", por feitiçaria. Elas foram vizinhas, o que fez com que Catarina presenciasse um caso envolvendo papeizinhos, que eram supostos feitiços. A denunciante veio degredada de Portugal por cinco anos, "por ser culpada na morte de um homem".

Seu próprio processo tem início alguns dias depois, sob acusação de "menosprezar o sacramento da eucaristia".
-
Tribunal do Santo Ofício (TSO)
-
-
Documento acessível, digitalizado e editado filologicamente de forma parcial
Inquisição de Lisboa, PT/TT/TSO-IL/028/10748
https://digitarq.arquivos.pt/details?id=2310925
0
cristã-velha
Salvador
-
-
-
Brasil
-
-38.5010892,-12.9767933,0
Salvador
-
-
-
Brasil
-
-
E, denunciando, disse que houvera quatro meses que Domingas Gonçalves, cristã velha, sua vizinha, mulher de Antônio Pires Calafate, lhe rogou que dissesse a Maria Gonçalves, vizinha também, que se ela lhe não havia de fazer aquilo, que a não enganasse e tornasse o que lhe tinha dado. E por ela, denunciante, não entender então o que aquilo era, o disse assim à dita Maria Gonçalves, e ela lhe respondeu estas palavras: "por muito que ela mede, muito mais lhe mereço, porque eu ponho-me a meia-noite no meu quintal com a cabeça no ar, com a porta aberta para o mar e enterro e desenterro umas botijas, e estou nua da cintura para cima e com os cabelos, e falo com os diabos e os chamo, e estou com eles em muito perigo, e eu perdi uns papeis em que iam embrulhados uns pós [...]”.
Mariana Lourenço Sturzeneker
Mariana Lourenço Sturzeneker
-
-
[0056]; [0034]; [0038]; [0039]
-
-
-
-
-
-
-
https://lh6.googleusercontent.com/lX-e8KTL28CN-TVHxNhQfIh03HLu9ApqWFUwoDzwK7kig6N69kgxUknM3VY3uoqsf6HSSVjBGxSt_4x0k6llOFk9l171svI7lMQcl3Yn35vq2Yr69W83hmHdtKYhFuy4Vr1usQ https://lh5.googleusercontent.com/HfMeYURZVYqPhnDVJ8ZqCzQMVlM489f-j0o_fB_mRN0oISxmKdjapB5eppDVdTWGdQG8wO7GCBodHXuhQ4geDo0ev0oxoAD1JScRb2mso8gqr9Z9jsg4RkbsEL9E2lnWeDOtKA
-
-
Mariana Lourenço Sturzeneker
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Processo inquisitorial
OP85
não inferido
não inferida
não inferida
Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT)
Casada
0018
86CM
Catarina Marques
-
Catarina Marques, parte cristã-nova, solteira, filha de João Álvares Viana, mercador, natural e moradora na cidade do Rio de Janeiro
-
Nomeada em documento primário
Nomeada em processo inquisitorial acusada de perjúrio
Rio de Janeiro
-
-
-
Brasil
-
-43.1694689,-22.9060687,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1720
16/08/1720
31/07/1725
Processada por seguir a "Lei de Moisés", apesar de ser batizada. Por não ter denunciado as outras pessoas que também se "haviam declarado por crentes e observantes da mesma lei" quando foi presa pela primeira vez, acabou por ser encarcerada em Lisboa uma segunda vez.
-
Tribunal do Santo Ofício (TSO)
-
perjúrio
Documento acessível e digitalizado
Inquisição de Lisboa, PT/TT/TSO-IL/028/01376-1
https://digitarq.arquivos.pt/details?id=2301268
0
parte cristã-nova
Lisboa
-
-
-
Portugal
-
-43.1694689,-22.9060687,0
Rio de Janeiro
-
-
-
Brasil
-
-
Porque se mostra que sendo cristã batizada e, como tal, obrigada a ter e crer tudo o que tem, crê e ensina a Santa Madre Igreja de Roma. E não o fez, pelo contrário e de certo tempo a esta parte persuadida com o ensino e falsa doutrina de certa pessoa de sua nação, se apartou de nossa Santa Fé Católica e passou à crença da Lei de Moisés, tendo ainda agora por boa e verdadeira, esperando salvar-se nela.
Mariana Lourenço Sturzeneker
Mariana Lourenço Sturzeneker
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
https://lh6.googleusercontent.com/CfVwzBzgAzs_FrzZMRlfKoZ_MbgfB6SfDTD5w8-q8i_XZLpAFOaSXAQ9RQpj11QQKTeM4Gb2Krav3rV1KJBoaJWThjIESvj-zmGPbYqiMySkf_6Jue-CWWLWHU7-RbxI_xQmGJI https://lh6.googleusercontent.com/h5HFaPpSvIduKT7E-Al_wUj_-q1_BtIYQfJskysJQAFAEqgWJ8vKM0jxIzJo6eZqYLgvIyDvREHAcGit4y4hhn2Y6j2wI9XRRBC6SzwvSr2I-Hop6PlSfCKxjNlKd_EJQ4EPQIA
-
-
Mariana Lourenço Sturzeneker
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Processo inquisitorial
OP86
não inferido
não inferida
não inferida
Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT)
Solteira
Tribunal do Santo Ofício (TSO). Processo inquisitorial. Salvador, Brasil, 1593. Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT) - PT/TT/TSO-IL/028/01289. https://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=2301177.
0019
87CQ
Catarina Quaresma
Cna quaresma; Catarina quaresma; Catherjna quarresma; catherjna quarresma
Catarina Quaresma, que ora está nesta cidade, casada com Pedro de Aires, castelhano, e se chama Dona Catarina Quaresma
-
Nomeada em documento primário
Nomeada em processo inquisitorial acusada de sodomia feminina
Lisboa
saluador; taparjca; Lixboa
saluador; taparjca; Lixboa
saluador; taparjca; Lixboa
Portugal
saluador; taparjca; Lixboa
-38.5003918,-12.9772952,0
0
0
0
-
-
Assim ocorreu com dona Catarina Quaresma, filha de um rico fazendeiro da Bahia, casada com poderoso senhor de engenho na época da Visitação: no tempo de solteira, aos 19 anos, mantinha relações frequentes com moças de sua idade ou mais jovens.
Vainfas, Ronaldo. Homoerotismo feminino e o Santo Ofício. In: Priore, Mary Del, organizadora. História das Mulheres no Brasil. São Paulo: Editora da Unesp; 2004. p. 126.
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1592
26/10/1592
18/08/1593
Nomeada em processo inquisitorial, acusada de sodomia por ter se relacionado sexualmente com uma mulher (cerca de seis a oito anos antes do processo) e ter feito "o mesmo com outras meninas" anteriormente. Não chegou a confessar o "crime", afirmando que não se recordava se "ajuntaram seus vasos naturais", "nem se tiveram a deleitação".
Descrição feita a partir de documento digitalizado. O documento possui 15 fólios, dos quais 12 estão escritos, em sua maioria, no recto e no verso. No recto do primeiro fólio há uma inscrição feita, posteriormente, a grafite, que corresponde ao número do processo: “Nº 1289". No recto de todos os fólios, no canto superior direito, há inscrições indicando o número do respectivo fólio. Nos fólios 1r, 5r, 11r e 15r há um carimbo de formato oval em tinta preta com os dizeres "Torre do tombo: Arquivos Nacionais %" e, em seu centro, uma figura que se assemelha a um escriba sentado a sua mesa de cópia.
Tribunal do Santo Ofício (TSO)
-
sodomia
Documento acessível, digitalizado e editado filologicamente de forma parcial
Inquisição de Lisboa, PT/TT/TSO-IL/028/01289
http://digitarq.arquivos.pt/details?id=2301177
0
dona; meia cristã-velha
Salvador
saluador; taparjca; Lixboa
saluador; taparjca; Lixboa
-
Brasil
saluador; taparjca; Lixboa
-38.5003918,-12.9772952,0
Salvador
saluador; taparjca; Lixboa
saluador; taparjca; Lixboa
-
Brasil
saluador; taparjca; Lixboa
-
E por ela foi dito que ela lhe não lembra culpa que tenha pertencente a esta mesa. Perguntada se viu o primeiro ato solene público que se fez na sé, respondeu que sim. Perguntada se viu nele algum caso em que se sinta culpada, respondeu que não, mas que somente lhe lembra que, ouvindo no dito ato o caso de uma mulher culpada no pecado de sodomia com outras mulheres, ela tratou com seu confessor um caso que lhe acontecera a esse propósito, e ele lhe disse que não tinha necessidade de vir a esta mesa, o qual é o seguinte: que haveria sete ou oito anos, pouco mais ou menos, que em Itaparica, sendo sua hóspede Ana d’Alveloa, da qual ela foi depois comadre, a dita Ana d’Alveloa se veio a lançar com ela na sua rede, sendo ela ré solteira, para dormirem ambas aquela noite. E estando assim ambas, a dita Ana d’Alveloa se abraçou com ela e a apalpou pelas pernas e, abraçada, a apertou muito consigo, e assim a teve um espaço de tempo. E não se lembra ora afirmadamente se se puseram ambas uma em cima da outra, nem lhe lembra se ajuntaram seus vasos naturais, nem se lembra se tiveram a deleitação como de homem com mulher, nem se obraram o pecado de sodomia. Porém lembra-lhe que ela, ré, não teve tenção de fazer o tal pecado, nem ter a tal deleitação torpe, nem intendeu, nem pretendeu fazê-la tal torpeza, nem consenti-la, mas antes ela se enfadou muito de a dita Ana d’Alveloa assim se vir meter com ela na sua rede e abraçar e ter abraçada contra sua vontade, mas porquanto na mesma casa dormiam também, em outras redes, as filhas de Manoel Nunes, lavrador de Itaparica, ela, ré, por não serem sentidas, se calou e deixou a dita Ana d’Alveloa tê-la assim abraçada, e que bem poderia ser que a dita Ana d’Alveloa se poria então em cima dela e debaixo e ajuntariam seus vasos naturais. Porém, que como ela ré não tinha o intento a fazer isso, não lhe lembra ora se o fez pela dita maneira, mas que de tudo o que ela fez, que por esquecimento não declara, ela o há por confessado nesta mesa, porque se lhe lembrara o confessara claramente. E por dizer que mais lhe não lembra, foi logo perguntada pelo senhor visitador se tinha candeia acesa: respondeu que lhe parece que se apagou a candeia. Perguntada quantas vezes fez ela este pecado nefando nos Ilhéus com outras moças, respondeu que não lhe lembra que tal fizesse com nenhuma moça nos Ilhéus, nem em outra parte, e que se ela por ventura fez isso, seria menina de tão pouca idade que por isso ora lhe não lembra nada. Perguntada como se chamam as moças com quem ela fez o dito pecado nos Ilhéus, respondeu que nunca o fez com nenhuma. Perguntada quantas vezes se puseram uma em cima da outra ela e Ana d’Alveloa, como homem com mulher, respondeu que se lembra que a dita Ana d’Alveloa se pôs em cima dela, barriga com barriga, porém não se afirma se ajuntaram seus vasos, e que também poderia ser pôr-se ela de cima da dita Ana d’Alveloa, por se querer defender dela, porém que ela se não alembra ora disso.
Natalia Zacchi
Natalia Zacchi
Beatriz de Freitas Cardenete; Elisa Hardt Leitão Motta; Maria Clara Ramos Morales Crespo; Mariana Lourenço Sturzeneker; Vanessa Martins do Monte
-
-
-
-
-
-
-
Padronizar a forma de tratamento “senhor visitador” e a tipologia documental “processo inquisitorial” com minúsculas | Catalogar Ana d’Alveloa
-
https://lh5.googleusercontent.com/proxy/hJmAaUDT2MPNcLjipuTsAncW4jK1g9HRtmOYaicRSdHBlfHpLhC9z9lBSwqaxUf-E-VhuICU8zEUL-9Eu2oaOuNaDRNWc_rOlCuoWClpKymiM9rPW_CGLroyQ2-cABUVAIrzFzyUHB3-FL4x4gYMlxXN8BiTuMumtJJc-8eC5yssvdofQIChwX8jwV5fp5NYzETxOrTYX7AmbYEdOCdp-7O73T5YYwNBoEVc33LpUh1yKx-OrvvsDht1mrtR7PXo8CA_hSV8ierNHBc6uv-pBdY4WQ88KUA3zl-Uyy1vvL3jE5VKEI0Vu8R4JyB4ZkILof60ctENp3yjohhm7R6v7vgiullGXCzmI6IV7xxIhSuV9fscBkfPqJE9dqYxDU22-sOTPK4OjsTuEnvCpeWf2DFLqcE https://lh3.googleusercontent.com/proxy/Sfec6PQIc1IHiBLFxzcPW7gLYjupz_MW1amy5tbNCQGm6tl0lG--FXxCJWK2NxN1pc1WsjDBeWzWx97H-o8fNnJJdmzB8MZLLkE_oohuzeN1za3AyH5wU-Wr8Eh0gxyhdQncBQuHpRWPzfiBBqtP9GXgRlVqV0NwRnSwLgBR5v-_x8ocX41qKZfXYkQU1bUq2CB5laJuTMuMmagud54IdX-9fN6YA2yXL4JXrIFlq2QUiTMb3ms0VtNIdbCgiAYNrUFepEOtIPrswPOus6DX9czidwhbCoftGso4UTZsCIUQmqSP-a6ef29fDwZ5qkF233SI-DmSeLN91VPCxkWAuXX0AzFvUD-21jCEXHuOd1Bza8R3gmNNLyWAxbi8OkHKRDbLn4Qi69kTdKzw14rMlaX5KfSW4m8
-
-
Mariana Lourenço Sturzeneker
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Processo inquisitorial
OP87
não inferido
não inferida
não inferida
Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT)
Casada
Tribunal do Santo Ofício (TSO). Processo inquisitorial. Salvador, Brasil, 1591. Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT) - Inquisição de Lisboa, PT/TT/TSO-IL/028/01281. Disponível em: https://digitarq.arquivos.pt/details?id=2301169.
0022
88DF
Domingas Fernandes
-
Domingas Fernandes, cristã-velha, mulher de Gonçalo Álvares Giga, presa no cárcere do Santo Ofício nesta cidade de Salvador
-
Nomeada em documento primário
Nomeada em processo inquisitorial por proferir palavras injuriosas contra familiares do tribunal do Santo Ofício e perjúrio
Coimbra
-
-
-
Portugal
-
-38.5003059,-12.9779538,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1591
14/01/1591
27/10/1591
Foi denunciada por uma amiga sua por, ao presenciar uma punição pública feita pela Inquisição, ter chamado um meirinho e outros familiares do Santo Ofício de "beleguins". Foi também acusada de perjúrio por ter afirmado que uma pessoa era "sua prima e parenta não o sendo".
-
Tribunal do Santo Ofício (TSO)
-
perjúrio
Documento acessível e digitalizado
Inquisição de Lisboa, PT/TT/TSO-IL/028/01281
https://digitarq.arquivos.pt/details?id=2301169
0
cristã-velha; vendedeira de mercearia e regataria
Salvador
-
-
-
Brasil
-
-38.5003059,-12.9779538,0
Salvador
-
-
-
Brasil
-
-
[...] mas que por respeito de ela ser vendedeira e falar agastada, tem muitos inimigos e inimigas que poderão falsamente testemunhar contra ela, […] e que, pede, se use com ela de muita misericórdia e brevidade em seu despacho, porque está prenhe e tem crianças. E por mais não dizer, foi tornada à prisão.
Mariana Lourenço Sturzeneker
Mariana Lourenço Sturzeneker
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
https://lh6.googleusercontent.com/do8WCgh7PQXZ3Hwtygcv_xvY2SokxN3F69-5Adj2dCAZ8lizgLyXGLyXkt6-b0jms9Gpov-tsN4qknqAz7QH1ZJWNMe6ivc3iF2zOGuQd9ZQkYNYPqrY0Ivivd3uXr_eLmB7mg
-
-
Mariana Lourenço Sturzeneker
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Processo inquisitorial
OP88
não inferido
não inferida
não inferida
Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT)
Casada
0023
89FDLB
Feliciana de Lira Barros
Feleciana de Lyra Barroz
Feliciana de Lira Barros, viúva de Gregório Pereira da Silva, moradora e natural desta cidade do Pará etcetera
-
Nomeada em documento primário
Nomeada em processo inquisitorial acusada de sodomia heterossexual
-
-
-
-
Brasil
-
-48.49017,-1.45575,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1763
31/10/1763
23/01/1764
Feliciana foi nomeada em um processo inquisitorial, no qual confessou o “crime" de sodomia heterossexual. Segundo o informado na sua apresentação, ela mesma teria pedido a audiência para "apresentar" suas "culpas".
Descrição feita a partir de documento digitalizado. O processo apresenta 11 fólios. Há a presença de dois punhos diferentes. O fólio de abertura apresenta um rasgo na margem superior. Neste mesmo fólio, no recto do quarto, no recto do nono e no recto do décimo, há um carimbo de formato oval com os dizeres "Torre do tombo: Arquivos Nacionais %" e, em seu centro, uma figura que se assemelha a um escriba sentado à sua mesa de cópia. Em grafite, no recto do primeiro fólio, está indicado o número do processo: "Nº 2707".
Tribunal do Santo Ofício (TSO)
-
cristã-velha
Documento acessível, digitalizado e editado filologicamente de forma parcial
Inquisição de Lisboa, PT/TT/TSO-IL/028/02707
http://digitarq.arquivos.pt/details?id=2302638
0
cristã-velha; branca
-
-
-
-
Brasil
-
-48.49017,-1.45575,0
-
-
-
-
Brasil
-
-
Apresentação e confissão de Feliciana de Lira Barros, viúva de Gregório Pereira da Silva, moradora e natural desta cidade do Pará etcetera. / Apresentação de Feliciana de Lira. / Aos trinta e um dias do mês de outubro de mil setecentos e sessenta e três anos, na cidade do Pará e Hospício de São Boaventura, onde está a mesa da visita, estando nessa o Senhor Inquisidor Geraldo José de Abranches, visitador por parte do Santo Ofício deste estado, mandou vir perante si a uma mulher que da sala pediu audiência. E sendo presente por dizer a pedira para se apresentar de culpas cujo conhecimento pertence ao Santo Ofício e confessar nesta mesa as mesmas que eram de sodomia. Lhe foi dado o juramento dos Santos Evangelhos em que pôs sua mão sob cargo do que lhe foi mandado dizer verdade e guardar segredo o que tudo prometeu cumprir. E logo disse chamar-se Feliciana de Lira Barros, viúva de Gregório Pereira da Silva, que vive da sua agência, natural e moradora desta cidade na Rua do Passinho, e disse ser cristã-velha de trinta e seis anos de idade. [...] Foram vistos na mesa da visita do Santo Ofício, que reside nesta cidade do Pará, em 13 de janeiro de 1764, estes autos e confissões que nela fez Feliciana de Lira Barros, viúva de Gregório Pereira da Silva, que viveu de suas agências, mulher branca, que disse ser cristã-velha, natural e moradora desta dita cidade, Ré apresentada nos mesmos autos conhecida. E pareceu que visto apresentar-se voluntariamente e confessar culpas de sodomia, das quais só estava indiciada pelo mesmo cúmplice, com quem as cometeu, por se apresentar delas um dia antes do em que a Ré se apresentou; e não sobrevir prova alguma depois de sua confissão. Ela seja chamada à mesa e nela admoestada que nunca mais cometa tão feio e abominável pecado, e advertida de que, tornando a cometê-lo, será castigada com todo o rigor e pague as custas. Assistiu a este despacho somente o Inquisidor Visitador por ser também atual Ordinário deste Bispado, como Vigário Capitular, sede episcopali quasi vacante. Geraldo José de Abranches.
Elisa Hardt Leitão Motta
Elisa Hardt Leitão Motta
Carla Angelino Di Lorenzo Midões de Mello; Maria Clara Ramos Morales Crespo; Mariana Lourenço Sturzeneker; Natalia Zacchi; Patrícia Brasil; Renata Morais Mesquita; Vanessa Martins do Monte
-
-
-
-
-
-
-
"Durantes os dois primeiros meses, as audiências da mesa inquisitorial aconteceram no Hospício São Boaventura, local de morada do visitador até quando assumiu a administração do bispado." (MATTOS, p.323, 2020) / "Em Junho (1764) escolhe o Governador a Ribeira e praia do Hospício de São Boaventura para o Estaleiro da primeira Naó que se vai construir; e manda alçar Telheiros, e as mais Officinas proprias da construcçaõ nautica, para a qual vieraõ de Lisboa os preciosos operarios da ribeira das Naós". (BAENA, 1969, p.174) / "Escondida entre prédios e a movimentação de pessoas no centro comercial de Belém, uma capela guarda histórias do passado colonial da cidade e memórias de várias gerações. Agora, a “vida social” da Capela Pombo, conhecida também como a Capela do Nosso Senhor dos Passos, na antiga Rua do Passinho, hoje Campos Sales, no bairro da Campina, em Belém do Pará, é tema de uma pesquisa acadêmica envolvendo a Arqueologia, a Antropologia e a História." (LOBATO, 2020, acessível em: https://projetocircular.com.br/2020/07/capela-pombo-entre-rachaduras-e-pesquisa/) / "(...) observa-se nas Listas que “a quase totalidade dos que viviam de ‘suas agências’ [...] eram proprie- tários de um número variável de cativos”. Ou seja, o agenciador tanto poderia “agenciar” unicamente sua própria força de trabalho, como assalariado, quanto “agenciar” a força de trabalho de outros, por exemplo, alugando escravos. Nos dicionários o termo significa “trabalho, indústria, grangearia, modo de ganhar a vida”, enfim, tudo. [...] Restou a análise dos dados na própria base, na qual surgem três ofendidos e 11 réus indicados apenas como agenciadores ou que “vivem de sua agência”; não há indicações de cor e somente três constam nas Listas No- minativas e não existem inventários nem testamentos de nenhum deles. Assim, decidi por fazê-los constar na categoria dos livres pobres". (Vellasco, 2004, p. 204)
-
https://lh4.googleusercontent.com/proxy/FGSEcsBvmTjIjuTPihDcDbQVU4YmknQDc8j7Av2QyJLo2BsIdgBCS8C4hIGB_SxOhD0BehG3rgdgQ7GRe8rWf8IkYrPiuFRGSANUGzQOls65X3LhVVZzyBjHm8OW96zyz5G3a2WW4k3FHASu_ZDbPNK2EIwqxz2hh0buF6E-2ZPJ3TiBULZ_dMZjBA8KqExxNJD-DCE-SfnT4VI0HbRkylB45g8485Be_JkkDM-74qzhx8Tiz02tTiPmmsDimToaTpBnedbHMt-lLRnunFc7oJMyDxaMMxxvjGVeGinE3VLnl1MUDN3QJ0r4snjz46qEuwFoIzXA9OBK8IObQ-J9Cel6JHcmUC_4Wn4ojuF2dBelstNIYezs6gjzos04H9vIYkq-nCo11PC7_iHDTzO11JQ61jw https://lh3.googleusercontent.com/proxy/gLsIKPJ15Q8oe-OGEMrfs6_2kKjDR09mxghoJr2co6Gu4PLSu7xpAEVD-mo-DbDg0UgGrZn8vXKaw3g15CwR9VFJOqhokyPUZ6py_XnYdIZJp0sJlkH5Fai1EpkLNWdSsfykCEeaC6hpsLJXPXgUiio955t0Cyhe0P5IPnTob5ntCxCpbDZgnOvEQH0XXZ52XvsQw2_Oj9jodf2-vjnBQPE8v4QiA40nvyHcyJ5mjOGfceg9xVtkYIP5JqFPJVEUPBU_ONqWej7QOIynIaEj3Yqh2qDJmRS-ChOme7fNE1p44bLh0rqeNF4tTR_ndpjFMfEkCOOP99MelDTn_5QTs512E2HigKA7ZF_jwzlRFsTWC9m1ugwxHtGkxg8ChidZkArinhvJfZztLzURfsyRosZ5xtZdxg4
-
-
Isabelle de Moura Vitorino
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Processo inquisitorial
OP89
não inferido
não inferida
não inferida
Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT)
Viúva
0024
90FUDG
Felicitas Uchoa de Gusmão
-
Dona Felicitas Uchoa de Gusmão, parte de cristã-nova, casada com Luís da Fonseca Rego, que vive de suas roças, natural de São Gonçalo e moradora no Forte Velho, termo da Paraíba, bispado de Pernambuco
-
Nomeada em documento primário
Nomeada em processo inquisitorial acusada de judaísmo
Itapissuma
-
-
-
Brasil
-
-34.8748361,-6.9911619,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1730
07/05/1730
06/08/1732
Processada por judaísmo em 1730, foi condenada ao confisco de bens, abjuração em forma, cárcere e hábito penitencial perpétuo e penitências espirituais. Fez parte do Auto de Fé de 4 de julho de 1732. Também conhecida como Felicitas Peres.
-
Tribunal do Santo Ofício (TSO)
-
cristã-nova
Documento acessível e digitalizado
Inquisição de Lisboa, PT/TT/TSO-IL/028/00011
http://digitarq.arquivos.pt/details?id=2299877
0
parte de cristã-nova
Lisboa
-
-
-
Portugal
-
-34.8748361,-6.9911619,0
Santa Rita
-
-
-
Brasil
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
https://lh6.googleusercontent.com/proxy/cqdTny7lt2yDkrRKLymAEFKSHkDZjOo4GdnUsyk_AtAzqVvbv-uVipwmvTcT-NI6NImuti1Rz-_teN1YQmD6zSFTmfq8PgXRYw1t5pVpcegRjMCy-c4ymBRREQRqBCCTnvu9GQ497OsOk4An9C1I4349zcPvL0OU4WByFAAtKtM9A2B8FK_olRkUofD1SBbgeUun7XYoi08hRNSOZVJ9Le2Na0o612yko1phB4AVc7_7f3xfx1Phs4PTy1RauHO10l0DxNRihF5SvjQ1d-IyGgKHCMbWZqjVAOoGnHjFgZl1ALIyNf8s22Qlo1GcTMnRMrz5RUOWMttZWacFzJ6Q2c8e8pJaJMwyLlcyykEg0GOU2weokHC814KD1jLes578ixGHRYwrafVuOpM7jiARwCzU5Dc https://lh4.googleusercontent.com/proxy/mZywNw8GEfbvbClLFxJfvGYQA5OZRhudYttG5vpHIXvVQFcM6NgBuoYYLCUHWalguZukCfGRKUD35TEPbZ21fWpvg_QFT5HMOTvtN35Rg4-eeT0SxkyuLro29wkUUBjGcHyjz9dXO4xs3_GG6ro9iKbsaFdAPKYaT6WH-A1YN-SDe-cW5om6MbLQCuIVfA7WyTFzQ_BvPnTChR9uVLPPNcP6dHz6-Il--VIBzlPty2Mb8XoImrpD_ux4IglDKu36Yydb7j26zdJ92pKMeIlIfwjKuzAGyWtbV1Ip2UTwEwTnskV6cYLcfKhsf04wiwsLdsHoYEEBt-soHlGFPV4Dbf6FziTthGWE6gtEB12yrSPjXnApo1TnhqZb81y9seGcH-NX0-fZBqmu0C9exjHNkrSo-8QF6AA
-
-
Maria Clara Paixão de Sousa
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Processo inquisitorial
OP90
não inferido
não inferida
não inferida
Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT)
Casada
0025
91F
Felizarda
Felizarda
Felizarda, crioula, escrava que foi do falecido capitão Francisco Caetano Dantas
-
Autora indireta
Autora indireta de requerimento pedindo que não seja levada de volta ao cativeiro antes de ter um parecer sobre o pagamento que fez pela sua liberdade
-
-
-
-
-
-
-43.8466327,-19.8900084,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1804
-
13/09/1804
Felizarda afirmou que seu falecido senhor, o capitão Francisco Caetano Dantas, a vendeu ao padre Manoel Antônio Gomes por cento e vinte mil réis, e que, tendo ela levantado essa quantia para pagar ao padre por sua liberdade, solicitou não ser levada de volta ao cativeiro enquanto não houvesse um parecer sobre o pagamento.
Descrição feita a partir de documento digitalizado. O documento apresenta um fólio escrito apenas no recto, em papel. Na margem superior, no centro, há um selo com o brasão de armas da Coroa Portuguesa e com os dizeres “BEM PUBLICO” na parte de cima e “20 REIS” na parte de baixo. Logo abaixo do despacho há uma rubrica escrita a tinta. Também na parte superior, à esquerda, há o número 27 escrito a grafite. Próximo à margem inferior, do lado esquerdo, há marcada a grafite a identificação do documento: “SG CX. 63 DOC. 37 1”.
Secretaria de Governo da Capitania de Minas Gerais (SeGovMG)
-
escrava
Documento acessível, digitalizado e editado filologicamente
Seção Colonial, SG-CX.63-DOC.37
http://www.siaapm.cultura.mg.gov.br/modules/brtacervo/brtacervo.php?cid=2795
0
crioula; escrava
Ouro Preto
-
-
-
Brasil
-
-43.8466327,-19.8900084,0
-
-
-
-
-
-
-
Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor Diz Felizarda, crioula, escrava que foi do falecido Capitão Francisco Caetano Dantas, que deixando o dito por herdeiras testamentárias as suas duas filhas, Joana e Luiza, procedeu-se avaliação da dita entre outros mais escravos para pagamento do Padre Manoel Antônio Gomes, e como a dita se pôs aos pés de Vossa Excelência no dia 7 do corrente mês com seu requerimento para sua liberdade, oferecendo a quantia em que foi avaliada de cento e vinte mil réis, e Vossa Excelência foi servido mandar ao Doutor ouvidor da comarca para lhe deferir sua justiça na conformidade dos dias, e a suplicante tem certo que as ditas partes trazem ordens para a prenderem, e, tímida, a suplicante que a perturbem de buscar o direito de sua justiça para o fim de sua liberdade, pede e roga a Vossa Excelência, por caridade e amor de Deus Nosso Senhor, seja servido pelo seu grande poder e grandeza mandar que a não chamem presa ao cativeiro enquanto busca o direito que pretende. Pede a Vossa Excelência seja servido deferir-lhe com a reta justiça que costuma. Espera Receber Mercê Use dos meios que lhe competem, Vila Rica 13 de Setembro de 1804
Natalia Zacchi
Natalia Zacchi
-
-
-
-
-
-
-
-
Pedro Maria Xavier de Ataíde e Melo, governador da capitania de Minas Gerais à época
-
https://lh3.googleusercontent.com/proxy/1PT-IJYjQSm50WYDcJAnc-5XArSX3SDo1-KJaHZHfJtGZJqIGH7Z7pNkw0DINVHAn2_aVYEBwHzbzKbFEKtJx7rUFjpc6du_jLeecLUuf-HAI3pHygxG8SSFeqkf1283t5-2ZFgZ7fwXA6irF6z6LELjmQsn_QaHOduJOvD3VWwq82-KrjMQnNvLRy55ZPheaVbZvBjNk_-Fhk6CCXmH1htijOLskUBtdivyh0VeyNlN6n5hHJYzrS1wjnms3ICtq-zpve6dRDIJNIet14AoUtQqjyb4e_1JT-qskwmFcYwgKIbmL4HWjMZu6mkSdMqUOS4xP8DUjKD-5fgUilq96-AhTM8JsNlUt7KM75gJRyJ5aZ4c-OaAAuxzqgGZV9PXCZ78gyskFPAEHM4yYtFy-lnvrWkTU5k
-
-
Maria Clara Paixão de Sousa
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Requerimento
OP91
retirado de outra parte do conjunto documental
-
retirada de outra parte do conjunto documental
Arquivo Público Mineiro (APM)
-
Tribunal do Santo Ofício (TSO). Processo inquisitorial. Salvador, Brasil, 1595. Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT) - PT/TT/TSO-IL/028/01268. https://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=2301155.
0026
92FT
Felícia Tourinha
fellícía tourinha; felljcja tourjnha
Felícia Tourinha, mulher parda
-
Nomeada em documento primário
Nomeada em processo inquisitorial acusada de superstição, feitiçaria e pacto com o demônio
Porto Seguro
pernãbuqo; pernaõbuco
pernãbuqo; pernaõbuco
pernãbuqo; pernaõbuco
Brasil
pernãbuqo; pernaõbuco
-34.8414283,-7.9889725,0
0
0
0
-
-
Aparece ainda no século XVI, em Pernambuco, atribuído à mulata Felícia Tourinho, filha de clérigo e presa por esbofetear uma mulher honrada dentro da igreja. Felícia, implicitamente, é estigmatizada pela acusação de Domingas Jorge, autora da queixa contra ela na mesa da Visitação: filha bastarda, infratora punida com a lei, desonesta em relação à mulher que agride, e que é qualificada como honesta. Como se verá muitas vezes no decorrer deste capítulo, estigmatizar mulheres - e, mais raramente, homens - era andar meio caminho no sentido de construir coletivamente um estereótipo de feitiçaria.
Mello e Souza, Laura de. O diabo e a terra de Santa Cruz. Sa?o Paulo: Companhia das Letras; 2005. p. 211-212.
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1594
28/01/1594
07/07/1595
Neste processo inquisitorial, Felícia Tourinha foi denunciada por Domingas Jorge e acusada de superstição, feitiçaria e pacto com o demônio. Segundo Domingas, ao estarem a sós na cadeia pública da vila de Olinda, Felícia teria tomado uma tesoura, a pregado "no meio de um chapim" e proferido os seguintes dizeres: "diabo guedelhudo, diabo orelhudo, diabo felpudo, tu me digas se vai fulano por tal caminho (...) se isto é verdade tu faças andar isto, se não é verdade não o faças andar". Felícia foi escusada de penitência pública, repreendida e admoestada a não reincidir. Além disto, foi condenada ao pagamento de dez cruzados mais as custas do processo.
Descrição feita a partir de documento digitalizado. O processo apresenta 14 fólios escritos. No recto do primeiro fólio, abaixo da primeira linha, há o número do processo, escrito em grafite cinza: "Nº 1268". Na margem esquerda do recto do mesmo fólio, há um carimbo de formato oval e em tinta preta, com os seguintes dizeres: "Torre do tombo: Arquivos Nacionais %". No centro do carimbo há uma imagem que se assemelha a um escriba sentado à sua mesa de cópia. O mesmo carimbo aparece nos seguintes outros fólios: recto do segundo, recto e verso do terceiro, recto do quarto, recto do sétimo, recto do nono, recto do décimo, recto do décimo-primeiro, recto do décimo-segundo, recto do décimo-terceiro e recto do décimo-quarto. No recto do décimo-primeiro fólio há um trecho escrito em outro punho.
Tribunal do Santo Ofício (TSO)
-
preta forra
Documento acessível, digitalizado e editado filologicamente de forma parcial
Inquisição de Lisboa, PT/TT/TSO-IL/028/01268
http://digitarq.arquivos.pt/DetailsForm.aspx?id=2301155
0
parda; mulata; pobre
-
pernãbuqo; pernaõbuco
pernãbuqo; pernaõbuco
-
Brasil
pernãbuqo; pernaõbuco
-34.8414283,-7.9889725,0
Olinda
pernãbuqo; pernaõbuco
pernãbuqo; pernaõbuco
-
Brasil
pernãbuqo; pernaõbuco
-
Traslado do testemunho de Domingas Jorge, cristã-velha. / Aos vinte e oito dias do mês de janeiro de mil e quinhentos e noventa e quatro anos, nesta vila de Olinda, na capitania de Pernambuco, nas casas da morada do Senhor Visitador do Santo Ofício, Heitor Furtado de Mendonça, perante ele apareceu, sem ser chamada, Domingas Jorge. E, por querer denunciar coisas tocantes ao Santo Ofício, recebeu juramento dos Santos Evangelhos em que pôs sua mão direita sob cargo do qual prometeu dizer em tudo verdade. E disse ser cristã-velha, natural de Monterrei, reino de Galiza, filha de Gaspar Pires e de sua mulher, Luzia Rodrigues, lavradores defuntos, de idade de vinte e oito anos, casada com Paulo d'Abreu, morador em Igarassu. E, denunciando, disse que, haveria nove ou dez anos, que, estando ela presa na cadeia pública desta vila, por amancebada com homem casado, estava também presa Felícia Tourinha, mulata, filha de um clérigo chamado fulano Tourinho, que a houve em uma negra forra, chamada Antônia Vas, por dar uma bofetada a uma mulher honrada na igreja. E um dia à tarde, não lhe lembra qual, a dita Felícia Tourinha tomou uma tesoura e a pregou no meio de um chapim. Então, com ambos os dedos mostradores postos debaixo dos anéis da tesoura, levantou para o chapim e, estando assim, disse as palavras seguintes: diabo guedelhudo, diabo orelhudo, diabo felpudo, tu me digas se vai fulano por tal parte, digo, por tal caminho, (que era um homem do qual queria saber se ia onde ele tinha dito que havia de ir) se isto é verdade tu faças andar isto, se não é verdade não o faças andar. Então a dita tesoura, com o dito chapim, se moveu em meia roda, andando para uma banda. E isto lhe viu fazer uma vez, estando ambas sós, dizendo-lhe que era coisa certa. E ela, denunciante, por lhe ouvir nomear os ditos diabos, se benzeu e disse que não cria naquilo e a repreendeu que não fizesse tal. E depois aconteceu que soube que aquele homem fora àquele lugar que tinha dito. E, por não dizer mais, perguntada mais, disse que a dita mulata está ora nas capitanias de baixo e parece-lhe que será ora de idade de alguns trinta e cinco anos, casada com Gaspar de Paiva, homem branco que não tem ofício e foi criado de Felipe Cavalcante, nesta capitania, e, do costume, disse nada e prometeu ter segredo e, por não saber assinar, eu, notário, a seu rogo, assinei por ela aqui com o Senhor Visitador Manoel Francisco, notário do Santo Ofício, nesta visitação o escrevi. Heitor Furtado de Mendonça. Manoel Francisco. / A qual culpa eu, notário, trasladei bem e fielmente da própria, que fica no quarto livro das denunciações, e a concertei com o senhor Visitador. E, por concordar de verbo ad verbum, assinamos aqui ambos, Manoel Francisco, notário do Santo Ofício, nesta visitação o escrevi. Manoel Francisco.
Elisa Hardt Leitão Motta
Elisa Hardt Leitão Motta
Maria Clara Ramos Morales Crespo; Mariana Lourenço Sturzeneker; Mariana Marques da Silva; Natalia Zacchi; Sofia Tonoli Maniezzo Zani e Vanessa Martins do Monte
-
-
-
-
-
-
-
Domingas Jorge tem seu discurso relatado neste processo. / "No dia 28 de janeiro de 1594 na Vila de Olinda, Domingas Jorge, cristã velha, natural de Monte Rei, reino de Galiza, se apresentou perante o visitador Heitor Furtado de Mendonça para denunciar que há 9 ou 10 anos antes, quando estava presa na cadeia pública por estar amancebada com um homem casado, também estava presa Felícia Tourinho, detida por dar uma bofetada em uma mulher honrada dentro de uma Igreja. (...) Retornando ao caso de Felícia, Domingas disse ao inquisidor que um dia viu que Felícia tomou uma tesoura e a empregou em um chapim e com os dedos mostradores postos de baixo dos anéis, a levantou dizendo as palavras: “diabo guedelhudo, diabo orelhudo, diabo felpudo, tu me digas se vai foam2 por tal parte, digo por tal caminho (que era um homem do qual queria saber se ia onde ela tinha dito que havia de ir) se isto é verdade tu faças andar isto, se não é verdade, não o faças andar.” (IANTT, doc. 1268). Depois a denunciante constatou que o tal fulano realmente tinha ido ao tal local." (CRUZ, 2013, pp.66-68)
-
https://lh5.googleusercontent.com/proxy/fakKDWfcmMDWawyoe97BjDxuqZWOMiT7Z__9juPLpxVnHudJ-6UMRxpjoNUsdk7JNniJ6vJF7GpbirZYU5uIee18CaIgVpGUmR2-rB_iSeIOsVQ1uK1rELgIy4In0KZTZPtMzc0dga9pBFx2B9-VG2iZEChpNY9hQ1Ql7GxBhbrFLKam3eUg-5z4oy4t34cHXBhELyWCBGtBdFmoEBpyBgebJWnxNSxy15Fa4t-v0ttC4zGBJ9p3c39-5qYfTmyQ606WlGiMRXxaO52BWY6W5rJWbPZzlbs9d0UcRw_Nht3kpIwbxytNIL575mtCkwd8GcnzWTKCd06fcHkdlLYjTeGmIgAlIVrR2RFTdHoJk9IiRTzPU2bq9mb1fwaxzToTp37hJwExjdMqhCwjA8U1011UN4s https://lh5.googleusercontent.com/proxy/0O6JHL_IkepZnZ5cpWwxjy-ndampYiCmcWraQUKpehc6an9Gt8N-eUEo4sjUFtWki8HDx3k9ZW8sGx1DBxX6efVQiIIKc2drKt_hq4iiwNyb_GWnwRBsalP90zgy8WPFoFpue7U3zU8iTXBXLbhWlRGtJuxmhYnuofIQnNXvWuxACW_OdNuNn8faGyxjl-YhN-UacYBtWOAve-5Di63hquGlPFZvzgA0gws5hebFsjdoeGshw3ib6BEYZUjyN7WLBGRO3j_LZR7cSAQbAcPdNgfhTrOr9R9U__uW9OtOBzBK1D4rNGJ_MW2lxJ3p0oTV1aR5dpN3_md2e1IjdkpdIIE5dsMvYoPaicBqjd3QsMOEae1Q2Xg-vYoOHuli5IHO3zG9wqpnbHV_TN5O4SruegGEWSQUJqQz
-
-
Letícia Junqueira Sena Alves
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Processo inquisitorial
OP92
não inferido
não inferida
não inferida
Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT)
Casada
0027
93FGH
Filipa Gomes Henriques
-
Filipa Gomes Henriques, cristã-nova, solteira, filha de André Lopes, mercador, natural de Vila Real, arcebispado de Braga, e moradora no Engenho Velho, bispado de Pernambuco
-
Nomeada em documento primário
Nomeada em processo inquisitorial acusada de judaísmo
Vila Real
-
-
-
Portugal
-
-34.8414283,-7.9889725,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1731
07/05/1731
14/07/1732
Processada por judaísmo em 1731, Filipa foi condenada ao confisco de bens, abjuração em forma, cárcere e hábito penitencial perpétuo e penitências espirituais. Fez parte do Auto de Fé de 4 de julho de 1732.
-
Tribunal do Santo Ofício (TSO)
-
cristã-nova
Documento acessível e digitalizado
Inquisição de Lisboa, PT/TT/TSO-IL/028/00010
http://digitarq.arquivos.pt/details?id=2299876
0
cristã-nova
Lisboa
-
-
-
Brasil
-
-34.8414283,-7.9889725,0
Engenho Velho
-
-
-
Brasil
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
https://lh5.googleusercontent.com/proxy/wxNvrLWG9LURO1NN-AU9LcU5cckXfvk0g7dAAHLNp-mtrRlZijrHu04NHGpUf8ip9U_q4Slw8QKNmcIlFdSu29IulnhvSl6VI2jG94WAc90iT5xcZA1LCdANjhrK48LScej9p0jQOdXxekbat155UtTkjUYrM_dRh6WDum-aKUFTgdcwhSUcIS04-O1vYowRB5HMclz-UgsMYpw8POzDOEiVoOMvcOtKLcyTBjMWfqjdJs4peeqE-X1plMANWOoAo8cnbcqrImhcsmFFQdpMnQSu4zFxeqoOWJemtWQH8cjq1y0MiWmBEsFc4dItfTAorJL0HE4SgmKlu39i8L0ef94D7kiCJl-bEezwvQ6APcQGYvMCPofchoaLs64hziPzZR4ene8x-hwKa6sP3VOZ-RmnowXWB8U https://lh6.googleusercontent.com/proxy/uBQBrtJrFjlqlBs3AcJ2E5uQb_Xt68rgqcrrXblVWdWzHorrW1xDh-xvvJ0NGiZlqH0I53ZlD4OXoc1naDp9eJkAg3ETs8N8CsdoVs71BJdqem47FdwhUkdN2HfXEOBihJLMEqZ7BRCjIPMyTXijpzFrp8InMowthqEA9aOv1hR8714DhUl2409f-qi9TiaLYU3zPu9sum4eJKJ6e82LrbN9NUg4RzmjJD_XxxyWvqAj9ImmigfLQaY6PiLNVnKHtB5-prclHx1F5J5wKeaR8ZdNSy1JCDF7EpLrIAyO7yn6qw4zewP935VzOgMR6MVl4K7JfqMkb9fesGpKP2JZWcTmKHOczu3KadlcJTdVcNKF00u1RQG_TeAm2GRiEbNF5lHfdNIW61pSiZOb-w59JUGzcl5oJWlc
-
-
Maria Clara Paixão de Sousa
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Processo inquisitorial
OP93
não inferido
não inferida
não inferida
Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT)
Solteira
0028
94FN
Filipa Nunes
-
Filipa Nunes, meia cristã-nova, casada com José Nunes, e vive de sua roça, natural e moradora do Rio das Marés, termo da Paraíba, bispado de Pernambuco
-
Nomeada em documento primário
Nomeada em processo inquisitorial acusada de judaísmo
Rio das Marés
-
-
-
Brasil
-
-34.8488677,-7.1188814,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1731
09/04/1731
28/07/1732
Processada por judaísmo em 1731, foi condenada ao confisco de bens, abjuração em forma, cárcere e hábito penitencial perpétuo e penitências espirituais. Fez parte do Auto de Fé de 4 de julho de 1732.
-
Tribunal do Santo Ofício (TSO)
-
cristã-nova
Documento acessível e digitalizado
Inquisição de Lisboa, PT/TT/TSO-IL/028/00009
http://digitarq.arquivos.pt/details?id=2299875
0
meia cristã-nova
Lisboa
-
-
-
Brasil
-
-34.8488677,-7.1188814,0
Cidade da Paraíba
-
-
-
Brasil
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
https://lh4.googleusercontent.com/proxy/umx6Nv4HnObO50TnD2ojGmZadddBFVdkg3I9toWcH1pwcCPIS4xYM0T5YqVpYh4imukdu_7JWM-oVlcMLzDyMDooawEQ0_qFZ9TzG9D0tt3b4JBoIofOa8HGjhxxdn8No-hT540doN44EKcJulwyMZUhuEUXqhXHiQLlvs8wqmOc4cwlCWxXZxFOAJGRE9T3lTCp0mmVblcMYM4L2P-MatBcTMxFXKboL8bzhth9VrvvCYLi_kE4mIdD-FwnTGB9nnWsPGkUhXU27QtaLOZ0-UHDtKn2cHIC3J2MG2t0Rps8xJg8w522Fzp_5TGqXbc0FvzhH6GwpJ2qCLbJ4JXdCII4x8OFIHcsuAfDgz7IiTMP7akBghLTw4qL7RiJweeBkPrNU1dk4GZhMw-3Vmx7Xr5a4f4 https://lh4.googleusercontent.com/proxy/DC7vRjx1dE1LB-9o-Px4UOpjM0GJwqDpo5yRMMz_XhtmoXCDs-dW5W6O_5zCA7WlrzNry_11aEi0uUB4B6t-JR9as18_vGKzCyZX-W5-P4HBPS_pizscKRjE8lcmoVglNpqO2FtHTqFIgTAiiyXhmbudAbNJ-XfNI4iAZbHyzCGmWjUadsDkviNsx9H38WTkjALLQMX7XjkxbVhSAf-FKlIet7aTHoNuKg9f8dT3pRWyCB2-EbCCBIEPoxLTA0xCQxaLiXWwMEMGqzoGdIPHniJrteUyaxJlBNcQq891VPveDDXeJkNLh_NNSkJxgxYTD5B7nmyr4eZhQcXjcHQ2ChRDr-wb6Dwp9j5RTDYYoA6ujBNB8Vru_kexZVKjlMZBvd95hpqp-ZnJK-lhCwsjHpIiAmuvSuZu
-
-
Maria Clara Paixão de Sousa
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Processo inquisitorial
OP94
não inferido
não inferida
não inferida
Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT)
Casada
0029
95FDS
Filipa de Souza
-
Filipa de Souza, moradora nesta cidade, casada com Francisco Pires, pedreiro, moradora nesta cidade junto de Nossa Senhora da Ajuda, a qual ela tem por cristã-nova, que foi já casada com outro primeiro marido, defunto, Sergueiro, cristão-novo
-
Nomeada em documento primário
Nomeada em processo inquisitorial acusada de sodomia feminina
Tavira
-
-
-
Portugal
-
-38.5006064,-12.9786857,0
0
0
0
-
Felipa de Souza, 228
A grande “fanchona” da Bahia (com perdão do anacronismo, pois esta palavra só era utilizada no masculino) foi a tal Felipa de Souza, a mesma que enviava “cartas de requebros e amores” para a esposa do contador del Rei. Natural de Tavira, no Algarve, contando cerca de 35 anos no tempo da Visitação, Felipa era mulher simples, e “ganhava sua vida pela agulha”. Fora viúva de um pedreiro e vivia casada com um lavrador modesto. Apesar de ter casado duas vezes, Felipa gostava mesmo é de mulheres, tendo a singular coragem de admiti-lo diante de Heitor Furtado, o nosso visitador do Santo Ofício, dizendo que as procurava “pelo grande amor e afeição carnal que sentia” ao vê-las. E, com efeito, não perdia nenhuma oportunidade de cortejar, seduzir e agarrar todas que lhe atravessavam o caminho, usando variada sorte de ardis, quer para provocar as parceiras cobiçadas, quer para enganar os maridos - o seu e os delas.
Vainfas, Ronaldo. Homoerotismo feminino e o Santo Ofício. In: Priore, Mary Del, organizadora. História das Mulheres no Brasil. São Paulo: Editora da Unesp; 2004. p. 130.
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1591
18/12/1591
28/01/1592
Nomeada em processo inquisitorial, acusada de sodomia. Foi mencionada na confissão de Paula de Siqueira, com quem trocou "muitas cartas de amores e requebros" durante cerca de dois anos, dando-lhe "alguns abraços e alguns beijos" o que culminou em uma visita de Filipa de Souza na qual Paula "lhe disse por palavras claras que fizessem o que dela pretendia". Também foi mencionada na confissão de Maria Lourenço, a qual relatou que Filipa de Souza fingiu estar doente de madre (útero) para enganar o marido e poderem passar a noite juntas. Diziam que Filipa "namorava mulheres e tinha damas" e ela mesma confessou ter se relacionado com várias. Além de lhe serem impostas penitências espirituais, foi condenada a ser açoitada publicamente e ao degredo perpétuo para fora da capitania.
-
Tribunal do Santo Ofício (TSO)
-
sodomia
Documento acessível, digitalizado e editado filologicamente
Inquisição de Lisboa, PT/TT/TSO-IL/028/01267
http://digitarq.arquivos.pt/details?id=2301154
0
cristã-velha; costureira
Salvador
-
-
-
Brasil
-
-38.5006064,-12.9786857,0
Salvador
-
-
-
Brasil
-
-
-
-
-
-
-
[0066]
-
-
-
-
-
-
-
https://lh6.googleusercontent.com/proxy/dfgeJLhXc7NahT8MyyPAolepOq-5BMPXiTo_0U6bwmPSY17eu16SeBF1nKg9SnN5MK9R9CGM14jOX7qFB-54UhMte32E2IROrBQcr_84x0SRgOVGmjhmJESvE3UXAeDR1NtoZUsVB2f6nIoxCgzz_KANqiwwN6g_QB-WsFa8R_C1ZVG2Ek8Z7wyKMBw6Yvezt8xRyY7bx2s5mrhKJOgguk8iCxhTMGYCw8jA7g4DSvzwdDq308ew6pb0PPXgz-LxRmMYaUkmj7uPaXJ8sgZA2o_dJejXh-7oqnHnOqWlhs8Gis2wONOuqfP0KnmXTxC7k55Q1Pn9qcaYOZplH6L6NjrB3VEvEPQ29PFwi5jZHSTuOfUnTT-vFC2k8RAMbck7TsA9HJYmx469rflnOD-ZI4qMNYzQqaGt https://lh5.googleusercontent.com/proxy/bst-ORtnktU6BePb_FPlCHVIh0KH5HWpQ2ai--E6lWkQWWi4wDz41q8AjFOd-orABiGb6UxYx0vWtjxpGLlLokvnnVUk5nsWJ1pkxGZ5oADtxhE9acG0l--SYABeRYHcPSSYsuQNHiOYI54xYhjwWVpvcU-GSFEKgopzXwTeAgM_dO15MLWO6lI8-3LRJ4Wp6G58wFyS5L9AzUHuZBVT8aAVrbv-8nA4bEkcWOqmVRsuyqchFPzGKYJ1jkBzoSOZGIgNw6YlL3U68ihLoFblkwnpez4rCmxUwPpjve2MSlKvWfzGwj25qsQi9wLCkA_I33YkXRPy-rB1dADIgTC0MV7lg6tnMEObI5PNYFM_o2tSef2p1U5hrgLqt7VmYXpSTVw6VEp6KsEjI02DsFcusVb9H8YANZ0J
-
-
Mariana Lourenço Sturzeneker
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Processo inquisitorial
OP95
não inferido
não inferida
não inferida
Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT)
Casada
0030
96FR
Floriana Rodrigues
-
Floriana Rodrigues, parte de cristã-nova, viúva de Diogo Pereira, soldado infante, natural do Engenho do Meio e moradora no sítio do Rio do Meio, bispado de Pernambuco
-
Nomeada em documento primário
Nomeada em processo inquisitorial acusada de judaísmo
Engenho do Meio
-
-
-
Brasil
-
-34.882812,-8.0583584,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1730
05/07/1730
14/07/1732
Processada por judaísmo em 1730, foi condenada ao confisco de bens, abjuração em forma, cárcere e hábito penitencial a arbítrio, e penitências espirituais; fez parte do Auto de Fé de 4 de julho de 1732.
-
Tribunal do Santo Ofício (TSO)
-
cristã-nova
Documento acessível e digitalizado
Inquisição de Lisboa, PT/TT/TSO-IL/028/00012
http://digitarq.arquivos.pt/details?id=2299878
0
parte de cristã-nova
Lisboa
-
-
-
Brasil
-
-34.882812,-8.0583584,0
-
-
-
-
Brasil
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
https://lh5.googleusercontent.com/proxy/uSzL184B1tEw4OHiBgVBQlDP1u51hVg-eZvfeoJ3n3TVEnxY7KJt00hechMP2Dn45lBMJQB9dO-ADIfcX4psT30PUglxUs-Sib3OHixUnjUQz1q05nT70-P0uCEk7tz-jhgDOoRp1hoGOrp4Kz_MKr-Cj2jvDXxZDuMx_QxonaF9OJ1e7gCC_bXYUogAqTEine_rBHtCfxnh8qsRDtUlplu7whe6jBnp39hrFYgH6DGJFfZTvkl-O3-WepHtKe7MfJKWIrNHYTpA5C7TyBgBqAUjCWFZ0pbKul5S6BTLxkzB6lAinZdA3oZCaUVMygr8V1cQRblx_7qTomW2G4TzcHh_Wsy-l6LKLTEdukvAKkrRRgSaUEMGp77JXDiqv75VaVfVzrg5TXjtZKwGLGgdevwkRgo https://lh4.googleusercontent.com/proxy/QUI6vm8XGVTJIsthaGtp5K9rAl5Axm94kMGD9nyLXZW0P-Ay6Sv2hmSb0L9l2ETpIgZLxPWIXkXTHblIaE-icJWS8N1zQ_4417nOxQfN_bYILQkSfXAkAxr5Fn5Lwi2upJQj-JHbf6f_lGDI4BsDo7ixlGXrPHrdioJDInEWMpdNBlXCLvd2S2XKUcatu8Y4gW2_FVWpfu5kVs2cdParPPKxSdPFlp9NCXJ2YuAOTBEaQEWQrSlKo3g9htbB9facvaBDfl7l0Zbdkgm8EcaFwpEfGRMcUgvMfV-TG9LkUUsDWcUcPf7Gq0Eh5hIoAaqaFKX_YZfq9Fu4N9cPH7ExhHZcX9V9StnwIsk2FT-InzXK709XtOk-NovavUBdA5_TJq9RGMPmELWVc7ZgO7uq2Brny0sgcxE
-
-
Maria Clara Paixão de Sousa
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Processo inquisitorial
OP96
não inferido
não inferida
não inferida
Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT)
Viúva
ribunal do Santo Ofício (TSO). Processo inquisitorial. Salvador, Brasil, 1580. Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT) - Inquisição de Lisboa, PT/TT/TSO-IL/028/CX1579/13787. http://digitarq.arquivos.pt/details?id=4510000
0031
97FL
Francisca Luís
Frca Luis; Frca luis; francisca Luis
Francisca Luís, mulher preta, forra, crioula, da cidade do Porto, casada com Domingos Soares, homem pardo, remendão, ausente, do qual não tem novas se é vivo se morto, vendedeira, moradora nesta cidade
-
Nomeada em documento primário
Nomeada em processo inquisitorial acusada de sodomia feminina
Porto
Salvador bahia de todos os Sanctos; Saluador Bahya de todos os Sanctos; Saluador Capitanja da bahia de todos os stos
Salvador bahia de todos os Sanctos; Saluador Bahya de todos os Sanctos; Saluador Capitanja da bahia de todos os stos
Salvador bahia de todos os Sanctos; Saluador Bahya de todos os Sanctos; Saluador Capitanja da bahia de todos os stos
Portugal
Salvador bahia de todos os Sanctos; Saluador Bahya de todos os Sanctos; Saluador Capitanja da bahia de todos os stos
-38.501529,-12.9790307,0
0
0
0
-
Francisca Luís, 244
Mas o caso de Paula e Felipa não é o mais rumoroso de que temos notícia com base nos papéis da Inquisição, e sim a conturbada história de Francisca Luiz e Isabel Antônia. Solteira, Isabel já chegara à Bahia, em 1579, pela via do degredo, desterrada, ao que diziam, por pecar com outras mulheres. Infamada no Porto, de onde era natural, também na Bahia de Todos os Santos não tinha boa fama, a julgar por sua extraordinária alcunha: Isabel, “a do veludo”. E não se vá pensar que Isabel era assim chamada por trajar-se de veludo ou por vender roupas deste tecido; acontecia simplesmente que todos sabiam que ela usava um instrumento aveludado em suas relações sexuais. Isabel comprova que as discussões que costumavam ter os inquisidores e doutores da Igreja acerca do uso sacrílego de instrumentos não era mero devaneio de teólogos. Francisca Luiz, sua parceira, era negra forra que também viera do Porto, abandonada pelo marido, e abrigaria Isabel por algum tempo. Eram amigas no Porto, quando não já amantes, e continuariam a sê-lo na Bahia. O romance parece ter sido muito difícil. Tornou-se motivo de escândalo público, sobretudo depois que Isabel, “a do veludo”, resolveu sair com um homem. Quando ela voltava de um de seus encontros, Francisca Luiz a interpelou na porta da casa onde moravam e começou a gritar: “Velhaca! Quantos beijos dás a seu coxo e abraços não me dás um!? Não sabes que quero mais um cono [vagina] do que quantos caralhos aqui há?!”. Descontrolada, Francisca passou dos insultos às vias de fato, pegando Isabel pelos cabelos e arrastando-a porta adentro com pancadas e bofetões, tudo à vista dos vizinhos.
Vainfas, Ronaldo. Homoerotismo feminino e o Santo Ofício. In: Priore, Mary Del, organizadora. História das Mulheres no Brasil. São Paulo: Editora da Unesp; 2004. p. 130.
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1580
10/06/1580
18/08/1593
Francisca Luís foi acusada de ter se relacionado sexualmente e morado “portas adentro” com Isabel Antônia, conhecida como "a do veludo”, por possuir um instrumento sexual coberto de veludo. Francisca a acolheu em sua casa por um mês, e foram achadas "deitadas na cama por algumas vezes, de dia e de noite, com portas fechadas com grandes risadas [...]. De dia, quando lhe batia alguma pessoa à porta, [...] Francisca Luís saltava pela janela [...] fora, como foi vista pela vizinhança por muitas vezes [...]". Disse ter morado também com Maria Álvares, tecedeira, mas não ter tido relação carnal com ela. Francisca e Isabel tiveram uma briga por ciúmes presenciada por seus vizinhos, segundo os quais Francisca teria dito: “Velhaca, de quantos beijos dás ao seu coxo e abraços não me darás a mim um, não sabes que quero mais a uma cona que a quantos caralhos aí há”. Ela sabia rezar o Pai Nosso, a Ave Maria e o Credo, e também sabia ler, porém não sabia escrever nem assinar seu próprio nome.
Descrição feita a partir de documento digitalizado. O processo apresenta 44 fólios em papel, dos quais 6 estão em branco. No recto de todos os fólios, no canto superior direito, há inscrições em grafite cinza indicando o número de cada fólio. No recto do primeiro fólio e no recto do décimo primeiro fólio há o número do processo no arquivo escrito em grafite cinza: "Nº 13787". Nos fólios 1r, 3r, 9r e 23r há um carimbo esmaecido, de formato oval e tinta preta, com os dizeres "Torre do tombo: Arquivos Nacionais %" e, em seu centro, uma figura que se assemelha a um escriba sentado a sua mesa de cópia. No verso do primeiro fólio há uma marca d’água em que se vê uma cruz inscrita no interior de uma forma ovalada, que se assemelha a uma gota invertida ou a um escudo. No verso do vigésimo terceiro fólio há uma marca d'água em que se vê a forma de uma coroa acima de uma luva com franjas no punho e, no seu interior, algo que se assemelha à letra "o" ou a um nó.
Tribunal do Santo Ofício (TSO)
-
-
Documento acessível, digitalizado e editado filologicamente de forma parcial
Inquisição de Lisboa, PT/TT/TSO-IL/028/CX1579/13787
http://digitarq.arquivos.pt/details?id=4510000
0
crioula; negra; preta; forra; vendedeira
Salvador
Salvador bahia de todos os Sanctos; Saluador Bahya de todos os Sanctos; Saluador Capitanja da bahia de todos os stos
Salvador bahia de todos os Sanctos; Saluador Bahya de todos os Sanctos; Saluador Capitanja da bahia de todos os stos
-
Brasil
Salvador bahia de todos os Sanctos; Saluador Bahya de todos os Sanctos; Saluador Capitanja da bahia de todos os stos
-38.501529,-12.9790307,0
Salvador
Salvador bahia de todos os Sanctos; Saluador Bahya de todos os Sanctos; Saluador Capitanja da bahia de todos os stos
Salvador bahia de todos os Sanctos; Saluador Bahya de todos os Sanctos; Saluador Capitanja da bahia de todos os stos
-
Brasil
Salvador bahia de todos os Sanctos; Saluador Bahya de todos os Sanctos; Saluador Capitanja da bahia de todos os stos
-
-
Maria Clara Paixão de Sousa; Vanessa Martins do Monte
Maria Clara Paixão de Sousa; Vanessa Martins do Monte
-
Aos quatorze dias do mês de dezembro de mil e quinhentos e noventa e dois anos, nesta cidade do Salvador, capitania da Bahia de Todos os Santos, nas casas da morada do Senhor Visitador do Santo Ofício, Heitor Furtado de Mendonça, perante ele apareceu sendo chamada Francisca Luís, mulher preta, forra, crioula, da cidade do Porto, casada com Domingos Soares, homem pardo, remendão, ausente, do qual não tem novas se é vivo se morto, vendedeira, moradora nesta cidade. E logo foi admoestada com muita caridade pelo senhor visitador que ela declare e confesse nesta mesa todas suas culpas de toda sua vida pertencentes a ela e que fale a verdade porque isso lhe aproveitará muito para descargo de sua consciência e para seu bom despacho. Respondeu que ela, estando na cidade do Porto haverá quinze anos, morou das portas adentro alguns dois meses com Maria Álvares, tecedeira, mulher que em casa não tinha marido. E depois se foi para outras partes e se veio a esta Bahia na qual, estando haverá treze anos, ouviu dizer a Isabel Antônia que depois de ela ré vinda se diziam no Porto que ela ré que pecara com a dita tecedeira no pecado contra natura, porém que ela ré nesta mesa declara que nunca tal pecado cometeu com a dita tecedeira. E confessou que, haverá treze anos pouco mais ou menos, teve nesta cidade amizade com a dita Isabel Antônia, mulher que não tem marido, moradora nesta cidade, que dizem que veio do Porto degredada por usar o pecado nefando com outras mulheres e, por ela ser sua natural, ela ré agasalhou nesta cidade em sua casa um mês, pouco mais ou menos, no qual tempo pecou com ela o dito pecado nefando algumas três vezes, em diferentes dias pondo-se uma em cima da outra e ajuntando seus corpos e vasos. E isto sem haver mediante outro nenhum instrumento exterior penetrante. E ela ré de si não se lembra se teve comprimento natural que as mulheres costumam nem sabe se o teve a dita cúmplice, porém já por este caso elas ambas foram presas nesta cidade pelo juízo eclesiástico, e ela ré saiu condenada que se saísse fora daqui, mas depois a deixaram ficar aqui e que isto só é o que lhe lembra. Perguntada que mulher é uma pela qual estando ela à sua porta mandou dizer à dita Isabel Antônia que ela a não agravasse e que lhe pedisse quanto houvesse mister e que ela lho daria e que não andasse com outrem e isto a modo de ciúmes, respondeu ela ré que nunca tal recado mandou nem lhe lembra de tal. Perguntada quantos anos há que ela mandou este recado, respondeu que não mandou tal recado. Perguntada onde está ora esta portadora que foi deste recado, respondeu que tal recado não mandou. Foi admoestada outra vez da parte de Deus, nosso senhor, que ela fale a verdade. Respondeu que não tem mais que dizer e, por não saber assinar, eu, notário, a seu rogo, assinei com o Senhor Visitador, Manoel Francisco, notário do Santo Ofício, nesta visitação o escrevi. Manoel Francisco. Mendonça. http://map.prp.usp.br/Corpus/FL/FL.html
[0038]
-
-
-
-
-
Acrescentar Isabel da Fonseca ao catálogo.
-
https://lh3.googleusercontent.com/proxy/M5zCYego8EHVXlZPJDt98PGjlotOe2K-IRgsuyuAMtUAby57sWHI2-FyzSEYGy1aenZuarMCn7YEhHnzNLMGBOB4yD4vEX8k8a10--wfvuOpga7W6nM5HTSGwHCV6y9FFZWH3kSoaXl5OqOFUiYjjavirPfjut3qwkwJjmQ-7kCppP_3X_6wz7DswjQVQHzZ68sjJZZlw7xUfYsoE8f0FwbqTSCJ2vAh3vRhUfdKuh3SUnWsIonHfMzrRC1YCdpXZ8u_6rUfN9CJuao_nGdonE7gcHQNHczx6Ifles0tZktrDYcl438f-h8BZ8HmkbP-tfHivIHKJ7PNBmKOlhW6EqNLCP2CquQK441TH9eh4W76IaHM0CoPqbN_RhG7wGrHxs5wqw2RL60S9r-u_x3HkWRxPeAt26Y https://lh3.googleusercontent.com/proxy/9k07s07FK7EmqaR5mvTMIDZZQZuUfhmclOKRGxBPbZMfHNBA_Jh8OldtLLX4E3GXFFcVaQWefEi6Me7wPZYdMuV0gd4qhS1IdsS_hXmQ3VhfX-1Zhw https://lh6.googleusercontent.com/proxy/86nJT-NjYFWeYR2QPjTmvJT6jfHhg7Q9cmC52VHk3N-OBVLiVEEM1ado8TnuDIF1_g9Qg0duUVjDUWTTnwujZL_fqv3AwQLRo7NEIJ5hV1P50z0IM4Hyy98TgY5IZIneO6mIC2PMMM_S3Mb4i7_KDbG_UZ93S-dzI7R2fLDlEiTOPGyKeZUzAUbJ7bmpJ2VcpOwXw-mreCR2NmvOnqRllwy-k6Wm3MfU5F5KlfbFt1eyYtaVHOd3JB2lLolg9P3dBNbNGS9RbSRMQB_lymcPb4lCytZ9di3cP-VxHfr1SYIiG2GhvrGcKCMcunSZT-zEmlp5QitVoWv-7tQLE8U7RfmaFa7xW7CEVsDauhspACcwbWJZ1yxarzSCVj3TNKZvju9WBMueATD8ti-0dJssxjKTeWedFml3 https://lh5.googleusercontent.com/proxy/z8LU-MUCHbgnPdps9nur-_8eCMC_HnJFmG07cIzi1xQz7BUflNN_yQjVLD9nx3OuOFUDujV3ihIiM88iGogqol_yMDvQxZErrr807x8Yu2cSgMtZJdDUOgXIbApF9GXuHCHYAy2CAJn6Z4kx0WhkLXtG4ijXQhnTGXN9UtwttMRiUHf0vDunFHZfzX2DZYcPogrWaQHYmePLFZysvObqLJahtmtIxdJoiOHCxLDr3nK9bSxqvcjbfqQASDxRyb-vqPGD56nHWlptI-1cMJsLTXwfMfFgVUGNHilr1P03eg-223lMG4g0pv6tduAvlEvQhVnBSJ-yz7A-J3x2zYgzNEZpoj-g9qSamT5qO3EWjyVv8QzMKccZxd_3nwIY1qaWHMPn9GiBkMuexT3gSf1YjLCEpzoEQSI
-
-
Maria Clara Paixão de Sousa
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Processo inquisitorial
OP97
não inferido
não inferida
não inferida
Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT)
Casada
Tribunal do Santo Ofício (TSO). Processo inquisitorial. Salvador, Brasil, 1591. Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT) - Inquisição de Lisboa, PT/TT/TSO-IL/028/01273. https://digitarq.arquivos.pt/details?id=2301160.
0034
98GL
Guiomar Lopes
-
Guiomar Lopes, cristã-nova, mulher de Diogo Gonçalves Lapso
-
Nomeada em documento primário
Nomeada em processo inquisitorial acusada de perjúrio
Beja
-
-
-
Portugal
-
-38.5025268,-12.9788947,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1591
23/11/1591
19/12/1591
Denunciada por acolher em sua casa uma mulher que afirmavam ser feiticeira, chamada Maria Gonçalves Cajada, cuja alcunha era "arde-lhe o rabo", afirmou não saber se era cristã-nova ou cristã-velha e disse que a dita "feiticeira" não havia se hospedado em sua casa. Acabou retornando à Mesa do Tribunal do Santo Ofício e confessou ser cristã-nova e ter abrigado diversas vezes Maria Gonçalves Cajada em sua casa, o que a levou a ser processada por perjúrio.
-
Tribunal do Santo Ofício (TSO)
-
perjúrio
Documento acessível e digitalizado
Inquisição de Lisboa, PT/TT/TSO-IL/028/01273
https://digitarq.arquivos.pt/details?id=2301160
0
cristã-nova
Salvador
-
-
-
Brasil
-
-38.5025268,-12.9788947,0
Salvador
-
-
-
Brasil
-
-
[...] pede perdão e misericórdia por ser mulher e não entender quanto mal fazia à sua alma em não falar toda a verdade nesta mesa. E pediu, pelas chagas de Jesus Cristo a ele, senhor visitador, que lhe desse penitência de maneira que não ficasse desonrada, respeitando a ela ter uma filha moça donzela para casar e que dando-se-lhe penitência pública perdera casamento.
Mariana Lourenço Sturzeneker
Mariana Lourenço Sturzeneker
-
-
[0056]; [0017]; [0038]; [0039]
-
-
-
-
-
-
-
https://lh6.googleusercontent.com/1PPISZE18Mp6CSiGKTJiI2S84sF4-muTdi77CqRy5nA1FaaAsl0yHXYrx0MGMno9GjWw_i0ETd9QpUhZuecmSnFjUcwSo6cCQRqWNGH_dTGwKfNUS0ZPh02P3Q_BHnaTS2N3Pg https://lh6.googleusercontent.com/fFOYvk_ORLUS1upjIeQPwMXQ9nhZgJZ5uMAL7m8RA0sMgW3uFZCdmeeNdeCBk5J5bW8BvknX_8TqJ43RzKrLjm0VE4OsGByrYB4y9TJ23jGuBbgmT687q3Dn2S5O9eSipnnjIA
-
-
Mariana Lourenço Sturzeneker
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Processo inquisitorial
OP98
não inferido
não inferida
não inferida
Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT)
Casada
Tribunal do Santo Ofício (TSO). Processo inquisitorial. Salvador, Brasil, 1592. Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT) - Inquisição de Lisboa, PT/TT/TSO-IL/028/01275. http://digitarq.arquivos.pt/details?id=2301163
0035
99GP
Guiomar Piçarra
guiomar Pissarra; gujmar pissarra; gujmar pisçarra; gujmar piscarra
Guiomar Piçarra, mulher de Manoel Lopes, pescador
-
Nomeada em documento primário
Nomeada em processo inquisitorial acusada de sodomia e de comer carne em um dia proibido
Moura
saluador bahia de todos os sanctos
saluador bahia de todos os sanctos
saluador bahia de todos os sanctos
Portugal
saluador bahia de todos os sanctos
-38.673051,-12.899614,0
0
0
0
-
Guimar Pisçara, 253
Foi o caso de Guiomar Pisçara, mulher de 38 anos, esposa de lavrador que, quando tinha cerca de 13 anos, deleitava-se com Méscia, “negra ladina da Guiné”, escrava domestica da família.
Vainfas, Ronaldo. Homoerotismo feminino e o Santo Ofício. In: Priore, Mary Del, organizadora. História das Mulheres no Brasil. São Paulo: Editora da Unesp; 2004. p. 126.
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1592
06/02/1592
19/12/1592
Nomeada em processo inquisitorial, acusada de sodomia e de comer carne em dias defesos. Com 12 ou 13 anos, relacionou-se com Mécia, que tinha cerca de 18 anos. Afirmou terem chegado "ambas a tão desonesta amizade que" relacionaram-se sexualmente duas ou três vezes (em dias diferentes). Foi processada também por ter comido carne de um tatu do mato em um sábado com outras três mulheres, "todas vizinhas e amigas", "sem terem necessidade de comer carne" (com exceção de uma que estava "parida e sangrada" e outra que estava "prenha secretamente").
Descrição feita a partir de documento digitalizado. O processo apresenta 32 fólios escritos em papel, dos quais 6 estão em branco. No recto de todos os fólios, no canto superior direito, há inscrições em grafite cinza indicando o número de cada fólio. No recto do primeiro fólio há o número do processo no arquivo escrito em grafite cinza: "Nº 1275”. Nos fólios 1r, 2r, 3r, 4r, 5v, 6r, 7r, 10r, 11r, 12r, 13r, e 14r há um carimbo em tinta preta, de formato oval, com os dizeres "Torre do tombo: Arquivos Nacionais %" e, em seu centro, uma figura que se assemelha a um escriba sentado à sua mesa de cópia. No verso do 1º fólio há uma marca d’água em que se vê uma cruz inscrita no interior de uma forma ovalada, que se assemelha a uma gota invertida.
Tribunal do Santo Ofício (TSO)
-
sodomia
Documento acessível, digitalizado e editado filologicamente de forma parcial
Inquisição de Lisboa, PT/TT/TSO-IL/028/01275
http://digitarq.arquivos.pt/details?id=2301163
0
cristã-velha
Salvador
saluador bahia de todos os sanctos
saluador bahia de todos os sanctos
-
Brasil
saluador bahia de todos os sanctos
-38.673051,-12.899614,0
Itaparica
saluador bahia de todos os sanctos
saluador bahia de todos os sanctos
-
Brasil
saluador bahia de todos os sanctos
-
Confissão de Guiomar Piçarra, cristã no tempo da graça do recôncavo Aos seis dias do mês de fevereiro de mil quinhentos e noventa e dois anos, nesta cidade do Salvador, Bahia de Todos os Santos, nas casas da morada do senhor visitador do Santo Ofício Heitor Furtado de Mendonça, perante ele apareceu sem ser chamada, dentro no tempo da graça, Guiomar Piçarra. E por querer confessar sua culpa recebeu juramento dos Santos Evangelhos, em que pôs sua mão direita, sob cargo do qual prometeu dizer verdade. E disse ser cristã-velha, natural de Moura, em Portugal, filha de Belchior Piçarra e de sua mulher, Maria Rodrigues, já defuntos, casada com Manoel Lopes, lavrador, de idade de trinta e oito anos, moradora em Itaparica. E, confessando-se, disse que, sendo moça de doze ou treze anos, estando moradora no Rio Vermelho, em casa de Antônio Rodrigues Belmeche, estava ali das portas adentro também uma negra de Guiné, ladina, por nome Mécia Alcorcovada, que então seria de idade de dezoito anos. E chegaram ambas a tão desonesta amizade que, duas ou três vezes, em diferentes dias, se ajuntaram ambas em pé uma com a outra, com as fraldas afastadas, abraçando-se e combinando e ajuntando suas naturas e vasos dianteiros um com outro. E assim se deleitavam, como homem com mulher, porém não se alembra nem se afirma se ela confessante cumpriu alguma das ditas vezes, como costuma cumprir a mulher com o homem, nem sabe se a dita Mécia cumpriu. Confessou mais, que haveria cinco ou seis meses, que um dia, à merenda, estando ela em casa de Gaspar Nunes, lavrador, juntamente com Maria Pinheira, mulher de João d’Aguiar, e Maria Nunes, mulher de Gonçalo Gonçalves, lavrador e pescador, e Ana Alveloa, mulher do dito Gaspar Nunes, todas amigas, moradoras e vizinhas em Itaparica, sendo sábado, a dita Ana d’Alveloa mandou vir à merenda um tatu, que é caça do mato, de carne cozido, e todas elas quatro comeram a dita carne no dito sábado, à merenda. Sabendo ser sábado e ela confessante sentia-se mal disposta e disse às outras que aquele dia era sábado, que não se podia comer carne e que ela, por doente, a comeria e, contudo, todas quatro a comeram sem ter necessidade nem desculpa. E das ditas culpas disse que pede perdão e que está muito arrependida e que já as confessou a seus confessores. E foi logo perguntada pelo senhor visitador se sabia ela que o dito ajuntamento carnal entre mulheres é sodomia e que comer carne nos dias proibidos é culpa heretical. Respondeu que não sabia que eram senão pecados mortais, de grande ofensa de Deus, e, sendo mais perguntada, disse que a dita Ana d’Alveloa é mameluca e que a dita Mécia é ora casada com um negro, alfaiate dos padres do colégio, e ela também é alfaiata, moradora nesta cidade. E do costume disse nada, mas é amiga de todas e prometeu ter segredo, e foi-lhe mandado tornar a esta mesa no mês de maio. E, por não saber assinar, eu, notário, a seu rogo assinei com o senhor visitador.
Natalia Zacchi
Natalia Zacchi
Beatriz de Freitas Cardenete; Elisa Hardt Leitão Motta; Maria Clara Ramos Morales Crespo; Mariana Lourenço Sturzeneker; Vanessa Martins do Monte
-
[0057]
-
-
-
-
-
[...] a dita Mécia é ora casada com um negro, alfaiate dos padres do colégio, e ela também é alfaiata, moradora nesta cidade.
-
https://lh3.googleusercontent.com/proxy/zN8m0otw0QXL7_Qt_wrB6QBTQrzIGVq-PeE277BqGV4mu-KzsZWxgxRYGHnzMinik5_8WIkQWLeS_2Wfhpg6cPKxYm4orHF-cXmUINmp2Htaq0GJHJE_9sMo2WNLppHSakczdGBUiYfYZD6mIXSaTgdsG6SaI-F6TMJKPe0ckffwXt4R2cy1GKT1dXqX8SNvpEwyIT4O96QZ92WP5xJRlbwVRSycgjwb3iRwD6-FmWmZ9SHa7L--dG96I1jKdFtsAwTP_HVxJ7trhxuPn17D2L3YxJCPYIAUkoNl33DHufxezt1KZ_nuCV8A3LrA5N8fRcHMdB-IaE2WPsG8ijCCRkv9-gwHw4SYwxa-Tc_DHik65hIzEV7RDQHx369vy_X9ssRifb3u_S4hEPsrZ3YTt5HvR_E https://lh6.googleusercontent.com/proxy/uhQbkY67Hbv3zhIQKe8FRTjfQBh_P_TshP_Wv25RCkiNtr5jPa_3v1vpnpHKCXsheQp12hsHcc_jnSjE-RZmkiwmcjYzGGZrOWlox2Qsw3ku1fddQ62jDHgU8cch8K9H38RlpCFr2kTFcqc2U4HABcslzQfAFsl5oH3xDDFWiFV9givzkkkAjJwT2KSJ26bCHiLM5VRn7xD4NY7Oo3YJMfxW4Rr6zDQ1yqKm6kE5y3v_bLwvIPXtmgKKguNw_xA2hjDjm0BBuj1AiqX0TknCGYb_qS5Tbov7vtJnYUfCp66lJJib8BtzaRQupRpPoMhPG2n7NvBRPJ4d2J4dAcCsbnTnZczyITEV9-0M5iWo8N96f8uub0VDE_9Pnc0ZWITwRk7jsXj_cF3X_zL7dXX_mHW1-gno0xk
-
-
Mariana Lourenço Sturzeneker
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Processo inquisitorial
OP99
não inferido
não inferida
não inferida
Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT)
Casada
0038
100IA
Isabel Antônia
Jsabel Anta
Isabel Antônia
-
Nomeada em documento primário
Denunciante em processo inquisitorial de feitiçaria
Porto
Salvador bahia de todos os Sanctos; Saluador Bahya de todos os Sanctos; Saluador Capitanja da bahia de todos os stos
Salvador bahia de todos os Sanctos; Saluador Bahya de todos os Sanctos; Saluador Capitanja da bahia de todos os stos
Salvador bahia de todos os Sanctos; Saluador Bahya de todos os Sanctos; Saluador Capitanja da bahia de todos os stos
Portugal
Salvador bahia de todos os Sanctos; Saluador Bahya de todos os Sanctos; Saluador Capitanja da bahia de todos os stos
-38.5029452,-12.9782256,0
0
0
0
-
-
Mas o caso de Paula e Felipa não é o mais rumoroso de que temos notícia com base nos papéis da Inquisição, e sim a conturbada história de Francisca Luiz e Isabel Antônia. Solteira, Isabel já chegara à Bahia, em 1579, pela via do degredo, desterrada, ao que diziam, por pecar com outras mulheres. Infamada no Porto, de onde era natural, também na Bahia de Todos os Santos não tinha boa fama, a julgar por sua extraordinária alcunha: Isabel, “a do veludo”. E não se vá pensar que Isabel era assim chamada por trajar-se de veludo ou por vender roupas deste tecido; acontecia simplesmente que todos sabiam que ela usava um instrumento aveludado em suas relações sexuais. Isabel comprova que as discussões que costumavam ter os inquisidores e doutores da Igreja acerca do uso sacrílego de instrumentos não era mero devaneio de teólogos. Francisca Luiz, sua parceira, era negra forra que também viera do Porto, abandonada pelo marido, e abrigaria Isabel por algum tempo. Eram amigas no Porto, quando não já amantes, e continuariam a sê-lo na Bahia. O romance parece ter sido muito difícil. Tornou-se motivo de escândalo público, sobretudo depois que Isabel, “a do veludo”, resolveu sair com um homem. Quando ela voltava de um de seus encontros, Francisca Luiz a interpelou na porta da casa onde moravam e começou a gritar: “Velhaca! Quantos beijos dás a seu coxo e abraços não me dás um!? Não sabes que quero mais um cono [vagina] do que quantos caralhos aqui há?!”. Descontrolada, Francisca passou dos insultos às vias de fato, pegando Isabel pelos cabelos e arrastando-a porta adentro com pancadas e bofetões, tudo à vista dos vizinhos.
Vainfas, Ronaldo. Homoerotismo feminino e o Santo Ofício. In: Priore, Mary Del, organizadora. História das Mulheres no Brasil. São Paulo: Editora da Unesp; 2004. p. 130.
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1580
10/06/1580
18/08/1593
Isabel foi acusada de ter se relacionado sexualmente e ter morado “portas adentro” com Francisca Luís. Conhecida como “Isabel, a do veludo”, por possuir um instrumento sexual coberto de veludo, Isabel viera degredada do Porto e fora acolhida na casa de Francisca por um mês: "E fora achada a dita Francisca Luís com Isabel Antônia deitadas na cama por algumas vezes, de dia e de noite, com portas fechadas com grandes risadas [...]. De dia, quando lhe batia alguma pessoa à porta, [...] Francisca Luís saltava pela janela [...] fora, como foi vista pela vizinhança por muitas vezes [...]". Por Isabel ter se relacionado com um homem, Francisca e ela tiveram uma briga por ciúmes presenciada por seus vizinhos, segundo os quais Francisca teria dito a Isabel o seguinte: “Velhaca, de quantos beijos dás ao seu coxo e abraços não me darás a mim um, não sabes que quero mais a uma cona que a quantos caralhos aí há”.
Descrição feita a partir de documento digitalizado. O processo apresenta 44 fólios em papel, dos quais 6 estão em branco. No recto de todos os fólios, no canto superior direito, há inscrições em grafite cinza indicando o número de cada fólio. No recto do primeiro fólio e no recto do décimo primeiro fólio há o número do processo no arquivo escrito em grafite cinza: "Nº 13787". Nos fólios 1r, 3r, 9r e 23r há um carimbo esmaecido, de formato oval e tinta preta, com os dizeres "Torre do tombo: Arquivos Nacionais %" e, em seu centro, uma figura que se assemelha a um escriba sentado a sua mesa de cópia. No verso do primeiro fólio há uma marca d’água em que se vê uma cruz inscrita no interior de uma forma ovalada, que se assemelha a uma gota invertida ou a um escudo. No verso do vigésimo terceiro fólio há uma marca d'água em que se vê a forma de uma coroa acima de uma luva com franjas no punho e, no seu interior, algo que se assemelha à letra "o" ou a um nó.
Tribunal do Santo Ofício (TSO)
-
-
Documento acessível, digitalizado e editado filologicamente de forma parcial
Inquisição de Lisboa, PT/TT/TSO-IL/028/CX1579/13787
http://digitarq.arquivos.pt/details?id=4510000
0
-
Salvador
Salvador bahia de todos os Sanctos; Saluador Bahya de todos os Sanctos; Saluador Capitanja da bahia de todos os stos
Salvador bahia de todos os Sanctos; Saluador Bahya de todos os Sanctos; Saluador Capitanja da bahia de todos os stos
-
Brasil
Salvador bahia de todos os Sanctos; Saluador Bahya de todos os Sanctos; Saluador Capitanja da bahia de todos os stos
-38.5029452,-12.9782256,0
Salvador
Salvador bahia de todos os Sanctos; Saluador Bahya de todos os Sanctos; Saluador Capitanja da bahia de todos os stos
Salvador bahia de todos os Sanctos; Saluador Bahya de todos os Sanctos; Saluador Capitanja da bahia de todos os stos
-
Brasil
Salvador bahia de todos os Sanctos; Saluador Bahya de todos os Sanctos; Saluador Capitanja da bahia de todos os stos
-
-
Maria Clara Paixão de Sousa
Maria Clara Paixão de Sousa
-
-
[0056]; [0017]; [0034]; [0039]
-
-
-
-
-
Acrescentar Isabel da Fonseca ao catálogo.
-
https://lh4.googleusercontent.com/proxy/W6wP4NYXh3dawl_JHRgP3o3tZYJQCJL2xAmmvpg5wz0zmCfQH4gu7Y-S9aT1YAPs8AQPt9uJeC2eLbJeoSrMrBF59SDl_tYF5QjvkKodIN72IQvthXTeSiVaOz7URIOqkQLCoNsgD96V3cS5imM51snPE3JI_z0q7_a_I8UrWnwNPIlQB47L_k_9QoGvR-_XxJZyWSPiBlrlQJXQGIYfdvvVjfAVEvY2xtx71XgLfA7h9nRFQUInZ6gnRzQnaHLsXwgXbDM4IGVugVpBweYekj70jBNzhSkruRgl8QevklyK7GLZBAQukmc2qi3TAmlo9Czd-51uL9snm5a8P9uRjQiBSnYp1uXVOsLdO9aQJXPvdVJ7GKT5YCnpVmgsCpk49MSbINS-BC5M7JZVGGLRE0cjG_loRaWy https://lh6.googleusercontent.com/proxy/k2vRo2tOu9pYO0UWdpQTElqRi5RkOlsr0NRQ2CyXLWrd_Hx1zSz6IvFDjQD8BOayr4oaju_NGEmstQh_YXEnhkA5n07yZRxhLa5xOstzwdiB6JWew_4jj4uIQUTMvTmtYPqE6QspeVqAFH7enPZb0g7bJz9FuvVYJlCpDriahxl5eCjMr33DfWkcvsZnJ94ujIeKqXfKwbZYXddYzftWemajRFdhfnlWj8cfMCEp4KEtdC9h_fD2_0KsNwZ_jwhEkOTwgpNlHyi6bLSKf9EZFeDXCsc9ybcQ2euM9tT9RqMhaTPpSlFKo5ajAe2bhuyTwH1N3alYZzZ1PTgXoX5M6t-s5xFS4b0qW1ZDWKwQwOetgtM80PziuOKBK7uZnmS-guLUU5W6NPDazEa9Re15R0ayBXmT3E0
-
-
Maria Clara Paixão de Sousa
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Processo inquisitorial
OP100
não inferido
não inferida
não inferida
Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT)
Solteira
0039
101IM
Isabel Monteja
-
Isabel Monteja, cristã-velha
-
Nomeada em documento primário
Denunciante em processo inquisitorial de feitiçaria
Luas
-
-
-
Portugal
-
-38.5030847,-12.9774729,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1591
07/08/1591
24/01/1593
Isabel Monteja denunciou Maria Gonçalves Cajada, de alcunha "arde-lhe o rabo", por feitiçaria. Isabel afirmou que ela e a suposta feiticeira eram "inimigas capitais" e que outras mulheres eram testemunhas da suposta feitiçaria, dentre elas Antônia Pires, de alcunha "peixe frito”.
-
Tribunal do Santo Ofício (TSO)
-
-
Documento acessível, digitalizado e editado filologicamente de forma parcial
Inquisição de Lisboa, PT/TT/TSO-IL/028/10748
https://digitarq.arquivos.pt/details?id=2310925
0
cristã-velha
Salvador
-
-
-
Brasil
-
-38.5030847,-12.9774729,0
Salvador
-
-
-
Brasil
-
-
[...] a dita Maria Gonçalves dissera que se o bispo tinha mitra, que também ela tinha mitra e se o bispo pregava do púlpito, também ela pregava da cadeira e assim a dita Maria Gonçalves disse perante ela, denunciante, que fazia muito boas audiências as quais, se ela soubera em Pernambuco como aqui sabia, que nunca a prenderiam. E outrossim, diz que das suas feitiçarias sabem Antônia Pires, a branca, mulher que não tem marido e a mulher do porteiro da alfândega, que foi uma que chamam da alcunha "peixe frito", e uma castelhana, que chamam "morena", todas moradoras nesta cidade. E, do costume, disse que ela e a dita Maria Gonçalves são inimigas capitais.
Mariana Lourenço Sturzeneker
Mariana Lourenço Sturzeneker
-
-
[0056]; [0017]; [0034]; [0038]
-
-
-
-
-
-
-
https://lh5.googleusercontent.com/LPfI-GFm1rASAytiy3AGjigO_MVHSTfASZD9IlXc1A3HouemLDfgQ94DHAnWC282YM3UgzOjzlBgzd4A0oSNlH8GRqWjl4Hv-2NGonkY0jyzwfg-I0-1G1zGhSAAmyIZw77Xfpg
-
-
Mariana Lourenço Sturzeneker
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Processo inquisitorial
OP101
não inferido
não inferida
não inferida
Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT)
Casada
0040
102IDS
Isabel da Silva
-
Isabel da Silva, cristã-nova, viúva de Bento de Lucena
-
Nomeada em documento primário
Nomeada em processo inquisitorial acusada de perjúrio
Rio de Janeiro
-
-
-
Brasil
-
-43.1697395,-22.9086475,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1724
13/03/1724
23/05/1729
Acusada de perjúrio, Isabel da Silva foi condenada a ser açoitada pelas ruas públicas de Lisboa e degredada por oito anos para o Algarve. Foi processada por seguir a "Lei de Moisés”, apesar de ser batizada na Igreja Católica.
-
Tribunal do Santo Ofício (TSO)
-
perjúrio
Documento acessível e digitalizado
Inquisição de Lisboa, PT/TT/TSO-IL/028/00698-1
https://digitarq.arquivos.pt/details?id=2300577
0
cristã-nova
Lisboa
-
-
-
Portugal
-
-43.1697395,-22.9086475,0
Rio de Janeiro
-
-
-
Brasil
-
-
O que tudo visto e o mais que dos autos constou, foi declarada por Herege Apóstata de Nossa Santa Fé Católica e que incorreu em sentença de excomunhão maior e em confisco de todos os seus bens para o Fisco e Câmara Real e nas mais penas em direito contra semelhantes estabelecidas./ Visto porém como, usando a ré de bom e saudável conselho, confessou suas culpas na Mesa do Santo Ofício com mostras e sinais de arrependimento, pedindo delas perdão e misericórdia, com o mais que dos autos resultou.
Mariana Lourenço Sturzeneker
Mariana Lourenço Sturzeneker
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
https://lh6.googleusercontent.com/WW2KZ8yUK6PLIppnxpG_bbwb6vD02UmsRvUVtbV11kJBe8nlhT5-WUhvguULQY-e37TLGk0N-3ZjaK_QmEM1fcozDt-FKgJCxxj7Mxd9NKWMA838aBr9Gv-6F1X0YCQ24hZg https://lh4.googleusercontent.com/wETnLv-vZyyMlpQiRa3ovXPEgR7NXRyqJw8zxapZ-aXG7KW6fGzVU1k_cHFNNXpCcIAs52qZKNJO6NnErMk5WQ3YX0RQxW6yolCrYJUbu2zo3JT1dcfeeu5TZwA4PBiSZSRY
-
-
Mariana Lourenço Sturzeneker
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Processo inquisitorial
OP102
não inferido
não inferida
não inferida
Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT)
Viúva
0041
103IDL
Isabel de Lamas
Jsabel de Lamas
Isabel de Lamas, cristã-velha, mulher de Francisco Martins, natural deste Pernambuco, ré presa que presente está como quem tinha pouca reverência ao Venerandíssimo Tribunal do Santo Ofício e pouco temor de Deus e da condenação de sua alma
-
Nomeada em documento primário
Nomeada em processo inquisitorial acusada de perjúrio
-
oljnda; PEnabuqo; pernaõbuco
oljnda; PEnabuqo; pernaõbuco
oljnda; PEnabuqo; pernaõbuco
Brasil
oljnda; PEnabuqo; pernaõbuco
-34.8398014,-7.990689,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1594
31/01/1594
10/09/1595
Nomeada em processo inquisitorial, acusada de perjúrio. Denunciou seu marido, com quem se casara aos 12 anos de idade, acusando-o de sodomia. Afirmou em sua denúncia que em todo o tempo casada seu marido nunca se relacionara sexualmente "naturalmente" com ela, cometendo o "pecado" da sodomia todas as vezes. Isabel acabou por confessar ter mentido a respeito da denúncia "movida de ódio e má vontade que tinha ao dito seu marido", por viverem sem morada fixa e "ele dar nela bofetadas e pancadas com paus e a tratar mal e lhe dar má vida".
Descrição feita a partir de documento digitalizado. O processo apresenta 58 fólios. Nos fólios 1r, 5r, 6r, 20r e 41r, na parte inferior esquerda, há um carimbo em tinta preta no qual é possível identificar a letra "T" envolta por um quadrado e, logo abaixo, os seguintes dizeres: "Torre do Tombo".
Tribunal do Santo Ofício (TSO)
-
sodomia
Documento acessível, digitalizado e editado filologicamente de forma parcial
Inquisição de Lisboa, PT/TT/TSO-IL/028/09480
http://digitarq.arquivos.pt/details?id=2309626
0
cristã-velha
Olinda
oljnda; PEnabuqo; pernaõbuco
oljnda; PEnabuqo; pernaõbuco
-
Brasil
oljnda; PEnabuqo; pernaõbuco
-34.8398014,-7.990689,0
Santo Amaro
oljnda; PEnabuqo; pernaõbuco
oljnda; PEnabuqo; pernaõbuco
-
Brasil
oljnda; PEnabuqo; pernaõbuco
-
Aos trinta e um dias do mês de janeiro de mil e quinhentos e noventa e quatro anos, nesta vila de Olinda, capitania de Pernambuco, nas casas da morada do senhor visitador do Santo Ofício, Heitor Furtado de Mendonça, perante ele apareceu sem ser chamada dentro no tempo da graça Isabel de Lamas. E, por querer confessar suas culpas, recebeu juramento dos Santos Evangelhos, em que pôs a mão direita sob cargo do qual prometeu dizer em tudo verdade. E disse ser cristã-velha, natural desta capitania, filha de Rodrigo Eanes, mestre de açúcares e lavrador, e de sua mulher, Isabel de Lamas. De idade de dezoito anos, pouco mais ou menos, casada com Francisco Martins Vianes, que não tem ofício e ora é ido ao sertão na companhia dos que vão descobrir o salitre, moradora em casa dos ditos seu pai e mãe em Megaípe de Santo Amaro. E, confessando, disse que, sendo ela de idade de doze anos, casou com o dito Francisco Martins e foram recebidos na Igreja de Santo Antônio, donde então era freguesa. E, por o dito seu marido estar então doente de bouba, não lhe entregaram e, sem terem comunicação, se foi ele para o sertão, onde andou um ano. E depois que do dito sertão veio, que haveria ora quatro anos, lha entregaram e ele a levou para casa de Gaspar Gomes, casado com Maria Rodrigues, na mesma freguesia de Santo Amaro, onde lhe despejaram uma câmara em que se recolhiam e viveram um ano e depois foram viver o mais tempo em uma casa sobre si na fazenda de Maria Lopes, na freguesia de Santo Amaro. E, na primeira noite que ambos se ajuntaram, o dito seu marido a lançou na cama de bruços e se lançou em cima das costas, também de bruços, e meteu seu membro desonesto viril pelo vaso traseiro dela e dentro nele cumpriu e teve polução, fazendo com ela por detrás como se fizera por diante pelo vaso natural, e, assim, efetuou e consumou o pecado nefando de sodomia. E, por ela ser moça, se calou e consentiu que o dito seu marido a penetrasse pelo vaso traseiro e fizesse o dito pecado.
Mariana Lourenço Sturzeneker; Natalia Zacchi; Elisa Hardt Leitão Motta
Mariana Lourenço Sturzeneker; Natalia Zacchi; Elisa Hardt Leitão Motta
Beatriz de Freitas Cardenete; Giovana Poloni; Maria Clara Morales Crespo; Vanessa Martins do Monte
-
-
-
-
-
-
-
Magaype http://lhs.unbhttp://lhs.unb.br/atlas/Mogoa%C4%A9_(engenho_de_bois)
-
https://lh3.googleusercontent.com/proxy/iTQsUs4Hyk7aZtqA0wlCrK7j7IySXWLP8ZG656wN-Wz16NscyZUetDee6pa33a8h79njFvz6kW8HRNZdYCc8dT14tJvEnwfk-_2FUJSy8RV0kHGnt6P0wMu4_ZiaXVI9mp1amxeMJf_Ai_vYKqnAyUFhBbia53G-TVIWaz_-sL_X_DByaOoxDxluEPm7g_9Rk23Q8D_AMMn__sII_HE968coleLMHthOsSLJOHTJt5JNZEi_hl2LC7dZahmi-ef8By0AlZg_S9UuuaV_JEX7qa72X_ROZ-X0034cPTzlxNqMwkczTfF4NcKGATYY-4UTVU1JdNLfronHnCcZmrBGnITI2BFNsxou4HJ5UPnuqmbn8PcZumUh77qEmOPcOq1aQ5p4is4RGfEVs3dPQgbA2cf0tPI https://lh6.googleusercontent.com/proxy/w6oQ2Ru_r6oUuH-pUqIoU79DIFQvlkfx7voBfQwHOzIqEZ7SLAy12EOfdv_wPBFuF6-4GccP4RV5l2nIPtieK97BG3Cd90KqTN00DXs93gkhX-8hRDBhmYFIIJ_zuaZnzF7qCwL-nHQ1Pm4EYnday2QuRPZpBaHXdhSq3rBEiJr43pmjPrCQxNc0Jcm5lE-ZXDiq49L21KatwkeTSR-bHpmdA4u5r7zUTwCRnXbu850-VIXtzMlcDfXiLd5sU8stbJUmiw2B-OK4XxwxE41TxiFvkFBSJHijZYJeu00nbriW9cZC9sCb0wnhkKCodrVjsH-UAnL66ESBgcDTCPqh4jSKwdUzhlkst4SrjsUkn41Na7J1KHjaTDH5VtlImDMnluXYQ6IJzKVMZ1_8Z2wSqWKOOmytXWE
-
-
Mariana Lourenço Sturzeneker
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Processo inquisitorial
OP103
não inferido
não inferida
não inferida
Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT)
Casada
0044
104J
Joaquina
Joaqna.
Joaquina, mulher de Antônio Manoel Pereira
-
Nomeada em documento primário
Nomeada em requerimento por constantemente tentar prejudicar a suplicada
-
-
-
-
-
-
-46.6318284,-23.549984,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1819
-
14/10/1819
Neste requerimento, Rita Maria de Cássia contou algumas das atitudes tomadas por sua vizinha, Joaquina, que procurava de "todos os meios" para "lhe fazer mal". A suplicante solicitou, portanto, que alguma providência fosse tomada segundo o costume da autoridade de lidar com “malfeitores".
O documento de autoria indireta de Rita Maria de Cássia é composto por 2 fólios, escritos no recto e no verso do primeiro. O verso do segundo fólio apresenta apenas os seguintes códigos, escritos em tinta preta: "N° 2,,284" (tachado pelo escriba) e "Nº.2,,348". Na margem superior direita do recto do primeiro fólio, há o código "93-5-37" escrito em grafite cinza. No mesmo fólio, perto do canto esquerdo superior, entre os dois despachos inseridos posteriormente, há dois borrões de tinta preta. O requerimento, em si, não apresenta datação cronológica ou tópica, porém em um dos despachos inseridos no recto do primeiro fólio é possível identificar as abreviaturas de São Paulo e da data de 14 de outubro de 1819.
Secretaria de Governo da Capitania de São Paulo (SeGovSP)
-
-
Documento fotografado e editado filologicamente
Fundo BR SPAPESP SEGOVC, Grupo 1G3 - Justiça, Petições. Pasta 1.1.616, Documento 93-5-37
-
0
-
São Paulo
S. Paulo
S. Paulo
-
Brasil
S. Paulo
-46.6318284,-23.549984,0
São Paulo
S. Paulo
S. Paulo
-
Brasil
S. Paulo
-
Ilustríssimo Excelentíssimo Senhor, Diz Rita Maria de Cássia, moradora desta cidade ao pé da cadeia, que ela suplicante tem por sua vizinha Joaquina, mulher de Antônio Manoel Pereira. Esta, no dia doze do corrente, de caso pensado [disputara] com a suplicante, só afim de macular a suplicante, e tudo isto motivado de uma grande inveja de uma venda que a suplicante possui. E, finalmente, procurando-lhe todos os meios de lhe fazer mal, no dia onze do corrente, por ir um soldado matar um boi no seu quintal para ir a carne para os Quartéis, logo, imediatamente, teve a constância de mandar dar parte à Justiça, onde lhe foram tomar conhecimento, onde a suplicante saiu condenada em 6.000 réis. Não sendo já a primeira vez e dizendo que pretende [atrasá-la de língua] e o marido estando por tudo isto. Excelentíssimo Senhor, a mulher do suplicando é mesmo acostumada a ser perturbadora da paz, porquanto há tempo que tinha uma pobre preta, de nome Rita, que tinha por sua vizinha, entraram estes pelo quintal e quase a mataram, que logo daí a pouco tempo a morrera. E, tendo esta uma filha de nome Eva, esta o querendo criminar, não foi atendida porque o suplicado já tinha subornado a Justiça. E tudo isto, Excelentíssimo Senhor, pode se informar do cirurgião-mor Joaquim Teobaldo Machado e da dita Eva porque o Cirurgião, em razão de ser quem curou a mãe desta e, por ser público e notório nesta cidade. E o marido, pronto para fazer estes honrosos delitos, e de mais prometendo que lhe há de fazer o mesmo que fez à dita Rita preta, e como a suplicante é uma pobre mulher viúva sem pai nem mãe, Vossa Excelência, como pai dos pobres, pondo os olhos em Deus, seja servido mandar que depois de informado da verdade dar as providências que Vossa Excelência costuma fazer aos malfeitores. Portanto, pede a Vossa Excelência se digne deferir a suplicante com a reta justiça. Receberá mercê. Averigue e informe o Tenente Coronel Ajudante de Ordens de Semana. São Paulo, 14 de outubro de 1819. A providencia que dou (depois de bem informado) é recomendar à suplicante que seja mais acautelada e comedida no seu procedimento, [**] atenderei ao [**] seus vizinhos, me representaram e requereram. São Paulo, 15 de outubro de 1819.
Elisa Hardt Leitão Motta
Elisa Hardt Leitão Motta
-
-
[0134]
-
-
-
-
-
-
https://drive.google.com/drive/folders/1yypo5TNGWBl6c7mxi2Totb4IO01ZDGQ_
-
-
-
Laryssa Albino Bezerra Rogério de Oliveira; Elisa Hardt Leitão Motta
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Requerimento
OP104
retirado de outra parte do conjunto documental
-
retirada de outra parte do conjunto documental
Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP)
-
0045
105JJ
Josefa Joaquina
Jozefa Joaquina; Jozefa Joaqna.; Jozefa Joaquina Xavier de Tolledo
Dona Josefa Joaquina, herdeira daquele falecido e senhora da suplicante
-
Nomeada em documento primário
Nomeada em requerimento acusada de ter rasgado a carta de liberdade da suplicante
-
-
-
-
-
-
-46.6318123,-23.550343,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1819
-
11/11/1819
Neste requerimento, Marcelina alegou ter comprado da herdeira de seu antigo senhor, agora falecido, a sua liberdade pela quantia de 115.200 réis. Entretanto, segundo a suplicante, Josefa Joaquina Xavier de Toledo rasgou a carta de liberdade que lhe havia passado, recusando agora o pagamento de Marcelina e exigindo uma nova quantia de 204.800 réis, quase o dobro do preço pelo qual havia sido avaliada no inventário. A suplicante requereu, portanto, que a suplicada recebesse a quantia original e lhe conferisse liberdade, como antes o havia feito. A resposta de Josefa Joaquina encontra-se inclusa no conjunto documental e, nela, a suplicada alegou serem falsas as acusações da suplicante. Junto destes dois manuscritos há também um requerimento anteriormente movido por Marcelina e uma certidão de autos de inventário, passada pelo tabelião Francisco José Barbosa.
O conjunto documental apresenta 11 fólios, dos quais apenas 1r, 1v, 6r e 6v dizem respeito às queixas que envolvem Marcelina e Josefa Joaquina Xavier de Toledo. No verso do primeiro fólio está a resposta de autoria intelectual de Josefa Joaquina, redigida a seu rogo por José Antônio de Barros Lima. O verso do sétimo fólio apresenta somente uma inscrição em tinta preta no canto superior esquerdo, na qual é possível ler: "Nº.2,,726". Na margem superior direita do recto do primeiro fólio, há o código "93-5-38" escrito em grafite cinza. Os requerimentos movidos por Marcelina, em si, não apresentam datação cronológica. Entretanto, ambos apresentam inserções que, apesar de posteriores, são contemporâneas à sua produção material: o despacho inserido no canto superior esquerdo do recto do primeiro fólio é datado como "13 de novembro de 1819" e a certidão de autos de inventário, inserida no recto e verso do sexto fólio, consta de "11 de novembro de 1819." Além destes, outros manuscritos compõem o conjunto documental identificado pelo código "93-5-38", apesar de tratarem de assuntos diferentes e envolverem outros suplicantes e suplicados. São eles: um requerimento movido por Mariana e um parecer de autoria do capitão-comandante de São Roque sobre a situação de desrespeito, por parte de Gertrudes Maria da Candelária, à liberdade conquistada pela suplicante; um requerimento de autoria intelectual de Manoel José, no qual alegava ter sofrido agressões físicas e uma prisão injusta.
-
-
-
Documento fotografado e editado filologicamente de forma parcial
Fundo BR SPAPESP SEGOVC, Grupo 1G3 - Justiça, Petições. Pasta 1.1.616, Documento 93-5-38
-
0
dona
São Paulo
S. Paulo
S. Paulo
-
Brasil
S. Paulo
-46.6318123,-23.550343,0
São Paulo
S. Paulo
S. Paulo
-
Brasil
S. Paulo
-
Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor, É inteiramente falso dizer a escrava suplicante que, tendo-lhe eu conferido liberdade, rasguei a carta respectiva, porque nunca a mandei passar por pessoa alguma, por não saber ler nem escrever e não haver motivo ou [circunstância] alguma para tal, procedendo a falsidade do presente requerimento em haver por quem a quisesse comprar, e para isso me mandasse instar, e por dar eu o preço, porque a poderia vender com a pequena filha que tem de peito, em razão de ser lícito a cada qual pedir pelo que é seu o que lhe convém, e não ser obrigado a vender contra a sua vontade coisa alguma, pelo preço que oferece quem quer comprar. Daqui nasce por capricho do oculto comprador a inventiva de ter eu passado Carta de Liberdade a esta escrava e tê-la rasgado a fim de a libertar com este pretexto pelo preço da avaliação que ela teve no inventário passado, a fugir do meu poder há cinco dias a mesma escrava e recolher-se à casa do comprador, onde se acha, e, no entretanto, simuladamente suplicar a Vossa Excelência com falsidades tais, em vista das quais Vossa Excelência mandará o que for servido. São Paulo, 14 de novembro de 1819. A rogo de Dona Josefa Joaquina Xavier de Toledo, José Antônio de Barros Lima.
Elisa Hardt Leitão Motta
Elisa Hardt Leitão Motta
-
-
[0109]
-
-
-
-
-
-
https://drive.google.com/drive/folders/1pJRQN_8J6u49RhFoYwUpk10st_0R0bzk?usp=sharing
-
-
-
Laryssa Albino Bezerra Rogério de Oliveira; Elisa Hardt Leitão Motta
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Requerimento
OP105
retirado de outra parte do conjunto documental
-
retirada de outra parte do conjunto documental
Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP)
-
0049
106LP
Luzia Pinta
Luiza
Luzia Pinta, preta, forra, filha de Manuel da Graça, natural da cidade de Angola e moradora na vila do Sabará, bispado do Rio de Janeiro
-
Nomeada em documento primário
Nomeada em processo inquisitorial acusada de bruxaria e superstições
-
-
-
-
Angola
-
-43.1718915,-22.9100811,0
0
0
0
-
Luzia Pinto, 348
Luzia Pinta, ou Luiza Pinta - as duas formas aparecendo indistintamente no processo - , era uma preta forra e solteira que, sendo natural de Angola, morava na Vila de Sabará, Minas Gerais. Viera da África por volta do início da década de 20 do século XVIII. Foi presa em 16 de março de 1742 pelas devassas de Manuel Freire Batalha, e tudo indica que, quando o visitador chegou às Minas, já existiam denúncias contra ela no Bispado do Rio de Janeiro, que tinha jurisdição sobre a região aurífera. De qualquer forma, às denúncias seguiu-se um interrogatório de testemunhas segundo as normas estipuladas pela Inquisição de Lisboa. Denúncias e depoimentos de testemunhas constituíram, como era norma, o corpo das acusações contra a ré e a matéria sobre que se apoiaram os interrogatórios inquisitoriais.
Mello e Souza, Laura de. O diabo e a terra de Santa Cruz. Sa?o Paulo: Companhia das Letras; 2005. p. 465.
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1739
07/09/1739
04/08/1744
Neste processo, Luzia Pinta foi acusada de ser consultada como feiticeira e fazer aparições diabólicas "por meio de umas danças a que chama vulgarmente 'calundus', com grande escândalo dos fiéis católicos".
Descrição feita a partir de documento digitalizado. Este processo apresenta 87 fólios escritos. Em alguns deles há dois carimbos: um, em tinta preta, com os dizeres "Inquisição de Lisboa. Mo. 26 Processo 252" e outro, de formato oval e tinta preta, com os dizeres "Arquivo Nacional da Torre do Tombo".
Tribunal do Santo Ofício (TSO)
-
preta forra
Documento acessível, digitalizado e editado filologicamente de forma parcial
Inquisição de Lisboa, PT/TT/TSO-IL/028/00252
http://digitarq.arquivos.pt/details?id=2300124
0
preta; forra
Lisboa
-
-
-
Portugal
-
-43.1718915,-22.9100811,0
Rio de Janeiro
-
-
-
Brasil
-
-
Muito Ilustríssimos Senhores, Pela denunciação inclusa consta que Luzia Pinta, preta forra, natural de Angola e moradora junto a capela de Nossa Senhora da Soledade na vizinhança da vila do Sabará, é publicamente consultada por feiticeira, fazendo aparições diabólicas por meio de umas danças a que chama vulgarmente "calundus", com grande escândalo dos fiéis católicos. E, porque é conveniente à justiça, se faça judicial e referido. Requeiro a Vossa Mercê mandem passar as ordens necessárias para se fazer judicial diferenciação e que se perguntem judicialmente todas as referidas e algumas pessoas vizinhas da delata que possam ter notícia do seu mau procedimento e do que resultar se me dê vista.
Elisa Hardt Leitão Motta
Elisa Hardt Leitão Motta
Mariana Lourenço Sturzeneker; Mariana Marques; Natalia Zacchi; Patricia Brasil
-
-
-
-
-
-
-
"Luzia era natural de Luanda, Angola, onde viveu desde o nascimento, como escrava, por cerca de doze anos mais ou menos, antes de ser levada ao Brasil pelo tráfico negreiro, no início do século XVIII." (Daibert Jr, 2012:3)
-
https://lh4.googleusercontent.com/proxy/YF2i3S2GaJMtiopJ99GjGcVOfptyYS6DTpo0HU8tCLUwZdGrLEkJLHCTjuBmm1-7d7-Y6cqRQk09B9sPQ8VYqK9deUPV4_Avt8pw6LYApNdEArmqSmVU7JGaZ38-BSJGCBknGld4uqYeQsbDqP5qtWIIOm0TAfgZZ1LnAHqnfmWjug0b0QONNXHTbTKo4uMmIFRPjLTB8QvzEgP3U18FVR8h-P5RfFUTkNdbyduclMTBJCp8LMTFk8Tn_hAH_WTMiIKe52WwD94tJw5QGtB8QmLJo7j2qe5Y4iYzsQlUCt8AQNnu_c3Bov5Z70d5kJF3y04AZy3u8v5XHkWIC6UQCNUE-HCKEcmS2BOTKihkqSYEKT2t7-mRLzL-qWhbPZcxoJyhpToZHHhf5MTOiDj71ggPhlQ https://lh6.googleusercontent.com/proxy/vUJnjgsKxfjq7VtVVl-QcRD0AkepVFNJjUg_HW1tq-_adAsVB3MtFKsw5QL_EsEUnJcNXXnhxMvub5vfXX1Tu1LBz8ItuDHe4cv5dkSWJBiIQSbtuz14B4WARgkhRk0n2dmKWD1_iFTPcikz2t_fTY5k8OmGgS9ZOvrZYgEZUcPm9Z1BgzosmteOMRjLRA-ROpbI-K_B9UHVBaLXYT0qoatRPkSHBubEVtRoL0kqaw6x6SESeEy9rMvgGz-7sgmMzewiNnUBSmj5TnpaMNEeYfmBcpzqqVkQXQSlWS2CuPVTFAcoaq35hFPUo15gNkAG_jMHJD4nYgd8HL1pq1yPdgswAHHpVSpcFz4jv8enPuZJlwFfYZvkjzCBCTrM5zAfpRmAg4DdQgqt5B9VHRGUPxcqupAbNEZ7
-
-
Letícia Junqueira Sena Alves
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Processo inquisitorial
OP106
não inferido
não inferida
não inferida
Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT)
Solteira
0053
107MB
Maria Barbosa
Maria barbosa; ma barboza; Ma. Barbosa
Maria Barbosa, mulher parda, casada com João da Cruz, ourives, natural da cidade de Évora, moradora na da Bahia de Todos os Santos, partes do Brasil, presa no cárcere da Inquisição desta cidade de Lisboa
-
Nomeada em documento primário
Nomeada em processo inquisitorial acusada de proposições heréticas, feitiçaria, alcovitagem e abarregamento
Évora
Lxa.
Lxa.
Lxa.
Portugal
Lxa.
-38.5006761,-12.9730296,0
0
0
0
-
-
Maria Barbosa era uma mulher parda natural de Évora, onde se casara com o ourives João da Cruz. Segundo testemunhas que a acusaram, saíra em sua terra encarochada por feiticeira. A pena que lhe aplicaram deve ter sido o degredo para Angola, onde a conhecera outra parda, Marta Fernandes: neste lugar, "mostrou em um alguidar de água a mulher do governador (ileg.) da Silveira Pereira lavrando num arado, cozendo vestida de verde"; naquela época, costumava trazer ao pescoço um osso de enforcado: persistia, portanto, nos hábitos, e açoitaram-na publicamente por feiticeira e alcoviteira. Passou depois para Pernambuco, onde novamente "estiveram para a encarochar, e por respeito do marido, o não fizeram"; "andou correndo muita parte do mundo por a botarem fora de toda a parte onde ia, assim de Pernambuco como do Rio Grande, e da ilha de Fernão de Noronha, e de Angola, e da cidade de Évora"; "nunca esteve em terra aonde não levasse mau caminho", sempre reincidindo nos feitiços. Em, 1610, já se achava na Bahia havia algum tempo; neste ano, o bispo D. Constantino Barradas realizou uma Visita à cidade e enviou os resultados para o reino. Dentre os culpados, constava Maria Barbosa.
Mello e Souza, Laura de. O diabo e a terra de Santa Cruz. Sa?o Paulo: Companhia das Letras; 2005. p. 335.
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1610
18/09/1610
19/03/1614
Maria Barbosa foi processada pela Inquisição Portuguesa sob a acusação de ser feiticeira, alcoviteira, cometer adultério "dobrado", estar "abarregada" com mais de um homem e fazer pouco caso da Igreja (deixando-se estar excomungada e insultando o bispo do Brasil), além de outras culpas. Segundo os vizinhos que a denunciaram, também maltratava o marido, espancando-o, ameaçando-o de morte, chamando-o de "cornudo" e "cabrão", e amarrando-o ao pé da cama enquanto tinha relações com outros na sua frente. As testemunhas também afirmaram que Maria dava "alcouce" em sua casa, facilitando mulheres aos homens que ali visitavam e se pondo com eles a comer, beber e "fazer ofensas a Deus". Em 1612, ao ser presa, tomada por "cólera" e "paixão", desembainhando uma espada, Maria pôs-se a ameaçar o meirinho que a ia prender e dizer pelas ruas que "a sua dianteira era para o governador e a sua traseira era para o dito bispo". Foi condenada a dois anos de degredo e dois domingos de penitência pública.
Descrição feita a partir de documento digitalizado. O presente conjunto documental é composto por 398 fólios, estando 64 destes em branco. No recto do primeiro fólio, acima da primeira linha, há o código "N3382" escrito em grafite cinza e, logo abaixo, o número "1614", em tinta preta . No canto superior esquerdo do recto da maioria dos fólios, há uma ou duas inscrições indicando a sua numeração. Algumas das inscrições foram feitas em tinta preta, outras em grafite cinza e, no caso das inscrições duplicadas, estas foram escritas tanto em tinta como em grafite. Na margem esquerda do fólio 3v, há um selo de cor vermelha e formato oval, coberto por um retalho de papel. No fólio 29v, abaixo do endereçamento escrito a tinta preta, há três selos de cor vermelha e formato oval, interligados por um fino cordão. Nos fólios 1r, 3r, 30r, 40r, 51r, 56r, 60r, 66r, 99r, 104r, 109r, 115r, 130r, 141r, 149r, 156r, 183r, 187r e 199r, há um carimbo de formato oval em tinta preta com os dizeres "Torre do Tombo: Arquivos Nacionais %" e, em seu centro, uma figura que se assemelha a um escriba sentado a sua mesa de cópia. No centro do fólio 95r, há uma marca d'água cuja filigrana se assemelha a três colunas distribuídas horizontalmente de modo que a coluna ao centro está um pouco acima das outras. No fólio 165r, há a filigrana de um mastro, de ponta cabeça, com uma bandeira hasteada em direção à margem esquerda do fólio, a letra "D" inscrita em seu lado direito e o número "3", no lado esquerdo.
Tribunal do Santo Ofício (TSO)
-
-
Documento acessivel, digitalizado e editado filologicamente de forma parcial
Inquisição de Lisboa, PT/TT/TSO-IL/028/03382
http://digitarq.arquivos.pt/details?id=2303336
0
cristã-velha; mulata; parda
Lisboa
Lxa.
Lxa.
-
Portugal
Lxa.
-38.5006761,-12.9730296,0
-
Lxa.
Lxa.
-
Brasil
Lxa.
-
Maria Barbosa, mulata (de cuja vida e costumes constará por os papéis que vão com esta), foi compreendida em graves culpas na visitação que nesta cidade fiz na quaresma de 1610, por razão das quais foi pronunciada a prisão. E indo o meirinho da Igreja para a prender, se ocultou em casa do governador Dom Diogo de Meneses, o qual a favoreceu tanto que não somente impediu o castigo que a Igreja lhe queria dar para emenda sua e exemplo da terra, mas foi causa de per[sever]ar em seus erros com mais liberdade, [...]. Coisa maravilhosa, não havendo causa e, sendo a mulher notoriamente a mais prejudicial e escandalosa que há nestas partes, onde há muitas ruins, acordaram que era agravada, com o que ficou mais segura em seus pecados e mais mimosa do governador, falando com ela publicamente à janela e comunicando ainda, depois de estar excomungada em muitos meses, que nesta forma a teve em casa, com grande escândalo da gente e desprezo das censuras. E, por estes excessos serem grandes e poder haver novas desordens, se dissimulou com a mulata até que, tornando para sua casa, a mandou o vigário não prender, por não alterar, senão notificar uma vez e outra que se livrasse das culpas que contra ela havia em visitação. E, por não querer aparecer, confiada nos favores certos, depois de passados os termos ordinários, se procedeu à revelia e se deu a sentença que vai nos papéis, a qual se lhe intimou e foi depois declarada pelo cura da Sé com o que não perdeu os favores dantes, antes os teve maiores, trazendo um facalhão grande que desembainhava diante do governador e dizia que com ele havia de matar os oficiais da Igreja que dela quisessem lançar mão, e que não tinha de ver com excomunhões nem com os ministros da Igreja, com outras palavras que, por muito sujas se não põem aqui, nem se escreverão na visitação. [...] Ana de Medina, de idade de trinta e oito anos, a quem o senhor visitador deu juramento, informa. E, perguntada geralmente, disse que Maria Barbosa, mulata, é mulher muito desbocada, em jurar juramentos muito graves. E que já em Angola e em Pernambuco fora penitenciada por isso. E que é mulher que vive mal e que está publicamente infamada com Francisco Carvalho, ajudante. E que ela testemunha o vê entrar aí de ordinário. E que a dita é casada e desonra o marido de cornudo, e o espanca, e o traz pelos matos para ela melhor ficar a sua vontade. E que o amarra ao pé do catre e se dorme diante dele com seus barregãos e diz "comei, cornudo, que, depois que eu comer, comereis o que sobejar". [...] Disse mais, que Maria Barbosa, mulata, mostrou em um alguidar de água a Manoel de Silveira, governador de Angola, sua mulher que estava em Portugual e lhe disse os anos que havia de governar Angola. E assim como ela disse assim aconteceu. E al não disse, nem do costume. E assinei por ela com o senhor visitador. O licenciado Francisco Pereira, o escrevi.
Elisa Hardt Leitão Motta
Elisa Hardt Leitão Motta
Beatriz de Freitas Cardenete; Maria Clara Ramos Morales Crespo; Mariana Lourenço Sturzeneker; Natalia Zacchi; Sofia Tonoli Maniezo Zani; Vanessa Martins Monte
-
[0064]
-
-
-
-
-
Catalogar Isabel Lopes e Ana Gonçalves? Entre as mulheres que Maria Barbosa dava em sua casa, figuraria Isabel Lopes, uma moça vinda do Cabo Verde junto de sua mãe, Ana Gonçalves, que, por sua vez, também testemunhou contra Maria. Segundo Ana, a acusada enfeitava Isabel com "periquitos" e colocava "rebique" nas faces da sua filha, a aconselhando, ainda, a aceitar os presentes dos homens do Brasil que, segundo Maria, "davam muito".
-
https://lh5.googleusercontent.com/proxy/0qwJ8LQ7NQjo3MILX2z-6I6nQrB5sflgJZ4mmEvmZeBd3VUmS-1DVzZLHFLSp6IpzlWfyy5efi12Pszg-m2F88bHHEvYeDS1Gd1aRycw03hcGZEpOrWLo2iO72zBI_TUdBc1L4qJkwLq2qTXtXsiwWgx1grryXwiA1eqKf1sf-LncI_kQyjB89RkJR1bIxL1SY0mFfAx3uE-h6Rk27EPUs7ydpyf2O-2uFWK2MeVGyt7gmOe4Jvc8pavKV9CL0ud3NXRV9hbdMg4wrMpMftpocPMsKnG7rpREy7s9nGHDstz-Nb0uvC3a7dCVWAcLcKH4yh5liFxS7Yc5VnasJ8Yv2YhFrw6DF8imAKPrWv-tEEZCaACnG04oIugQHowJ9KGB-xDmT5o4ptKFf7PU-mc1qUu84r37-A https://lh6.googleusercontent.com/proxy/dZ7SHYdLddsmy0jvEpC-diA3GKbku6jooqOrcSUvzomR-kpWSG-YXT0duLC-yPOoHYq-L1DB1d9PaCIiw-oZfvzYkXl2wzmWBssb2gU8CPwXTGZcDVP6Dxxva8e3tHU2A6Xk8A8HyNlYWJ1NwHwXPHIU-mjSemNxIAuXr5rWojNQX3gOp2LCZv3sjv5ae8vmF9ca1imfH9PpP9aAuJgpklslHGQWWd3NJhfLsIFFa-syn2sIjl2VoL3Rcjn0zny-o-NiYixKc_lLvCemoKXLtWc3y7zUvL3Fk333QPgBoabh6sGWO_xH_Heu5a-QXyaMBk5Br8BgFB5sIFHfamBRxV32a5wi3VagZv4fUdQe5FAXTcv4IO6EFrcBrvd_hM17E6S3L4i_TDl760xINVP0H7yV2NQ
-
-
Maria Clara Paixão de Sousa
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Processo inquisitorial
OP107
não inferido
não inferida
não inferida
Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT)
Casada
0056
108MGC
Maria Gonçalves Cajada
-
Maria Gonçalves Cajada, cristã-velha
-
Nomeada em documento primário
Nomeada em processo inquisitorial acusada de feitiçaria
Aveiro
-
-
-
Portugal
-
-38.5001343,-12.9725382,0
0
0
0
-
Maria Gonçalves Cajado, 394
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1591
07/08/1591
24/01/1593
Maria Gonçalves Cajada, de alcunha "arde-lhe o rabo" foi denunciada por sete mulheres por ser feiticeira. Ela havia sido degredada de Portugal para a América Portuguesa por atear "fogo em umas casas e por atirar com uma infusa" (espécie de vaso de barro) "ao juiz da terra". Ao ser chamada para falar à Mesa do Tribunal do Santo Ofício, negou ter feito qualquer tipo de feitiço, alegando enganar todas as pessoas que recorriam a seus serviços pelo dinheiro e pela comida que a davam em troca.
-
Tribunal do Santo Ofício (TSO)
-
-
Documento acessível, digitalizado e editado filologicamente de forma parcial
Inquisição de Lisboa, PT/TT/TSO-IL/028/10748
https://digitarq.arquivos.pt/details?id=2310925
0
cristã-velha
Salvador
-
-
-
Brasil
-
-38.5001343,-12.9725382,0
-
-
-
-
Brasil
-
-
E logo foi dito, com muitas lágrimas, que era verdade que por toda esta Bahia ela tinha usado de muitos enganos, enganando a muitas pessoas, homens e mulheres, que lhe pediam feitiços e ela lhes dava uns pós de fígados de galinhas forrados e outras coisas que não eram feitiços nem más, e ela lhes dizia que eram feitiços e que ela os obrava com os diabos e que ela que falava com os demônios. Porém, tudo isto eram falsidades que ela, ré, dizia para enganar as ditas pessoas [...], dando-lhes as ditas coisas com nome de feitiços sem serem: a umas para casar, a outras para seus namorados, a outras para matar o seu marido e outros para ganharem jogando e a outros para outras coisas que pretendiam.
Mariana Lourenço Sturzeneker
Mariana Lourenço Sturzeneker
-
-
[0017]; [0034]; [0038]; [0039]
-
-
-
-
-
-
-
https://lh3.googleusercontent.com/c1UkchqlVSZWl4F2Etxm1Qh_G0yIi8jj0tzDqC7xOSRZBRpf87II6ZCVHdicL58PO5_aDqAS22OIl5seXfwTJmQKSGMM5whjPaKEriH1Nedi4Ai7QlZvCFfYjhCLA0vfFc26XA https://lh5.googleusercontent.com/t82K4HzWciY3_QrS5uNxRhBWE9alIHUfn6qeswLZy6VrfhcuAvIv4j-s2_ENc8LThp-A-w6ci4wTzY2DjEXkOgw6NT68-ICeJpstwvMyScBHCgyBKxT8mqHASqBJ6KfMc6hIZQ
-
-
Mariana Lourenço Sturzeneker
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Processo inquisitorial
OP108
não inferido
não inferida
não inferida
Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT)
Casada
Tribunal do Santo Ofício (TSO). Processo inquisitorial. Salvador, Brasil, 1592. Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT) - Inquisição de Lisboa, PT/TT/TSO-IL/028/10753. http://digitarq.arquivos.pt/details?id=2310930
0057
109MP
Maria Pinheira
marja pjnheira
Maria Pinheira, mulher de João d'Aguiar, lavrador
-
Nomeada em documento primário
Nomeada em processo inquisitorial acusada de comer carne em um dia proibido
Salvador
Saluador bahia de todos os Sanctos
Saluador bahia de todos os Sanctos
Saluador bahia de todos os Sanctos
Brasil
Saluador bahia de todos os Sanctos
-38.6730298,-12.9007011,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1592
06/02/1592
13/03/1593
Maria Pinheira foi acusada, junto com mais três amigas e vizinhas (duas das quais têm seus depoimentos registrados no documento), de cometer um "pecado herético" por terem comido sem necessidade — salvo uma delas que “estava parida e sangrada” e outra que estava “prenha secretamente” — a carne de um tatu do mato em um dia proibido. Ao final, foram-lhe impostas apenas penitências como jejuns, comunhão e confissão, pois, segundo os autores do documento, “a ré veio no tempo da graça e fez boa confissão e foi um só ato de comer carne sem necessidade em dia proibido”.
Descrição feita a partir de documento digitalizado. O processo apresenta 14 fólios escritos, em sua maioria, no recto e no verso, em papel. No recto de todos os fólios, no canto superior direito, há inscrições em grafite cinza com o número de cada fólio. No recto do primeiro fólio há o código do processo no arquivo escrito em grafite cinza: N10,753. Nos fólios 1r, 5r, 9r, 10r e 11r há um carimbo em tinta preta no qual é possível identificar a letra "T" envolta por um quadrado e, logo abaixo, os seguintes dizeres: "Torre do Tombo". No verso do 1º fólio há uma marca d’água em que se vê uma cruz inscrita no interior de uma forma ovalada, que se assemelha a uma gota invertida.
Tribunal do Santo Ofício (TSO)
-
heresia
Documento acessível, digitalizado e editado filologicamente de forma parcial
Inquisição de Lisboa, PT/TT/TSO-IL/028/10753
http://digitarq.arquivos.pt/details?id=2310930
0
cristã-velha
Salvador
Saluador bahia de todos os Sanctos
Saluador bahia de todos os Sanctos
-
Brasil
Saluador bahia de todos os Sanctos
-38.6730298,-12.9007011,0
Itaparica
Saluador bahia de todos os Sanctos
Saluador bahia de todos os Sanctos
-
Brasil
Saluador bahia de todos os Sanctos
-
Confissão de Maria Pinheira Aos seis dias do mês de fevereiro de mil e quinhentos e noventa e dois anos, nesta cidade do Salvador, Bahia de Todos os Santos, nas casas da morada do senhor visitador do Santo Ofício Heitor Furtado de Mendonça, perante ele apareceu sem ser chamada, dentro no tempo da graça, Maria Pinheira e por querer confessar sua culpa recebeu juramento dos Santos Evangelhos, em que pôs sua mão direita, sob cargo do qual prometeu dizer verdade. E disse ser cristã-velha, segundo lhe parece, natural desta cidade, filha de João Pinheiro, lavrador e de sua mulher, Isabel Dias, defuntos, de idade de trinta e oito anos, casada com João d'Aguiar, lavrador, moradora em Itaparica. E, confessando-se, disse que haveria dois ou três anos, não lhe lembra o certo, que em casa de Gaspar Nunes, tido por cristão-novo em Itaparica, estando juntas Ana d’Alveloa, sua mulher, e Maria Nunes, viúva casada ora com Gonçalo Gonçalves, pescador, e Guiomar Piçarra, casada com Manoel Lopes, todas vizinhas e amigas, mandou vir para merendar a dita Ana d’Alveloa um tatu, que é uma caça do mato, assado de moquém, sendo sábado ou sexta-feira. E todas quatro o comeram sem terem necessidade de comer carne, salvo a dicta Ana d’Alveloa, que estava parida e sangrada. E ouviu dizer que a dita viúva Maria Nunes estava prenha secretamente, sabendo todas que não era dia de carne e dizendo ela confessante que era velhacaria comê-la em tal dia. E disse que da dita culpa pede misericórdia, e, sendo perguntada disse que todas estavam em seu siso e sabiam o que faziam, e que as não viu outrem que lhe lembre. E do costume nada mais prometeu segredo e o seu rogo assinei com o senhor visitador. Manoel Francisco, notário do Santo Ofício nesta visitação, o escrevi. Heitor Furtado de Mendonça Manoel Francisco
Natalia Zacchi
Natalia Zacchi
Beatriz de Freitas Cardenete; Elisa Hardt Leitão Motta; Maria Clara Ramos Morales Crespo; Mariana Lourenço Sturzeneker; Vanessa Martins do Monte
-
[0035]
-
-
-
-
-
Maria Nunes e Ana d’Alveloa são nomeadas no processo. Quanto ao sobrenome “Alveloa”, encontramos várias possibilidades de modernização, como “Alvela”, “Alvéloa”, “Alvéola”, “Alvélua”
-
https://lh3.googleusercontent.com/proxy/Ygt-1pXZ7qqSJ-VJiSgm7ou3T4RKHYXWgkAW61DuhJfXifD-7jw4FjRkE85C4KrIJF-OjqCNkigQXCi9kG6QRD47kXYYYJ-mY7cygN-iIo0XHRihUgbATIP-uqbnqN2YB2fgFoscQHxRn8rFWC5g-S2apveZ2A8WsmelsXGR_M-PqUIJsitswuDP6mRggjZNnYZ7uQqdxdowH2gyqNuLJXU-mPKgiYgvjLJJhQ9aWkCZ86oOSViiwFJFViRWj7781irFK_Q3qFjO_SmVkzz6jRop66W5zfSeMWGlHZrwfAIcd0mjMVracGVEprAr9PTdtCYNUcoBn2mFMwgbgb4LjVUK2gXncwDj4Dsmf-lHVh2pElBj_Yb9y9NtF4UzIXd4w-4z51YUe61FM-eIfeJtzoEn8TU https://lh4.googleusercontent.com/proxy/lEoBvLReBpXxl32V6gr3SmUaAbhg8tayUo5ofZcDoUJT5XwVHqXItP0wiTgsLR7Mp-EYYsoAYYWOdwnfStTQOdcku7fpM28n9R6zCZ3qfau5qsh1OZcF0m7eFNYNfmfvHeoZlp7Z-GVbqx174LhOcoFfzbm5b0nI01roSKHS4X17fSFGuE9JQb7qFAhxe5B87IZ2dsCS-nObyjf5HR98j1IbaEXR6OoyjWdGNkLI6aPTxWMpHc7fiYDWH0xfyQ1g7wRGHvNk8AWIGH8RiTSW6uCqpOOGFbrRx1L-XuE8DMA7oAi70bHho16SfA_Wxw_anEG2Fz0kniN_JNY48IeMiTLKtjXWcgUW493gLb4tZyFoTZMT9z4Xtq2kAENf2Ww8Rnudt5Yd4SH0n31XrRP83xBhgUlAbBke
-
-
Tais Estéfanie Pacheco Ferreira
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Processo inquisitorial
OP109
não inferido
não inferida
não inferida
Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT)
Casada
0060
110MS
Maria da Silva
Maria da Sylua
Maria da Silva, cristã-nova, solteira, filha de Bento de Lucena, senhor de engenho, natural e moradora do Rio de Janeiro
-
Nomeada em documento primário
Nomeada em processo inquisitorial acusada de perjúrio
Rio de Janeiro
-
-
-
Brasil
-
-43.1747694,-22.9096889,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1723
20/05/1723
20/10/1723
Confessou seguir a "Lei de Moisés" há oito anos, afirmando ter tomado conhecimento do conjunto de regras e cerimônias que teria de seguir para ter sua alma salva na casa de uma tia, através de um primo já falecido. A partir desse contato com o judaísmo, ela teria passado a seguir essa religião, esquecendo os ritos católicos, que já praticava. Confessou ainda ter repassado o que aprendeu e os ritos que vinha seguindo a diversas pessoas, desde primas e irmãos até conhecidos que visitou (todas essas conversas teriam ocorrido há quatro ou cinco anos).
-
Tribunal do Santo Ofício (TSO)
-
perjúrio
Documento acessível e digitalizado
Inquisição de Lisboa, PT/TT/TSO-IL/028/08251
https://digitarq.arquivos.pt/details?id=2308359
0
cristã-nova
Lisboa
-
-
-
Portugal
-
-43.1747694,-22.9096889,0
Rio de Janeiro
-
-
-
Brasil
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
https://drive.google.com/file/d/1K9cfxuao3_OT5ykyXXIaaYR9SKd6m_1h/view?usp=sharing
-
-
-
Mariana Lourenço Sturzeneker
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Processo inquisitorial
OP110
não inferido
não inferida
não inferida
Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT)
Solteira
Tribunal do Santo Ofício (TSO). Processo inquisitorial. Salvador, Brasil, 1593. Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT) - Inquisição de Lisboa, PT/TT/TSO-IL/028/10754. http://digitarq.arquivos.pt/details?id=2310931
0062
111MA
Maria Álvares
ma alurz; Marja aLuarez
Maria Álvares, mameluca
-
Nomeada em documento primário
Nomeada em processo inquisitorial acusada de heresia
Porto Seguro
Baýa; saluador bahia de todos os stos.; Baja
Baýa; saluador bahia de todos os stos.; Baja
Baýa; saluador bahia de todos os stos.; Baja
Brasil
Baýa; saluador bahia de todos os stos.; Baja
-38.5026568,-12.9769722,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1593
25/05/1593
30/07/1593
Maria Álvares foi acusada de heresia por ter participado aos doze anos de idade de um ritual religioso, referido no processo como uma "abusão gentílica", de uma doutrina religiosa chamada Santidade, com deus próprio. Afirmou ter acreditado durante dois dias na Santidade sem deixar de crer no deus cristão.
Descrição feita a partir de documento digitalizado. O processo é composto por 7 fólios, sendo o verso do primeiro e o sétimo em branco. O sexto fólio foi parcialmente escrito por Heitor Furtado de Mendonça, inquisidor, parte do 6r. e 1r. foram escritos por punhos anônimos e o restante pelo notário Manoel Francisco. Nos fólios 1r. e 6r. há um carimbo de formato oval com os dizeres "Torre do tombo: Arquivos Nacionais %" e, em seu centro, uma figura que se assemelha a um escriba sentado à sua mesa de cópia.
Tribunal do Santo Ofício (TSO)
-
heresia
Documento acessível, digitalizado e editado filologicamente de forma parcial
Inquisição de Lisboa, PT/TT/TSO-IL/028/10754
http://digitarq.arquivos.pt/details?id=2310931
0
mameluca
Salvador
Baýa; saluador bahia de todos os stos.; Baja
Baýa; saluador bahia de todos os stos.; Baja
-
Brasil
Baýa; saluador bahia de todos os stos.; Baja
-38.5026568,-12.9769722,0
Tassuapina
Baýa; saluador bahia de todos os stos.; Baja
Baýa; saluador bahia de todos os stos.; Baja
-
Brasil
Baýa; saluador bahia de todos os stos.; Baja
-
Confissão de Maria Álvares, mameluca. Aos vinte e cinco dias do mês de maio de mil e quinhentos e noventa e três anos, nesta cidade de Salvador, Bahia de Todos os Santos, nas casas da morada do senhor visitador do Santo Ofício, Heitor Furtado de Mendonça, perante ele apareceu sem ser chamada Maria Álvares e, por querer confessar suas culpas, recebeu juramento dos Santos Evangelhos, em que pôs sua mão direita sob cargo do qual prometeu dizer verdade em tudo. E disse ser mameluca, natural de Porto Seguro, filha de Diogo Álvares, homem branco e de Catarina Brasila, escrava do dito Diogo Álvares, seu pai. De idade de 40 anos, pouco mais ou menos, casada com Manoel Fernandes, mestre de açúcares, morador na freguesia de Tasuapina. E, confessando, disse que, sendo ela moça de doze anos, se levantou entre os brasis gentios e cristãos desta capitania uma abusão e idolatria entre eles costumada, o que chamam Santidade e, estando ela moradora em casa de Álvaro Gonçalves Ubaca, junto de São Bento desta cidade, os negros brasis, cristãos batizados da dita casa, fizeram também a dita abusão, bailando e saltando e dizendo que vinha o seu Deus e que já era chegado o seu Deus e fazendo outros despropósitos, costumados nesta abusão gentílica. E, ela confessante vendo aquilo, creu com eles naquela abusão, dizendo que cria nela e declarando isto as outras negras que também faziam e criam na dita Santidade, porém, ela não fez as ditas cerimônias de falar e bailar com eles. Porém, estava olhando, crendo na dita abusão e nela creu espaço de dois dias, parecendo-lhe que era verdade o que os ditos negros diziam. E porque o dito Álvaro Gonçalves uma noite, fazendo os ditos negros a dita abusão com grande matinada, foi abaixo e os açoitou e, assim, açoitou a ela, que estava presente, deixou ela, então, de ter a dita crença. E, depois disso, se confessou aos padres da companhia e a absolveram. E foi-lhe declarado pelo visitador que ela confesse sua tenção, se deixou de crer em Deus Nosso Senhor Jesus Cristo e no que crê a Santa Madre Igreja, porque releva declarar isto nesta mesa para se lhe dar remédio a sua alma. Respondeu que nunca deixou de crer em Cristo Nosso Senhor e na lei dos cristãos, mas que nos ditos dias somente creu também juntamente na dita abusão, como moça simples, porém, sempre em seu coração teve a fé de Cristo e disse que da dita culpa pede perdão.
Mariana Lourenço Sturzeneker
Mariana Lourenço Sturzeneker
-
-
-
-
-
-
-
-
Tinha uma filha (anônima). http://www3.ufrb.edu.br/simposioinquisicao/wp-content/uploads/2016/04/Jamille_Oliveira.pdf
-
https://lh4.googleusercontent.com/proxy/ql__9XnQbPwSvaDK1KNHlIr5sV4iMTQ3LivqDJd7fstVC8b6JgkXiZUB1YsuuBnEJcvARuw5xqzCxtCrj58OzE66N40jaONn9eC5wQol_dZItWgrFgaZ3B03CtjsqktiTAi25IOoYJ-kpDNxbaLDy2ZadYSLhXj3dvr1D0QXU1jqRcDYw0zmtYcYykJc3wGbsN7Uxr1na2kQ7efZs9RcuppPSWSw5qN5sQKOZwCDAIHyVUSp7RI1vgQa_6r3QP2ACH1V0TdyIkV9QQp3MWclrMdPTTOtREeN22xMJNVEtT06hXJdgQ_-nIZaVd0BnrsZNmSNYPzY70gVrFX8SoSgDea_EOtD0lBggT2S_pvekv4zbYNCQNeCMphAOHZkWBf6rnTwww9cEfmDRfy3UXeBgWiYp1g https://lh6.googleusercontent.com/proxy/8eX6phowh91xD9qm8AjqfeVWOTQPRLPYEH9CN5ni9FBTaN7L3Z8vvpDrG5Oi_VeCPh7sBzolJReNPnbHeITEE5nhrpzYguz5ZlgOxQckJ-YYfz_4Rs_Hzxcgdaw75xFK2Qfh7zqhhxWe3PYerZwR3YmA_QLehUn6EJD0MhhBERyLzNUZSxXJDl4Dig0y61LXtbWXFSjDooDcixvQQsdJHgUxQlptEp3Fie3CLtkDgLnvTwCKCEgCO0_K3sdWnVl0cbaFIGCmJn09mxq_ugLC9rcdraNciuwpJkEvir5jia5wsJ6SKoBGnaNOW_so2I34ml_Ty0vRj36JMC-E-HBd4cCvZunhpIrtB21zwYgxKS8WCYj25EQa9X_YAeeixqItEc29ROlpheDTHeigkYvYhNDfqu3rUyE
-
-
Tais Estéfanie Pacheco Ferreira
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Processo inquisitorial
OP111
não inferido
não inferida
não inferida
Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT)
Casada
0063
112MP
Mariana Pequena
Mariana Pequena
Mariana, preta, forra, natural de Angola e moradora no Rio de Janeiro
-
Nomeada em documento primário
Nomeada em processo inquisitorial acusada de judaísmo
-
Lxa
Lxa
Lxa
Angola
Lxa
-43.1763232,-22.9076899,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1710
29/10/1710
17/07/1713
Mariana Pequena, influenciada pelo homem com quem vivia, teria passado a crer que só seria salva se acreditasse na "Lei de Moisés" e seguisse seus rituais. Assim, teria começado a seguir os preceitos do judaísmo, sendo nomeada em processo inquisitorial por fazê-lo.
Descrição feita a partir de documento digitalizado. O processo apresenta 50 fólios sendo o 1º, 5º, 42º, 43º, 47º, 48º e 49º escritos apenas no recto. Os fólios 2, 4, 26, 28 e 44 encontram-se inteiramente em branco. A numeração dos fólios foi feita posteriormente a grafite, bem como a cota do documento no arquivo foi acrescentada, também a grafite, no fólio 1r.: "Nº 11,786". Nos fólios 1r., 3r., 10r., 25r., 38r., 42r. e 46r. há um carimbo na margem inferior à esquerda em tinta preta, de formato oval, com os dizeres "Torre do tombo: Arquivos Nacionais %" e, em seu centro, uma figura que se assemelha a um escriba sentado à sua mesa de cópia. Nos fólios 5r., 47r. e 48r. há formulários impressos e preenchidos. Há também, na margem inferior à esquerda, nos fólios 20r., 40r. e 50r. um carimbo em tinta preta com a letra T inscrita em um quadrado e os dizeres "TORRE DO TOMBO" abaixo.
Tribunal do Santo Ofício (TSO)
-
preta forra
Documento acessível, digitalizado e editado filologicamente de forma parcial
Inquisição de Lisboa, PT/TT/TSO-IL/028/11786
http://digitarq.arquivos.pt/DetailsForm.aspx?id=2311983
0
preta; forra
Lisboa
Lxa
Lxa
-
Portugal
Lxa
-43.1763232,-22.9076899,0
Rio de Janeiro
Lxa
Lxa
-
Brasil
Lxa
-
E disse chamar-se Mariana Pequena, preta forra, solteira, de cinquenta anos de idade, não sabe o nome de seus pais, natural de Angola e moradora na cidade do Rio de Janeiro. E logo foi admoestada que, pois tomava tão bom conselho como de querer descarregar sua consciência e confessar suas culpas, lhe convinha muito trazê-las todas à memória e fazer delas uma inteira e verdadeira confissão. E lhe fazem a saber que está obrigada a dizer de todas as pessoas com quem as comunicou e sabe andarem apartadas da fé, ou seja, vivas, mortas, presas, soltas, reconciliadas, parentas ou não parentas, ausentes deste reino ou nele residentes. Não impende a si nem a outrem falso testemunho, porque fazendo o contrário será gravemente castigada, ao que respondeu que só a verdade diria, a qual era que, haveria vinte anos, pouco mais ou menos, na cidade do Rio, em casa de Antônio da Costa, cuja qualidade não sabe, solteiro, mercador, não sabe o nome dos pais, por ser natural deste reino, e morador no Rio de Janeiro, onde faleceu, com quem ela confitente andava em trato ilícito. Se achou com o mesmo e, estando ambos sós, lhe perguntou o dito Antônio da Costa em que Lei vivia e, respondendo-lhe ela, confessante, que na de Cristo [Senhor] Nosso, lhe disse então o mesmo que nela não ia bem encaminhada e que, se queria salvar a sua alma, tivesse crença na Lei de Moisés, porque só nela havia Salvação, e não na de Cristo [Senhor] Nosso. E que, por observância da mesma, fizesse o jejum do dia grande, estando nove sem comer nem beber senão à noite, e que não comesse carne de porco, lebre, coelho nem peixe de pele, e guardasse os sábados de trabalho como se fossem dias santos, e rezasse a oração do Padre Nosso, sem dizer Jesus no fim; porque ele, dito Antônio da Costa, que isto lhe dizia e ensinava, cria e vivia na mesma Lei de Moisés com o dito intento e, por sua observância, fazia as ditas cerimônias. E, parecendo bem a ela confitente o que o mesmo lhe dizia e ensinava e, entendendo que a encaminhava no que mais lhe caminha, para salvação da sua alma, se apartou, então, da Lei de Cristo [Senhor] Nosso, de que já tinha bastante notícia e instrução, e se passou à crença da Lei de Moisés, com intuito de nela se salvar. E, assim, a declarou ao dito Antônio da Costa, dizendo-lhe que ficava crendo e vivendo na dita Lei e que, por sua observância, faria as ditas cerimônias como com efeito fez em algumas ocasiões, e se ficou depois tratando e conhecendo por crente e observante da dita Lei com o dito Antônio da Costa até o tempo de seu falecimento. A crença dos quais erros durou a ela confitente até agora, que iluminada pelo Espírito Santo se resolveu a largá-los, estando arrependida de os haver cometido, e deles pede perdão e que com ela se use de misericórdia.
Mariana Lourenço Sturzeneker
Mariana Lourenço Sturzeneker
Beatriz de Freitas Cardenete; Elisa Hardt Leitão Motta; Maria Clara Ramos Morales Crespo; Natalia Zacchi; Vanessa Martins do Monte
-
-
-
-
-
-
-
Catalogar: Isabel de Mesquita, Isabel Gomes da Costa, Angela do Vale de Mesquita, Isabel Cardosa, Elena Nunes, Elena do Vale
-
https://lh5.googleusercontent.com/proxy/OtRpa_QPAZriXbKxnmGMRcQFkU9oFV6DsuwZB9jIsXAGKcUiMyy9tp9RN__GFIwqJWYzBxQuWI_KWaVP3wwniLXdtAyQ6fTZdy2qCJBCwfC8W7sgxUbdIl8S_4Bt5ype138jLcpVPi6U4Ey8iruqxBNzouDp6D2pzuis2UkrpW_sU6njmdd0hKY-m0q5j-5ox1BWgv0Uk8EXxmU1U_-Qdna2A30Hk0dtJYvoxM2Hv4dkmrK8X-8HnIzciU8IOYb84MHeuUwPqa-hfqbN1eBXRQdDzlEqohZ3TlXp04zt7Yg9vYkcfXdbqRLIUC1YV0--Vs9dBN0-sRoOx80FabKL-GbcGtHriC-QGuuI6FzJvNM8wVGq34fpUmJcnnq30ITHB3IWI9JNR_pTxzU_hjDTJkUDg0dtXsDr https://lh6.googleusercontent.com/proxy/c9ZAff2vMBrBlp-VlJ5y58pDsWvEGg5Q6bSbF5e5yd22KAzjMurk0pwTXbAsAfjlXmLkUklbDR0F1KqFGnrPddvAcLHsqDO2PnW5S_SNwap0JdTr6Ytk2IDa_ux8PXzhoPvDCMteR54sKMewAcx9hUqBLSVbMKuB_As_QxAAs8U1HrOIcg86iGuRBKB-UGQjEEQxgFHXd_gwypRIZsqsFaXDC8ewJ86h6j0JOfTgCWSIi7BPQkxIP3jhUK3jPWmJYg_eg-BE5PX4OqiS9WsBs3GHxgpS2uM-bbmrp17bZO3iNZuFBakNT6ZO9MCzfBTEbzhCzMnDcXbuoEtsl_vE4nuwBxVbYBuIQHxtL6-aMzLQ4oUEEBk6LfU7zBgdxJFja_yNomUb-0rlrMxZ0Bir6WDyLBX4wu3h
-
-
Letícia Junqueira Sena Alves
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Processo inquisitorial
OP112
não inferido
não inferida
não inferida
Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT)
Solteira
0064
113MF
Marta Fernandes
Marta fez; marta frez?
Marta Fernandes, mulher parda, presa no cárcere do Santo Ofício
-
Nomeada em documento primário
Nomeada em processo inquisitorial acusada de bigamia
-
oljnda; PEnabuqo; pernaõbuco
oljnda; PEnabuqo; pernaõbuco
oljnda; PEnabuqo; pernaõbuco
Portugal
oljnda; PEnabuqo; pernaõbuco
-34.8432508,-7.9908,0
0
0
0
-
Marta Fernandes, 426
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1593
09/11/1593
03/10/1595
Marta Fernandes, descrita como cristã-velha e mulher parda, foi processada sob a acusação de bigamia, uma vez que casou-se novamente depois de vinte anos sem ter notícias de seu primeiro marido, um “trabalhador do pastel". Foi punida com açoites em público, mandada para a Angola por quatro anos e proibida de retornar à capitania na qual residia ou à qualquer lugar em que seu segundo marido estivesse.
Descrição feita a partir de documento digitalizado. O processo apresenta 98 fólios em papel, dos quais 3 estão em branco. No recto de todos os fólios, no canto superior direito, há inscrições em grafite cinza indicando o número de cada fólio. No recto do primeiro fólio e no recto do décimo primeiro fólio há o número do processo no arquivo escrito em grafite cinza: "Nº 10,745". Nos fólios 1r, 2r e 7r há um carimbo de formato oval e tinta preta com os dizeres "Torre do tombo: Arquivos Nacionais %" e, em seu centro, uma figura que se assemelha a um escriba sentado à sua mesa de cópia.
Tribunal do Santo Ofício (TSO)
-
bigamia
Documento acessível, digitalizado e editado filologicamente de forma parcial
Inquisição de Lisboa, PT/TT/TSO-IL/028/10745
http://digitarq.arquivos.pt/details?id=2310922
0
alfaiata; cristã-velha; mulata; parda
Olinda
oljnda; PEnabuqo; pernaõbuco
oljnda; PEnabuqo; pernaõbuco
-
Brasil
oljnda; PEnabuqo; pernaõbuco
-34.8432508,-7.9908,0
Olinda
oljnda; PEnabuqo; pernaõbuco
oljnda; PEnabuqo; pernaõbuco
-
Brasil
oljnda; PEnabuqo; pernaõbuco
-
Processo de Marta Fernandes, mulher parda, presa no cárcere do Santo Ofício. Traslado da confissão de Marta Fernandes, mulata, na graça. Aos nove dias do mês de novembro de mil e quinhentos e noventa e três anos, nesta vila de Olinda, capitania de Pernambuco, nas casas da morada do senhor visitador do Santo Ofício, Heitor Furtado de Mendonça, perante ele apareceu sem ser chamada, dentro no tempo da graça, Marta Fernandes, a qual recebeu juramento dos Santos Evangelhos, em que pos sua mão direita sob cargo do qual prometeu dizer em tudo verdade e disse ser cristã-velha, natural da ilha de São Miguel, mulher parda, de idade de trinta e seis anos, alfaiata, moradora nesta vila, na freguesia de São Pedro, filha de Francisco Eanes, lavrador, homem branco, e de sua escrava angola, chamada Isabel, já defunta. E, confessando, disse que haveria vinte anos que na dita ilha foi recebida por palavras de presente com Fernão Gonçalves, trabalhador, por marido e mulher. E os recebeu João de Contreras, Vigário da Vara Eclesiástica, que os recebeu em sua casa de seu senhor dela clérigo, o qual, com outro seu irmão, foram testemunhas e foram recebidos pelo dito vigário, dizendo as palavras do matrimônio de que a Santa Madre Igreja usa. E depois de assim serem casados, o dito sue marido se foi para África na jornada del Rei Dom Sebastião, que Deus tem, depois do qual desbarate ela ouviu dizer que o dito seu marido viera ao reino e que dizia que não havia de tornar à ilha a fazer vida com ela, porquanto ela fizera mal de si. E depois ouviu dizer mais que ele morrera, mas de nada disto teve nunca certeza. E depois se veio ela a esta terra, onde haveria, ora, para a Páscoa que vem três anos que deu testamentos perante o Vigário da Vara, Diogo do Couto, de como ela era solteira e, com isto, sem ela ter certeza do dito seu marido ser morto, se recebeu segunda vez em face de Igreja com André Duarte, homem do mar, com quem ora está casada. E os recebeu dentro na misericórdia desta vila o Padre Diogo de Barbuda, beneficiado da matriz, dizendo as palavras de presente de que a Santa Madre Igreja usa nos matrimônios por mandado do dito Vigário da Vara Eclesiástica. E foi perguntada pelo senhor visitador se este seu segundo marido, quando se casaram, sabia se era ela casada e não fez nova certa da morte de seu marido. Respondeu que este seu segundo marido tem por assim ser o primeiro já morto, e que por isso casou com ela. E perguntada se ela, em sua consciência, quando casou segunda vez, tinha para si ser viúva, respondeu que sim, tinha, e entende ser o dito seu marido morto, pois há vinte anos que dele não tem recado e que tem já tratado este caso com seus confessores espirituais, e que não lhe tem dito que se aparte. E por não o dizer mais e não saber assinar eu, notário, assinei a seu rogo com o senhor visitador aqui. Manoel Francisco, notário do Santo Ofício, nesta visitação o escrevi. Heitor Furtado de Mendonça. Manoel Francisco.
Elisa Hardt Leitão Motta
Elisa Hardt Leitão Motta
Beatriz de Freitas Cardenete; Maria Clara Ramos Morales Crespo; Mariana Lourenço Sturzeneker; Natalia Zacchi; Renata Morais Mesquita
-
-
-
-
-
-
-
-
-
https://lh5.googleusercontent.com/proxy/DvGSANY2i1D9K-6F1A7P8DBVEBVUkGyc2xxFsae3_VF5tzn3MOE54JVBojkDXaz0nxjNkXCf-sfuJfdtngtH0yJSqxkP9s0f_f-HgKTGMSCoILBMNu200rmUR2Edrofc39BeURcJuwlB8SNy-biZVzt10r-6LbxJdp5w6WFTFmMK2ppK8InrEnIXFZKEZU3FGJZ1QrFJSRS6cEFMr1vxrTD6R-HcHT2QuIpKnkHN3s2HrxG5uAcxQRekv4-yC_sscfGIjmspbQZvTH2TCckFKQugwi41X_jCz7NRCSyJT1UGKUXWwIS9OtSKmYHaW72EajZFlOJnBoNDREYebFOiUhafAkVGpkT84mCqUfmpWBLswNX-G3y1aX3gZfRdLTcA4PsFj7zqBIJwqTs0lLcFxr_xnRu-JWV3 https://lh6.googleusercontent.com/proxy/ocltzFTS5WUF6-alXi01Rm2LfA3ZYYr_ba2lccO2HCdPT7yrghq2EcEFBYMNiDOJV74x_9N8h_352bhcynRdhgZPakUNuRtaJFfjrrDMgtD73vwt_xyj-UlOYUfXor9GUA_obXT2ESs2mx7xH3Cu8b7_6ULHuZ5VPJGwwRTuupp8JLn21zBrFAvN2fnguDj_LGy9cn-OU5dexkCZpe-CjFNKavcS0xznpDe5Xf2lUt1b51zKDDHX7yTDabN7UjBlVbdE932Em3gfkWAG8DZy6DFX30FJKM_eCu36vwdseE_sIbR86_PIW7AryTTqWLtikAeIt8IT4qBbdrqphWGZKC70qDp-0c8m6BDX_IxYUwtowM6HpzJT0JIULSh8qWON3JZcRXnkCvL1gkfrivS86gNIOD0EH2c
-
-
Beatriz Moreira de Souza
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Processo inquisitorial
OP113
não inferido
não inferida
não inferida
Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT)
Casada
0066
114PDS
Paula de Siqueira
-
Paula de Siqueira, cristã-velha, natural de Lisboa, mulher de Antônio de Faria
-
Nomeada em documento primário
Nomeada em processo inquisitorial acusada de ter em seu poder um livro defeso
Lisboa
-
-
-
Portugal
-
-38.5019367,-12.9766783,0
0
0
0
-
Paula de Sequeira, 465
Outro caso notável foi o de Paula de Siqueira, mulher de 38 anos, esposa do contador da fazenda dei Rei na Bahia. Paula era uma mulher especial, sobretudo porque sabia ler, rara virtude entre as mulheres e homens daquele tempo. No entanto, sua leitura preferida era Diana, romance pastoril do espanhol Jorge de Montemayor, editado em 1599 e logo incluído no rol de livros proibidos pela Inquisição. Considerado “livro desonesto” pelos censores do Santo Ofício, Diana narrava os amores de duas moças, sugerindo uma “sensibilidade homossexual ao mesmo tempo intensa e cândida” - possível razão não apenas da censura inquisitorial como do vivo interesse de Paula pelo livro. Tanto falava sobre Diana, recitando-o para as amigas, que acabaria processada por tê-lo consigo. Mulher corajosa, Paula chegaria a desafiar abertamente o visitador, dizendo que não via razão para proibirem o livro, que tinha muito gosto de lê-lo, e por sua vontade o leria sempre, não fosse por sabê-lo “quase todo de cor”.
Vainfas, Ronaldo. Homoerotismo feminino e o Santo Ofício. In: Priore, Mary Del, organizadora. História das Mulheres no Brasil. São Paulo: Editora da Unesp; 2004. p. 128.
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1591
25/11/1591
26/01/1592
Nomeada em processo inquisitorial, acusada de sodomia e denunciada por possuir um livro defeso, proibido pela Inquisição, "Diana" de Jorge de Monte Maior. Afirmou que tinha muito gosto em ler esse livro e só não o lia mais vezes por já sabê-lo "quase todo de cor". Relacionou-se com Filipa de Souza, com quem trocou "muitas cartas de amores e requebros" por cerca de dois anos. Foi condenada (dentre outras penas) a "cumprir certas penitências espirituais secretas".
-
Tribunal do Santo Ofício (TSO)
-
sodomia
Documento acessível, digitalizado e editado filologicamente
Inquisição de Lisboa, PT/TT/TSO-IL/028/03306
http://digitarq.arquivos.pt/details?id=2303255
0
cristã-velha
Salvador
-
-
-
Brasil
-
-38.5019367,-12.9766783,0
Salvador
-
-
-
Brasil
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
https://lh3.googleusercontent.com/proxy/9qsmVVQPcTloRwCQIyn0jwPLLZRafl4Q9AskGCoBtA27gRZNHGXhKGXJL0zNvqNLP4NFC_OfXxNBQHhIkoigkVK8N1v952yGRpelSAMgZpGvU0bv6toH-KQlhNnKLOmewhhp-K9UrHGK-O2DAe5QVbPG7Z3grRGqwYBjpZNkpqV3GUXfkszaBWOPvYX61scxH0N3xp1SsIt5t1wf7KQyxFj5AaPQhKLnhuZ3ku_bb_QpmC-SEGIB8oBvtYS8omq8xn7tS49VActQn10pCpiUjnd2-pqQrZmsMghbpw57Ib_JXVxSc93ot_Y3UanAha6u547aTX_5o4niFSICOcQgLLL17iAHmN61HbvLdoWSKunr1rtCCjPMEFUo3hrcNkzgFNxIr8fWeuEXKITUncSGMYymsHMeiRU https://lh3.googleusercontent.com/proxy/6w7D4B9--51K90BfPElbXDF5rTFPtvtZGbYnWS5IL81H3X03e3bd0suoJqUcSIfDxeWR5LM15uZn7zIp7YJrUYc2JES2VR0a_c_X3oGAyj89VGGG36M_Jnd7ev2jJ6ewkAQ9yw6AcUaH6tGWI_ZQ0PAvPNCPxgkPVUZtHQ5062SoTqRjSxOUXtOiGWnuKAWPjEwW9l0TA9HUrqg48hsZfb7visEh0q41sMebdllbzl_70S-Jfwzkgqi0LKb8QY06XlymM20S7_NQ5k_gdZWq2d5CmC4BDS7V8wuc2JMoIwbB2vHvUDtTkXNkOTSnIx-y86b9v2-JnJVUeJofCK7pQD3nb2U7vURUBaB8pExaLzY1DEvfX3HVqczWHX5dWUvVoI3oHzaa7Azajm5zMX9GKaiQnTW_gSah https://lh4.googleusercontent.com/proxy/7pUWKpe1j2jOOxRwRzmugu1Xy0EUJ3s3wcCjccvK2fht7g48gCKNF8lC93HgySabyVowfu-oLbZGscJfEIkuDcPYLuOxNh7EMafYqDsuIeTFgdGy429brYfd8kpoWi2LNLFE2aQiF-2B2FmbgOsoGoLc3bLIYBkVJktV3O6BSpOsOMHiGhmWZpSpd6E4hmjhDSyRo37qlTGcr4XpzaKXSsMjE5pwjzCgS-bJ5newcEJnZKlf5-qGj4y6ZcjnhrTTv8v3TtlJwI1zzrLxhR2r5TUblWQPMlBla85Tnt27B3d-ilhSqx712eUf_hF-vk0BzapsblMppGaCvv98TQEDCSK_-aqMJ748zLWTm_S7coxZ83-5VAF1LJqUl_pxppvRDd958yVWy8umoj8Ye2PnVvnrK3Kf28I https://lh6.googleusercontent.com/proxy/OEbY-sQ-PiUORH_HHLCEs3mkF23u6XSQdKcMhnumYDTNw9S20593s8wdoGAunlqFZgF4jAo1R_IY01w7-AvzSxq0QDpspEEWseIHnFwDVuav4_VkwhfYhseR7c7qelUogr7eWIq18Z2aNNF4kaip5P4qjheCD5CoZFiW9Pt0G8zD5Fa1AmykR9esMYxnIsrNmvT1rz0sDj5XklB6O8UBQxnmzISpighNOCcSVBd_LoVqLTLdVlBrYwNU8Pjxg43S1ExrbApiLHU8EJDMDsQ7rFn34yqQp8DMlvOfGR0xxc8kTIE3l6FE2Fprit8plJdJDMSHIheLqyG2hA7PIhSHhHi_cIC6UYfl883NLiDI78bSj8FgENViR8anbaHMaiQOrEULwl3gVhoj_sJTdsVz7zjnYo9BWBQ
-
-
Mariana Lourenço Sturzeneker
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Processo inquisitorial
OP114
não inferido
não inferida
não inferida
Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT)
Casada
0067
115PV
Páscoa Vieira
Paschoa Viejra
Páscoa Vieira, preta, forra, filha de Manoel Carvalho, natural de Massangano, reino de Angola, e moradora na cidade da Bahia de Todos os Santos, presa nos cárceres da Inquisição desta cidade de Lisboa
-
Nomeada em documento primário
Nomeada em processo inquisitorial acusada de bigamia
Massangano
-
-
-
Angola
-
-38.5011411,-12.972549,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1694
17/03/1694
12/05/1703
Neste processo, Páscoa Vieira foi acusada de bigamia. Segundo seus acusadores, Páscoa teria contraído o segundo matrimônio, no Brasil, apesar de já ter sido casada em Angola, de onde era natural. A cerimônia, segundo o relato de Páscoa, foi ordenada por um padre capucho que não falava a língua dela e que fez casar, além de Páscoa, outros negros e negras de fazendas vizinhas.
Descrição feita a partir de documento digitalizado. O processo apresenta 113 fólios escritos em papel. Em certos fólios há um carimbo de tinta preta e com os dizeres: "Torre do Tombo". No recto do primeiro fólio há o número do processo escrito a lápis: "Nº 10:026”. No recto do quarto fólio há um formulário de pedido de prisão impresso e preenchido a tinta preta.
Tribunal do Santo Ofício (TSO)
-
preta forra
Documento acessível, digitalizado e editado filologicamente de forma parcial
Inquisição de Lisboa, PT/TT/TSO-IL/028/10026
http://digitarq.arquivos.pt/DetailsForm.aspx?id=2310184
0
preta; forra
Lisboa
-
-
-
Portugal
-
-38.5011411,-12.972549,0
-
-
-
-
Brasil
-
-
E logo disse chamar-se Páscoa Vieira, preta forra, e foi escrava de Domingas Vieira e de Francisco Álvares Távora, marido da mesma, no Brasil, e o tinha sido, em Massangano, donde é natural, de Domingas Carvalha, viúva de Domingos Carvalho. E, como dito tem, natural de Massangano, no reino de Angola, e moradora na Bahia, estado do Brasil, e disse ser de quarenta anos de idade, pouco mais ou menos. E, por dizer queria confessar suas culpas, foi logo admoestada que, porque tomava tão bom conselho como confessar suas culpas, lhe convinha muito trazê-las todas à memória, declarando inteiramente a verdade de todas elas e a tenção que teve em as cometer, não impondo porém sobre si nem sobre outrem testemunho falso porque, além de não merecer a misericórdia que se costuma conceder aos verdadeiros confitentes, se arrisca muito a ser castigada com todo o rigor de direito. Ao que respondeu que em tudo se acomodaria com a verdade, a qual era que, estando ela, no reino de Angola, sendo já batizada por um padre, lhe parece que era clérigo, na vila da Massangano, reino de Angola, sendo escrava da dita Domingas Carvalha, que já é defunta, foi com outros negros para uma fazenda da dita sua senhora, chamada Quicundo. Foi à dita fazenda um padre capucho e, sentando-se em um banco, mandou chamar a umas negras e negros e, pondo-se todos ao redor dele, lhes mandou se benzessem por outro negro que sabia a língua, pois eles a não entendiam, chamado André, escravo de [uma viúva] chamada Dona Maria, e, tirando o dito padre da manga uma bocetinha em que levava uns anéis, fez que cada um dos pretos com sua preta fossem chegando a ele e metia um anel no dedo da preta e outro no de preto, depois de que os trocava, passando o que tinha o preto no seu dedo para o da preta, e o desta para o de preto, dizendo que os casava. E, desta sorte, casou todos os pretos e pretas da dita fazendo do Quicundo e de outras mais circunvizinhas. E a ela lhe coube casar com um preto de casa chama[do] de Aleixo, com o qual fez vida marital por alguns anos não sabe quantos e dele teve dois filhos. Depois de que, morrendo a dita sua senhora, ficou ela confitente sendo escrava de Pascoal da Mota, genro da mesma, sendo senhor dela confitente, que a vendeu para o Brasil para poder de Francisco Álvares de Távora, que a comprou na Bahia. [...]
Elisa Hardt Leitão Motta
Elisa Hardt Leitão Motta
Maria Clara Ramos Morales Crespo; Mariana Lourenço Sturzeneker; Natalia Zacchi; Renata Morais Mesquita; Sofia Tonoli Maniezzo Zani; Vanessa Martins do Monte
-
-
-
-
-
-
-
O processo menciona Domingas Carvalha (testemunha)
-
https://lh4.googleusercontent.com/proxy/-RxCMYttByQhH3tpicbYRyR6BC_O5v7VV86KB6XK6THPhKdAj1VV7fYbpBvkjv4sGwdEpZ8tb6cwuiHqqwk52Lal0M0jBz9jiXxsznjCaOQ4bcLf5_upWReC2fA5OqmmLH3cZ7hofisLvuW1nEo89Jf5e82He9AAkPi7AmRzYxzvAysbbn1xQS9A4MNDHZ06COjKfI-oB0PNNNSOsx7igiQCzSUuMKJ2koeLOthvqGUbInLRHIMGxyIi9SH1F1n0hQc8ZOz3UgdeVBzDgVxg6lx8oKgCssgmPCwAyYhxqGBzSvfevOwzxmnMzKOeFb_nHjnc-zN3Ul9PX1Yde9qlsWArU63fe5xIgEiTldLMuADJo9-sT7LBONfzPW7adkhinv84ene5zd6pLxi-g4SaBzsvYrbn1kQu https://lh5.googleusercontent.com/proxy/L5K3DdRfSxDmFoouCP83heOF5oZpmLNIWY9Fk_fVcPM6HOp22yJARYDX0Ndpic-uS3X3zHlazIoc6AtrIHFX5xilo4US0JYorpdQPQCkGcNlzOAF9xx65mpFz3-xtppOfxnE5acqmL2aA-agzMEdJ41hD8gxYlYKrVAUWuM-FiYEzqHppLg8H1eL8XFWbekq4jiR1SlPw6KDfhNdSlzAme3wWg_6lmVmt9WqX1B7DneF_0dxeGDTNQoCNIBW-4XzRk5ZuoXvB4kcLVxNor1XlXQfvj-ZiAwmSGlo_6jpFZBRxhXQnn7VhdeXpMFYbZ90gUeHUc83AAbf2xlSq_fXz1F7EQ87DmGawmEo4BJUQ-9YWfn4746ORGObza0BGjeUOmeUmNkgmUa8PCG8eTIvlVJf3J2FgmQ
-
-
Letícia Junqueira Sena Alves
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Processo inquisitorial
OP115
não inferido
não inferida
não inferida
Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT)
Casada
0068
116QRDPDA
Quitéria Rodrigues do Prado do Amaral
Quiteria Roi? do Prado do Amral
Quitéria Rodrigues do Prado do Amaral, de Mogi Guaçu, termo desta vila
-
Autora indireta
Autora indireta de requerimento anexado a um auto de embargo solicitando que nenhum dos herdeiros do seu falecido marido tenham poder sobre a escravizada pela qual disputam
-
-
-
-
-
-
-46.9427287,-22.3747622,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1797
-
20/03/1797
O documento é um auto de embargo entre André Quaresma, embargante, e João de Prado, embargado. Trata-se de uma disputa por uma escravizada chamada Paula. João e sua mulher, Ana Maria Gonçalves, ao tentarem ausentar-se para a vila de São João de Atibaia levando Paula em sua companhia foram impedidos por André Quaresma e sua mulher, Rita Gonçalves. Quitéria Rodrigues estava envolvida na disputa como uma das suplicantes e autora indireta de parte do documento. Quitéria foi casada com o falecido Salvador Gonçalves, era a mãe de Rita Gonçalves e Ana Maria Gonçalves, e herdou dos pais a escravizada Paula. Ela era, portanto, a sua atual "dona". Como tal, no recto do sexto fólio, Quitéria exigiu que o embargo levantado por André e Rita fosse retirado e que Paula fosse entregue a ela, exigindo, por fim, que nenhum dos herdeiros "devam haver a referida escrava e nem por título algum" pudessem "dominá-la ou dispô-la sem consentimento e autoridade da suplicante".
O documento possui seis fólios, escritos no recto e no verso no primeiro, segundo, quarto e sexto fólios, e escritos somente no recto no terceiro e no quinto. No canto superior esquerdo do primeiro recto, ao lado da primeira linha, há a palavra "Abril" e, ao lado da segunda linha, há o código de identificação "77-1-16", ambos escritos em grafite cinza.
-
-
-
Documento fotografado e editado filologicamente
Fundo BR SPAPESP SEGOVC, Grupo 1G3 - Justiça, Ofícios, requerimentos, petições, autos e devassas. Pasta 1.1.490, Documento 77-1-16
-
0
-
São Paulo
Mogyguaçu; Mogi GuaSsu; Villa de Saõ Joaõ de Atibaya; comarca de minas geraes; Sam Jozé; Saõ Jozé; Sam Paullo
Mogyguaçu; Mogi GuaSsu; Villa de Saõ Joaõ de Atibaya; comarca de minas geraes; Sam Jozé; Saõ Jozé; Sam Paullo
-
Brasil
Mogyguaçu; Mogi GuaSsu; Villa de Saõ Joaõ de Atibaya; comarca de minas geraes; Sam Jozé; Saõ Jozé; Sam Paullo
-46.9427287,-22.3747622,0
Mogi Guaçu
Mogyguaçu; Mogi GuaSsu; Villa de Saõ Joaõ de Atibaya; comarca de minas geraes; Sam Jozé; Saõ Jozé; Sam Paullo
Mogyguaçu; Mogi GuaSsu; Villa de Saõ Joaõ de Atibaya; comarca de minas geraes; Sam Jozé; Saõ Jozé; Sam Paullo
-
Brasil
Mogyguaçu; Mogi GuaSsu; Villa de Saõ Joaõ de Atibaya; comarca de minas geraes; Sam Jozé; Saõ Jozé; Sam Paullo
-
Diz Quitéria Rodrigues do Prado do Amaral de Mogi Guaçu, termo desta vila, que, sendo ela suplicante como é casada com Salvador Gonçalves, este se ausentou há mais de trinta anos para as minas de Bambuí, da comarca de Minas Gerais. E ficando em poder dela a suplicante uma escrava parda de nome Paula, porque [**] a suplicante por herança de seus falecidos pais, Jerônimo Rodriguez do Prado e Antônia Rodriguez, cuja escrava se achava na companhia de Ana Maria Gonçalves, filha da suplicante, a qual casada com João do Prado. Este, querendo ausentar-se para a vila de São João de Atibaia, levava em sua companhia a dita escrava, ao que se opuseram André Quaresma e Rita Gonçalves, filha da mesma, por via de Embargo como herdeiros da suplicante; cujo embargo se fez e se depositou a referida escrava em poder de Ignácio Dias de Siqueira, [**] tudo assim, sem que a suplicante tenha falecido da vida presente. Pelo que é o requerimento da suplicante que Vossa Mercê, ouvindo aos suplicados, lhes mande por seu despacho levantar o embargo feito, e que se entregue à suplicante a referida escrava, pois que aqueles, e outros herdeiros que hajam de ser da suplicante, não devem haver [**] referida escrava e nem por título algum dominá-la ou dispô-la sem consentimento e autoridade da suplicante que pede a Vossa Mercê seja servido assim o mandar. Espera receber mercê. Senhor Juiz Ordinário, Todo o alegado da suplicante em sua petição é verdade e o fazer-mos requerer embargo na escrava de que se trata foi porque João do Prado se queria assenhorear do que pertence a tantos. Não temos dúvida em que a suplicante receba a escrava.
Elisa Hardt Leitão Motta
Elisa Hardt Leitão Motta
-
-
[0009]; [0071]
-
-
-
-
-
-
https://drive.google.com/drive/folders/1aK39TtoWRreV7YYpOhVJ2VWnXGa_02cB?usp=sharing
-
-
-
Elisa Hardt Leitão Motta
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Requerimento
OP116
não inferido
-
não inferida
Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP)
Viúva
0069
117QMDC
Quitéria Maria da Conceição
Quiteria Maria da conceyçaõ; quiteria Maria; quiterea Marea da conceysam; quyterya marya da somseysa?
Quitéria Maria da Conceição, crioula, escrava
-
Autora indireta
Autora indireta de requerimento solicitando sua carta de alforria já paga
-
-
-
-
-
-
-43.8552158,-19.8907348,0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1753
-
21/08/1753
Neste requerimento, Quitéria Maria da Conceição afirmou ter pago a Manoel Pereira de Macedo o preço exigido para obter sua carta de liberdade, que ela alegou ser necessária para que pudesse "tomar o estado de casada" com Inácio Nunes Machado. Entretanto, Quitéria contou que Manoel estava dificultando o processo e, diante disso, ela solicitou a intervenção do governador para que a sua carta de liberdade fosse passada. Junto do requerimento de Quitéria e de duas certidões que atestam o recebimento por Manoel de certas quantias de ouro, há uma declaração de autoria de Inácio, na qual o alfaiate prometeu receber Quitéria como sua "legítima e verdadeira mulher”.
Descrição feita a partir de documento digitalizado. O processo apresenta 4 fólios em papel, escritos no recto e verso do primeiro, no recto e verso do segundo, e apenas no recto do terceiro. No canto superior direito do fólio 1r, logo abaixo da primeira linha, há o número "1753" escrito em um punho diferente e outra cor de tinta. Na mesma altura, na margem esquerda do mesmo fólio, há o número "31" escrito também em outro punho e tinta. No canto inferior esquerdo do mesmo fólio, há as seguintes inserções feitas em outro punho e tinta: "cx. 05", "doc 3", "[p]g 1". Já no canto inferior direito do fólio 2r, as inserções são: "cx.5", "doc 3", "[p]g 2". No canto inferior direito dos fólios 2v e 3r é possível identificar, respectivamente, as inserções "cx 05", "doc 3", "pg 3", e "cx 05", "doc 3", "pg 4".
Secretaria de Governo da Capitania de Minas Gerais (SeGovMG)
-
escrava
Documento acessível, digitalizado e editado filologicamente de forma parcial
Seção Colonial, SG-CX.05-DOC.03
http://www.siaapm.cultura.mg.gov.br/modules/brtacervo/brtacervo.php?cid=535
0
crioula; escrava
Ouro Preto
-
-
-
Brasil
-
-43.8552158,-19.8907348,0
-
-
-
-
-
-
-
Senhor Governador, Diz Quitéria Maria da Conceição, crioula, escrava de Manoel [Ferreira] de Macedo, que, sendo ela escrava de Maria Barbosa da Conceição, a quem o suplicado executara, apreendeu em penhora a suplicante e [outros] pela quantia de quatrocentos e noventa e sete mil, cento e vinte e sete réis, e arrematando em praça a suplicante por preço de [trezentos] e quarenta mil réis, que tudo consta da primeira certidão, deixou a suplicante tratar da sua vida, e lhe tem dado, por conta de sua [**], duzentos e dez mil réis, como se vê de mesma certidão e recibos de suplicado. E, querendo a suplicante tomar o estado de casada com Inácio Nunes Machado, pardo forro, recorreu a várias pessoas para que falassem ao suplicado, como foram o Reverendo Padre Estevão Gomes, [e os] religiosos e missionários, para que concluíssem o passar [de] carta de liberdade à suplicante. Ao primeiro, respondeu que não era tempo e, ao segundo[*], nunca lhe quis falar, ocultando-se. E, recorrendo a suplicante ao Reverendo Vigário do Outro Preto, a este lhe respondeu que queria fazer a conta, a qual é a que vai dentro da primeira certidão, na qual lhe pede 392.960 réis, querendo que a suplicante lhe satisfaça o produto de toda a execução que o suplicante fazia à referida Maria Barbosa, deixando de arrematar os outros bens penhorados, sendo passados sete ou oito anos, pouco mais ou menos, restando-lhe só à suplicante 187.127 réis, como se vê da mesma certidão, e estes não duvida a suplicante [dar-los] para completar o preço da arrematação, que sai 320.000 réis. E, porque não pode conseguir o estado que [**] de casada sem carta de liberdade, pois o dito seu esposo só espera por esse complemento, razão porque se vale da proteção de Vossa Senhoria, para que se digne [concorrer] para esta obra tão pia [entrepondo] o seu respeito e amparo para que a suplicante consiga do suplicado a liberdade, dando-lhe o resto do produto por que foi arrematada, mandando vir à sua presença para, à vista dos documentos juntos [concluir] a liberdade da suplicante e casar esta com o pardo, que é alfaiate e capaz de a sustentar e livrar a suplicante dos [**] em que vive há tantos anos. Pelo que, pede a Vossa Senhoria seja servido mandar vir o suplicado, que é morador nesta vila, à presença de Vossa Senhoria para concluir [com ele] a liberdade à suplicante, recebendo o resto por que foi arrematada, no que fará Vossa Senhoria muito serviço a Deus e, à suplicante, esmola, pela qual orará a Deus lhe conserve a vida e saúde para amparo da pobreza. Espera receber mercê. Venha à minha presença. Vila Rica, a 28 de agosto de 1753.
Elisa Hardt Leitão Motta
Elisa Hardt Leitão Motta
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
https://lh3.googleusercontent.com/proxy/99EeZuncRuoJ76alsQSGnIhY2s8qsaP-9CZf78q7WHEUkSJIKVlD-Hq53Apq0MmWKqwI2W8utZKrF8fj7tzf1EaldndCs7HZhyX1apciVlzkZ_ffPUf4KNe1RyLxzrCR7j4rhl1FJEUSyR2OAJzNLpCiJzQlKYCiwKQ4PAOsg9_AFeeUfvTqdPppjqxevBFoO5oWpbzoR8048320hh5dazzC98KgTRLtSkklPBIl-ZpC267-zUO70QaR5k20eoTd41LCwyv3tKgw8zxLt91ZrGV0pfesmhaNUN4hoFsEvgUFVuxx5FXA_VY59x3xyeXUpnfIIken5kslyKfALhXwAlWILZGbMWGlZ26jteTEOk_XYPp1WVo-shpIn2Gk0eZP2zv9mlxkIayMG0LgWd-E4c-Dmw2XokI
-
-
Maria Clara Paixão de Sousa
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Requerimento
OP117
retirado de outra parte do conjunto documental
-
retirada de outra parte do conjunto documental
Arquivo Público Mineiro (APM)
-
0071
118RG
Rita Gonçalves
Rita Glez?; Rita Gl?
Rita Gonçalves, filha da mesma
-
-
-
-
-
-
-
-
0
0
0
0
-
-
-
-
Igor Leal
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
-
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
Não
OP1
1797
-
20/03/1797
O documento é um auto de embargo entre André Quaresma, embargante, e João de Prado, embargado. Trata-se de uma disputa por uma escravizada chamada Paula. João e sua mulher, Ana Maria Gonçalves, ao tentarem ausentar-se para a vila de São João de Atibaia levando Paula em sua companhia foram impedidos por André Quaresma e sua mulher, Rita Gonçalves. Quitéria Rodrigues estava envolvida na disputa como uma das suplicantes e autora indireta de parte do documento. Quitéria foi casada com o falecido Salvador Gonçalves, era a mãe de Rita Gonçalves e Ana Maria Gonçalves, e herdou dos pais a escravizada Paula. Ela era, portanto, a sua atual "dona". Como tal, no recto do sexto fólio, Quitéria exigiu que o embargo levantado por André e Rita fosse retirado e que Paula fosse entregue a ela, exigindo, por fim, que nenhum dos herdeiros "devam haver a referida escrava e nem por título algum" pudessem "dominá-la ou dispô-la sem consentimento e autoridade da suplicante".
O documento possui seis fólios, escritos no recto e no verso no primeiro, segundo, quarto e sexto fólios, e escritos somente no recto no terceiro e no quinto. No canto superior esquerdo do primeiro recto, ao lado da primeira linha, há a palavra "Abril" e, ao lado da segunda linha, há o código de identificação "77-1-16", ambos escritos em grafite cinza.
-
-
-
Documento fotografado e editado filologicamente
Fundo BR SPAPESP SEGOVC, Grupo 1G3 - Justiça, Ofícios, requerimentos, petições, autos e devassas. Pasta 1.1.490, Documento 77-1-16
-
0
-
São Paulo
Mogyguaçu; Mogi GuaSsu; Villa de Saõ Joaõ de Atibaya; comarca de minas geraes; Sam Jozé; Saõ Jozé; Sam Paullo
Mogyguaçu; Mogi GuaSsu; Villa de Saõ Joaõ de Atibaya; comarca de minas geraes; Sam Jozé; Saõ Jozé; Sam Paullo
-
Brasil
Mogyguaçu; Mogi GuaSsu; Villa de Saõ Joaõ de Atibaya; comarca de minas geraes; Sam Jozé; Saõ Jozé; Sam Paullo
-46.6348164,-23.5509331,0
São Paulo
Mogyguaçu; Mogi GuaSsu; Villa de Saõ Joaõ de Atibaya; comarca de minas geraes; Sam Jozé; Saõ Jozé; Sam Paullo
Mogyguaçu; Mogi GuaSsu; Villa de Saõ Joaõ de Atibaya; comarca de minas geraes; Sam Jozé; Saõ Jozé; Sam Paullo
-
Brasil
Mogyguaçu; Mogi GuaSsu; Villa de Saõ Joaõ de Atibaya; comarca de minas geraes; Sam Jozé; Saõ Jozé; Sam Paullo
-
Diz Quitéria Rodrigues do Prado do Amaral de Mogi Guaçu, termo desta vila, que, sendo ela suplicante como é casada com Salvador Gonçalves, este se ausentou há mais de trinta anos para as minas de Bambuí, da comarca de Minas Gerais. E ficando em poder dela a suplicante uma escrava parda de nome Paula, porque [**] a suplicante por herança de seus falecidos pais, Jerônimo Rodriguez do Prado e Antônia Rodriguez, cuja escrava se achava na companhia de Ana Maria Gonçalves, filha da suplicante, a qual casada com João do Prado. Este, querendo ausentar-se para a vila de São João de Atibaia, levava em sua companhia a dita escrava, ao que se opuseram André Quaresma e Rita Gonçalves, filha da mesma, por via de Embargo como herdeiros da suplicante; cujo embargo se fez e se depositou a referida escrava em poder de Ignácio Dias de Siqueira, [**] tudo assim, sem que a suplicante tenha falecido da vida presente. Pelo que é o requerimento da suplicante que Vossa Mercê, ouvindo aos suplicados, lhes mande por seu despacho levantar o embargo feito, e que se entregue à suplicante a referida escrava, pois que aqueles, e outros herdeiros que hajam de ser da suplicante, não devem haver [**] referida escrava e nem por título algum dominá-la ou dispô-la sem consentimento e autoridade da suplicante que pede a Vossa Mercê seja servido assim o mandar. Espera receber mercê. Senhor Juiz Ordinário, Todo o alegado da suplicante em sua petição é verdade e o fazer-mos requerer embargo na escrava de que se trata foi porque João do Prado se queria assenhorear do que pertence a tantos. Não temos dúvida em que a suplicante receba a escrava.
Elisa Hardt Leitão Motta
Elisa Hardt Leitão Motta
-
-
[0009]; [0068]
-
-
-
-
-
-
https://drive.google.com/drive/folders/1aK39TtoWRreV7YYpOhVJ2VWnXGa_02cB?usp=sharing
-
-
-
Elisa Hardt Leitão Motta
2025-02-21 00:00:00.430400+00:00
0
Auto de embargo
OP118
não inferido
-
não inferida
Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP)
Casada
Tribunal do Santo Ofício (TSO). Sumário Crime. Minas Gerais, Brasil, 1795. Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT) - PT/TT/TSO-IL/028/09738. Disponível em: https://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=2309887
Antônia Maria de Almeida
1795
Tribunal do Santo Ofício (TSO). Processo inquisitorial. Salvador, Brasil, 1592. Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT) - PT/TT/TSO-IL/028/10714. Disponível em: https://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=2310891
Luísa Rodrigues
1592
Tribunal do Santo Ofício (TSO). Processo inquisitorial. Salvador, Brasil, 1591. Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT) - PT/TT/TSO-IL/028/01277. Disponível em: https://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=2301165
Catarina Viegas
1591
Tribunal do Santo Ofício (TSO). Processo inquisitorial. Salvador, Brasil, 1593. Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT) - PT/TT/TSO-IL/028/10716. Disponível em: https://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=2310893
D. Leonor
1593
Tribunal do Santo Ofício (TSO). Processo inquisitorial. Salvador, Brasil, 1592. Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT) - PT/TT/TSO-IL/028/10750. Disponível em: https://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=2310927
Maria Nunes
1592
Tribunal do Santo Ofício (TSO). Processo inquisitorial. Salvador, Brasil, 1591. Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT) - PT/TT/TSO-IL/028/01287. Disponível em: https://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=2301175
Catarina Moreno
1591
Tribunal do Santo Ofício (TSO). Processo inquisitorial. Salvador, Brasil, 1591. Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT) - PT/TT/TSO-IL/028/01333. Disponível em: https://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=2301222
Isabel Ramos
1591
Tribunal do Santo Ofício (TSO). Processo inquisitorial. Salvador, Brasil, 1593. Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT) - PT/TT/TSO-IL/028/01274. Disponível em: https://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=2301162
Grácia de Freitas
1593
Tribunal do Santo Ofício (TSO). Processo inquisitorial. Salvador, Brasil, 1591. Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT) - PT/TT/TSO-IL/028/132769. Disponível em: https://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=2313490
Teresa Rodrigues
1591
Tribunal do Santo Ofício (TSO). Processo inquisitorial. Salvador, Brasil, 1592. Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT) - PT/TT/TSO-IL/028/10713. Disponível em: https://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=2310890
Luzia de Melo
1592
Tribunal do Santo Ofício (TSO). Processo inquisitorial. Salvador, Brasil, 1591. Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT) - PT/TT/TSO-IL/028/10747. Disponível em: https://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=2310924
Maria Fernandes
1591
Tribunal do Santo Ofício (TSO). Processo inquisitorial. Salvador, Brasil, 1595. Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT) - PT/TT/TSO-IL/028/01335. Disponível em: https://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=2301224
Iria Álvares
1595
Tribunal do Santo Ofício (TSO). Processo inquisitorial. Salvador, Brasil, 1591. Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT) - PT/TT/TSO-IL/028/10715. Disponível em: https://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=2310892
Leonor Velha
1591
Tribunal do Santo Ofício (TSO). Processo inquisitorial. Salvador, Brasil, 1591. Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT) - PT/TT/TSO-IL/028/10751. Disponível em: https://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=2310928
Margarida Carneira de Magalhães
1591
Tribunal do Santo Ofício (TSO). Processo inquisitorial. Salvador, Brasil, 1591. Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT) - PT/TT/TSO-IL/028/10749. Disponível em: https://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=2310926
Maria Pinheira
1591