|:| MCC
|:| : "text_1[sem título]"
|:| Versão Original text ['DO_BREAKLINES']
|:| Arquivo gerado pela ferramenta E-Dictor
"text_1[sem título]" (author: , ) [ extensão: full, 2865 palavras ]
 |
Margarjda carnejra de magalhais Baya N 10,751 proçeſso de Margarida Carnejra de magalhais Cristaã velha Ree preſsa No carcere do ſancto offjcjo qualifiquese a culpa desta Rea |
|
 |
hejtor furtado de mendoça visistado a postolico deste estado eproujncjado brasil entodas as couſas de nosasancta fe catholica etcMando auos frco de gouuea merjnho dosto offjo. que prendais a ma rgarjda carnejra de magalhas cristaã velha mer de manoelfrez lejtaõ allfajate mra nesta cjdade por culpas q della tenho obrjgatorjas apriſsam por parte do sto offjo. et preſsa aentregareis ao alcajde do carçere comprjo aſsim dado nesta cjdade dosaluador aos trez dias de Janro Melfrco Notro do sto offjcjo o fiz de 92 Mendoça Foj preſsa esta Ree et entregue ao alcajde do carcere dosto offjo. o qual ſe ouue por entregue della Mel frco notro do sto. offjo. o escreuj a 3 de Janro e aſina mos ambos ~ Manoelfrco Aluo de uilas boas |
|
 |
2 Aos doze dias do mes de agosto de mill e qujnhentos e nouenta ehum annos nesta cjdade do ſaluador capitanja da bahia detodos os ſanctos nas casas da morada dosor ujsitador dosancto offjo hejtor furtado de mendoça per ante elle pareçeo ſen ser chamado gaspar de gois epor dizer que quer denuncjar nesta mesa lhe foj dado juramento dos ſanctos euangelhos em que pos ſua maõ derejta ſob cargo do qual pro meteo dizer emtudo uerdade e diſse ſer cristaõ uelho natural do conſelho de ſam fins bispado delamego em por tugal fo. deſsimaõ de gois abade de sta ma rjnha denes perejra e de lianor de gois pro curador donumero nesta costa ca ſado com marja deça morador nestacj dade de idade ate quarenta annos ede nuncjando dixe que auera quatro ou |
|
 |
ou cjnquo meses que estando em ajunta mento de outras peſsoas no terrejo de Jeſus vicente rangell Juiz ordinarjo nesta cjdade falando contra ſsimaõ frejre com quem trazia de manda dixe que era o ditto ſsimaõ frejre tal q naõ era mujto enganar a elle eque sabia tanto que enganarja ao mesmo deos ou ao sancto ſacramento naõ ſe afirma qual destas palauras dixe es tando elle de nuncjante presente et Joam gllz da gujar e alejxos lucas tabaliam, mo radores nesta cjdade/ eoutro ſsi denuncjã do dixe que auera ojto ou noue annos q estado elle em cõuersaçaõ deshonesta com marga rjda carnejra molher que foj de pero roiz de funto eora he casada nesta cjdade com manoel frez lejtaõ alfajate ella chegado a sua boca adelle dixe as palauras daſacra hoc eſt corpus meum e despois disto lhe di xe aelle domjngos miz cam ſogro delle denuncjante que tendo tambem aJunta mento |
|
 |
3 mento desonestocom ella ella da mesma ma nra lhe dezia as dittas palauras e outro ſsim a dicta margarjda carnejra dixe aelle de nuncjante que ella ho mandara tocar huã nojte do natal por huã sua mamaluca per nome victorja que ora dizem estar em pernaõ buco com huã carta detocar pera lhe querer bem eque adicta mamaluca em uez de tocar aelle tocou ao ditto manoelfrez leitaõ queſe afejcoou a dicta mamaluca edaj ueo a casar com a dicta margarjdacar nejra outro ſsim denuncjando dixe q he efoj a cjnquo ou ſeis annos fama publica nesta terra aujda por uerdadejra et escandalosa que fernaõ cabral dethaide tinha nasua fazenda em Jaguaripe, os gentios que ujeraõ dosertaõ com huã erronja a que chamauao santi dade dos quais a hum chamaua- deos, et a huã sancta marja e aſsim outros nomes e tinhaõ casa ſobreſsim, com pagodes eido los, na qual casa entrauaõ alguns cristaõs dos quais o prjncjpal e que mais continuaua |
|
 |
era balthesar desequejra criado do ditto fernaõ cabral e ajudauaõ aos ditos gentios, eſendo mais per guntado dixe que o ditto ujcente ran gel estaua collerj[ * ] o enaõ ſe afirma ſe era |ſe era| pella menhaã se atarde quando diſe as di ttas palauras mas que estaua em ſeu siso et he homẽ de bom entendjmento eque dos pre ſentes ninguem o reprehendeo eque tambem fernaõ cabral he homẽ sesudo eque quando tinha et consentia a dicta chamada ſanctidade es taua em ſeu ſiso e naõ estauafora de ſeu Juizo e he de bom entendimento e dous prjncjpais daterra et rio edizem ſer de boa geração edo costume dixe quetem posta huã ſospejcaõ a ujcente rangell por lhe dizerem querenlhe mal por que procura contra elle em couſas de mujta Jmportancja et prometeo ter ſegre do pello juramento que reçebeo eaſinou cõ osor ujsitador Manoelfrco Notro. dosto offjo. nestaujsitaçaõ o escreuj ~ hejtor furta do de mendoça, gaspar de gois |
|
 |
termo Aos dezanoue dias do mes deagosto de mill equjnhentos et nouenta e hum annos nesta cjdade dosaluador capitanja da bahia de todos os ſanctos nas casas da morada do ſor ujsitador dosto offjo. hejtor furtado de men doça perante elle pareçeo ſen ſer chamado diogo miz cam epor querer denuncjar couſas tocantes ao sto offjcjo, lhe foj dado Juramento dos sanctos euangelhos em que pos sua maõ derejta ſob cargo do qual prometeo dizer uer dade emtudo edixe ſer cristaõ uelho natural de saõ martinho em portugual filho de Jorge lopez de bajros ede sua molher breatiz alurez casado com anna daraujo, laurador de idade de cjnquoenta annos morador em Jaguaripe desta capitanja edenũcjando dixe que de hu anno emeo aesta parte ouujo dizer a fernaõ cabral dethaide morador mesmo em jaguarjpe estando emsua casa quando lhe hiam dizer em domjngos e dias ſanctos que foſse aJgreja queja querja |
|
 |
querja o Padre dizer miſa, responder estas palauras Jndaque esta o azeite eujngre e isto entendia elle denuncjante dizerllo zom bando pellas galhetas do ujnho eagoa com que ſe auja de dizer a mjſsa q Jnda estauaõ em sua casa, e contudo estas palauras da uaõ escândalo aelle denuncjante, eas di xe per mujtas uezes, ſendo mais testas Ja come de pinho laurador e anto diaz mamaluco et outros aj moradores, eaſsi mais lhe dixe o ditto fer naõ cabral per ante as dittas testas q lucas de figdo capellaõ daſua Jgreja ſe encontraua no dizer das palauras dasacra da mjsa, de nun cjou mais que margarjda carnra çega de hũ olho molher ora de manoel frez lejtaõ auera dez annos ſendo ella veuua es tando com elle denuncjante no acto carnal chegando a sua boca a delle, lhe dixe nella as palauras daſacra, hoc eſt enim corpus meum, et lhe dixe q com aqujllo querjam bem os hosmens as molheres e outro |
|
 |
5 e outro ſsim denuncjando dixe digo dixe aelle denuncjante ſeu genro gaspar degois q <a> dicta margarjda degois carnejra lhe diſera o mês mo, e ſendo mais perguntado dixe q ho ditto fernaõ cabral quando dezia as dittas palla uras estaua em ſeu siso, et era antes dejantar e do costume dixe que he ſeu amigo delle e ſeu compadre et prometeo ter ſegredo, e aſinou cõ osoer ujsitador Manoel frco Notro dosancto offjcjo nesta ujsitaçaõ o escreuj, denun cjou mais que en casa de marja de llopez cristaã noua ſua uezinha de seu genro onde elle pousa comendo alguas ueçes diogo lopez de Lixboa, eoutros Cristaos nouos quando acabauaõ de comer ſegundo elle em tendia, diziam deos que nos aquj aJuntou nos aJunte ao pe da forca oſobre ditto o escreuj ~ hejtor furtado de mendoça diogo miz cam ~ |
|
 |
foram com certadas as denun cjacois atras de djo miz e aõ e g<as>par de gois per mj notro cõ osorujsi tador epor con cordarem dever bo aduerbum aſinaemos ambos Manoelfrco Notro dosto offjo. o es Creuj ~ Mendoça ~ Melfrco eJuntas as dittas Culpas fiz logo estes autos concluſos ao sor ujsi tador Manoelfrco Notro dosto offjo nesta visitaçaõ o escreuj ~ Con Clo Paſſeſe mandado paſer preſa a Re margaida carneira viſtos Eſtes autos E a qualidade deſuas culpas. 3. Janro 1592. Mendoça |
|
 |
6 ¨ ceſaõ Aos tres dias domes de Janro de mill equjnhẽ tos e nouenta e dous annos nesta cjdade do ſaluador capitanja da bahia detodos os ſanctos nas casas da morada dosor visitador do sancto officjo hejtor furtado de mendoça perante elle pareçeo - Margarjda carnejra de magalhais Ree preſsa e Reçebeo juramento dos ſanctos euangelhos em que pos ſua maõ derejta ſob cargo do qual prometeo dizer uer dade e foj logo perguntada sesabe a cauſa de ſua priſsaõ respondeo q naõ, pergunta da se sabe as palauras daſacra Respondeo que ſsim, que as <a>prendeo ſendo moça estan do no moestejro das ofans, perguntada ſe uſou dellas dizendo as a alguã peſsoa respondeo que a seu marjdo que ora he |
|
 |
Manoel frez lejtaõ Alfajate q ora esta em pernaõ buco as dixe per mujtas ueçes em diuerſos tempos de cjnquo annos aesta parte e lhas dezia ſobre orosto estando elle dormjndo quando elle tinha com ella brigas e estauaõ em pellejas por ter ouuj do naõ lhe lembra a quẽ que as dittas pa lauras da ſacra dittas da quella manra aprouejtauaõ pera amansar e fazer querer bem e por esta crenã que ella Reetinha que dizendo as dittas pallauras por ſerem ſagradas amansarja ao ditto ſeu marjdo pera lhe querer bem lhas dixe como ditto tem, porem nunca ujo o efejto que de ſejaua et nunca teue paz nem amor do ditto seu -marjdo mas antes ſemprede lhe açoutes epancadas et mujto ma ujda que lhe daua epor eſsa rezaõ ſe apartou delle |
|
 |
7 delle por tres uezes por authorjdade da Jgreja ellogo referjo as pallauras da manra ſegujnte, hoc eſt enim corpus meum, efoj per guntada ſe as dixe ao ditto ſeu marjdo na boca estando no acto carnal ou a alguã outra peſsoa, respondeo que nunca as dixe no proprio acto carnal ao ditto ſeu marjdo, nẽ a outra peſsoa alguã ſomente lhe lembra que tambem auera dez ou doze annos, estando veuua dixe as dittas pallauras alguas uezes a diogo miz cam morador nesta cjdade estan do elle dormjndo e acordado na cama et lha dezia de rostro, e naõ lhe lembra que aoutra peſsoa alguã mais as di xeſse, as quais dixe com a dicta crença que tinha nellas quefarjã ao ditto diogo miz cam querer lhe bem, et naõ he lem brada |
|
 |
brada que aelle nẽ aoutrem as dixeſse esta do no proprjo ajuntamento e acto carnal epor naõ saber asignar eu Notro a ſeu rogo asignej com osor ujsitador Ma noelfrco Notarjo do sancto offjcjo nesta ujsitaçaõ o escreuj Mendoça ~ Manoelfrco 2ª ceſaõ Aos quatro dias do mes deJanro de mil e qujnhentos enouenta e dous annos nesta cjdade doſaluador capitanja da bahia detodos os sanctos nas casas da morada do sor ujsitador dosto offjo. hejtor furtado de mendoça per ante elle mandou ujr a margarjda carna de maga |
|
 |
8 de magalhais Repreſsa aqual reçebeo ju ramento dos ſanctos euangelhos em q pos sua maõ derejta ſob cargo do qual prometeo dizer uerdade et foj amo estada com mujta charjdade que faça confiſsaõ Jntejra detodas ſuas culpas efalle toda auerdade, respondeo que ora ao preſente lhe naõ lembra mais nada et lhe pareçe que tem ditta toda a uerdade que atodo <tpo>quelhe lembrar mais culpa alguã protesta fazer cõ fiſsaõ della, foj perguntada per sua genelosia e dixe alem do que ditto tẽ que he natural de cabo degue filha de ſsimaõ carro e desua molher cathe rjna deMagalhais defunctos naõ co nheçeo nem ſabe os nomes aseus auoos e naõ conheçeo tios nẽ tias, e tem Jrmaõs Ruj gllz dalbuquerque casado em lixa |
|
 |
e fernaõ de Magalhais tambem casado no Rejno e tem duas filhas. ſ. violante carnra veuua nesta cidade et luisa de magalhais tambem veuua, et he cristã uelha Jntra ſem raça de idade de cjnquo enta e quatro annos pouco mais ou menos, e perguntada pella doutrjna cristaã, benzeoſse, et persignouſe, salue re gina, e naõ dixe bem os mandamentos dalej dej nẽ os da Jgreja, nẽ os peccados Mortais, epedio lhe fizeſsem estes autos Con Clusos e a despachaſsem com mia e por naõ ſaber aſignar eu Notarjo a ſeu rogo aſignej cõ osor ujsitadorMa noelfrco Notro do sancto offjcjo nesta ujsitaçaõ o escreuj Mendoça ~ Manoelfrco |
|
 |
9 Efejtas as dittas audiências logo osor ujsitador mandou fazer estes autos com Clusos os quais logo fiz Manoelfrco no tarjo dosancto offjcio nesta ujsitaçaõ o escreuj – Com Cluo diff ForaõVtos Estes autos Em mesa Epareçeo atodos os votos q Vto a confiſſaõ da Re E os ditos das tas p qConſta dizer mtas vezes Em actos torpes Edeshoneſtos as pallauras da cõſagraçaõ Eter crença q palauras tã ſagradas operariaõ taõ 120 torpeeſfeito como Era o amor deſhoneſto qpre tendia de aquẽ as dizia va deſcalca Em corpo ſem ſajo cingida cõ huã cordaeſtar cõvella aceſſa na maõ ha ſee hũ domingo E aſſim Eſteja Em pé Em quãto ſe celebrar o officio diuino E la ouca apublicaçaõ daſentẽca Em qſelhe Jmponhaõpenitẽtias Eſpirituais noſaluador 4. deJanro 1592. OBispo ~ Mendoça FernãoCardim ~ Lionardo Arminio |
|
 |
_ |
|
 |
10 Sentença Acordaõ o visitador do sancto offjcjo, o Ordinarjo, e aſseſsores, que uistos estes Autos <proua de testas> e a confiſsaõ que fez de pois de preſsa a Ree margarjda car nra. de magalhais que preſente esta, cristaã uelha natural de cabo de guee, de idade de cjnquo enta e quatro annos caſada com manoel frez lejtaõ al- fajate, moradora nesta cidade mostra- ſe ſaber a dicta Ree as palauras da cõ ſagraçaõ con que osaçerdote conſagra na mjſsa a ostia, e mostraſse a dicta Ree estando em amjzade torpe, edeshonesta, com certas peſsoas na cama dormjndo, e acordadas, dizer lhes na boca, et no rosto aſ dictas palauras da conſagraçaõ da ostia, ( hoc eſt enim corpus meum ) crendo q |
|
 |
que com dizer aſsim as dittas pallauras has peſsoas, a quem ella as dezia lhe fica- riam mujto afejcoadas et lhe quererjam bem ~ E outro ſsim de cinquo annos a esta parte em diuerſos tempos <per mtas uezes> as dixe no rosto ao ditto ſeu marjdo manoell frez alfajate pera o amanſsar et ſer ſeua mjgo ſem embargo de ho ditto ſeu marjdo lhe dar ſempre muitos açoutes, epanc das, et maujda, e das dictas palauras uſou pella dicta manra < ha dez ou doze anos.> As quais culpas de aſsim a Ree dizer as dittas pallauras per mujtas e diuerſas uezes, a mujtas ediuerſas peſsoas, em tam rois actos e pera tam rois fins, crendo etendo crenã que palauras tam ſanctas e ſagradas obrarjam tam torpe effejto como era, o amor mundano, carnal, e des bonesto que ella pretendia que lhe tiue |
|
 |
11 lhe tiueſsem, as peſsoas a quem ella di- gellicas, nos actos, torpes e des honestos: ſaõ culpas graujſsimas per que merece grajſsimos castigos, por as cometer contanto des cujdo da ſaluaçaõ da ſua alma e com tam puca reuerentia de xpo noſso Redemptor, autor das dictas palauras ſagradas,: Porem uſando de mujta mjsiricordia <respeitado ao arrepẽdimto q moſtra> mandaõ que a Ree margarjda carnejra vá descalça, em corpo, ſem ſajo, cingida com huã cor da, eaſsim esteja hum domingo, em pee na ſee em quanto ſe ſcelebrar o officjo di ujno da miſsa, com huã uella açeſa na maço ena dicta ſee ouça a publica çaõ desta ſentença et mandaõ que cumpra mais as penjtençias espirj tuais |
|
 |
tuais ſegujnes: primejra mente apren derá os mandamentos da lej de deos, e os mandamentos da madre ſancta Jgreja, eos peccados mortais por que os naõ ſabe dizer,: e por tempo de hũ anno com feſsarſsea, as tres festas prjncipais, Natal, Pascoa, ſpirjtu ſancto, et nellas, reçebera oſanctiſsi mo ſacramento de comſelho de ſeu cõ feſsor e nos ditos dias que aſsim cõ mungar rezara em cada hum deles trinta etres uezez a oracaõ do Padre noſso, a honra de xpo noſso ſaluador // e pague as cuſtas: nesta cidade <do saluador> na meſa da ſancta Jnqujsicam aos qua tro dias de Janro de mill equjnhentos et no uenta edous ~ Heitor furtado de mendoça |
|
 |
foj pubrjcada esta ſentenca atras aRee aos vinte eſeis dias domes de Janro de mill e qujnhentos e nouenta e dous annos nesta ſee desta cjdade a qual ſenteça foj pubricada pello padre cura em presença dosor visitador eobispo egouer nador et mujto con curſo de gente na ſee desta cjdade Ma noelfrco Notro dosto offjo. nesta ujsi taçaõ o escreuj ~ oje vinte eſeis deJanro de mill equjnhẽtos e nouenta edous an nos ſepaſsou mandado pera esta Ree ſer ſolta per mandado dosor visitador manoelfrco Notro dosto offjcjo nesta visitaçaõ o escreuj |
|
 |
|
|