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tas cõtra Dona lianor x.na Allem das mais teſtas qtem cõtra ſy noProceſſo de ſua maj anaRoiz Brazil
23 N10,716 Cupas de dona lianor cristaã nova molher de Anrjque monis telex cristaõ uelho mor em matoim Tem mais testas cõtra si no proçeſso de ſua maj anaroiz onde ſe vejaõ 2avia |
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2 To de balthaſar djas dazambujo cõ tra dona ljanor ~ Aos dezanoue djas domes de nouem bro de mjl e qujnhentos e noventa ehũ annos balthaſar diaz de trjnta annos natural de ſancto anto dotojal. x.uo fo defernaõ djaz laurador e marga rjdafrez ſua molher casado con ca therjna cordejra laurador mora dor nos Jlheos, que avera ſete an nos que ſeruja a Anrjque monis e morrendo lhe em casa huã escraua de gujne perguntou ſua molher do naliannor ſe tinhaõ vazado agoa de casafora naõ ſabe atençaõ de a mandar vazar, vio mais pellejar a dona lianor por q dauaõ ava ſoura deſua casa pera varerem outra |
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outra casafora de hũ ſeucrjado Manoelfrco Notro dosto offjo. nesta visi taçaõ o escreuj ~ Mendoça ~ balthe ſar diaz ~ |
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To de dona britis qſua maj donalianor do 2o. lio. fol 129 Aos honze djas do mes defeuerejro de mil e qujhentos et nouenta e dous annos nesta cjdade doſal vador bahia detodos os ſanctos nas casas da morada dosor ujsitador dosto offjo hejtor furtado de mendoça perante elle pareçeo ſen ſer chamada dona breatiz telex epor querer de nuncjar couſas tocantes ao sto offjo recebeo Juramento dos ſanctos euangelhos em que pos ſua maõ derejtaſob cargo doqual prometeo djzer em tudo uerdade, e djxe ſer mea cristaã velha et mea cristaã noua natural de mathoim desta capitanja filha de Anrjque monis teles cristaõ uelho e de ſua molher dona lianor cristaãnoua mora dores |
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dores na ſua fazenda de mathoim donzela de treze annos que vaj pa quatorze moradora en casa dos djttos ſeu paj, e maj, E Denuncj ando djxe que em casa de ſua maj fallesçendo, huã, ou duas uezes es crauos de casa ella ujo a djcta ſua maj mandar lançarfora ederra mar toda agoa que auja en casa e que naõ ſabe a rezaõ nẽ a cauſa disto e que naõ lhe lembra quanto tempo ha que isto ujo, eque outroſsim amortalhandoſse hum dja huã escra ujnha da ſuafazenda naõ lhe lembra quanto tempo ha ouujo djzer adjcta ſuamaj que naõ rasgaſem nada do pano eque nelle Jntro amortalha ſem eque naõ declarou a rezaõ djſso |
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4 djſso e que tambem estando ella de nuncjante em casa de ſua tia bre atriz antunez nafazenda que ora he de bernardo pimentel dalmejda ouujo djzer naõ lhe lembra aquem que naõ era bom quando amorta lhauaõ os finados coſerlhe amortalha com agulha e naõ lhe lembraquã to ha que isto ouujo, nem ouujo are zaõ disto efoj logo perguntada que couſas mais ujo fazeradjcta ſua maj ou a outra alguã peſsoa fora do costume comum das outras peſsoas, respondeo que naõ ujo nem ouujo mais do que djtto tem e declarou que ategora que preſen te esta nunca cujdounẽ entendeo que nas ſobre djttas couſas auja offen ſade |
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ſa de xpõ eque lhe pareçe que ſua maj as naõ fez nem djxe cõtençaõ de Judja edo costume djxe nada mais do que djtto tem eprometeo ter ſegredo pello Juramento que reçebeo eaſignou com osor vi sitador Manoelfrco Notro dosto offjo nesta ujsitaçaõ o escreuj hejtorfurtado de mendoça ~ dona breatiz teles ~ |
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5 Traslado da Ratifficaçaõ de dona breatriz telex ~ Aos ujnte edous djas do mes de abril de mjl e qujnhentos e nouenta edous annos nesta cjdade doſaluador bahia de todos os ſanctos nas casas da morada dosor ujsitador dosto offjo hejtorfurtado de mendoça perante elle pareçeo ſendo chamada dona breatiz telex donzella detreze ate quatorze annos mea cristaã uelha a qualfoj dado Juramento dos santos euangelhos em que pos ſuamaõ de rejta ſob cargo do qual prometeo djzer en tudo uer dade elogo lhe foj fejta perguntada ſe era lembrada terdjtto nesta mesa alguã couſa contra alguas peſsoas e q era o q contra ellas tinha djtto etestemunhado epor ella foj djtto que era lembrada ter djtto e teste munhado |
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munhado contra ſuamaj donaljanor e em ſubs tancja djxe o que contra ella tinha djtto etestemunhado et pera mais ſua lem branca pedjo que lhe mandaſsem leer ſeu testo no qual tem djtto contra adjtta ſuamaj et logo lhefoj lido ho que deu nesta mesa aos honze djas do mes defeuro do preſente anno no ſegundo liuro das denuncjacois afolhas cento e dezojto no qual tem djtto contra a djtta ſua maj e despois de lido epor ella testa entendjdo djxe que aquelle era ſeutesto aſsim como estaua es cripto, eo affirmaua et Ratiffi- caua, ede nouo dezia ſendo neçeſsa- rjo por todo o conteudo nelle ſer uer dade edo cos tume o que djtto tem em o djtto testo e estiueraõ pre ſentes |
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6 ſentes por honestas et religioſsas peſsoas quetudo ujraõ eouujraõ eprometeraõ ter segredo no caſso edjzer uerdade no que lhes for per guntado ſob cargo do Juramẽto dos ſanctos euangelhos em que puſeraõ ſuas maos derejtas os Reuerendos padres Antonjo djaz e Marcos da costa da companhia que aquj aſignaraõ cõ osõr vi sitador e com atesta aque foj mandado ter segredo no caſso e aſsim o prometeo pello Juramto que recebeo Manoelfrco notro do sto offjo. nesta ujsitaçaõ o escreuj ~ hejtor furtado de mendoça ~ dona breatiz telex ~ Antonjo djaz Marcos da costa ~ Eyda |
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E yda a djtta testa perafora foraõ per guntados os djttos Reueren dos padres ſe lhes parecja que a djcta testa fallaua uer dade no que tocaua a djcta ſua maj epor elles foj djtto que pello djtto Juramento lhes parecja que afallauapello mo do conque ſe Ratifficou e torna raõ aquj aſignar cõ osor ujsita dor Manoelfrco Notro dosto offjo. nes ta ujsitaçaõ o escreuj ~ Mendoça Antonjo diaz ~ Marcos da costa Foraõ trasladadas estas culpas de Dona lianor cristaã noua casa da com Anrjque monis cristaõ uelho bem e fielmente permj manoel frco notro dosto offjo dos Próprios orj ginais |
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7 ginais que ficaõ na arcad[ a ] ſe creta cõ os quais conçertej es tes traslados que uaõ escriptos em ſeis folhas de papel cõ esta com osor ujsitador epor cõ cordarem de uerbo aduerbum e naõ leuarem couſaque du ujdafaça aſignamos aquj ambos na bahia aos quatro djas domes de majo de mjl equjnhẽtos e nouenta etres Manoelfrco notro dosto offjo. nesta ujsitaçaõ o escreuj Heitor furtado de mendoça ~ Manoelfrco cõtra Eſta Ree |
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Contra eſta Ree Dona lianor Depoem tambem mais as teſte munhas ſeguĩtes, qvaõ no proceſ ſo de ſua Maj Ana roiz q cõ ella enujo ora õde ſe deuemver 1 + pero de nouaais x. uelho a fol. 2 2 + gaspar frz alfajate x uo 5 3 + joaõ alurzpireira x.uo 12 4 + Maria pinheirax.ua 36 5 + Jsabel ſerraama x.ua 49 6 + Ana vaz xpam uelha 61 7 + frca da costa Mamaluqa 121 qfoj criada deſta Ree 8 + Dona fellipa mea x.na ſobrinha deſta Ree. 91 9 + Henrique monis telles x.uo. marido deſta Ree 112 10 + Anna roiz x.na maj da Ree na- ſua- cõ - fiſsaõ no ditoſeu pceſſo q cõ ella vaj. afol 125 A cõfiſsaõ qEſta Ree Dona Lianor fez no tẽpo da graça Em q nega atençaõ Ruim, Vaj no dito proceſſo da dita ſua may Ana roiz afol. 105 – Onde ſe deue Ver Mendoça |
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Baya g dona ljanor Aos dezanoue dias do mes de nouembro baltheſar diaz de 30. annos natural de ſanto anto do tojal .x.uo fo. defer naõ diaz laurador, et margarjda frez ſua molher casado cõ caterjna cordejra laurador mor nos ilheos q auera ſete annos q ſeruja a anrjque monis e morrendo lhe en casa huã escraua de gujne per gountou ſua molher dona ljanor ſe tinhaõ vazado agoa de casa fora naõ ſabe atẽ çaõ de a mandar vazar, vio mais pelle jar a donalionar porq dauaõ a uaſoura de ſua casa pera varerem outra casa fora de hũ ſeu crjado Mendoça ~ data baltheſar dias |
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