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guiomar 𝒫iſſarra 19 1 proçeſso ꝺe gujmar piſſarra ~ No 1275 |
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Conʄiſsam de gujmar piſçarra .x.ua no tẽpo dagraça do recõcauo 𝒜os ſeis djas ꝺo mes ꝺe ʄeuerejro de mjl e qujnhentos e nouenta ε dous annos nesta cjdade doſaluaꝺor bahia de toꝺos os ſanctos nas caſas da moraꝺa dosor ujsitaꝺor do ſanto oʄʄjcjcjo heitor ʄurtaꝺo de mendoça perante elle pareçeo ſen ſer chamaꝺo ꝺentro no tempo da graça gujmar piscarra epor que rer comʄeſsar ſua culpa recebeo Juramento ꝺos ſanctos εuangelhos εm que pos ſua maõ derejta ſob car go do qual prometeo djȥer uerda de εdjſse ſer cristaã uelha natural de moura εmportugualʄilha de bel chior piscarra e de ſua molher ma rja roiȥ |
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rja roiȥ Ja deʄuntos casada com ma noel lopeȥ lauraꝺor de ydade de trjnta e ojto annos moradora em taparjca et conʄeſsandoſse djxe que ſendo moça de doȥe ou treȥe annos estando moradora norjo ʋermelho εm casa de 𝒜ntaõ roiȥ belmeche esta ua aj das portas adentro tambem huã negra de gujne ladjna per no me mecja alcorcobada que entaõ ſerja de ydade de deȥoito annos ε chegaraõ ambas a tam deshonesta amjȥade que duas ou tres ueȥes εn djʄerentes djas ſe aJuntaraõ ambas εm pee huã cõ aoutra cõ as ʄraldas aʄastadas abracandoſse, et combj nando et aJuntando ſuas naturas et ʋasos djantejros hum com outro eaſsim ſe delejtauaõ como homẽ |
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3 com molher porem naõ ſe alembra nẽ ſe aʄʄirma ſe ella conʄeſsantε comprjo alguã das djttas ueȥes como costuma comprir a molher com o homẽ nẽ ſabe ſe a djcta mecja comprjo conʄeſsou mais que auera cjnquo ou ſeis meses que hum dja a merenda estando ella en casade gaspar nuneȥ laurador Juntamẽte com marja pinhejra molher de Joam dagujar, et 𝑀arja nuneȥ molher 20 de gco gllȥ lauraꝺor epescaꝺor et 𝒜n na alueloa molher do djtto gaspar nuneȥ todas amjgas moraꝺoras et ʋeȥinhas em taparjca ſendo ſaba do a djcta 𝒜nna dalueloa mandou ujr a merenda hum tatu que he ca= ça do mato de carne coȥido e todas ellas quatro comeraõ a djcta carne no djtto |
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no djtto ſabbado a merenda ſabendo ſer ſabbado et ella conʄeſsante ſen tiaſse mal desposta εdjxe as outras que aquelle dja εra ſabbaꝺo quε naõ ſe podja comer carne εque ella por doεntε a comerja et contudo todas quatro a comeraõ ſen ter neçeſsidadε nem desculpa e das djttas culpas djxe que pede perdaõ e que esta mujto arependjda e que Ja as conʄeſsou a ſeus conʄeſsores e ʄoj logo perguntaꝺa pello sor ʋisitaꝺor ſe ſabja ella que o djtto aJuntamento carnal εntre molhe- res he ſodomja, e que comer carne nos djas prohebjdos he culpa hereti- cal respondeo que naõ ſabja que eraõ ſe naõ peccados mortais de grande oʄʄenſa de 𝔇eos, eſendo mais per |
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4 mais perguntaꝺa djxe que adjtta 𝒜nna dalueloa he mamaluca eque a djcta mecja he ora casaꝺa com hum negro alʄajatε dos padres do colejo et ella tambem he alʄajata mo radora nesta cjdade ε do costume djxe nada mas he amjga de todos eprometeo ter ſegredo e ʄoj lhe man dado tornar aesta mesa no mes de majo epor naõ ſaber aſignar εu 𝒩otro a ſeu rogo aſinej con osor uj- sitaꝺor 𝑀anoelʄrco 𝒩otro ꝺosto oʄʄjo. nesta ujsitaçaõ o escreuj ~ hejtor ʄurtaꝺo de mendoça 𝑀anoelʄrco Conʄiſsaõ de ma[r]ia pinhejra 𝒜os ſeis djas ꝺo mes de ʄeuerejro de mjl e qujnhentos e nouenta et dous |
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dous annos nesta cjdade doſalua dor bahia de todos os ſanctos nas casas da moraꝺa dosor ujsitaꝺor dosto oʄʄjcjo hejtor ʄurtaꝺo de men doça perante elle pareçeo ſen ſer chamaꝺa dentro no tempo dagra- 40 ça 𝑀arja pinhejra epor querer con ʄeſsar ſua culpa reçebeo Juramẽto dos ſanctos εuangelhos em que pos ſua maõ derejta ſob cargo do qual pro meteo djȥer uerdade edjxe ſer cris taã uelha ſegundo lhepareçe natu ral desta cjdade ʄilha de Joam pinhro laurador εde ſua molher Jsabel djaȥ deʄuntos de ydade de trjnta et ojto annos casada com Joam dagujar laurador moraꝺor εm taparjca ε conʄeſsandoſse djxe que auera dous ou tres annos naõ lhe lembra o certo |
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5 o certo que εm casa ꝺe gaspar nu- neȥ tido por cristaõ nouo εm ta parjca estando Juntas 𝒜na alueloa ſua molher et marja nuneȥ ʋeuua casada ora com gco gllȥ pescaꝺor et gujmar pisçarra casada com manoellopeȥ, todas ʋeȥinhas et amjgas mandou ujr pera merendar a djcta 𝒜nna dalueloa hum tatu que he huã caça do mato asado de moquem ſendo ſabbado, ou ſesta ʄra etodas quatro o comeraõ ſem terẽ neçeſsidadε de comer carne ſaluo adjcta 𝒜nna alueloa que estaua parjda e ſangrada et ouujo djȥer que a djcta ʋeuua 𝑀arja nuneȥ estaua prenhe ſecretamentε ſaben do todas que naõ εra dja de carne ε diȥendo ella conʄeſsante que era ʋelha |
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ʋelhacarja comella εn tal dja e djxe que da djtta culpa pede mjsirjcor dja e ſendo perguntaꝺa djxe que todas estauaõ em ſeu ſiso e ſabiam o que ʄaȥiam eque as naõ ujo ou trem que lhe lembre e do costume na da mais prometeo ſegredo e aſeu rogo aſignej com osor ujsitaꝺor 𝑀anoelʄrco 𝒩otro ꝺosto oʄʄjo. nesta uj sitaçaõ o escreuj ~ hejtor ʄurtaꝺo de mendoça 𝑀anoelʄrco ~ 𝒜s quais cõʄiſsois εu 𝑀anoelʄrco tras ladej bem eʄjelmente das proprjas eas cõcertej cõ osor ujsitaꝺor epor cõcordarem ꝺe ʋerbo aduerbum aſigna mos aquj ambos 𝑀anoelʄrco notro do sto oʄʄjo. nesta ujsitaçaõ o escreuj ~ 𝑀endoça 𝑀anoelʄrco |
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Traslaꝺo da prjmra ſeſsaõ ꝺe ma nuneȥ 𝒜os ſete djas do mes de ojtubro de mjl ε qujnhentos ε nouenta ε ꝺous annos nesta cjdade doſaluador ca pitanja ꝺa bahia de todos os ſanctos nas casas damoraꝺa dosor ujsita dor dosto oʄʄjo. hejtor ʄurtado de mendoça perante elle mandou ujr cjtaꝺaa ma rja nuneȥ molher de gco gllȥ a qual re cebeo Juramento dos ſanctos εuange lhos εm que pos ſua maõ derejta ſob cargo do qual prometeo diȥer εm tudo uerdade εdjxe que ho padre 𝑀arcal roiȥ ujgro de peroabsu lhe notiʄʄicou da partε delle sor oje ʄaȥ noue djas que apareçeſse nesta mesa pello que ella ʋem obedeçer, ε logo ʄoj perguntaꝺa pello sor ʋisitaꝺor ſe sabe o pera quε he chamaꝺa |
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he chamada, respondeo, que naõ, e que tem cujdado εmsi epaſsado pella memorja e naõ ſente εm si culpa per tεncente aesta mesa εʄoj logo per guntaꝺa ſesabe ou ouujo alguemque Comeſse carne εm djas prohebjdos respondeo que a[go]ra lhe lembra quε he uerdadε que de tres anos aesta partε ella tεm comjdo alguns cjnquo ouſeis djas deſestas ʄejras eſabbados ſen ter liçença carne, e que alguas ueȥes, tres ou quatro, acomeo andando ella prenhe deſejandoo com aemprenhidam, porẽ que alguns dous ou tres djas, das djttas ſestas ʄejras ou ſabbados comeo a djtta carne naõ ſendo prenhe et εstando ſaã ſem liçença e ſem neçe[ſsi]d[a]d[e] e que des ta culpa pede perdaõ et mia et perguntaꝺa mais djxe que quãdo ella comja |
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7 ella comja a djcta carne nos djttos djas deʄeſsos ſem neceſsidade bemsa bia ella que peccaua, mas naõ ſabja ella que eſse peccaꝺo pertencja aeſta mesaεque as djttasueȥes que comeo carne ſempre ʄoj com companhia.ſ. alguas ʋeȥes com 𝒜nna aluelloa mo lher de gaspar nuneȥ barreto ſua ue ȥinha ealguas ueȥes tambem com mais gujmar piscarra molher de 𝑀anoel lopeȥ pescaꝺor ε com marja pinhejra molher ꝺe Joam dagujar lauraꝺor que εraõ ſuas ueȥinhas 80 no tεmpo que ella morou εm taparjça na ʄaȥenda do djtto gaspar nuneȥ onde lhe aella aconteçeraõ estes ca ſos de comer a djcta carne, a qual car ne era do mato, Tatu, ou paca, ou cagado eperguntaꝺa mais djxe que alguas ueȥes a djcta gujmar pisçarra |
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pisçara lhes deȥia que εra malʄejto comer εm os tais djas a djcta carne porem naõ dejxauaõ de a comer eaſsim tambem a mesma gujmar piscarra eque ſempre as djttas molheres quã do comjam adjcta carne com ella nos djttos djas estauaõ ſaas e ſem neçeſsidade de a comer ſaluo adjcta 𝒜na dalueloa mamaluca a qual lhe pareçe que a comja com neceſsida de por que tinha huã Jnʄ[j]rmjdade que areuesaua ſangue pella boca eʄoj logo amoestada pello sor uj sitaꝺor com mujta carjdade quε ella acabe de ʄaȥer conʄiſsam Jntra ε uerꝺadejra de todas ſuas culpas pertençentes aeſta mesa porque lhe aprouejtara mujto perades cargo de ſua concjencja epera ſeu bom despacho, eque entenda que todas estaõ |
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8 eſtaõ ſabjdas nesta mesa epor ella ʄoj respondjdo que tem ʄejto deligen cja con ſua concjencja e que naõ acha mais que djȥer do que djtto tem eʄoj perguntaꝺa pello costumea cerca das nomeaꝺas que comeraõ com ella adjcta carne edjxe naꝺa epor naõ ſaber aſignar εu 𝒩otro aſeu rogo aſignej cõ osor ujsitaꝺor 𝑀a noelʄrco 𝒩otro dosto oʄʄjo. nesta ujsita çaõ o escreuj ~ hejtor ʄurtado de mendoça 𝑀anoelʄrco Traslaꝺo ꝺa ſegũꝺaſeſsaõ de 𝑀arja nuneȥ 𝒜os ojto ꝺias ꝺo mes ꝺe ojtubro de mjl e qujnhentos e nouenta e dous annos nesta cjꝺaꝺeꝺo ſaluaꝺor nas casasꝺa mora ꝺa ꝺosor ujsitaꝺor ꝺosto oʄʄjo. hejtor |
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hejtorʄurtaꝺo ꝺe mendoça perãte elle pareçeo ſendo chamaꝺa ma rja nuneȥ Ree comteuꝺa neſtes autos a qual recebeo Juramento dos ſanctos εuangelhos ſob cargo do 100 qual prometeo djȥer εn tuꝺo uerda de elogo ʄoj amoestaꝺa pellosor ʋisitaꝺor com mujta charjdaꝺe que ella acabe ꝺeʄaȥer comʄiſsam Jntra εuerꝺaꝺejra por que lhe apro uejtara mujto pera ꝺescargo ꝺe ſua concjencja eperaſeubom des pacho epor ella ʄoj respondjdo que ella tem desencaregaꝺo ſua concjencja e que naõ tẽ mais que comʄeſsar ꝺoque djtto tem nestes autos e ʄoj logo pergunta ꝺa quantas ueȥes comeraõ cõ ella |
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9 ella carne nos ꝺias prohebjꝺos as djttas gujmar piscarra e marja pinhejra et 𝒜na ꝺalueloa respon deo que ella ſe aʄʄirma ꝺe huã ʋeȥ eque naõ ſe aʄʄjrma ſe ʄoraõ mais ʋeȥes que huã epor naõ ꝺiȥer mais ʄoj perguntaꝺa por ſua genelo sia etc 𝑀anoelʄrco 𝒩otro ꝺosto oʄʄjo. neſta ujsitaçaõ o escreuj ~ as quais ſeſsois eu 𝑀anoel ʄrco trasladej das proprjas bem et ʄielmente e as concertej con osor ujsitaꝺor epor con corꝺaRem ꝺe ʋerbo aduerbũ aſigmaemos aquj ambos 𝑀ano elʄrco 𝒩otro ꝺosto oʄʄjo neſta ujsi taçaõ o escreuj ~ 𝑀anoelʄrco 𝑀endoça |
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Traslaꝺo ꝺa prjmra ſeſsaõ ꝺe 𝒜na ꝺalueloa 𝒜os ꝺeȥaſeis djas ꝺo mes ꝺe tembro ꝺe mjl equjnhentos e nouenta edous annos nesta cjꝺaꝺe ꝺo ſaluaꝺor nas caſas ꝺa moraꝺa ꝺosor ujsitaꝺor ꝺosto oʄʄjo. hejtor ʄurtaꝺo ꝺe mendoça perante elle pareçeo ſendo chamaꝺa 𝒜na da- lueloa e recebeo Juramento dos stos εuangelhos ſob cargo ꝺoqual pro meteo djȥer uerꝺaꝺe eʄoj logo amoestaꝺa pello sor ujsitaꝺor que ella comʄeſse toꝺas ſuas culpas pertençentes aesta meſa perque ora he chamaꝺa aella por que lhe aprouejtara iſso mujto pera descargo de ſua concjencja e ſeu 120 bom despacho epor ella ʄoj djtto que lhe naõ lembra couſa ꝺeſsi que ſe lhe lem |
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10 lhe lembrara tambem o comʄeſsa ra quando aella ueo denuncjar doutrem eʄoj perguntaꝺa ſe lhe aconteçeo algum ora comer carne εm djas ꝺe pejxe respondeo q auera tres ou quatro annos an danꝺo ella prenhe ꝺe huã menjna que tem, com ʋomjtos et εmgulhos mujto mal ꝺesposta huã tarde εm ſua casa merenꝺou hum tatu que he huã caça ꝺo mato et meren daraõ tambem com ella, e come raõ ꝺelle, ʄoam, et ʄoam, e gujmar piſcarra molher ꝺe 𝑀anoel lopeȥ ſuas ueȥinhas em taparjça as quais estauaõ ſaas equando a ujraõ comer comeraõ tambem mas ella Ree comeo εntaõ a djcta car ne no djtto ꝺia que era ſabbaꝺo eaſsim |
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e aſsim em outros ſabbaꝺos e djas ꝺe pejxe enquanto lhe durou a djcta doença e que por esta reȥaõnaõ declarou isto nesta mesa m[*]m lhe lembrou pera ꝺenuncjar ꝺos ſobre djttos epor naõ ꝺiȥer mais perguntaꝺa pello costume das ſobre dittas djſse naꝺa epro meteo ſegreꝺo e por naõ ſaber aſignar eu 𝒩otro aſeu rogo aſignej cõ osor ujsitaꝺor 𝑀anoelʄrco notro ꝺosto oʄʄjo nesta ujsitaçaõ o escreuj ~ hejtor ʄurtaꝺo ꝺe mendoça 𝑀anoelʄrco |
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1a ſeſsaõ 𝒜os quatro djas domes do nouembro de mjl e qujnhentos ε nouenta εdous annos nestas cjdade ꝺosaluaꝺor capitanja ꝺa bahia ꝺe toꝺos os stos. nas casas ꝺa moraꝺa ꝺosor ujsita dor ꝺosto oʄʄjo. hejtor ʄurtaꝺo ꝺe men doça perante elle pareçeo gujmar pi [ſſ]çarra Ree contheuꝺa nestes autos a qual reçebeo Juramento ꝺos stos euã gelhos en que pos ſua maõ ꝺerejta ſob cargo ꝺo qual prometeo diȥer uerꝺa de ε logo ʄoj amoestaꝺa pellosor ʋi sitaꝺor com mujta carjdaꝺe quε acabe ꝺe ʄaȥer comʄiſsaõ Jntra ε uer dadra de toꝺas ſuas culpas pertencen tes aesta mesa por que lhe aprouejta 140 ra mujto pera descargo ꝺe ſua concj encja ε ſeu bom ꝺespacho epor ella ʄoj djtto que tem conʄeſsaꝺa auer daꝺe |
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dadε ε naõ tem mais que djȥer que lhe lembre eſe mais lhe lembrara mais diſse ra eʄoj perguntaꝺa ſe aujo alguem estar ʄaȥendo o djtto peccaꝺo com a djcta 𝑀ecja, respondeo q naõ, pergun taꝺa quem mais comeo oua ujo co mer carne εm ꝺias prohebjdos, res pondeo que naõ lhe lembra pergun taꝺa quantas ueȥes mais cometeo o<s> djtos peccaꝺos, respondeo q naõ lhe lembra mais que o quedjtto tem e que podera ſer que εm algum dja de JeJum por ella naõ ſaber ſer e ſse comerja carne, ou em algum dja εm que aJgreja a deʄende por ella estar mal ꝺesposta a comerja, po rem que djſso naõ ſe aʄʄirma e ʄoj lhemandado que ʄaça exame de ſua concjencja e cora pella memorja pera aprjmejra ſeſsaõ que ſe lhe ʄiȥer despois |
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12 despois desta epor naõ djȥer mais et naõ ſaber aſignar eu notro aſeu rogo aſinej cõ osor ujsitaꝺor 𝑀anoel ʄrco 𝒩otro do ſancto oʄʄjo. nesta ujsita çaõ o escreuj ~ 𝑀anoelʄrco 𝑀endoça 2a ſeſsaõ 𝒜os deȥ djas do mes ꝺe nouembro de mjl e qujnhentos e nouenta εdous annos nesta cjdade doſaluador capitanja da bahia ꝺe todos os stos. nas casas da moraꝺa dosor ujsi tador ꝺosto oʄʄjo. heitorʄurtaꝺo de mendoça peranteſsi mandou ujr a gujmar piſsarr[*] Ree conteuda nestes autos a qual reçebeo Juramto dos ſanctos εuangelhos εm q pos ſua maõ |
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maõ derejta ſob cargo do qual prome teo djȥer uerꝺaꝺe eʄoj tornaꝺaa moestar com mujta carjdade pello sor ʋisitador que ella acabe ꝺe ʄaȥer comʄiſsaõ Jntra εuerꝺaꝺejra de to das ſuas culpas por que lhe aprouej tara mujto pera descargo ꝺe ſua cõ cjencja e ſeu bom despacho epor dj ȥer que naõ tem mais quedjȥer do q tεm djtto εque eſsa he a uerdade, per guntada per ſua genelosia djſse que ueo menjna de portugualε 160 ε naõ conheçeo aʋoos eque naõ ſa be tios nẽ tias mais q huã Jrmaã de ſeu paj liannor piſcarra casada εm moura e tem Jrmaõs belchior piſcarra ſoltro morador en casa ꝺella et outro gaspar piſcarra ſoltro mor em ceregipe cõ ſua Jrmãa breatiȥ piscarra perguntaꝺa pella doutrjna cristaã benȥeoſse et perſignouſe |
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13 perſignouſε et djxe que ſabja a ꝺou trjna cristaã, epedjo despacho com breujdade e mja epor naõ ſa ber aſignar εu 𝒩otro a ſeu rogo aſi nej cõ osor ujsitaꝺor 𝑀anoelʄrco 𝒩otro dosto oʄʄjo. nesta ujsitaçaõ o es creuj ~ 𝑀anoelʄrco 𝑀endoça eʄeitas as djttas audjencjas logo pello sor ujsitaꝺor meʄoj mandaꝺo ʄaȥer estes autos con cluſos os quais logo ʄiȥ 𝑀anoel ʄrco notro ꝺosto oʄʄjo. nesta ujsitaçaõ o escreuj~ Clo ʄoraõ𝒱tos εſtes 𝒜utos εm 𝑀esa ε𝒫a= reçeo a todos os 𝒱otos q𝒱to como 𝒱eeo a Ree no tẽpo da graça. ſeja ſomte Repre hendida neſta 𝑀esa, ε lhe ſejaõ Jm= pos- |
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postas poenitẽcias εſpirituais dejejũs, ε qſe cõʄeſſe etc ε page as cuſtas 𝔅aja 19 - deȥro. 1592. 𝑀endoça 𝔅ispo – ʄernaoCardim † Lionardo Arminio † ʄr DamiaoCordeiro ʄr Melchiordesctana |
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ꝺa rasa 170 ꝺeter𝑀os 140 ꝺe testos 160 ꝺeſseſsois 28 ꝺeʄenetiua 18 ꝺaſentença 116 ꝺa conta 40 612 ſoma esta cõta ſeiscẽtos e ſetẽta e ꝺous res
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