Ant[ ] debairros               [  ] {*} Baya 1 No 1279 proçeſso de Anta de bajrros ~ x. velha@pag@ 2 Tras[ ]o [.]a C[ ]o de Anta de bajrros .x. ua.             Aos ujnte e tres djas do mes deagosto de mjl equjnhentos e nouenta ehum annos nesta cjdade dosaluadorba hia de todos os stos nas casas damora da dosor ujsitador dosto offjcjo hejtor furtado de mendoça perante elle pa reçeo ſen [-]ſer chamada dentro no tempo da graça Anta de bajrros, epor querer cõ feſsar ſuas culpas, rece[b]eo Juramẽto dos stos euangelhos en que pos ſua maõ derejta ſob cargo do qual prometeo djzer en tudo uerdade e djxe ſer cristaã uelha na tural de benauente filha de djogo roiz perdj gaõ dos dagouernança da djtta ujlla e de ſua molher Marja de bajr[r]os defuntos de ydade de se[-][*]enta annos pouco mais ou menos moradoranestabahiamo lher que foj deAluaro chauejro pescador, e bar@pag@ ebarquejro de benauente peralixboa e confeſsando djxe que auera trjnta edous annos pouco mais ou menos que ellaueo do Reyno degradadapellas Justiças ſeculares por cjnquo annos pera este brasil por adulterjo de que ha acuſou o djtto ſeu marjdo, elaa emportu gual se amjgou ella com hum homẽ cris taõ uelho chamado Anrjquebarbas filho de [V]asco barbas da gente prjncjpal de ujlla franca e com elle ſe ueo pera este brasil e a portaraõ na capitanja de porto ſeguro e logo nadjtta capitanja poucos djas despois de estarem nella ſabendo ella mujto bem eo djtto Anrjque barbas de como o djtto marjdo Aluaro chauejro ſeu legitimo marjdo ficauaujuo emportu- gual, se casaraõ ambos ella confeſsante com o djtto Anrjque barbas, eo djtto Anrjque barbas@pag@ 3 barbas, negoçeou testas falsas que Juraraõ que elle Anrjque barbas eraſoltro, e que ella confeſsante era veuua e que ujraõ enterrar e morrer em ben[a]uente ao djtto ſeu ma rjdo Aluaro chauejro ſendo isto fal sidade e mentira porque desp[o]is de ella confeſsante estar casada com o djtto Anrjque barbas aporta da Jgreja com li çença do ordjnarjo por rezaõ do djtto es tromento de testas falsas, despois diſso <20→> dahi a dous annos Jnda estaua ujuo em benauente o djtto ſeu marjdo Aluo chauejro e aſsim vieraõ despois nouas e recados certos eque despois de aſsim se casar emfaçe de Jgreja com o djtto ſegundo marjdo Anrjque barbas ſendo ella et elle ſabedores que oſeulegitimo marjdo aluaro chauejro estaua ujuo viueraõ ambos como casados emporto ſeguro@pag@ ſeguro mais de qujnze annos epor elle ujr a dar acoutes epancadas emujto maujda aella comfeſsantelhe fugio de casa e se meteo na Jgreja da ujlla ecomeçou a de clarar emanjfestar como o djtto Anrjque barbas naõ era ſeu marjdo legitimo por quanto quando com elle ſe casara no djtto portoseguro era uj- vo aJnda e dous pois ujuera dous an nos oseu marjdo legitimo Aluaro cha- uejro e aſsim se afastou delle o qual ora esta na capitanja do espiritu sancto Costa deste brasil Jnda ſoltro, e desta Culpa djxe que pedja perdaõ et mia nesta mesa dent[r]o neste tempo da graça efoj perguntada quais foraõ as testas respondeo que Ja saõ mortas eperguntada ondefoj ella reçebj da com o prjmejro marjdo respondeo que@pag@ 4 que ella com o djtto ſeuprjmejro ma rjdo Aluaro chauejro foraõ recebjdos pello prior de benauente cujo nome lhe naõ lembra da Jgreja matriz de noſsa sora dagraça, djzendo ella et elle as pallauras costumadas da Jgreja eforaõ madrjnhas della dona tareja da gama Jrmaã do conde da ujdjguejra cuja criada ella co[m] feſsantefoj et Marjatejxera tambẽ fidalga Ja ora defuntas epadrj nhos delleforaõ, luis mendez, eMa noel de uasco gonçellos, filhos dadjtta dona tareja que despois foraõ pera aJndja eaſsim foraõ presentes no djtto reçebjmento outras mujtas peſ soas que ora lhe naõ lembraõ epergun tada@pag@ tada quem a reçebeo com Anrjque barbas emporto ſeguro djxe que elle deu [a]s djttas testas falsas como tem declarado e com iſso ſe lhes deu liçen <←40> ça pera se receberem, et os reçebeo o vi- gajro diogo doliuejra na J[g]reja de sancto amaro naforma que asancta madre Jgreja manda djzendo ella et [.]lle as pallauras do matrjmonjo co mo aJgreja costuma efoj madrjnha della Marja barbosa no djtto reçebjmto de portoseguro epadrjnho delle o djtto ſeu marjdo goncallo piz marjdo da djtta marja barbossa e outras mujtas peſsoa- as foraõ preſentes no djtto reçebjmto que ora lhe naõ lembraõ epor naõ dj zer mais foj lhe mandado ter segredo pello Juramento que reçebeo e que torne@pag@ 5 torne a esta mesa quando for chama da e aſsim o prometeo pello Juramẽto que reçebeo epor naõ ſaber asignar eu notro aſeu rogo asignej cõ osor ujsita dor Manoelfrco notro dosto offjo. nesta visitaçaõ o escreuj ~ hejtor furtado de mendoça ~ Manoel frco ⸻ A qual confiſsaõ eu Manoelfrco notro trasladej bem efielmente da propri[a] que fica no liuro ea conçertej com osor visitador epor concordarem de uerbo aduerbum asig[n]a[m]os aquj ambos Manoelfrco notro dosto offjo. nesta ujsi taçaõ o escreuj ~  Mendoça ~ Manoelfrco@pag@ 6 Testo [d]e [.]arja barbos[a] .x. ua. Aos ujnte e cjnquo djas do mes de agosto de mjl e qujnhentos e nouẽ ta e hum annos nesta cjdade do  ſaluador bahia de todos os ſanctos nas casas da morada dosor ujsi [.]ador dosto offjcjo hejtor furtado de mendoça perante elle pareçeo ſen ſer chamada marja barbosa epor querer denuncjar couſas tocantes aosancto offjcjo reçebeo Juramto dos sanctos euangelhos em que pos ſua maõ derejta ſob cargo do qual prometeo djzer en tudo uerdade e djxe ſer cristaã uelha natural de ujanafoz de limafilha de Aluaro barbosa marcjel e de sua molher mar garjda@pag@ garida afonſo de maris de ydade de cjnquoenta e cjnquo annos pouco mais ou menos, veuua molher quefoj de gco piz capitaõ que foj dacapjtanja de porto seguro do duquede auejro cos <←60> ta deste brasil moradora nesta cjdade et esta pera hir a morar a cj dade de sam cristouaõ de çeregipedesta Capitanja e de nuncjando djxe que auera qujnze, ou dezaſeis annos pouco mais ou menos, estando ella moradora nadjtta capitanja de porto ſeguro hum domjngo na estaçaõ na Jgreja matriz o ouujdor dauara ecclesias tica ſimaõ de proença clerigo de mjſsa que ora tem huã maõ menos ſendo ella denuncjante preſente e outro mujto pouo@pag@ 7 pouo djxe pubrjca mente na djtta es taçaõ do cruzejro que frco taborda Crj ado de hum ſeu cunhado delle tinha tanto poder como osãcto pontiffiçe em Roma, e que a causa por que elle djxe isto foj por que aJustica secular [.]nha preſso ao djtto frco tabordapor hum testemunho falso, e o djtto ſimaõ de proença querja o remeter aJgreja e naõ ſabe ella denuncjante porque rezaõ ~ Denuncjou mais que auera ojto annos pouco mais ou menos que na ſua fazenda de matoim lhe djxe seu criado Joam da costa que ora he casado com huã mamaluca mora dora com a mjnejra ho qual [h]e ſol dado e morador na fortaleza de  ceregipe que duarte nunez cristaõ nouo@pag@ nouo que ora he morador em ho rjo deJa nro ſendo mor nadjtta capitanja de porto ſeguro estando hum dja de endoẽncas no moestejro deJesus perante osãto sacramento berrou ecabeçeou, cuj dando que njnguem ouja ~ Denun cjou mais que auera ujnte ecjnqu [ ] annos pouco mais ou menos que na djtta capitanja de porto ſeguro caſou por pallauras de presente emface da Jgreja Anta de bajrros que ora esta moradora nesta cjdade na Rua de .s. frco com Anrjque barbas que or[a]he mo rador na capitanja de portoseguro e foraõ recebidos dentro na Jgreja de sancto amaro e ella denuncjãte e huã ſua prjma Anna barboſsa molher de thome lobatto morad[o]r na djtta capitanj[.]@pag@ 8 capitanjaforaõ madrjnhas della no djtto recebjmento, e os ujo re çe[b]er e naõ ſe lembra quemforaõ <80→> os padrjnhos delle epareçe lhe que disto he tambem testa lianor alurez veuua molher quefoj de manoel ſar djnha mestre de açuqueres moradora nesta cjdade alem do terrejro de Jesus e casados estiueraõ eviueraõ mujtos annos ſem auer filhos por q Ja entaõ naquelle tempo ella ſerue lha e auera dez ou doze annos pouco mais ou menos ouue entre ho djtto Anrjque barbas et Anta de bajrros dj ferenças por ella ter ſcjumes delle de manejra que ueo a descobrir se que a djtta Anta de bajrros era casa da e tinha oſeu prjmejro marjdo ujuo@pag@ viuo emportugual eque o djtto Anrjque barbas era clerjgo de ordens sacras eaſsim ſe apartaraõ hum do outro et ella esta nesta cjdade et elle na djtta capitanja naõ ſabe perque authorjdade e ouujo djzer que ho admjnistrador das capitanjas de bajxo castigara Ja ao djtto Anrjque barbas.~ Denuncjou mais queauera  ojto ou noue annos pouco mais ou me nos ooujo djzer nesta cjdade naõ ſe lembra a quem que dona Jsabel ſo arez, o prjmejro marjdo com que ca sara nesta cjdade fora hum mançebo criado de hum conde e que ydo elle pera por tugual ella qua ſe tornara a caſar com ho Jrmaõ doBispo dom po lejtaõ@pag@ 9 po lejtaõ, eque outroſsim a mesma dona Jsabel ſoares que ora he casada con vicente rangel contou aelle denun cjante que ſeu padrasto ſimaõ da gama a casara com o djtto mançebo o qual naõ tiuera com ellacopulae q pordespois se achar que elle era casado emportugual entaõ o Bispo dom pedro lejtaõ a casara com ſeu Jrmaõ edo costume djxe que he mujto amjga de dona Jsabel ſoarez edos mais nada eprometeo ter segredo pello Juramto que reçebeo e aſignou com osor ujsi tador Manoelfrco notro dosto offjcjo nesta ujsitaçaõ o escreuj ~ hejtor furtado de mendoça ~ Marja barboſsa Traslado de ſua Ratifficaçaõ <100→> de ma barbosa ~ Aos@pag@ Aos treze djas do mes de março de mjl e qujnhentos e nouenta edous an nos nesta cjdade, do saluador, bahia de todos os ſanctos nas casas da mo rada dosor ujsitador dosto offjcjo hej tor furtado de mendoça perante elle pareçeo ſendo chamadaMarja  barboſsa cristaã uelha natural de uj ana foz dellima a qual |a qual|foj dado Juramento dos ſanctos euan gelhos em que pos ſua maõ derejta ſob cargo do qual prometeo djzer verdade en tudo ellogo lhefoj fejta pergunta ſe era lembradaterdjtto e testemunhado alguã couſanes ta mesa contra alguas peſsoas e que era o que contra ellas tim[h]a djtto@pag@ 10 djtto e testemunhado epor ella foj djtto que era lembrada terdjtto e teste munhado contra ſsimaõ de proença e contra duarte nunez, e contraAn ta de bajrros, e contra Anrjque barbas e contra dona Jsabel ſoarez e em ſubs tançja djxe ho que contra elles tinha djtto etestemunhado epera mais ſua lembrança pedjo que lhe mandaſsem leer ſeu testo pera aſentar na uer dade delle ellogo lhe foj lido ho que deu nesta mesa aos ujnte e cjmquo djas do mes de agosto de mjl equjnhẽtos e nouenta ehum annos no prjmro liuro das denuncjaçois afolhas cento  e ſeſenta e huã no qual tem djtto cõtra os acjma djttos e nomeados e despois  de lido@pag@   de lido epor ella testa entendjdo djxe que aquelle era ſeu testo. aſsim como estaua escripto eo affirmaua e Ra tifficaua e de nouo dezia ſendo neçeſ ſarjo por todo o conteudo nelle ſeruer dade e declarou que ella o affirmaua aſsim como ho temdjtto e do costume ho que djtto tem no djtto testo. et esti veraõ preſentes por honestas et re ligioſsas peſsoas que tudo viraõ e ouujraõ eprometeraõ ter ſegredo no caſso e djzer uer dade no que lhes for perguntado ſob cargo do Juramento dos ſanctos euangelhos em que puſeraõ ſuas maõs de <←120> rejtas os Reuerendos padres Anto blasquez epero coelho da com panhia@pag@ 11 panhia de Jesus que aquj aſignaraõ com osor ujsitador e a testa aque foj mandado ter ſegredo no caſso edjzer uerdade e aſsim o prometeo ſob cargo do Juramento que reçebeo Manoelfrco notro dosto offjo. nestaujsi taçaõ o escreuj, Mendoça ~ Marja barbossa ~ Anto blasquez ~ Po coelho e yda a djtta testa perafora foraõ perguntados os djttos Reuerendos padres ſe lhes parecja que ellafalla- va uerdade epor elles foj djtto que lhes parecja pello djtto Juramento que afallaua pello modo con que se Ratifficou e tornaraõ aſignar cõ osor visitador Manoel frco notro do sto offjo@pag@ sto offjo nesta ujsitaçaõ o escreuj ~ Mendoça ~ Anto blasquez ~ po coelho Testo do ldo pero do campo pro visor e vigro geral ~ Aos ujnte e ſeis djas do mes de agosto de mjl e qujnhentos e nouenta ehum annos nesta cjdade do saluador bahia de todos os sanctos nas casas da mo rada dosor ujsitador dosto offjcjo hejtor furtado de mendoça perante elle pareçeo ſen ſer chamado o sor ldo. Po do campo dajaõ daſee desta cjda de proujſsor evi[g]ajro geral deste Bis pado do brasil eporquerer denuncjar couſas tocantes aosto offjcjo recebeo Juramento dos sanctos euangelhos em que@pag@ 12 em que pos ſua maõ derejta ſob cargo do qual prometeo djzer en tudo uerda de edjxe ser cristaõ uelho natural da capitanja de portoseguro de trjnta edous annos pouco mais oumenos filho de gaspar barbosa e de ſua molher branca dandrade Ja defuntos edenū cjando djxe que auera ſeis ou ſete annos pouco mais ou menos que elle ouujo nesta cjdade geralmente em pubrjca uoz e fama e comum djtto da boca detodos que fernaõ cabral de tayde teue naſua fazenda et casa de Jaguarjpe nesta capitanja huns gentios, eJndios deste brasil com huã abusaõ a que chamauaõ ſuaſancti dade eque o djtto fernaõ cabral eſuas <140→> filhas@pag@ filhas adorauaõ o ydollo dadjcta chama da sanctidade.~ Denuncjou mais que o conego gaspar lejtaõ da ſee desta cjda de djxe aelle denuncjante naõ lhe lembra onde nem quando mas ſegūdo ſua lembrança foj nesta cjdade auera tres ou quatro annos pouco mais, oume nos que Anrjque barbas que esteue ca sado com Anta de bajrros moradora nes ta cjdade na rua de sam frco lhe djſsera  que elle achara huã uez adjtta Anta debajr ros sua molher de tras da porta ou de huã cajxa mea afogada dos djabos q ha afogauaõ e a elle denuncjantelhe pa reçe que Ja ouujo djzer naõ sabe a quem que a djtta Anta de bajrros era fejtiçera porem elle denuncjante naõ ſabe della cousa per que apoſsa ter em ma conta ſomẽte@pag@ 13 ſomente sabe que auera ujnte e cjnquo an nos pouco mais ou menos que a djcta Anta de bajrros ueo do Reyno fugida com Anrjque barbas o qual djziam ser clerigo de e vangelho ecom elle sereçe- beo emporto ſeguro por marjdo e molher em façe de Jgreja e como tais ujueraõ mujtos annos ſendo ella casada em portugual e [t]endo la viuo ſeu prjmejro everdadejro marjdo no djtto tempo e  ora a djtta Anta de bajrros he moradora nesta cjdade e o djtto Anrjque barbas he morador nas capitanjas de bajxo e quando elle ueo aesta cjdade Ja duas vezes elle denuncjante oujo po[-]ſsar com a djtta Anta de bajrros de huas portas a dentro Como marjdo e molher e isto  tudo da djtta Anta de bajrros eAnrjque barbas@pag@ barbas ſabe por correr aſsim empubrjcauoz e fama comummente djtto pella boca de  todos e aſsim tido por çerto e uerdadejro na djtta capitanja de porto ſeguro. ~ Denuncjou mais que ſendo elle menjno de pouca ydade ouujo djzer que ſeuJr maõ hieronjmo barboſsa mais uelho que elle que tambem entaõ eramoçoen  trou em huã casa emporto ſeguro on de ujo estar em huã mesa a djnis e anes e hum chamado mouco e outros cristaos nouos todos eparentes moradores que entaõ eraõ emporto ſeguro eujra <←160> na mesa estar entre elles huã toura dourada, ou de ouro eque isto lhe lembra a elle denuncjante que ho ouujo em ſua casa de ſeupaj e de sua maj mas naõ lhe lembra aquem epor ſer couſa tam antigua@pag@   14 antigua naõ lhe lembraõ as mais cjr cunstancjas. ~ Denuncjou mais q ouujo Ja alguas uezes djzer a ſua auoo violante dandrade moradora nesta cjdade que as filhas ou molher do patraõ desta cjdade Ja defunto lhe djxeraõ que huã filha de marja lopez cristaã noua moradora nesta cjdade a qual foj casada com Anto lopez Jlh[*][-]a Ja de funta beliscou, e rompeo huã carta [d]e noſsa ſora, djzendo pera que presta isto edo costume djxe nada eprome teo ter ſegredo pello Juramento que re cebeo e aſignou com osor ujsitador Manoelfrsco notro dosto offjcjo nesta ujsi taçaõ o escreuj ~ hejtor furtado de men doça ~ pedro do campo ~ Traslado da Ratiffjcaçaõ do ldo pedro do campo ~ Aos@pag@ Aos ojto djas do mes de ſetembro de  mjl e qujnhentos e nouenta ehum annos nesta cjdade doſaluadorcapi tanja da bahia de todos os ſanctos nas casas da morada dosor ujsitador dosto offjcjo hejtor furtado de mendoça perante elle pareçeo ſendo chamado o vigajro geral desta cjdade pero do campo Cristaõ velho natural da ca pitanja da bahia de todos oſsanctos djgo capitanja de porto ſeguro ao qual foj dado Juramento dos ſanctos euaõ gelhos em que pos ſua maõ derejta ſob cargo do qual prometeo djzer en tudo verdade elogo lhe foj fejta pergunta ſe era lembrado ter djtto e testemunha- do alguã couſa nesta mesa contra alguas peſsoas e que era ho que cõ tra@pag@ 15 tra ellas tinha djtto etestemunhado cõ trafernaõ cabral e contra Anta de bajrros e contra Anrjquebarbas e cont[r]a djnis e anes, e contraamolher quefoj deAnto lopez ylhoa e contra ou tros cristaos nouos, e em ſubstancja djxe o que contra elles tinha djtto etes temunhado epera mais sua lembrãça pedjo que lhe maõ daſsem leer ſeu testo < [ ]80→> pera aſentar na uerdade delle elogo lhe foj lido ho que deu nesta mesaaos ujnte e ſeis djas do mes de agosto do preſente anno no prjmejro liuro das denuncjaçois afolhas çento e ojtenta etres no qual temdjtto cõtra os acjma djttos enomeados, edespois delido epor elle testa entendjdo djxe que aquelle era ſeu testo aſsim como estaua@pag@ estaua escripto eo affjrmaua eRatiffi caua e de nouo dezia ſendo neçeſsarjo por todo o conteudo nelle ſeruerdade edo costume ho que djtto tem em o djtto texto. e estiueraõ preſentes por hones tas e religioſsas peſsoas quetu do ujraõ e ouujraõ e prometeraõ ter ſegredo no caſo edjzer uerdade no que lhes for perguntado ſob cargo do Jura mento dos sanctos euangelhos en que puſeraõ ſuas maõs derejtas os Reuerendos padres do collejo da com panhia deJesus, esteuaõ dagram et domjngos coelho que aquj aſignaraõ com osor ujsitador e cõ atesta aquefoj mandado ter ſegredo no caſso eaſsim oprometeo ſob cargo do Juramento que re çebeo Manoelfrco notro dosto offjo. nesta@pag@ 16 nesta ujsitaçaõ o escreuj ~ hejtor furta do de mendoça ~ pedro do campo ~ domjngos coelho ~ esteuaõ dagram e [y]da a djtta testa peraforaforaõ perguntados os djttos Reuerendos padres ſelhes parecjaque a djtta testa fallaua verdade epor elles foj djtto que lhes parecja pello djtto Ju ramento que afallaua pello modo  con que ſe Ratiff[j]cou e tornaraõ aſig- nar aquj cõ osor ujsitadorManoel frco Notro dosto offjcjo nesta ujsitaçaõ o escreuj ~ Mendoça   domjngos coelho esteuaõ dagram ~ Testo de margaida roiz .x. .ua. Aos ojto djas do mes de feuerejr[o] de mjl equjnhentos e nouenta edous annos nesta cjdade dosaluador bahia@pag@ 16 bahia de todos os sanctos nas casas da morada dosor visitador dosto offjcjo hejtor furtado de mendoça perante elle pareçeo ſen ſer chamada marga <←200> yda roiz epor querer denuncjar cousas tocantes do sancto offjcjo Reçebeo Juramento dos sanctos euan gelhos en que pos ſua maõ derejta ſob cargo do qual prometeo djzer en tu do uerdade e djxe ſer cristaã uelha natural de portoseguro costa deste  brasil filha de pero roiz callafate defunto e de sua molher lianor frez de  ydade de quarenta e cjnquo annos casada, com pedro alurez carpintro moradores no engenho del Re[y]. E de nuncjando djxe que auera trjnta annos pouco mais ou menos que na ca pitanja@pag@ 17 pitanja deportoseguro costa deste brasilfoj pubrjca uoz, efama, a ujda por certa euerdadejra de todos  que guaspar d[j]az daujdjguejraeſua molher Anna roiz cristaos nouos na djcta capitanja moradores que entaõ eraõ elle Ja defunto et ella ora mora dora nesta cjdade nascendo lhe huã filha pernome lianor gomez que ora esta casada na capitanja do spirjtu sancto com djnis eanes cristão nouo despois do parto aprjmejra uez que ſahio fora de casa leuou conſigo aJgreja a c[*]janca e apreſentou ofrecendo o cõ ella aoferta dous pombos ehuã vella branca e a djttafama era q os djttos denun cjados fizeraõ isto en guar da dallej velha de Mojses em que ſe manda@pag@ mandaua certos djas despois do parto hir apreſentar ao templo com rolas, ou pombos ecorreo esta fama de manra que Jnda ora dura con grande escan- dallo de todos e djxe que auera ſete annos que a djtta Anna roiz lhe djxe que ella fizera aqujllo em louuor de deos, e da ujrgem noſsa sortendo de v[a]çaõ avirgem noſsa senhora que tam bem se apreſentara no templo pello parto deſeu be[t]o filho cõ rolas, e que logo ella de nun cjante lhe respondeo que iſso que era çeremonjo dalej uelha e que Ja naõ ſe podja comprir nẽ guardar despois de xpo noſso R[e][d]emptor eque a  djtta Anna roiz lhe djxera entaõ q  todos lhe estranharaõ fazer ella a  qujllo eque foraõ de nuncjar ao Bispo dom@pag@ 18 dom pedro lejtaõ et elle naõ fizera caſso djso. < 220→> Denuncjou mais que auera a trjnta e dous annos pouco mais ou menos  que a djcta capitanja de porto ſeguro foj de gradada do Reyno huã molherper nome Anta debajrros que orahe moradora nesta cjdade na Rua de sam frco a qual ora esta [d]jgo ſe caſou na djtta ca pitanja do espiritu sancto ehe pubrjco e notorjo que foraõ reçebjdos por marjdo emolher em façe deJgreja em ſancto amaro dadjtta capitanja pello vigajro ou cura da djtta fre guesi |guesi|a e como tais viueraõ pubrjca mente de portas adentro a cama e mesa por espaço d[*] ou qujnze annos e ella denuncjante os ujo deſa manejra por ſeremvezi nhos@pag@ nhos e en todo o djtto tempo foj pubrjca uoz efama aujda por uerdadejra na djtta capitanja que ellatinha  oſeu prjmejro marjdo legitimo em lixboa ujuo epor ella ſe emfadar do djtto ſegundo marjdo Anrjque bar bas que lhe daua maujda comfeſsou pubrjcamente que ella tinha ſeu ma rjdo ujuo emportugual que ſe cha ma Aluaro chauejro barquejro de  punhete, eque estaua em mao es tado com o djtto Anrjque barbas com o qual ſe casara naõ podendo etudo isto djxe tambem ella mesma a ella denuncjante alguas uezes e que despois de aſsim ſe casar com o djtto ſegundo marjdo dahi a mujtos annos morreo o prjmejro. ~ Denuncjou mais que a@pag@ 19 que auera ſeis annos pouco mais ou menos que bastiam Jndjo deste brasil ladjno captiuo de Joam gomez homẽ do mar morador no porto ſeguro na Rua do moestejro ſe aleuantou com a abusaõ chamada ſanctidade que qua commeçou nesta capitanja e ſendo cabeça pregaua a djcta abuſaõ atodos os Jndjos brasis da djcta ca pitanja djzendo lhes que ujnhahum nouo deos pera elles e que os cristaos aujam de ſer todos ſeus escrauos et fazia certos ydollos epregaua que  quẽ os naõ adoraſse e quẽ naõ creeſse naquella ſanctidade que ſe auja de < 240→> conuerter empaſsaros e em aruores e desta manejra fez alleuantar to- dos os gentios Cristaos aſsim forros como@pag@ como captiuos eos fez comutar cõſigo nos matos ondefaziam ſuas çeremo njas e fez isto grande da nona djtta capitanja e o djtto bastiam esta ora casado com huã mamaluca na mesma capitanja e nunca foj cas tigado, e do costume djxe queos djttos Anrique barbas e quaspar dj az da ujdjguejra ſam ſeus compa dres della e que tem djtta a uerdade eprometeo ter segredo pello Jura mento que reçebeo e por naõ ſaber a ſignar eu Notro aſeu rogo aſignej cõ osor ujsitador Manoelfrco notro dosto offjcjo nesta ujsitaçaõ o escreuj hejtor furtado de mendoça ~ Manoel frco ~@pag@ 20 As quais Culpas eu Manoelfrco notro do  sto offjcjo tras ladej bem e fielmente das proprjas queficam no liuro eſuas re tifficaçois eas conçertej cõ osor ujsita dor epor con cordarem de verbo ad verbum aſignamos a qujambos Mano el frco notro dosto offjo. nesta ujsitaçaõ o escreuj ~                             Mendoça ~ Manoelfrco eJuntas estas culpas as fiz con clusas ao sor ujsitador pera proceder nellas  como for Justiça Manoelfrco notro dosto offjo. nesta ujsitaçaõ o escreuj ~ Clo Chamese a Re cõfitẽte Anta de Bairos q apareça nesta Mesa. Eproceder se ha Em ſeu liuramento   Baja 3. majo 1593 ~ Mendoça@pag@ [ ][.]õ Aos cjnquo djas do mes de Julho de mjl e qujnhentos e nouenta e tres annos nesta cjdade dosaluador bahia de todos os ſanctos nas casas da morada dosor visitador dosto offjo. hejtor fur tado de mendoça perante elle pare çeo ſendo chamadaAnta de bajrros Ree conteuda nestes autos a qual r[ ] çebeo Juramento dos ſanctos euan gelhos en que pos sua maõ derejta ſob cargo do qual prometeo djzer uer dade, efoj logo amoestada pello sor ujsitador com mujta carjdade que ella comfeſse ſuas culpas nes ta mesa que lhe ap[r]ouejtara mto <←260> pera descargo de ſua concjencja epor ella foj djtto que ella tem con feſsado a uerdade de tudo o que lhe lembra nesta mesa e que mais naõ tem@pag@ 21 tem, efoj logo per guntadaſe ujueo mujto tempo o djtto Aluaro chauejro ſeu prjmejro marjdo despois de ella ſe caſsar ſegunda uez com Anrjque barbas neste brasil, djxe que ſegundo lhe lembra viueo despois alguns tres annos perguntada mais, dj xe que o djtto Anrjque barbas naõ he clerjgo eque o que alguas peſsoas djſeraõ ſer elle clerjgo he mentira e falſso por que ella confeſsante o co nheçeo mujto bem em ujlla franca donde elle he natural e ſendo elle mançebo ſoltro de capa espada na mesma terra ſe namorou della cõ feſsante e ſe ujeraõ ambos pera esta ter[r]a do brasil pera onde ella ueo degradada por cjnquo annos pella Justiça a qual o djtto ſeu marjdo dej xou offejto em que a acuſsaua por adulterjo@pag@ adulterjo eperguntada mais djxe que o djtto Anrjque barbas que com ella ſe caſsou ſabendo elle ter ella ſeu ma rjdo ujuo como com[f]eſsado tem ſe [e]ra ora de cjnquoenta e dous annos pou co mais, ou menos, et esta ora morador na capitanja do espiritu sancto costa d[e]ste brasil eper guntada mais dj[.] que bem ſabia ella que tendo ella ſeu legitimo marjdo ujuo naõ ſe podja casar segunda uez como ca ſou, e perguntada mais djxe que nunca lhe aconteçeo acharem namea afogada detras de nenhuã arcanẽ porta mas que o djtto Anrjquebarbas despois de ella ſe apartar delle lhe tomou grande odjo edezia della mujtas falsidades e mentiras que lhe aleuantaua, mas que ella confeſ ſante he boa cristaã, et temente adeos e que@pag@ 22 e que de ſua Culpa esta mujto arepen djda epede mia eperdaõ, epornaõ ſaber aſignar eu notro aſeu rogo asig nej cõ osor ujsitadorManoelfrco no tro dosto offjo nesta ujsitaçaõ o escreuj ~ Mendoça ~ Manoelfrco <2a ſeſsaõ> Aos ſete djas do mes de Julho de mjl e <280→> qujnhentos e nouenta etres annos nesta cjdade doſaluador bahia detodos os ſanctos nas caſas da mo rada dosor ujsitador dosto offjo. hej torfurtado de mendoça perante elle pareçeo ſendo chamada Anta de bajrros Ree conteuda nestes autos a qual reçebeo Juramento dos stos euã gelhos en que pos ſua maõ derejta ſob@pag@ | ſob cargo do qual prometeo djzer uerda de efojtornada amoestar pellosor visitador que ella acabe de confeſsar toda auerdade de ſuas culpas por  q ora [ſ]e trata aquj da ſaluaçaõ de ſua alma epor ella djzer q naõ tẽ mais que djzer do que temdjtto, e q[.] eſsa he a uerdade, foj perguntada por ſua genelosia djxe q naõ ſabe de ſeus auoos, ſomente conheçeo seus tios Jrmaos de seu paj .ſ. bartholameu roiz laurador no termo de benauente, et Jnes roiz casa da com hum barbejro esteuaõ uaz, na rjbejra delixboa et Jsabel roiz beata q morreo en casa de dona tarrejamolher de lopo mendez de uasco gonçellos, ella Ree teue dous Jrmaos ambos soltros mor[a] raõ na Jndja, parjo ſete uezes etodos lhe morreraõ en crjanças do djtto ſeu legiti mo ma@pag@ 23 mo marjdo, eperguntada pella dou trjna cristaã, persignouſe e benzeoſse e dixe adoutrjna e em [f]im pedjo despacho cõ mja epor naõ ſaber aſignar eu notro a ſeu rogo cõ osor visitador aſignej Manoelfrco notro dosto offjo. nesta ujsitaçaõ o escreuj Mendoça ~ Manoelfrco E fejtas as djttas audjencjas e ſeſois logo pello [*] ſor ujsitadorfoj man dado que lhe fizeſse estes autos con Clusos os quais logo fiz Manoel frco notro dosto offjcjo nesta ujsita çaõ o escreuj ~ Co@pag@ ForaõVtos Estes Autos Em Mesa E Pareçeo a todos os Votos qVto como a Re Veeo no tẽpo da graça cõfeſſar a culpa de caſar duas Veses da qual foi dellata pellas tas, Efez boa cõfiſſaõ Ejnteira, q neſta Mesa faca Abjuraçaõ de leui  Eſelhe jmpunhaõ p[oe] nitẽcias Eſpirituais na Baja. 23. julho 1593. <←300> OBispo_   ~  Heitor furtado de mendoça         FernaõCardim ~ Lionardo Arminio Marcos daCosta ~ Frej DamiaõCordeir[o]@pag@ 24 [.]entença  Acordaõ o visitador apostolico do sancto offjo. o ordjnarjo e aſseſsores que uistos estes autos proua de testemunhas e confiſsaõ que Anta de bajrros Cristaã uelhaRee que preſente esta fez nesta mesa no tempo da graça Consta que auera trjnta e quatro annos pouco mais ou menos que veo ella Ree do Reyno degradada pera este brasil por adulterjo, e dejxando a seu legitimo marjdo Aluaro cha uejro ujuo emportugual ueo ter  a capitanja de porto ſeguro em companhia de hum homem ſoltro e na djtta capitanja ſabendo ella@pag@ ella e o djtto homẽ que ficaua ujuo odjtto ſeu legitimo marjdo ella Ree ſe caſou ſegunda uez com ho djtto homẽ em façe da Jgreja com as pallauras que aJgreja costuma o qual pera eſse efejto nego ceou testemunhas falſas que Juraraõ terem ujsto morrer e enterrar em benauente ao djtto ſeu legitimo marjdo Aluo chauejro ſendo falſidade porque despois de ella ſe cassar ſegunda vez com ho djtto homẽ emportoſe guro emfaçe da Jgreja dahy a dous annos vieraõ aJnda recados certos que o djtto ſeu legitimo ma rjdo Aluaro chauejro estaua ujuo eJnda@pag@ 25 e Jnda despois destes recados cer- tos esteue ella mais de qujnze an nos fazendo ujda com o djtto ſegundo e naõ legitimo marjdo ate que emfadada ella de elle lhe dar mujtos acoutes e panca- das lhe fugio de caſsa, e de clarou e manjfestou como naõ era ſeu marjdo legitimo e ſe apartou de[l] [-]e, e o dejxou, e ſe ueo pera esta cjdade ſendo Ja neſse tempo o dj to ſeu legitimo marjdo emportu gual defunto, que despois de ella ſecasar ſegunda uez, ujueo aJnda emportugual dous annos, o que visto e o mais quedestes Autos conſta@pag@ conſta per que ſe uee quam descuj dada a Ree foj da ſaluaçaõ de ſua alma, respejtando porem aella ujr no tempo da graça cõ feſsar aestameſa ſua culpa da qual foj dellata per testemunh[a]s efazer boa confiſsaõ et as mais conſideraçois pias que ſe tiueraõ a condenaõ ſomente que neſta meſa em ſecreto faça abJuraçaõ delleuj sospejta na fee, e comprj ra mais as penjtencjas espirj tuajs ſegujntes confeſsar ſe a as quatro festas prjncjpais des te anno ſegujnte .ſ. noſsa sra de agosto, Natal pascoa, ſpi ritu@pag@ 26 rjtu ſancto, e nellas cõmungara de Conselho de ſeu cõfeſsor, e rezarano ve uezes o roſajro de noſsa ſora et pague as Custas Dada nesta cj dade doſaluador na mesada sta Jnqujsiçam aos ujnte e tres de Julho de mjl e qujnhentos e nouẽta etres annos ⸻ Heitor furtado de mendoça pubrjcada foj esta ſentença em mesa [ſ]endo preſente osor visi tador e sor Bispo, e os padres aſse- ſsores oje ſete djas de agosto de nouenta e tres Manoelfrco notro dosto offjo. nesta ujsitaçaõ o escreuj ~@pag@ AbJuraçaõ de leuj ~ Per os mujto Jlles sor o Bpo et sor Jnqujsidor eperante os Reuerendos padres aſseſsores eu Anta. debajros Juro nestes sanctos euaõ gelhos en que tenho mjnhas maos que de mjnha propria eliure uontade analthema tizo eaparto de mj toda aespeci[ae] de here sia eapostasia que for ouse alleuantar contra noſsa sancta fee catholica e ſee a  apostolica especjalmente esta que agora em mjnha sentença me foraõ lidas, as quais aquj ei por expreſsas edeclaradas de que me ouueraõ por de leuj sospejtana fee eJuro e prometo de ſempre ter eguar dar a ſancta fee catholica que tem et Jnsina a sancta madre Jgrejade Roma eque ſerey  ſempre mujto obe djente ao nosso muj sancto padre Papa. ora pr[ae]sidente na Jgreja de Roma e a ſeus ſuçeſsores e comfeſso que todos os que@pag@  27 os que contra esta sanctafee catholica vierem sam dignos decondenaçaõ e pro meto denunça com elles meaJuntar ede os perseguir edescobrir as heresias que del- [-]es ſouber aos inquisidores, ou ujsita dores e prellados da sta madre igrejae Juro e prometo quanto em mj for decom- prir apenitencja quemehe Jmposta ese contra isto, ouparte dell[*] emalgum tpo vier (o que deos naõ permjta) caiana pena que per derejto em talcaſso mereçer e meſobmeto aseueridade e corejcaõ dos ſagrados canones e requejro ao Notro dosto offjo. que disto paſse estromento e as teste <370→> munhas preſentes que asignem aquj comiguo ~@pag@ A qual abjuraçaõ deleuj fez a djttaAnta de bajrros nesta mesa dosto offjo perãnte osor Jnqujsidor, eosor Bispo e os aſse ſsores aos quatro djas do mes deJulho demil e qujnhẽtos e nouenta etres nesta cjdade dosaluador bahia de todos os ſanctos ſendo testas. preſẽ tes frco de gouueamerjnho dosto offjo. e Aluaro de ujllas boas alcajde do car çere e guaspar de crasto o portejro desta casa do despacho as quais tes |tes|tas aſigna[*]aõ aquj eeu notro aſignej pella Ree aſeu rogo porellanaõ ſa ber aſignar Manoelfrco notro dosto offjo. nesta ujsitaçaõ o escreuj ~   <←327> [Fr]co de gou[u]ea dalltro ~ Manoelfrco   Aluro de uilas boas ~ gaspar de crasto@pag@